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História Please, Don't Leave Me (KaiSoo) - "MEMORIES: Will You Marry Me"


Escrita por: 96l1n3

Notas do Autor


Chegando mais cedo com att essa semana. Motivo? Tantas provas e seminários que não terei tempo durantes as "próxima a semanas" ~ so sad.

And, este é mais um daqueles capítulos blé, mas que são necessários para explicar certas coisas.

Capítulo 8 - "MEMORIES: Will You Marry Me"


Fanfic / Fanfiction Please, Don't Leave Me (KaiSoo) - "MEMORIES: Will You Marry Me"

Era uma manhã típica de um domingo de verão sobre o céu azul e limpo poucas nuvens pairavam naquela manhã, a brisa balançava alguns finos galhos do lado de fora e entravam pela janela balançando as cortinas deixando o quarto fresco.

O garoto estava deitado sobre a cama, ao menos metade do seu corpo estava sobre a cama pois suas pernas estavam erguidas para cima encostada na parede, tinha em seus ouvidos fones no volume máximo tocando um pop que embalava seus pensamentos, pensamentos esses que iam direto para aquela boca que já sonhava com os beijos que daria logo mais, recordava aqueles olhos que amava ficar admirando horas a fio, aqueles olhos negros que nada tinham de ruim, apesar da coloração escura eles transmiam paz, tranquilidade e amor. Dois buraco negros que tinham poderes de leva-lo ao melhor momento. O melhor de tudo era viajar neles quando estavam "fazendo amor", lembrava como era maravilhosa a sensação que tinha ao fitar aqueles olhos enquanto estava no seu ápice, era gostoso ver como eles cerravam ao obter o prazer, eles lhe transmitiam tantas mensagens que nenhuma palavra era capaz de transmitir, apenas aquele olhar tinha o poder.

Batidas foram dadas na porta entreaberta mas o volume alto não o deixou ouvir, a pessoa insistiu mas sem sucesso em obter resposta, a pessoa que estava a porta odiava entrar no quarto sem autorização do garoto, mas a falta de respostas apresenta a privacidade do filho

- Hey? - Puxou o seu fone de ouvido fazendo com que todos os seus pensamentos fossem interrompidos subitamente.

- O que foi? - Suas pernas se desequilibraram caindo para o lado.

- Desculpe, mas eu bati e você não ouviu.

- Tudo bem mãe. - Se endireitou. - Aconteceu algo?

- Tem alguém querendo falar com você, então não demora a descer pois o assunto é sério. - Assanhou levemente o cabelo do garoto antes de virar para a saída do quarto.

"Visitas? Assim sem nenhum aviso?"

Pegou seu celular, havia ganhado semanas atrás no seu aniversário, e procurou por alguma mensagem do namorado mas não achou nenhuma.

"Poderia ser ele me fazendo uma surpresa?"

O simples pensamento o fez com que seu corpo se pusesse de pé em questão de segundos e com um sorriso se encaminhou saltitante as escadas.

Seu coração havia acelerado, era sempre assim, apenas pensar no garoto era o combustível que seu corpo precisava para funcionar.

Seus olhos brilhavam e sua bochecha já estava adormecida com o grande sorriso, mas a ver o casal e mais uma pessoa sobre o sofá da sua sala sua felicidade desapareceu como em um passe de mágica.

- Oh querido, como você cresceu! - A mulher foi a primeira dos três a se pronunciar.

Ela se levantou e foi encontra-lo nas escadas, com os braços abertos tomou um garoto em um abraço apertado, daqueles que as tias dão nos sobrinhos que não vêem a muito tempo.

- Está mais bonito do que nunca. - Afastou-se para avaliar a face do garoto e tomou o rosto dele entre as mãos.

Conduziu-o até as outras pessoas que agora estavam esperando em pé próximas aos seus assentos.

A luminosidade que estava no rosto do garoto desapareceu a cada passo que dava e a mesma ia tomando conta da face da garota que trajava um vestido vermelho com bolinhas brancas justo na cintura e tinha a saia rodada. Sobre a cabeça um pequeno laço enfeitava seus cabelos longos e negros. Já nos lábios um sorriso reluzente enfeitava seu rosto.

- Faz tempo que não te vejo, Kai. - Ela acenou tentando conter sua euforia.

- Realmente, faz muito tempo… Você está muito bonita Krystal, é bom te ver. - Se posicionou ao lado de seus pais que se encontravam logo em frente a outra família. - Vocês também senhor e senhora Jung. Onde está a Jéssica? - Após uma contagem mental deu por falta da menina.

- Ela não pôde vir, tinha tarefas escolares para resolver, mas em breve ela irá se juntar a nós aqui em Seoul e teremos a família toda reunida.

- Foi bom tocar neste assunto querida. - O Senhor tocou suavemente sobre o joelho da esposa. - Pois é exatamente sobre isso que viemos falar.

O olhar de Kai instantaneamente procurou pelo dos seus pais, a única que lhe retribuiu foi sua mãe com uma daquelas expressões de "depois conversamos sobre isso", algo dizia em seus interior que algo estava errado, só o tom do homem dava todos os indícios disso. Parecia que todos ali sabiam o que estava prestes a acontecer menos ele, o que fazia com que se sentisse injustiçado.

- Querido, estamos aqui hoje para formalizar a união entre nossas famílias e o compromisso entre você e o Krystal.

"Como é? Compromisso?"

O garoto sentiu uma leve tontura ao ouvir tais palavras em sua mente sentia que estava sonhando e que este era aquele momento perfeito para acordar. Sacudiu levemente a cabeça mas as pessoas continuavam ali a sua frente a mulher com sorriso no rosto, o homem com seu olhar penetrante e a garota que antes esbanjava alegria se encontrava então apreensiva apertando o tecido do seu vestido entre os finos dedos.

- Eu ouvi a palavra compromisso?

Esperou que o homem desse uma daquelas suas risadas altas como sempre fazia mostrando que aquela era apenas mais uma de suas brincadeiras.

- Sim, você ouviu bem.

A reação contrária ao que esperava fez com a confusão em sua mente apenas se agravasse.

- Olhe, vocês são jovens eu sei, mas está chegando a hora de começar a pensar no seu futuro. - O pai da garota gesticulava enquanto discursava, daquela forma tentando parecer que aquele não era um sermão sobre futuro e responsabilidade assim como quando os pais vem ter aquela conversa sobre sexo e tentam parecer que não é sobre isso. - Você completou dezoito anos agora, em breve será um adulto e também o herdeiro dos negócios da família, precisa dominar o assunto e liderar com punhos de ferro. Uma família irá ajudar te dando um alicerce, um porto seguro. Não seria o homem que sou hoje se não tivesse minha linda família ao meu lado. - Fez uma pausa, mas como garoto não esboçou nenhuma reação prosseguiu. - Pense bem todos saíram ganhando com isso, Krystal é uma excelente garota, forte, independente, educada, será uma ótima esposa e te dará lindos filhos.

- Mas, por que eu? Há tantos garotos mais adequados para ela.

- Isso se trata de assuntos familiares… Você deve saber que…

- Karl. - A mãe de JongIn chamou atenção. - Nós ainda não falamos sobre isso e queremos ter essa conversa em particular.

- Vocês…? - Karl trocou olhares sugestivos com o Senhor e a Senhora Kim. - Eu não sabia… Só viemos diretamente por que achavamos que ele…

- Pois bem, ele não sabe. - Pela primeira vez a voz do senhor Kim foi ouvida naquele meio.

- Tudo bem acho que essa é a hora de irmos... Voltamos depois, certo? - A senhora Jung levantou puxando delicadamente a mão da filha para que fizesse o mesmo.

_____

Da mesma forma que surgiram a visita desapareceu, rapidamente. Os donos da casa os acompanharam até a porta, falavam sussurrando e tudo aquilo já estava irritando o garoto que simplesmente não conseguia acreditar nessa história de compromisso. Era um tremendo absurdo e saber que os pais, que sempre falaram e priorizaram a liberdade de escolha e nem sequer se importaram quando ele assumiu sua bissexualidade, concordavam com essa idéia estúpida fazia com que o ódio começasse a crescer nele.

- Certo, o que está acontecendo aqui? Espero que não me escondam nada. - Cruzou os braços assim que seus pais se sentaram frente a ele no sofá antes ocupado pelos Jung.

O casal se entreolham perguntando por meio dos olhares quem deveria ser o responsável por explicar a situação.

- Não sei se é pedir muito, e realmente espero que não, mas eu gostaria de obter essa explicação agora.

- Certo… - A mulher resolveu iniciar a conversa. - Bem, é difícil saber por onde começar.

- Pelo começo, é apenas uma sugestão.

- Kim JongIn, você não tem o direito de falar desse jeito! - Ralhou o pai.

- Desculpe. - Sua voz saiu em um sussurro.

- Querido. - Tocou o joelho do garoto de uma forma que só as mães sabem fazer. - Espero que nos perdoe, essa história é mais complicada do que eu gostaria que fosse, mas de começo quero que saiba que você não é obrigado a nada.

"Certo, isto está me assustando, eu só queria o Kyung aqui comigo."

- Nós falimos. - O pai falou de uma vez sem aviso prévio. - Isso que aconteceu, JongIn.

- Como assim faliram? Vocês não assinaram com uma empresa japonesa? Não estava tudo indo bem? - Descruzou os braços e se ajeitou no seu lugar tentando processar as informações que eram muitas.

- Nos deram um golpe, levaram tudo. Procuramos advogados e mais advogados, e todos disseram que era impossível reverter essa situação. - Já podia ver os olhos da mulher brilharem com as lágrimas se acumulando.

- Isso quer dizer que vamos embora? Vamos perder a casa?

- Não, não vamos sair daqui. - O homem tentava responder de forma calma para não assustar o filho. - Não agora.

- Os Jung estão nos ajudando nesse momento. Eles foram os únicos que nos estenderam a mão e resolveram investir na nossa empresa para nos ajudar.

- Mas, achei que eles mexessem com roupas…

- Sim, o ramo é da moda mas continua sendo design, ainda mais agora que as garotas descobriram seus talentos para os desenhos.

- De começo eles fizeram isso apenas para nos ajudar e por que a Krystal pediu. - O pai lhe deu um olhar sugestivo e aquilo foi apenas o necessário para que ligasse todas informações até o que estava acontecendo. - Agora eles acha que isso pode dar certo. E querem manter os negócios em família.

- Mas, eu não vou casar com ela. Deve alguma forma de conseguirmos o dinheiro sem ser por este método.

- Nós já fomos atrás de soluções. Conversamos com o banco e teremos que nos desfazer da casa, do carro, conseguir uma casa menor e hipoteca-la, seu pai teremos que arrumar um emprego.

- Dois para cada no mínimo. Olhe filho… Eu não quero te assustar nem te forçar a nada, mas nossa vida irá mudar completamente. - O senhor Kim se aproximou mais apoiando os cotovelos nas pernas. - Mas acima de tudo, como sua mãe disse, você não é obrigado a nada. Se não quiser assumir compromisso nós não deixaremos de te amar.

- Eu preciso de tempo.

- Tudo bem filho, é muita informação. Leve o tempo que precisar, eu te amarei de qualquer forma. - O sorriso meigo mesmo em meio da desgraça foi a semente da indecisão plantada no coração do garoto. Em momento algum ele pensou que poderia considerar concordar com aquilo.

____

- Eu vim o mais rápido do que eu pude. Está tudo bem?

- Que bom que você chegou. - Nem sequer deixou que o menor adentrasse corretamente o quarto e o tomou em um abraço apertado aspirando seu perfume, aquele cheiro que já era sua marca e tinha o poder de acalma-lo e transporta-lo até sua zona de conforto.

- Calma, vida. - Com seus delicados dedos acariciou as costas do garoto.

- Não tem como ficar calmo… Algo horrível aconteceu.

- Como assim? - Se afastou para poder procurar seus olhos.

- Eu... Nem sei como te falar isso! Nossa… - Se Afastou completamente do corpo de KyungSoo e começou a andar em círculos pelo quarto com as mãos nos cabelos.

- Primeiro senta e depois me fala.

- Você nunca vai me perdoar… - Continuava a circular pelo ambiente sem se importar.

- Acredito que sim. Vem aqui… - Indicou com a mão para a cama.

JongIn parou e encarou seus pés por uns instantes e respirou fundo. Olhava para o namorado sem saber como falar a loucura em que se encontrava, como ele poderia explicar para o garoto se nem ele mesmo acreditava.

- Certo. - Cedeu sentando junto com o garoto na cama. - Eu estou noivo…

- Noivo? Como você está noivo, Kim JongIn?

E assim Kai contou toda a história que havia se passado durante a tarde, sobre Krystal, sobre a falência da família e em fim sobre o noivado que seria a possível "luz no fim do túnel" para a família Kim.

- JongIn, isso é…

- Horrível, eu sei. E não precisa se preocupar, eu já decidi. Direi não, daremos um jeito nisso…

- Querido, primeiro respire. Depois, me escute.

E assim ele fez.

- Isso pode ser algo bom.

- Como pode ser bom, está louco?

- Primeiro. - Contava nos dedos. - Você pode ajudar sua família.

- Mas eu não quero casar com ela, nem com mais ninguém… Apenas com você.

- E você não vai. - Aproximou seu corpo do outro e sussurrou deixando alguns pequenos selares no maxilar dele. - Você pode… Manter isso por um tempo enquanto sua família se ergue.

- E isso seria quanto tempo?

- Até nos formamos? Depois disso você saberia lidar e levar a empresa adiante.

- Você sabe o quanto o isso soa horrível? Estarei brincando com os sentimentos de uma pessoa.

- Sei… E também não me sinto bem com isso. - Levou a mão até a coxa do menino e acaríciou o local próximo a virilha. - Mas, pense comigo. - Passou a despejar seus beijos pelo pescoço. - Isso pode tirar a atenção de nós, minha mãe não irá descobrir e quando estivermos formados, livres poderemos ficar juntos.

- Kyung… - Fechou os olhos sentindo os arrepios que começavam a subir pela espinha.

- Não será por muito tempo. Isso pode ser melhor do que você imagina… Pense em como todos irão sair ganhando… Sua família, eu, você… - Agora trabalhava acariciando o membro do namorado. - Nós.

- Mas, e a Krys?

- Ela é apenas uma, será mais fácil fazer ela se recuperar quando descobrir sobre a mentira...

- Nós somos quatro…

- Ou cinco, quando casarmos podemos adotar um filho… Formar uma família. - Cada palavra era sussurrada. - E ela é apenas uma. E talvez ela nem descubra sobre isso. Em breve estaremos formados e livres.

- Você não presta, Do KyungSoo!

- Não? - Parou o que estava fazendo e se afastou.

- Mas eu te amo, muito. E como te disse no dia do velório do seu pai e muitas outras vezes… Eu farei qualquer coisa por você.

- Te amo, JongIn.

- Mas eu darei o meu melhor para erguer o negócio da família antes de me formar e contarei tudo a ela quando isso acontecer e pedirei o seu perdão.

- Eu acredito em você, sei que vai conseguir e eu estarei lá, implorando pelo perdão dela se isso for preciso.


Notas Finais


Não esqueçam de adicionar PDLM nas Listinhas de vocês!!

And' se encontrarem algum erro de digitação me avisem...
Eu revisei de forma bem rápida e posso ter deixado passar algo.

E espero que tenham um FDS e uma semana maravilhosos regados por muitas fanfics

Vejos vocês em breve q haha

Luv All~♡


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