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História Please, Don't Leave Me (KaiSoo) - Game Over, Bitc*!


Escrita por: 96l1n3

Notas do Autor


~ Por que todo jogo que começa tem que ter um final.

Capítulo 12 - Game Over, Bitc*!


Fanfic / Fanfiction Please, Don't Leave Me (KaiSoo) - Game Over, Bitc*!

O menino adentrou furioso sua sala, sala essa que carregava toda a essência do dono. Todos os móveis haviam sido desenhado e alguns até mesmo feitos por ele. Verde era a sua cor, então o incorporou da melhor forma mesclando com as cores bordô da madeira nobre e o cinza presente na maioria dos móveis. A noiva também havia cooperado com parte da decoração que podia ser notado nos quadros e enfeites mais minimalista. Até presença do ex poderia ser ali se econtravam, tais eram a caneta tinteiro, a cadeira e alguns porta retratos onde todas as fotos que antes eram deles foram trocadas pelas do jovem casal.

Quando um tornado chega em um local a tendência é que ele devaste a região. E ele era o próprio tornado. Em uma mesa mais para o canto haviam projetos nos quais ele estava trabalhando e segundo depois alguns estavam jogados ao chão e outros até mesmo foram rasgados.

Como na cena de um filme o garoto passou o braço por cima da mesa derrubando tudo que estava ali em cima, por pouco o computador não foi ao chão mas ele não se importava com nada, lidaria com todas as consequências depois.

Deixando seu corpo cair ao chão, sobre os destroços da sua sala, abraçou as pernas e deixou que todas as lágrimas que havia guardado, não apenas daquele dia mas desde o dia que o garoto lhe deixou, escaparem.

- JongIn?

Não havia percebido quando a porta tinha sido aberta, só se deu conta quando ouviu seu nome e viu a silhueta vir em sua direção.

- Amor… - Seu tom era aflito. - Está tudo… bem?

Ajoelhou-se a sua frente e ergue a sua cabeça, o garoto não demonstrou resistência, ao contrário, se jogou nos braços da garota em um abraço desesperado.

- Vai… Vai ficar tudo bem, uh?

- Krys… Eu. - As lágrimas impediam que sua fala saísse de forma fluída. - Desculpe…

- Está tudo bem vida. - Apoiou a cabeça sobre a do garoto acariciando-lhe os cabelos.

- Eu não posso suportar isso, não sei se consigo…

- Shhh… Nós vamos conseguir.

- O que seria de… mim sem você?

- Não precisa ficar pensando sobre isso agora. - Afastou e tomou o rosto do homem entre as mãos. - Eu não vou nem perguntar o que aconteceu, apenas direi uma coisa... Tudo ficará bem, uh?

O menino a puxou novamente para um abraço, sabia que sempre encontraria sempre a força necessária para seguir em frente nela.

___

[- …Ai ele chegou e fui expulso novamente.]

A menina respirava fundo tentando conter a raiva. Achava que tinha que ensinar cada passo que o garoto teria que dar, como se ele fosse inútil ao ponto de ter cada movimento descrito e detalhado para que pudesse fazer algo.

- Baek? - Só conseguia pensar nele, já que era o especialista em estragar seus planos.

[ - Não, Kai…]

- Kai? O ele foi fazer lá?

[ - Sabe… Eu não faço a mínima ideia.]

- Então ele viu vocês dois juntos? - Um sorriso surgiu nos seus lábios afastando os sentimentos contrários. - Isso saiu melhor que a encomenda… Eles brigaram?

Por alguns segundos a linha ficou estática.

-Suho?

[ - Estou ouvindo agora… O que perguntou?]

- Eles brigaram?

[ - Creio que sim…]

- Pois você tem que voltar lá agora!

[ - Está louca?]

- Veja que oportunidade ótima! Eles brigaram, agora ele vai estar sensível… - Seu tom demonstrava segundas intenções. - Está entendendo até onde isso leva, right?

[ - Não posso chegar assim sem ser convidado, ele vai estranhar.]

- Você é algum vampiro por acaso para entrar na casa dos outros apenas se for convidado?

[ - Hahaha você é tão hilária. Mas, isso está fora de cogitação.]

- Acho que fui bem clara e nem a estática da linha poderia atrapalhar, quando eu falei você tem que voltar lá não era uma pergunta ou sequer uma sugestão você vai voltar lá e ponto.

[ - Jung…]

- Esta em casa? Não saia estou indo te buscar.

_____

- Por favor não me mate. - Sussurrou a medida que entrava no quarto.

- Porque está falando assim? - Seu tom rouco denunciava seu choro.

- Oh céus, o que está havendo querido? - Se aproximou da cama e não hesitou em sentar ao seu lado.

- Está tudo bem… - Apertou forte os olhos segurando as gotículas que queriam descer. - Ah… Quem eu quero enganar? Estou péssimo. - Levou as mãos aos olhos os cobrindo.

- Não, não… - Puxou a cabeça do garoto encachando seu ombro.

Kyung sentiu que todos os cacos do seu coração estavam espalhado pelo chão e eles eram tão pequenos e a quantidade era tão grande que por um milesimo de segundo pensou que jamais iria conseguir juntar todos novamente. Culpava-se por se sentir assim, afinal Suho eu era um cara legal e tinha tudo para lhe fazer feliz, mas sabia que sua verdadeira felicidade estava apenas em JongIn e somente nele. E enquanto ele estivesse apenas noivo haveria chance de conseguir reconquistá-lo, mas a partir do momento que ele casasse isso mudaria tudo e por mais que a data estivesse próximo ainda não se achava preparado para aquilo. Para piorar a discussão apenas agravo tudo.

- O que aconteceu?

- O mesmo de sempre… Eu e o Kai, você sabe…

- Se quiser falar sobre isso, eu estou aqui meu bem.

- Não é necessário, quanto menos falar sobre isso melhor.

- Mas… - O afastou para lhe encarar os olhos.

- Por favor! Não me faça ficar lembrando disso. - Apertou forte os olhos e sua voz tinha um tom de súplica.

- Certo querido da forma que você quiser lhe acariciou os fios da sua cabeça.

- Acho que não é um bom momento.

- Baek! - O repreendeu.

- Meu namorado chegou e vai ficar aqui conosco. Surpresa! - Se afastou abrindo os braços.

-Como? - Enxugou as lágrimas rapidamente corrigindo sua postura.

-Ah não se preocupe você irá amar ele tem uma a cara fechada mas é um amor de pessoa. - Vai falando rapidamente sem dar espaço para que começasse a reclamar.

- Baek eu não posso vê-lo com essa cara.

- Te dou dez minutos para tentar mudá-la o que acho difícil pois ela já vem feia de nascença.

- Haha! Nossa não consigo parar de rir. - Falou entredentes sem mover um músculo do seu rosto. - Falar nisso, desde quando você tem um namorado?

- Oh, long history baby! Essa linda história de amor vai ficar para mais tarde. Por favor, não se atrase.

O menor nada responde apenas revirou os olhos e saiu pisando duro em direção ao banheiro do seu quarto tinha em mente que tomar logo banho sem se importar com o tempo, afinal o tal namorado não sairia dali de qualquer forma.

____

- Kyung este é o homem da minha vida, Sehun. - Sentou no colo do maior enlaçando seu pescoço deixando um beijo em seu maxilar. - Querido, este é a pessoa que deve tomar cuidado, pois esse homem ocupa metade do meu coração.

- Baek! - Resistiu a vontade de cobrir o rosto com a vergonha e estendeu a mão para o garoto.

O menino afastou o namorado e levantou para cumprimentar o anfitrião.

- É uma honra te conhecer, o Baek não para de falar de você.

- Nossa que coincidência… - Sorriu sem graça. - Ele também não para de falar de você.

- Sério? - Um pequeno sorriso rondava seus lábios enquanto puxava o namorado pela cintura. - O que ele fala sobre mim?

- Ah…

O som da campanhia salvou Kyung antes que começasse a inventar mentiras a respeito das conversas, mentiras que provavelmente se enrolaria todo ao contar e ele sacaria de primeiro.

- Deixa que eu atendo. - Baek se apressou e foi até a porta.

Levou alguns segundos para que os outros conseguissem ver quem estava ali.

___

- Sério, vocês não precisam sair por minha causa.

- Relax, Sunshine. - Beijou o topo da cabeça da garota. - Este grandão aqui precisa conhecer um pouco da cidade, mas não se preocupem voltaremos em breve e traremos o jantar, right?

Como não havia nada para fazerem eles apenas concordaram e em questão de segundo o casal se retirou os deixando as sós.

- Tem certeza que devíamos deixar eles sozinhos? - O maior olhava indeciso para a porta fechada enquanto aguardava o elevador.

- Eles precisam conversar… Não se preocupe muito, nós já voltaremos para saber se eles ainda estão vivos.

___

- O que você quer? - Antes que consiguisse raciocinar sua voz já pronunciava a frase de forma rispida. 

- Bom dia para você também. Como foi sua noite? Dormiu bem? - Os olhos cansados que encaravam os pés passaram a encarar o garoto a sua frente.

- Seja breve por favor, estou sem tempo. - Sentou sobre o estoufado apoiando os braços sobre as pernas.

- O quê eu te fiz?

- Nada, você não fez nada...

Suspirou. Realmente não havia motivo, razão ou circunstância para estar agindo daquela maneira. Se havia alguém inocente naquela história toda, esse alguém era ela, que na verdade foi apenas enganada e usada por um longo tempo.

- Desculpa Krys, o que você queria?

- Apenas fiquei preocupada. Senti saudades, sei lá… Na verdade precisamos conversar. - Sua mão toca o ombro do rapaz enquanto sua voz trêmula o fazia perceber que havia mais motivos por trás daquela visita.

Percebendo a vulnerabilidade da garota ele a puxou para junto de si a tomando em um abraço onde sua lágrimas silenciosas começaram a rolar, as mão acariciavam o seu cabelo enquanto a outra se apoiava em sua cintura.

- Está tudo bem, pequena. - Sussurrou.

- Não está nada bem. - Ela fala entre soluços enquanto se afastava e enxugava as lágrimas com a costa da mão. - Está tudo errado. - Se sentou corretamente sobre o sofá e escondeu o rosto entre as mãos.

- Quer me contar?

- É complicado - Após um longo suspiro ela falou e descobriu o seu rosto.

- Eu já estou sabendo de tudo.

- Como? Quem te contou? - A cor sumiu da sua face.

- Krystal, eu não sou bobo. - Atraiu seu olhar para que podesse encara-los. - Eu percebi todos os sinais…

- Co-como?

- Eu só achei que você me contaria logo, sabe...

- Você não sabe o quanto eu sofri pensando se devia ou não. Não pode imaginar o quanto foi difícil para mim.

- Não foi nada difícil para a Jessica me contar… - Cruzou os braços sobre os peitos recostando as costas sobre o estofado.

- O que ela te disse?

- Me confirmou o que eu já sabia, que você está grávida.

- Grávida? - Cerrou os olhos colocando as mãos sobre o ventre. - Quando ela te disse isso?

- Sabe Krys… - Tocou as mãos da garota pondo-as sobre o ventre dela também. - Isso não importa… Só queria que você tivesse me contado. - Mentiu. "Só queria que não estivesse grávida."

- Desculpe, mas é que nem eu digeri a idéia direito… - Sorriu fraco.

- Está tudo bem, tudo vai dar certo. Em poucas semanas vocês irão casar, terão um lindo bebê e viveram felizes para sempre.

Ao ouvir as palavras do garoto a menina se desmanchou em lágrimas escondendo o rosto na curvatura do pescoço dele.

- Quero tanto que suas palavras se tornem a minha realidade… - Falava entre soluços.

- E será, não se preocupe.

- Eu te amo, Sunshine.

- Também te amo Sunshine. - Tocou a ponta do nariz da garota.

- Obrigada por isso… - Enxugou as lágrimas forçando um sorriso. - Tenho que passar no escritório do Kai para irmos ao médico.

- Está tudo bem?

- An? Claro, é apenas uma visita rotineira ao obstetra.

- Falar nisso, não vai haver nenhum ensaio antes do casamento?

- Não… Você sabe, vai ser algo bem comum.

- Comum? Seu casamento vai ser algo comum? Duvido muito que seja…

- Para, eu sou uma garota simples e comum.

- Mal posso esperar para ver.

- Verá em duas semanas.

O garoto deu de ombros e levantou para levar a garota até a porta.

- Já disse que te amo? - Se virou ao chegar na porta e o abraçou forte.

- Sim querida, eu também te amo. - Apoiou o queixo sobre a cabeça dela.

- Tchau…

- Tchau. - Acenou com a mão até ela desaparecer no elevador.

Ao fechar a porta, KyungSoo se apoiou na porta e deslizou as costas indo em direção ao chão. Sentia como se uma mão agarrasse e esmagasse o seu coração. Nada disso era para estar acontecendo, era para JongIn e ele estarem juntos em algum lugar do mundo, em uma praia ou algum quarto. Deveria acontecer o contrário, era para ELE estar dizendo o quanto ele O ama e como o sentimento era recíproco. Estar diante da noiva do homem que amava e ouvir dela própria que vai ser mãe e ainda por cima fazê-la acreditar que terão um final feliz fez com que se sentisse tão mal. Tudo que mais queria era se achar o maior mentiroso de todos os tempos, mas, infelizmente aquilo não era mentira…

Então era isso, tinha acabado. Se proibiu de chorar, isso não poderia mais acontecer, as lágrimas já estavam estagnadas em seu interior. Pegou o telefone e decidiu que a sua situação iria mudar. Afinal a vida tem que seguir é em frente.

___

- Deveriamos ter comprado mais frango? - Parou interrompendo os passos do outro.

- Acho que é o suficiente.

- Espera. - Estendeu a não em sinal de "Pare".

- Amor, eu já estou parado.

- Não acredito nisso. - Murmurou entre-dentes e caminhou pisando duro em direção ao carro estacionando em frente ao prédio em que "morava".

Uma garoto juntamente com um garoto que se encontravam no banco do passageiro estavam cochichando e apontando para o prédio. 

"Mas é claro!" Pensou. Ele havia sentido o cheiro de sujeira desde que viu o rapaz e agora ao vê-lo ali com aquela garota conseguiu compreender toda a situação. E não seria nesta vida que deixaria que os dois fazerem seu amigo de idiota, não mesmo.

Observou atentamente para não cometer nenhum engano e fazer um tempestade em um copo d'água a toa e ao ter a certeza que precisava parou em frente ao carro batendo em seu capô.

- Game Over, Bitch!



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