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História Please, Die! - Uma despedida, um convite


Escrita por: FanfictionMe

Notas do Autor


Gente, eu tô com faniquito nessas capas ahshahsh Não fico satisfeita com nenhuma, mds hhshah
Leiam as notas finais, juro ser importante! ;)

Capítulo 15 - Uma despedida, um convite


POV Rose

— Por que você vai embora? — Perguntei a Hunter, que estava arrumando as malas, enquanto eu batia o pé em fúria no chão. Ele havia me acordado com a horrível notícia que estava partindo para uma missão bem longa e que não voltaria por muito tempo e saiu, logo depois de jogar essa bomba em mim. Assim que consegui me vestir apropriadamente, invadi o quarto dele.

— Eu já disse, ruiva. Eu tenho uma missão. — Ele estava evitando olhar em minha direção, a todo momento ficando de costas para mim e me impedindo de o fuzilar com o olhar.

— Que missão é essa? — Falei em um tom irritadiço. Ontem estava tudo bem e hoje de manhã ele já tinha que partir? — O que vai fazer? Por que tem que ser você?!

— Rose, — Ele virou-se e encaixou suas mãos em meu rosto, puxando-me para perto. — meu pai não pode simplesmente sair para recrutar seguidores, não é? Eu vou fazer isso por ele. E tem que ser eu, quem mais ele tem? Você não é uma opção Rose.

— Mas, você vai me deixar?! — Funguei, encarando seus olhos claros com uma expressão perdida. Eu sentia meu duto lacrimal começar a trabalhar. Em menos de um minuto, lá estavam as lágrimas. — Você é meu único amigo Hunter, Tom é cruel demais comigo, eu não quero ficar sozinha com ele.

Ele bufou alto e largou meu rosto, sem responder voltou a fazer as malas. As lágrimas escorriam quentes pelo meu rosto e eu não fazia nenhuma tentativa sequer de secá-las. Eu apenas estava irritada demais com aquela situação, eu não queria perder Hunter. Embora também partidário das trevas, Hunter era carinhoso, amigável e muito mais calmo do Tom. O que seria de mim sem a proteção de Hunter?

— Quando você vai? — Perguntei um tempo depois, quando suas malas estavam quase prontas. Ele não tinha me dirigido a palavra por vários minutos, talvez ele estivesse tão irritado comigo quanto eu estava com ele.

— Agora mesmo. — Disse ele, fechando o zíper da última aula. Choraminguei alto, com a vergonha dando espaço para o mais puro ataque de pânico. Eu não queria ficar sozinha com Tom Riddle, não queria perder meu único amigo em meio todo aquele caos.

— Hunter, por f-fav-or. — Gaguejei, chorando alto. Ele imediatamente largou as malas e me envolveu com seus braços, me apertando. Seu cheiro adocicado encheu minhas narinas e eu senti uma saudade adiantada. — Não vai, não, não!

— Rose. — Ele ergueu meu rosto, o segurando entre suas mãos. — Eu vou voltar para você, tudo bem? Isso não é um adeus, é um até logo. Diga até logo para mim Rose.

— At-e-é, — Respirei fundo, tentando concluir seu pedido realizado com tanta delicadeza. — logo Hunter. — Tentei sorrir, mas apenas conseguia manter aquela expressão chorosa.

— Até Rose. — Ele disse com um sorriso acolhedor e em seguida, juntou seus lábios com os meus. Durante o breve minuto que o beijo durou, não pensei em nada a não ser a falta que ele faria.

Ele separou nossos rostos e pegou suas malas, dando um beijo no topo da minha testa e saindo. Sem forças, não o segui. Coloquei a mão sobre meus lábios. Não queria envolver sentimentos naquele gesto, não queria pensar no que ele tinha significado, não queria pensar que talvez eu pudesse me sentir atraída por Hunter. Mas havia um sentimento que eu não conseguia afastar… a culpa.

— Rose, almoço. Vem, você já não veio para o café. — Era voz infernal de Tom que me despertou do meu torpor. Revirei os olhos e me virei na cama.

Desde que Hunter tinha ido, eu estava trancada no quarto amaldiçoando todo o mundo. Mesmo estando com fome, eu não iria simplesmente sair para almoçar e encarar Tom como se aquilo não fosse culpa dele.

— Rose? — Indagou Tom e eu ouvi o ranger da porta que indicava que ele tinha aberto a porta e entrado. Afundei meu rosto ainda mais sob os travesseiros. Senti a cama afundar um pouco e meu coração acelerou subitamente, Tom tinha subido na minha cama. — Não fique assim Rose, por favor. Vamos, vamos comer alguma coisa.

Ele tirou o travesseiro de cima de mim e eu virei o rosto na direção da sua voz. Ele estava bem próximo, ajoelhado ao meu lado. Seu corpo estava encostado no meu e seu rosto abaixado, de modo que eu podia até mesmo sentir sua respiração sobre mim.

— Você o mandou embora Tom. Meu único amigo aqui nesse inferno. Seu próprio filho! — Eu mal conseguia o olhar de tanta raiva. Ele bufou com irritação e passou a mão nos cabelos negros.

— Como se eu e Hunter fossemos os super pai e filho né. — Debochou ele e minha mão ardeu de vontade de bater nele. Minha vontade era pular em cima dele e simplesmente o esmurrar até toda minha raiva se dissipar.

— Eu te odeio. Vai embora. — Murmurei e fechei os olhos, mas antes disso pensei ter visto um reflexo de mágoa em seus olhos. Só podia ser imaginação minha, pois ele não se importava com nada além do seu desejo psicótico por poder.

— Rose, eu nunca menti para você. — Falou Tom em uma voz fraca. — Eu te disse que eu quero ser novamente um bruxo poderoso e preciso de aliados para isso. Sei que não me entende ainda, que ainda acredita na concepção de bem e mal, você ainda não enxerga que existe apenas o poder e a fraqueza. Eu não voltei para ser fraco Rose. Eu mandei Hunter por isso e pode me odiar, mas, pelo menos, eu fui sincero com você sempre não é? Sua família mentiu para você tantas vezes e se você parar para pensar, o próprio Hunter mentiu…

— Seguindo suas ordens! — Vociferei no mesmo momentos. Ele, absurdamente, negou e sorriu.

— Eu era um fantasma no limbo que poderia aparecer apenas em sonho. Eu não estava em posição de ameaçá-lo ou convencê-lo. Se ele mentiu para você e me trouxe de volta, foi seguindo seus próprios desejos e objetivos também. Você me chama de monstro, mas ele não é?

— Ele não matou nenhuma criança, não destruiu nenhuma família! — Respondi e vi sua expressão se contorcer, mas apenas não conseguia deduzir o que ela indicava.

— Rose, eu… cometi erros no passado. Tem coisas que não se devem fazer nem pelo poder, eu acho. Eu te prometo, eu vou ascender ao poder novamente, mas não vou matar nenhuma criança. Vou manter meus opositores vivos e isolados com suas famílias, mas sem chance de rebelião, pode até ser duro, mas eles vão permanecer juntos, com suas famílias.. Eu só quero construir um mundo de acordo com as minhas crenças, quem nunca desejou isso?

— Isso não condiz com um bruxo das trevas… — Falei, com a voz baixa. — Não condiz com você.  Se não vai destruir seus opositores e não vai matar milhares, o que deseja fazer então?

— Hm, governar os dois mundos, trouxas e bruxos, mas os separar definitivamente. Proibir trouxas de casarem com bruxos, punir os traidores de sangue, sem morte eu prometo e cultivar uma era onde os bruxos sejam superiores, apenas isto. Governar tudo Rose, o poder vai ser todo meu. Com tempo todos vão aceitar e nem vão me enxergar como algo das trevas mais…

— Vai impedir de famílias se formarem, vai tirar a liberdade das pessoas, isto é algo muito das trevas Tom Riddle. Não é porque não vai mais matar que isso te torna automaticamente um ser bondoso. — Ele riu, embora não houvesse graça alguma naquilo que eu dizia. — E ocorrerão mortes quando você tomar o poder…

— Vou evitar o máximo possível, eu juro! — Apressou-se em dizer com uma expressão de súplica. — Sei que não é o bastante, mas é um começo não é?

— Acho que sim. — Concordei de má vontade e ele abriu um sorriso imenso, parecia de certa forma aliviado em ver que eu estava concordando. — Por que está mudando de ideia e métodos Tom? Você é tachado de maior bruxo das trevas de todos os tempos…

— Bom, lembra que Hunter disse que você tinha absorvido algumas características minhas? — Eu assenti. — Acho que eu absorvi sua empatia ou bom senso, não sei.

— Definitivamente empatia, porque eu não tenho nenhum bom senso. — Disse rindo e ele riu junto comigo. Gostaria de vê-lo mais vezes assim, apenas feliz e sorridente. Ele ficava tão mais bonito e interesse assim, bem diferente de quando ele estava tomado pelas trevas.

— Acho que não mesmo, você está conversando com um bruxo das trevas Rose, seus pais não lhe ensinaram a não falar com bruxos malvados? — Falou ele dobrando-se de rir da minha expressão falsamente chocada.

— Ei, você me sequestrou! — Respondi, o empurrando de leve, mas também rindo. E de fato ele estava certo, ele tinha me sequestrado, mas eu estava conversando e rindo com ele por vontade própria. Eu não queria admitir para mim mesma, mas estava gostando muito mais de estar ali com a companhia de Hunter e Tom do que o isolamento em Hogwarts e em casa. — Quando Hunter vai voltar? Por que o mandou embora?

— Ah. — Disse ele inicialmente, com toda sua fachada alegre se desmanchando em um segundo. Seu semblante ficou indecifrável. — Ele foi recrutar aliados… Mas já que se importa tanto, eu pedirei para ele voltar o mais breve possível, está bem?

— Sim, ele é meu amigo, gosto de o ter por perto. — Ele deu um sorriso amarelo que eu poderia jurar que era falso. Mas não insisti no assunto. — Acha que ele vai conseguir recrutar alguém? Já não se fazem mais bruxos das trevas como antigamente. — Dei uma piscada e ele voltou a sorrir.

— Vai sim, existem muitos partidários das trevas ainda Rose, você que não imagina como.

— Pode ser, mas existem mais aurores também. — Ele revirou os olhos. — Bom, não sei se desejo que ele consiga para voltar logo ou que ele fracasse para você não dominar o mundo.

— Que dilema, ó Rose! — Zombou ele, pronunciando a frase como se estivesse interpretando um texto de Shakespeare. Revirei os olhos e mostrei a língua para ele. — Ah, isso me lembra, tenho um convite para te fazer.

— Tom eu sou muita novo para casar! — Falei, respondendo com a mesma interpretação ruim de Shakespeare que ele tinha feito. Ele revirou os olhos e deu bastante risada e eu o acompanhei. Me sentei na cama e fiquei olhando para ele. — Faz logo o convite Tomzinho.

— Não me chame assim Weasley ou acabo com você me uma guerra de cócegas ein! — Dei uma gargalhada alta de deboche e um segundo depois, ! Tom Riddle estava me atacando com cócegas.

— Tom! Tom! — Falei, rindo sem conseguir parar. Me joguei na cama novamente, sem controlar meu próprio corpo e ele subiu em cima de mim e continuou a tortura, mas era impossível parar de rir. — Para! Pelo amor de Merlin, To-om!

— Quem é o Tomzinho, Weasley? — Perguntou ele, enquanto eu gargalhava sem parar e o seu rosto exibia o sorriso mais lindo que eu já havia visto. — Diga quem é o Tomzinho.

— Você nã-ão. — Respondi, sem ar, de tanto dar risada. — Eu juro, juro Tom!

— Melhor assim. — Falou satisfeito e saiu de cima de mim, enquanto eu respirava fundo para tentar recuperar o fôlego. Eu ainda me vingo dele, ah, ele vai ver! — Voltando ao convite, gostaria de saber se quer sair comigo amanhã. Você aceita?

— Sair com você? — Ele assentiu. — Sair dessa casa? Ir para o mundo? Amanhã? Tá falando sério? — Perguntei incrédula e ele riu da minha cara de falta de compreensão.

— Tô sim Weasley. Poucas pessoas conhecem Tom Riddle e garanto que vamos para um local onde nenhuma delas possa nos ver, certo? Eu quero te levar para fora dessa casa, quem sabe você não esquece um pouco a ausência do Hunter?

— Hm, Lorde Voldemort me convidando para sair. — Falei e ele riu novamente. — Por essa nem Rita Skeeter esperaria. Eu topo, vamos sair.

— Não me chame de Lorde Voldemort, Rose. — Disse ele, mas o sorriso em seu lábio que surgiu quando eu disse sim permaneceu. — Para você só Tom mesmo.

— Você prefere Lorde Voldemort, você odeia que te chamem de Tom. — Disse confusa, embora essa fosse uma regra que eu não seguisse. Eu o chamava de Lorde Voldemort apenas para debochar ou o irritar.

— Vindo de você eu não consigo odiar nada. — Ele respondeu com um sorriso resplandecente e eu tenho certeza que corei de vergonha imediatamente, eu podia sentir o calor no meu rosto. — Agora, o que acha de acabar com essa greve de fome chata e vir almoçar comigo?

— Acho uma ótima ideia, mas tempo sem comer e eu vou começar a devorar esses travesseiros aqui ó! — Disse gargalhando e ele riu também. Enquanto me levantava da cama, ele estendeu a mão para mim. Com um sorriso no rosto agarrei sua mão e juntos fomos até a sala de jantar.


Notas Finais


GEEENTE, primeiro obrigada :3
Obrigada por estarem acompanhando, pelos 30 favoritos, pelas mais de 1000 exibições, é sinceramente um presente em tanto, eu venho dedicando um bom tempo a essa fanfic e estou HIPER FELIZ. Hoje, eu tomei as decisões finais sobre o roteiro da fanfic, então já está tudo, pelo menos, de decisões encaminhado. Eu já tenho shipp definitivo decidido, que é.... shhashsh, segredo absoluto. Apenas digo que a música tema deles é Honey, da Trace (bem simples para deixar um mistério). Além disso, gostaria de colocar um questionamento em pauta e perguntar se alguém imagina o motivo da Rose sonhar com o Tom falando "Por favor, morra." antes dele voltar? Porque, lembrem-se, ele precisava da Rose para voltar, ele não pediria isso a ela no limbo... Alguém arrisca um palpite? shahsh E sobre o Hunter, jajá ele volta :3
Isso vai continuar sendo um mistério por um tempo, MASS, como sou bondosa, eu vou "sortear" um spoiler da fanfic, para quem gosta, é claro. Mandem sugestões de nomes para os shipps TomxRose e HunterxRose. Mando um spoiler via mensagem, isso é claro, se alguém comentar shahsh. Reforço que é um spoiler bem legal e que não entrega nada da história, acho que só aumenta a curiosidade mesmo. Bom, mas é isso, espero que estejam gostando e obrigada de verdade <3


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