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História PlayList - Cap.05 - Toda vez que eu te beijar


Escrita por: enLUArada_Sissi

Notas do Autor


Boa noite!
Que "Nossa Senhora das calcinhas molhadas" nos proteja !

Bora para o capítulo!

Capítulo 5 - Cap.05 - Toda vez que eu te beijar



POV Henrique

Ela estava entregue no meu abraço. Mas eu precisava perguntar. Eu necessitava de respostas.

- Onde você estava? Você fugiu de mim? - afastei apenas meu rosto para olhar nos seus olhos.

'  Recebi e aceitei uma proposta de trabalho como modelo fotográfico. Mas sim, aceitar foi também fugir dos sentimentos que ainda estão confusos. - ela foi sincera. 

-  Vamos com calma. - a beijei com toda ternura que aqueles olhos me despertavam.
Ela tinha olhos de lua, eles mudavam de fase conforme seu interior. Eu os lia. 

Desci as mãos por suas pernas as forçando subirem para minha cintura ficando no meu colo encaixada em mim.
A pressionei contra meu corpo fazendo-a gemer ao perceber minha excitação. 

Caminhei de costas me sentando na cama com ela enlaçada em mim. Era delírio? Era como se o mundo tivesse parado. Só havia nosso beijo, nossas bocas e nossos corpos.


POV Isabelle 

Olhei aqueles seus olhos iluminados que se mostravam interessados. Eu queria seu toque, profundamente. - Você também quer isso como eu? - perguntei.

Rindo, ele beijou meu rosto. - Você está sim me deixando meio maluco, mais um pouco imploraria por isso. 

- Eu só... - comecei a falar, e então olhei para baixo. Pressionei minha mão aberta em seu peito largo. Sua blusa cinza era incrivelmente macia. O jeans era escuro e colado. Eu queria sentir sua pele. O induzi a levantar. Ficamos frente a frente nos encarando por longos segundos. Mas, então, estiquei o braço, agarrei seu pescoço e o puxei para mim. Ele acompanhou o movimento e sorriu, antes de nossos lábios se encontrarem.

O beijo foi a combinação perfeita entre suavidade e firmeza. Ele gemeu um pouco quando abri a boca e o deixei entrar, e a vibração ateou fogo em mim. Eu queria ouvir todos os seus sons. - Você tem um sabor tão doce. Vou sentir todos os seus gostos e te fazer gozar - ele me deu outro beijo.

Meu coração bateu mais forte com aquele pensamento. - A única pessoa que me deu um orgasmo nos últimos seis meses fui eu mesma - movi seus dedos até a barra do meu vestido e sussurrei: - Você acha que consegue mudar isso?

Pude sentir seu sorriso contra minha boca quando ele me beijou novamente. - Você está falando sério? - Estou falando sério.

Ele se afastou o suficiente para examinar meu rosto. Seus olhos se moveram até que seu olhar voltou a mostrar aquele sorriso.

Os dedos de Henrique tocaram na barra do meu vestido por trás, e então ele subiu o tecido, deslizando a mão pela minha calcinha, passando pela bunda e entre minhas pernas, onde eu definitivamente desejava seu toque. Aquela posição vulnerável não me envergonhou: eu me arqueava para trás em sua mão, já completamente perdida. -

- Você está muito molhada, Bel. O que você gosta? Conte-me seus desejos, seus segredos. Nada disse , pois fiquei com medo do que poderia ser a resposta, e perdi o fôlego quando ele deslizou um longo dedo dentro de mim. Pensamentos sobre o que eu deveria dizer evaporaram enquanto eu gemia alto me contorcendo.

Ele parou por instantes e me deixou de costas para ele. 

- Você é pequenina, mas molhada assim, tenho certeza que consegue aguentar três dedos facilmente.

Me beijou por trás do pescoço quando uma ponta do dedo circulou meu clitóris, provocando lentamente. 

- Por favor - sussurrei. Não sei se ele podia me escutar. Seu rosto estava apertado contra meus cabelos e eu podia sentir seu pau pressionando a lateral da minha cintura, mas, fora isso, eu estava alheia a qualquer outra coisa, pois seu longo dedo deslizava novamente dentro de mim. 

-  Sua pele é incrível. Principalmente aqui - ele beijou meu ombro. - Você sabia que a parte de trás do seu pescoço é perfeita?

Eu me virei e sorri para ele. Seus olhos estavam arregalados e escuros demais, e, quando encontraram os meus, voltaram a se curvar num sorriso. Nunca olhei alguém nos olhos tão de perto ao ser tocada daquela maneira, e algo sobre aquele homem fez com que eu imediatamente tivesse certeza de que era a melhor decisão que eu já havia tomado: me entregar a ele. 

- Eu não tenho muitas oportunidades para olhar o meu pescoço por trás. - eu disse baixo. - É realmente uma pena - ele retirou a mão e eu senti um frio onde seus dedos quentes estavam. 

Virando-me para encará-lo, ele nos fez girar e me pressionou contra a parede, beijando primeiro com suavidade, depois com um jeito furioso e faminto. Quando pensei que iria perder o fôlego, ele começou a explorar, chupando meu queixo, minha orelha, meu pescoço, encontrando o ponto onde minha pulsação batia freneticamente.

Meu vestido tinha voltado a cobrir minhas coxas, mas seus dedos brincavam com a barra, levantando-a lentamente.
Levantou minha perna, deixando-me exposta ao frio do ar-condicionado que soprava acima de nós. Prendeu meu joelho ao redor de sua cintura, e agradeci por estar usando salto alto. Coloquei meu braço entre nós e desabotoei sua calça, puxando a cueca para baixo apenas o bastante para deixá-lo livre. Envolvi sua ereção com a mão e a esfreguei por toda a minha pele molhada.

Suas calças estavam abertas, mas tinham caído apenas um pouco abaixo da cintura. Ele pulsava em minha mão, grande e lindo. Eu o desejava, mas também fiquei um pouco assustada com todo aquele tamanho. Não sei se já tinha encarado um homem tão duro. 

- Você é grande - eu disse sem pensar.

Ele sorriu, como um lobo realmente pronto para me devorar, e mordeu o vão do meu pescoço. - Isso é a melhor coisa que você pode dizer para um homem meu doce. Você poderia até dizer que não sabe se vai caber tudo. Passei a ponta na minha entrada e tremi por causa disso. Ele era tão quente: pele macia envolvendo uma rocha. 

- Droga. Vou gozar na sua mão inteira Bel se você não parar com isso - ele tremeu um pouco com a urgência enquanto afastava minha mão para se controlar. - Você sempre faz isso? - perguntei.

Parado na minha frente, pronto para a ação, com o sorriso mirando meu rosto.
 

- Isso o quê? Sexo com uma mulher linda no meio do expediente de uma segunda-feira? - ele começou a entrar, demoradamente. Eu não achava que sexo pudesse ser tão incrível assim.

Ele observou cada reação em meu rosto.

- Não, flor. Tenho que admitir que nunca fiz isso. Sua voz estava normal, mas então suas palavras começaram a falhar, pois já estava profundamente dentro de mim, e todo o meu mundo estava reduzido ao lugar onde ele me penetrava, onde esfregava com firmeza no meu clitóris em cada estocada, onde a pele quente de sua cintura pressionava as minhas coxas.

Não houve mais nenhuma conversa, apenas estocadas que foram aumentando em velocidade e intensidade. O espaço entre nós se preencheu com sons abafados de desejo e súplica. Seus dentes morderam meu pescoço e eu agarrei seus ombros com medo de cair. 

- Caralho, você é linda – ele se inclinou para trás, olhou para baixo e acelerou um pouco - não consigo parar de olhar sua pele perfeita e, droga, o ponto onde estou entrando em você... Ele recuou e rapidamente tirou meu vestido e sua calça e blusa e nos deitou na cama, abrindo minhas pernas e penetrando em um só golpe. Gritei alto.


POV Henrique 

Eu enlouqueci com seu grito. E  entrando e saindo novamente com estocadas lentas e deliberadas eu me sentia em casa. 

Levantei suas pernas, passando as duas ao redor de minha cintura, e, então, por vários perfeitos segundos comecei a mexer de verdade. Rápido e urgente,  deixando escapar os mais deliciosos gemidos.

Eu pude sentir seu líquido escorrendo por suas coxas e explodindo em seu sexo com tanta força que ela gritou, sem se importar se alguém poderia nos ouvir. E eu me deliciei a observando enquanto gozava sem parar. 

- Você é muito gostosa - meus quadris perderam o ritmo e urrei gozando com  os dedos enterrados em seu corpo macio.

POV Isabelle

Ofegantes, nos deitamos agarrados, como se nossas vidas dependessem do contato um com o outro.
Adormecemos por duas horas e acordamos assustados com o pôr-do-sol.

- Henrique!! - falei me lembrando das últimas horas - não usamos proteção. Senti Henrique ficar tenso em meu abraço. 

- Fique calma, não tenho nenhuma doença. - ainda sério. - Não estou preocupada com isso, tenho certeza disso. - falei meiga. 

-  Eu apenas acho que não quero ser mãe ainda. - ele se retesou mais ainda, se soltando e levantando. -  Podemos passar em uma farmácia e resolver isso. Você não toma anticoncepcional pelo que entendi. Pode passar a tomar? 

- Sim Henrique.... não precisa ficar bravo. - Também quero namorar despreocupadamente, será como se as nossas férias fossem prolongadas. - Levantei beijando suas costas que ainda estavam nuas, enquanto ele colocava a calça. 

- Tudo bem, você esta certa. Vamos comigo alimentar os animais? - sorriu, mas me pareceu triste.

Alimentamos os animais, Henrique adorava acompanhar este momento e aproveitava para conversar com os empregados do hotel, examinava superficialmente seus amados bichos. Eu me diverti muito ao seu lado. Sua alegria nesses momentos era contagiante.

E essa foi nossa rotina da semana. Dormíamos juntos, fazíamos todas as refeições juntos, e só nos separávamos algumas horas por dia onde eu me dedicava ao meu trabalho de graduação em meu laptop e Rique se dedicava às suas atividades rotineiras. Após o jantar sempre o observava cantar e tocar seu violão.


POV Henrique

Eu estava vivendo um conto de fadas. E a melhor maneira de expressar tudo isso era mimando-a, amando-a e cantando meus sentimentos. Mas eu tinha um segredo e a perderia se contasse? Como ela iria me julgar? Um ser incompleto? 

- Oi doce, - a beijei suavemente. - Esta se aproximando meu aniversário, meus pais querem comemorar na fazenda. Vamos comigo? Será daqui três finais de semana.

- Sério anjo? Você sempre me lembra que devemos ir com calma. Quer mesmo me apresentar sua família? - ele me olhou espantado. - Mas lembre-se minhas férias estão se encerrando. Estarei em São Paulo a partir da próxima semana. 

- Combinamos sobre isso depois do jantar... - falou fazendo bico. Eu ri dele.

[...]

Todos os finais de semana da fazenda eram regados a doces de compotas, feitos pelas mãos de fadas da Dona Maria, e da vovó. E musicados pelas lindas modas de viola e teclado, cantadas pelas vozes de ouros dos três irmãos e seu pai. Esse fim de semana seria ainda mais especial pelo aniversário de Henrique, a família estaria reunida. Eu que era tão solitária me perguntava se estava ganhando aquela família. Rique era sempre tão reticente quanto ao nosso relacionamento. 

- Mãe essa é Isabelle, linda né? – Piscou para a mãe. 

- Henrique não deixa a moça encabulada filho. 

- Prazer Dona Maria, o Henrique é um doce, parabéns pelo filho que educou. - Querida, seja bem-vinda! Ele é uma alma especial, e pelo que sei almas especiais se atraem, então já gosto de você. 

Fiquei ali segurando as mãos dela, meio passada, querendo abraça-la como se sentisse saudades de alguém que estava há muito tempo longe. E ela o fez, me deu um abraço apertado. 

- Filho, arrumei o quarto de vocês na suíte de hóspedes do jardim. Imaginei que ficariam mais à vontade. E, por favor, fiquem aqui nesses dias. O hotel está em boas mãos. Henrique sorriu me questionando com os olhos sobre minha opinião. 

- Claro, Henrique quero conhecer sua família, e hoje ainda é quinta-feira, assim teremos tempo para conhecer a fazenda e a cidade. 

- Mãe quando eu fui buscá-la fui recepcionado com um belo almoço. – Falei saindo em direção à suíte. 


POV Isabelle 

Sr Edson, de aparência mais sofrida e séria, mas de olhar meigo acompanhou toda a conversa e quando Henrique retirou minhas malas da pick up para levá-las ao quarto ele ajudou. Quando nas escadas de acesso ao quarto me sorriu dizendo com um sotaque arrastado. 

- Você estava sendo muito esperada por nós, esse menino só falou de você nos últimos 15 dias. Até nós nos apaixonamos por ti -sorri tímida! - Fiquem à vontade e quando quiserem se juntar a nós para o chimarrão antes do almoço estaremos na varanda dos fundos. Juliano, Natália e as crianças devem vir para o almoço, e a Cristina devido ao plantão só chegará ao amanhecer. 

-  Pai tem notícias do João e dos outros? Chegaram bem em Palmas? - Sim filho, nesse feriado a nova fazenda deve estar na família. João é um excelente administrador. – falou se referindo ao próprio irmão.

O carinho entre eles me encantava. Eram uma grande família, unida e cheia de amor.

Sozinhos na suíte Henrique me abraçou colou nossas bocas e com os olhos nos meus podia senti-lo sorrindo. Estávamos felizes pois estávamos juntos. Sonhávamos acordados, estávamos apaixonados.

O beijo lento foi se aprofundando e nos aquecendo. A excitação naturalmente tomou conta de nós. Não precisávamos ter juízo, podíamos viver tudo que tínhamos vontade. Jovens, saudáveis, apaixonados, com toda a vida pela frente.

Fomos nos entregando ao fogo que dominava nossos corpos.
Antes que continuássemos Henrique me sentou na cama e rapidamente fechou as cortinas que cobriam a grande janela com vista para a piscina e jardim, a suíte ficava em cima da varanda dos fundos, o melhor lugar da casa. 

Quando percebi que poderíamos ser ouvidos alertei-o, que apenas ligou o som, no intuito de abafar nossos sons de amor.

Em minutos entre muitos beijos apaixonados estávamos nus nos amando como se fosse a primeira vez. 
Nossas vidas estavam sendo constantes férias, pensei entre um gemido e outro. Ele me enlouquecia. 

Depois de satisfeitos e com as respirações normalizadas ele fez o que faria muitas e muitas vezes depois, pegou o violão e tocou duas ou três músicas para mim, e sempre começava com “Toda vez que eu te beijar” e terminava me dizendo que estava apaixonado. "... 


"Só que eu não posso ir me entregando pra você
Vamos com calma, vamos ver se rola pra ninguém se machucar
Ainda é muito cedo pra gente falar de amor
Isso não quer dizer que apaixonado eu não tô
Só tô indo com calma pra quando eu te entregar meu coração... "

Nunca dizia que me amava. E eu era orgulhosa demais para dizer primeiro ou questioná-lo.


Notas Finais


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