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História Playing With Fire - A minha mãe me diz todos os dias


Escrita por: Akashiya_Riku

Notas do Autor


Olha só quem não atualizou a outra fic e veio postar outra... Eu mesma, cara de pau Mello
Entããão... É, eu não tinha motivo pra fazer isso, plotei essa fic e ela roubou toda minha concentração, mas o capítulo de Playboy tá na metade então não me matem ok? ;3;
Eu não tenho nada revelador pra dizer sobre essa fic, só espero que gostem e tenham uma boa leitura!

Capítulo 1 - A minha mãe me diz todos os dias


Era fim de tarde. O céu estava alaranjado e a noite não demoraria a cair. Em seu quarto, Baekhyun mordeu o lábio inferior, nervoso, ao fitar a tela de seu celular onde uma mensagem brilhava no Kakao.

 

Uma mensagem de Park Chanyeol, seu odiado-amado ex-namorado que havia trocado de número recentemente.

 

Primeiro ele achou que estava vendo errado, depois a realidade caiu em cima de si como um tijolo, fazendo com que ficasse atordoado e precisasse sentar na cama e respirar fundo para não surtar, sorriu de forma nervosa. Tinha feito uma merda gigantesca, e já podia ouvir o sermão que levaria por conta disso.

 

A mensagem dizia apenas: Responda-me, pessoa desconhecida que sabia a data do meu aniversário.

 

Sim, Baekhyun era idiota o suficiente para ter mandado uma mensagem de feliz aniversário para o ex-namorado. O que aconteceu foi que ele apenas não esperava por aquilo, ele não esperava por uma resposta, tinha certeza que Chanyeol não tinha mais o seu número e foi por isso que fez aquela loucura. Tinha certeza que Chanyeol apenas ignoraria a mensagem por ser de alguém desconhecido e vida que segue.

 

Aliás, havia sido um acidente descobrir o novo número de Chanyeol. Baekhyun sabia que o Park era preguiçoso demais para sair pedindo novamente pelos números de todos os seus contatos, mas ainda assim ficou surpreso quando entrou na antiga conta do Kakao de Chanyeol (Porque sim, Baekhyun era desses) e viu o status:

 

Novo número, pessoal me adicione lá!

 

E o número logo abaixo com um emoticon sorridente. Baekhyun não tinha hábito de usar emoticons, mas Chanyeol achava que pareceria grosseiro se digitasse sem demonstrar suas emoções com carinhas engraçadas.

 

Número.

 

Novo número.

 

Foram essas as palavras que ficaram na mente de Byun Baekhyun, dezessete anos, solteiro e atualmente nutrindo um sentimento muito confuso com relação àquele ser humano, uma mistura instável de saudade e raiva. Park Chanyeol, não solteiro, um ano mais velho e atualmente não se lembrando da existência de Baekhyun.

 

Baekhyun deu um pequeno pulo de susto quando o celular em suas mãos –cuja tela se apagara e ele nem percebera- Voltou a brilhar e mostrar uma nova mensagem. Engoliu em seco antes de abrir.

 

PCY: Ah, é realmente muito cruel. Responda-me desconhecido! Você se importa pelo menos um pouco comigo não é? Responde!

 

Perguntou-se se o Park estava bêbado. Quando namoravam isso era algo que nunca pensava,não apenas porque eram jovens demais, não fazia parte do perfil dele, mas agora não teria dúvidas. Um sorriso insinuou-se em seus lábios com a lembrança, apenas para morrer logo em seguida com a volta para a realidade.

 

Baekhyun jogou o celular de qualquer jeito sobre o colchão e deixou-se cair pesadamente de encontro aos macios travesseiros, afundando o rosto nos mesmos, querendo manter-se longe da tentação que era responder a mensagem, sabendo que estava em completo anonimato.

 

Havia tanta coisa que gostaria de dizer. Tanta coisa que poderia dizer e não ia ter que lidar com confrontos mais tarde.

 

Park Chanyeol e Byun Baekhyun haviam começado a namorar quando Baekhyun tinha treze anos e Chanyeol quatorze. Sim, muito jovens, mas naquela época tudo parecia estar dando certo. Era um namorico de criança.

 

Quando se é criança tudo parece dar certo.

 

Mas então Chanyeol começou o ensino médio, deixando Baekhyun para trás no ensino fundamental e as coisas mudaram, havia uma hierarquia entre eles e o namorado foi ficando cada vez mais distante.

 

Chanyeol recusava-se a beijar o Byun em público e incomodava-se caso o namorado pegasse sua mão, parecia ligar cada vez menos para sua existência, eles não saíam mais juntos, ele não lhe mandava mais mensagens nos finais de semana e quando mandava era algo seco e raramente as declarações tão doces de antes, não o acompanhava até sua casa e nunca perguntava se tinha chegado bem.

 

Não se importava mais. Baekhyun havia até mesmo fingido estar magoado por motivos aleatórios, porque o único momento em que o namorado demonstrava ainda ter preocupação consigo era quando chorava ou estava profundamente triste. Vergonhoso, ele tinha noção disso.

 

Quando Baekhyun entrou no ensino médio, feliz porque agora ele poderia diminuir essa distância esmagadora entre ele e o namorado, Chanyeol o puxou para o canto e disse que queria terminar, fazendo com que o sorriso que Baekhyun carregava morresse na hora.

 

Ele não prestou atenção nas palavras que Chanyeol usou para justificar o término e também não processou o abraço desajeitado que recebeu como despedida, ele estava ocupado demais tentando conter as malditas lágrimas que insistiam em irritar seus olhos.

 

Ele ainda quis manter uma amizade com Chanyeol, ele tinha literalmente se arrastado atrás das migalhas de atenção do mais velho e, cá entre nós, eles quase tiveram várias recaídas e provavelmente esse era o motivo pelo qual passou a ser totalmente ignorado pelo mais velho.

 

Não se orgulhava de ter passado quase todo o seu primeiro ano chorando pelos cantos por causa de namorado. Descobriu, graças a isso, o quanto as pessoas são cruéis e o quanto a adolescência parecia ser o ápice disso. Era só mais um garoto gay e esquisito. As amizades da infância se dispersaram pouco a pouco até não restar quase ninguém e toda aquela habilidade para fazer novos amigos havia se perdido na infância.

 

Sim, bem vindo ao ensino médio.

 

E então Chanyeol desandou de vez, Baekhyun torcia a cara toda vez que o via passando pelos corredores com seu novo grupinho de amigos e uma garota diferente agarrada ao seu braço a cada semana que passava. Chanyeol agora bebia como um idiota transava como um idiota e já tentou levar drogas em excursões escolares. Sempre influenciado pelas “amizades” que escolhera.

 

Como um idiota. No entanto, um idiota inofensivo, como viria a descobrir. Mas ainda assim seus amigos estavam sempre preocupados com suas burradas e o próprio Byun chegou a alertá-lo sobre isso na época em que tentara manter contato, até os próprios amigos de Chanyeol perceberem que ele estava apenas tentando chamar a atenção parecendo descolado.

 

Totalmente desnecessário, porque ele já era popular, era bonitinho e divertido, sociável e de assuntos variados, fazendo com que todos gostassem dele. O garoto extremamente alto, de feições infantis que crescera demais e com a voz grossa demais. Um cara simpático de acordo com os colegas.

 

Baekhyun por outro lado era apenas mais um peixinho no oceano de alunos que não eram nada de interessante, considerado baixinho, de feições delicadas, olhos inocentes e o cabelo tingido de caramelo, estava sempre agarrado em algum de seus livros de fantasia e sem jamais deixar de lado seus inseparáveis fones de ouvido. Se alguém falasse com ele, atraído por sua beleza, afastava-se pouco tempo depois.

 

Assim passou o primeiro ano de Baekhyun e o segundo ano de Chanyeol, cada um perdido demais em seu próprio mundo.

 

De qualquer forma, quando chegou ao segundo ano, ele percebeu que não importava mais, e aquele foi de longe o melhor ano do ensino médio, até conquistara um melhor amigo e conversava com algumas pessoas da sala sem tantos problemas, mas então Chanyeol repetiu.

 

Chanyeol chegou a seu ponto máximo de idiotice ao repetir o ano. Pintou os cabelos de cinza, começou a malhar, deixando de lado seu corpo desengonçado e magrelo. Baekhyun apenas continuou como ele mesmo, ele conhecia seu ex o suficiente para saber que a mudança era mais uma forma de tentar parecer um cara legal mesmo tendo repetido.

 

Cá entre nós, Baekhyun achava que Chanyeol tinha ficado bem bonito apesar de tudo.

 

E eles caíram na mesma classe, fazendo com que várias fofocas surgissem sobre o ex-casal. Parecia uma piada de mau gosto consigo, mas ele estava decidido a não repetir sua burrada do primeiro ano, se o outro faria de conta que não existia, negaria a existência dele também.

 

A teoria era fácil, a prática era uma péssima parte do plano.

 

Não admitia, mas sentia muita raiva de Chanyeol, ele namorara consigo e agora vivia cercado de garotas, mas nenhum garoto. Tinha certeza que havia sido só a aventura do momento, mas uma coisa que tinha vergonha de admitir até para si mesmo é que sentia saudades daquele relacionamento. Não sabia dizer se ainda amava Chanyeol apesar de tudo ou se estava apegado à imagem do primeiro namorado. Várias vezes durante as aulas se pegava pensando, fantasiando, sonhando que ainda estavam juntos, olhava para Chanyeol por longos segundos a fio, guardando as imagens em sua memória.

 

E aos trancos e barrancos, tudo estava dando muito certo até o exato momento em que Baekhyun decidiu cagar com a porra toda mandando a bendita mensagem.

 

Incapaz de aguentar mais, Baekhyun esticou-se até pegar seu celular e, com dedos levemente trêmulos, digitou uma resposta simples, que poderia até mesmo ser considerada fria.

 

Você: São apenas seis horas da tarde, não acha que está cedo para cair na bebedeira?

 

Para sua surpresa uma resposta chegou logo em seguida. Chanyeol estava aguardando por uma resposta sua? Era o que parecia.

 

PCY: Você é assustador, como sabe que eu estou bebendo?

 

Tomado de uma coragem que não era sua Baekhyun respondeu.

 

Você: Porque você é um idiota Park Chanyeol. E porque decidiu responder a mensagem de um desconhecido.

 

Surpreendeu-se com o tamanho da mágoa que estava deixando clara em cada simples palavra. Sentou-se novamente, dessa vez recostado contra a cabeceira da cama, sem perceber a própria expectativa para dar continuidade àquela conversa.

 

PCY: Grosso, como pode saber isso se não me conhece?E eu tenho um metro e oitenta e cinco centímetros.

 

Você: Mas eu conheço você Chanyeol, conheço mais do que imagina já que estudamos juntos. E eu poderia muito bem ser mais alto do que você.

 

Altura sempre foi motivo para Chanyeol lhe perturbar quando estavam juntos, já que o Byun sempre fora uns bons centímetros menor do que o Park.

 

PCY: Estudamos juntos? Você é alguma das garotas com quem eu transei tentando me conquistar ou me botar medo?

 

Baekhyun torceu a cara em desgosto com a primeira opção. Como o outro pudera mudar tanto em tão pouco tempo?

 

Você: Até parece que eu perderia meu tempo com algo fútil como você.

 

PCY: Fútil? Se você me mandou feliz aniversário é porque se importa minimamente comigo! Aliás, vou assumir que você é um rapaz então...

 

Você: Eu não preciso de muito tempo para mandar uma mensagem de feliz aniversário. E por favor, parentes que não se importam com a gente o ano todo nos mandam feliz aniversário.

 

Decidiu não dar uma resposta sobre ser um garoto ou não. Ficaram alguns minutos em silêncio, o suficiente para que a noite caísse. Baekhyun já estava torcendo para que Chanyeol tivesse desistido de manter uma conversa consigo quando a nova resposta veio, fazendo seu coração falhar uma batida.

 

PCY: Gosto da sua forma de responder, acho que vou salvar seu número. Qual o seu nome?

 

Você: Se eu contar você vai tentar me procurar. E eu realmente não quero conversar com você pessoalmente.

 

PCY: Bom ponto. Vou te salvar como estranho interessante.

 

Baekhyun foi dormir com uma sensação estranha no peito, preparando-se para encarar Chanyeol na escola depois de ter tido uma quase conversa com ele. Tinha medo de que alguma coisa em si denunciasse que ele era a pessoa misteriosa das mensagens.

 

Bem no fundo da mente, um plano se formava, alimentado pelas mágoas e questões mal resolvidas.

 

-----X-----

 

O que obviamente não aconteceu.

 

Quando Baekhyun entrou na sala de aula, Chanyeol agiu como agia todas as manhãs, ou seja, sem nem levantar o rosto para si, mantendo seu olhar pregado no celular, ignorando até mesmo Sehun e Jongin, seus dois melhores amigos que, após um tempo, desistiram de incluí-lo na conversa.

 

Baekhyun foi até a sua carteira, a primeira da fileira da janela e deixou-se cair pesadamente na mesma. Junmyeon ainda não havia chegado o que lhe dava algum tempo para analisar a situação em que havia se metido.

 

Muitos considerariam a coisa toda como drama desnecessário, mas o caso é que Chanyeol era seu primeiro amor, seu primeiro namorado. Porra! Baekhyun não conseguia deixar pra lá, aquela simples conversa havia criado um fantasma de laço que ameaçava toda a estabilidade que estava procurando construir para si. Ele precisava ter certeza que estava fora de risco.

 

Deitou a cabeça sobre os braços e se pôs a observar Chanyeol, se o mesmo olhasse em sua direção, poderia fechar os olhos rapidamente e fingir que estava apenas descansando as vistas.

 

Ele parecia normal, exceto pelas bolsas embaixo dos olhos e a falta de sua costumeira agitação. Baekhyun podia apostar que ele estava com dor de cabeça pela bebedeira e conteve um risinho. Havia a chance de que Chanyeol nem se lembrasse da conversa e se lembrasse, não faria questão de manter contato, o que seria um alivio para si e ao mesmo tempo um pouco decepcionante.

 

Estava tão distraído, analisando todas as alternativas possíveis que quase bateu com os joelhos na mesa quando sentiu uma mão tocar seu ombro. Sua paranoia o fez pensar durante alguns breves momentos que seria alguém questionando sobre o Park, mesmo que só ele soubesse disso.

 

-Bom dia! –Junmyeon sorriu para si e largou seu material na carteira atrás da de Baekhyun para logo em seguida sentar-se sobre a mesa do amigo-. Estamos avoados hoje. Te chamei umas duas vezes e você nem piscou.

 

-Bom dia. –Baekhyun respondeu incerto sobre contar o que havia acontecido para Junmyeon-.

 

Kim Junmyeon tinha tudo para ser popular. Era bonito de rosto e de corpo, com olhos miúdos,pele pálida, uma boca pequena e os cabelos negros sempre em um topete espetado, era inteligente e bom de conversa e um geek incontrolável, mas arisco demais para aproximações. Quando se era um desconhecido para ele, qualquer palavra errada o faria desistir da amizade. Não era uma pessoa de “sim” ou “não”, era uma pessoa de “sim”, “não” e “por quê?”.

 

-Myeonnie... –Baekhyun sussurrou manhoso-. O que você faria se tivesse feito uma merda

Colossal?

 

-Colossal em que sentido? –Enrugou a testa e levou as mãos à cintura, descendo da mesa quando viu o olhar constrangido de Baekhyun-. O que foi que você aprontou?

 

-Fala baixo! –Ralhou-. Eu acabei mandando uma mensagem de feliz aniversário para o Chanyeol. –Olhou em volta como se estivesse confessando um pecado em público-.

 

-Ah. –A expressão tornou-se desinteressada-. Seu ex-namorado inútil. E daí?

 

-Você não tá me entendendo! Eu mandei uma mensagem, ele respondeu e a gente acabou conversando um pouco, mas ele não sabe que sou eu! –Acrescentou rapidamente diante da expressão que Junmyeon fez-.

 

Junmyeon apenas ficou lhe encarando com uma expressão vaga e Baekhyun temia a reação do amigo, pois sabia que ele só ficava assim quando seu cérebro ainda estava processando a informação.

 

-Baekhyun eu vou te matar! –Apesar de não ter falado alto, acertou um tapa tão forte no braço do amigo que algumas pessoas viraram a cabeça para olhar, questionando-se o motivo de uma pancada tão forte, e entre elas, Chanyeol, fazendo que Baekhyun quase tivesse um surto-.

 

-Fala baixo! –Chiou e pegou o amigo pela mão, arrastando-o para fora da sala sem coragem de olhar nos olhos do ex-namorado-. Porra Myeon, precisava gritar?

 

-Precisava mandar mensagem pra ele? O cara que te deixou mal tipo, o primeiro ano inteiro?

 

Podiam dizer o que quer que fosse sobre Junmyeon, mas Baekhyun sempre se irritava quando diziam que ele não era um bom amigo. Junmyeon se importava consigo muito mais do que deixava parecer e mesmo não tendo acompanhado toda a fase tristonha do Byun, fazia jus ao tipo de amigo que odeia seu ex simplesmente por ser o seu ex.

 

-Eu não achei que ele fosse me responder! –Jogou-se nos braços do amigo, querendo se esconder do mundo, sendo bem recebido, apesar de Junmyeon ainda querer lhe dar uns cascudos-. Achei que ele ia ignorar, sei lá, mas ele respondeu! O que eu faço?

 

Junmyeon respirou fundo, tentando encontrar uma forma de consertar a merda feita pelo amigo, ele pessoalmente não se importava, mas sabia que o outro sim.

 

-Eu não sei Baekkie. Eu não consigo, de verdade, encontrar um motivo válido pra você ter feito isso e não acho que sou a melhor pessoa pra pedir conselhos, você sabe que eu pouco me importo com esse cara.

 

-Então você acha que eu não deveria me importar? –Fez uma careta. Kim Junmyeon era assim, para ele tudo sempre se resolvia fácil demais-.

 

-Acho, é de Park Chanyeol que estamos falando, ele vai esquecer essa mensagem em dois tempos. E se vocês não conversaram nada de significativo, não tem motivo pra se importar tanto, certo?

 

Baekhyun pensou um pouco e um sorriso passou pelo seu rosto.

 

-Você tem razão.

 

Junmyeon segurou seu rosto entre as mãos e franziu o cenho.

 

-Eu to falando sério Baekhyun, não dê mais atenção do que esse assunto merece você tem a escola e outras coisas para cuidar.

 

Baekhyun riu.

 

-Eu não vou parar a minha vida por causa disso, relaxa Myeon.

 

Relutou, mas um sorriso bem aberto de Baekhyun convenceu-o de que ele realmente não se importava, afinal, ele estava sorrindo radiantemente, sinal de que havia sido convencido a deixar o assunto de lado, certo?

 

Baekhyun estava sorrindo sinceramente sim. Só não era pelo motivo que Junmyeon imaginava. Voltaram para a sala de aula e aguardaram pela chegada do professor Lee, para a aula de literatura, uma das favoritas de ambos.

 

Baekhyun voltou a deitar, mas dessa vez apoiando o rosto no vão criado entre seus braços.

 

O celular de Chanyeol apitou com uma nova mensagem, fazendo com que ele se lembrasse de colocar em modo silencioso.

 

Franziu o cenho com a mensagem recebida.

 

Estranho interessante: Durma bem esta noite. As bolsas nos seus olhos estão horríveis e parecem piores ainda com esse cabelo cinza, parece um zumbi.

 

Olhou em volta, procurando por alguém que estivesse olhando para si e com o celular nas mãos, mesmo que de forma discreta, mas não encontrou ninguém que satisfizesse os requisitos. Ele obviamente não viu o sorrisinho de Baekhyun já que o mesmo havia escondido o celular e o rosto para digitar.

 

O que foi? Eu disse que Baekhyun ainda guardava mágoa.

 

Chanyeol pensou em mostrar a mensagem para Sehun ou Jongin, mas na mesma hora o professor chegou, fazendo com que o assunto tivesse que esperar.

 

Mas pensando bem... Os amigos provavelmente lhe diriam para não se importar com isso. Eram mensagens inofensivas, que tipo de mal poderiam causar? Era uma pessoa da sala? Talvez, mas continuava não tendo significado. Todos ali eram adolescentes e provavelmente aquela pessoa era apenas alguém querendo se divertir.

 

Chanyeol era curioso, no entanto, talvez a pessoa da mensagem pudesse lhe tirar da rotina maçante em que estava, iria convencê-la a revelar quem era, e se valesse a pena, poderia levá-la para a cama. Não tinha caído naquele papinho de que a tal não tinha interesse em si. Pelo amor de Deus, havia descoberto seu número apenas para mandar feliz aniversário, era óbvio que havia sim um sentimento envolvido.

 

Chanyeol sorriu enquanto rabiscava em seu caderno. Deixaria o assunto em segredo por enquanto, quando descobrisse quem era, aí sim compartilharia, afinal, seria uma excelente aventura sexual, ou uma excelente piada para rir.

 

Não havia forma de aquilo ser ruim certo?


Notas Finais


Sim, eu sou meio BLACKPINK stan e o plot surgiu enquanto eu ouvia a música e pensava no meu primeiro namorado.
Lembrei de algo pra contar, uma boa parte do que vocês vão ver nessa fic é verdade... Vida chata né?
Nos vemos por aí~
XOXO~


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