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História Please, Don't Leave Me (KaiSoo) - Going To Hell


Escrita por: 96l1n3

Notas do Autor


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Esta obra contém 18 capítulos
Iniciada em: 29 de Setembro de 2016
Finalizada em: 10 de Janeiro de 2018


《•》 Firstly, se você já leu alguma obra minha, obrigada por me acompanhar; se está conhecendo agora, seja muito bem-vinda (o) e obrigada pela preferência.

《•》 Segundo, essa é uma fanfic com alguns membros do grupos sul-coreano Exo e F (x). Portanto, toda a menção aos membros não passa de mera ficção, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.

《•》 O plot inicial dessa obra foi baseado no Mv da música Please Don't do cantor K.WILL. Portanto pode haver referências e descrições de cenas do mv.

《•》 Nesta fanfic você vai encontrar:

- Romance
- Drama
- Humor
- Uma boa dose de sarcasmo e humor negro
- Heteressexualidade
- Homossexualidade
- Lemon

《•》 Está classificada como +18 pelo conteúdo adulto incluindo homossexualidade e lemon.

《•》 Atualmente minha beta sou eu mesma, então se achar algum erro, please, não precisa ficar envergonhada (o) pode me falar, serei eternamente agradecida.

《•》 Comentário é algo importante, então se quiser deixar o seu fará está autora aqui muito feliz.

《•》 Por último, mas não menos importante, essa fanfic, e desclaimer, é de minha autoria, e apenas minha, não tendo nenhum envolvimento com nenhuma outra fanfic ou autora. Portanto se viu está fanfic sendo publicada aqui ou qualquer outra plataforma por outra pessoa me avise. Plágio é crime!

/fanfic publicada por mim por no wattpad


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Capítulo 1 - Going To Hell


Fanfic / Fanfiction Please, Don't Leave Me (KaiSoo) - Going To Hell

Abriu os olhos, em seus pensamentos, chegou a achar que se ficasse com eles por um bom tempo fechados aquilo iria desaparecer da sua frente, mas não,  ele continuava ali zombando da sua cara. Continuava trazendo-o de volta a realidade, a cruel realidade da qual tentava escapar diariamente.

O que era aquilo?

Um maldito pedaço de papel dourado, o qual a moça tinha feito questão de por um laço prateado para deixá-lo mais detestavelmente bonito.

“Ah! Como eu te odeio!” Era o que pensava.

Sua vontade era realmente de rasgá-lo em mil pedacinhos, mas ambos o odiariam para o resto da vida se ele o fizesse, e só por isso não o fez. Não suportaria viver com o ódio dos dois sobre si. Então, o que lhe restava era vestir seu belo sorriso de "trouxa", o qual ele já estava expert em usar, pois como dizia: "Sim, eu sou um belo de um grande trouxa".

Fingia que estava tudo bem, que nada estava lhe afetando, que era o homem mais feliz do mundo mesmo que seu coração, se é que ainda havia um coração, estava em mil pedaços, assim como ele queria que estivesse o papel. Além do mais, do que adiantaria demonstrar algo? Não ajudaria em nada mesmo, ele não poderia atrapalhar a felicidade dos outros por que apenas ele não estava feliz. Fingir era a melhor alternativa, disso ele tinha certeza.

O celular vibrou em algum lugar puxando seus pensamentos de volta para o ambiente do seu apartamento, só então percebera que aqueles tons escuros que estavam em sua parede não favorecia em nada para a mudança de seu humor.

“Maldição, maldição. Que todos vá a merda! Será que não posso ao menos sofrer em paz?” Era o que pensava enquanto desviou o olhar da parede.

Deixou cair na caixa de mensagens, quem quer que fosse que deixasse um recado e quando estivesse melhor, se chegasse a melhorar, ele retornaria.

Mas, parece que a pessoa em questão não entendeu o recado pois, o celular voltou a vibrar loucamente.

“Ah, puta que pariu!”

Levantou pisando duro e jurou que poderia destruir o celular apenas com uma mão, tamanha raiva que estava sentindo.

Mas, o nome acompanhado da foto que iluminavam o aparelho o fez repensar, e por um instante toda a raiva desapareceu, ele não conseguia sentir mais nada. Todo seu corpo estava entorpecido, era a pessoa que mais precisava e ao mesmo tempo a última com quem desejava falar no momento, o motivo da sua desgraça e ao mesmo tempo o motivo das suas maiores felicidades. Como a vida pode ser irônica e cruel, não?

Não se deu conta de quanto tempo ficou paralisado, mas deve ter sido bastante. O visor notificava que haviam sete chamadas perdidas e já voltava a piscar novamente anunciando mais uma.

[- Nossa, até que enfim você atendeu! Já estava pensando besteiras aqui. - Uma risada podia ser ouvida, com certeza as covinhas rasas das maçãs do seu rosto estariam expostas.]

Sorriu ao pensar voltando a se sentar, não confiava nas próprias pernas, pois as mesmas o ameaçavam que lhe deixariam na mão, sentiu que a qualquer momento seu corpo iria de encontro ao chão. Fazia tanto tempo que não ouvia aquela voz, aquele suspiro. Em certos momentos chegou a achar que já estava esquecendo como era seu tom, embora houve um tempo em que eu já sabia de cor todos eles, o de felicidade, de raiva, ciúme, nervosismo, simplesmente todos.

[- Ei, está me ouvindo?]

- Pode falar.

[- Você recebeu?]

- O quê?

[- Nosso convite de casamento! Por favor, diga que recebeu. (... Se tiver jogado fora eu vou arrancar a cabeça dele e fazer umas belas embaixadinhas com ela.) - Outra voz vinha ao fundo - Você ouviu, né? - sorriu novamente, dessa vez a risada era mais alta e divertida.]

- Sim, eu recebi. E está muito bonito por sinal. - Rolou os olhos ao olhar o papel ainda em cima da sua mesa de centro. Infelizmente aquilo não era mentira, estava realmente bonito.

[(...- Obrigado!) - a voz tornou a falar]

- Está no viva-voz?

[- É claro que está!  Mas, não foi apenas para saber do convite que eu te liguei.]

- Não? E para quê então? - Sentiu seu coração acelerar.

“Por favor, não seja idiota. Não se iluda!” Repitiu meu mantra mentalmente esperando pela resposta.

[- Tem que ser pessoalmente.]

“Ah não, essa não. Mas é claro, que não. Nem a pau que eu iria encontrá-los.”

- Agora? Estou meio ocupado no momento.

[- Eu não acredito em você, você nos deu essa mesma desculpa pelo menos umas vinte vezes esse ano. Por que está nos evitando?]

“Vinte vezes? Estão contando? Pelo visto está na hora de desistirem não acham?”

- Não estou evitando vocês,  só estava realmente ocupado todas as vinte vezes… - Sua voz foi diminuindo gradativamente, era impossível que acreditassem nessa mentira, nem ele mesmo conseguia acreditar que estava falando aquilo.

[- Olha, é o seguinte. - A voz da outra pessoa que estava acompanhando do outro lado da linha se tornou mais audível. - Estamos no Partie, ou você chega aqui em meia hora, ou nós vamos até aí e não adianta se esconder pois, nós vamos te achar, a brincadeira acabou. It's over, baby.]

Depois disso o famoso tu, tu, tu, reinou.

“Droga, droga, droga, eu já falei droga? Isso não poderia estar acontecendo. O que mais eles queriam de mim? Eu já havia recebido esse ridículo convite de casamento, lido e relido esse maldito pelo menos umas quinhentas vezes. Eu até o tentei fazer sumir com o poder da mente, o quê mais eles queriam agora?” Bufou arremessando o aparelho sobre o outro estofado.

Levantou e começou a caminhar ao redor da mesa de centro enquanto roía uma unha pensando em uma bela desculpa.

_____

Fazia cerca de dez minutos que ele dava voltas pelo mesmo quarteirão decidindo se estacionava e entrava de vez no maldito restaurante ou não. Há quase um ano ele fugia daqueles dois como o diabo foge da cruz. Usava todas as desculpas possíveis, aceitou trabalhos até em feriados só para ter uma desculpa válida, mas parece que não foi o bastante, eles realmente não sabiam ouvir um "não" como resposta e agora acharam um jeito de infernizar a pobre vida do garoto com esse bendito casamento.

Restaurante Partie, este era o restaurante que um dia eles haviam adotado para chamar de “nosso” restaurante, não deles dois, que agora se encontravam lá dentro a sua espera. Quando os dois namoravam costumavam ir lá sempre em datas comemorativas, aniversário de namoro, dia dos namorados. Perdeu a conta de quantos bilhetes escreveram um para o outro nos guardanapos caríssimos do Partie, e agora isso, eles estavam brincando de casalzinho no seu território e ainda faziam questão de esfregar em sua cara.

"Como eles tem coragem de fazer isso? Mesmo sabendo que isso é parte de nossas lembranças como um casal? Eles estão tentando construir memórias em um local que era “nosso”? Belos filhos de uma mãe!" Xingou mentalmente apertando forte o volante.

A raiva lhe subiu a cabeça,  freiou bruscamente e saiu de dentro do veículo. Embora suas pernas não fossem tão longas seus passos eram largos. Ao ultrapassar a porta sentiu como se um tapa atingisse em cheio a sua cara, pois logo avistou os dois em uma mesa que antes ele intitulava como “nossa”

"Até isso, senhor? Com tantas mesas na droga do restaurante tinham que escolher logo esta?" Paralisou na entrada.

Ele estava elegante e mais bonito do que podia lembrar, ela estava linda e radiante como sempre, o cabelo que tinha uma tintura vermelha agora estava negro, assim como a alma do garoto se encontrava após presenciar a cena.

Ao ouvir o barulho da porta a garota se vira automaticamente,  ao lhe ver ali parado o sorriso cresce em seu rosto e rapidamente ela foi saltitante ao seu encontro, igual uma criança quando vê a mãe chegar em casa com sacolas carregada de brinquedos e doces.

"O sorriso de trouxa, não esqueça." Lembrava-se mentalmente a medida que a menina se aproximava dele.

- Que saudades eu senti de você! - Seus braços envolvem a nuca do rapaz.

A única reação que teve foi apoiar as mãos na cintura da garota enquanto se esforçava em manter o sorriso no rosto para disfarçar o seu choque.

- Vamos! - Ela o puxou para a mesa o tirando do meio da porta onde as pessoas já reclamavam tentando passar.

- Se vocês continuarem se abraçando assim, acho que começarei a sentir ciúmes. - O garoto que agora já estava em pé os aguardando o puxou para um abraço, o qual tentou se libertar o mais rápido possível.

Mas parece que não foi rápido o suficiente, já que o perfume, aquele mesmo perfume que havia virado marca dele, adentrou por seu nariz trazendo mais lembranças do que devia.

Sentou-se em frente aos dois, esperando que suas expressões  não demonstrassem o quanto estava desconfortável.

- Quanto tempo! Até que enfim conseguimos te tirar de casa. Sabia que apenas Krystal conseguiria te fazer sair. - Ele sorriu para a garota ao seu lado que apoiava a cabeça em seu ombro.

“Eu não estou preparado para isso, oh céus!” Sorriu de lado cruzando as pernas.

- Esse é mais um motivo para sentir ciúmes, você é meu amigo, deveria aceitar o meu convite e não o dela.

Ao ouvir a palavra “meu” acompanhada de "amigo" fez com que seus olhos rapidamente encontrasse os dele

- Larga de bobagem Kai! - A garota revirou os olhos teatralmente. - Vamos direto ao ponto, porque acho que o senhor “ocupado” deve ter mais coisas para fazer, e provavelmente nos matará se nós o atrasarmos.

- Eu estou bem aqui. - Cerrou os olhos em sua direção.

- Eu sei! - Ela levantou sorrindo animadamente, sentou ao seu lado e entrelaçou o braço ao dele. - Bem, KyungSoo… - A garota trocou olhares com o namorado a sua frente. - Queremos dizer que escolhemos você para ser nosso padrinho de casamento.

“O QUÊ??!!”

- O QUÊ?

- É isso mesmo, você é o melhor amigo do Kai e meu também. Então, nada mais justo. - Ela apertou seu braço e era perceptível o tamanho da sua felicidade, o que fez com que o garoto sentisse que os últimos pedaços que haviam do seu coração explodissem e evaporassem.

Ele já tinha a desculpa perfeita para não aparecer nesse bendito casamento, não podia ver a pessoa que mais amou e ainda amava recitar votos de amor eterno a outra pessoa. Isso seria pior que masoquismo, achava que ainda nem sequer haviam inventado palavras para classificar o que seria. Então estava mais que claro e evidente que não serei padrinho de casamento merda nenhuma. Se fosse preciso voltar ao Japão no dia da droga do casamento, ele faria.

- Sinto muito, mas eu não posso…

- Você não entendeu, né? Não é uma pergunta. Já está decidido, você será o padrinho e ponto final. - Ela o encarou pestanejando tão rápido seus longos cílios que sua única reação foi olhar para Kai na esperança de que ele o salvasse.

O mesmo apenas deu de ombros com um sorriso de canto, ele sabia que não adiantava tentar contrariar Krystal,  assim como ele também deveria lembrar disso. Os tempos passam mas, sua teimosia não.

Na cabeça de Krystal as coisas era realmente simples, se ela dizia que faria então poderia se considerar feito. Então se ela estava dizendo que ele seria o padrinho, não adiantaria nada dizer o contrário, bastava aceitar e ser feliz.

- Certo. - Ela sorriu vitoriosa ao ver que o mesmo não deu nenhuma resposta. - Terça-Feira, às quatro você tem que ir provar sua roupa.

Já diziam os mais velhos que não existe inferno, que todos os pecados são pagos aqui mesmo na Terra, e KyungSoo começava a acreditar piamente naquilo, pois, para ele não existia nada pior do que ver o homem da sua vida casando com outra pessoa, com toda certeza o inferno nem de longe era pior do que aquilo.

Ele sabia que tudo poderia ser de fato diferente, mas, suas atitudes os levaram até ali, suas escolhas moldaram não apenas seu destino como o daquelas outras duas pessoas ali na sua frente. E se, para vez a felicidade do seu amor ele tivesse que passar por aquele castigo, ele sofreria sem pensar duas vezes, apenas para ver o sorriso estampado no rosto de quem tanto amava.


Notas Finais


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