História Please, save me - O clima esquenta

P.O.V JUNGKOOK


        As coisas entre Jimin e Sugar finalmente tinham se acertado. Parece que o alfa conseguiu cancelar aquele casamento idiota e o relacionamento deles anda a mil maravilhas. Se antes já andavam toda hora juntos, agora parecem que nasceram grudados. Bem, era o esperado, já que o alfa tinha o marcado e agora estavam eternamente ligados. Porém não vou mentir, ter dois amigos próximos namorando, tem seus altos e baixos. Claro que eu estou muito feliz por eles e blá blá blá... Mas ter que aguentar o meu colega de quarto, narrando detalhadamente cada "amor" que eles fazem, é muito para mim. Vocês já sabem como termina né? Eu, mais vermelho que um pimentão, encolhido na cama, com meus olhos bem fechados e orelhas tampadas. Enquanto Jimin ri descaradamente da minha cara. O pior é quando ele resolve contar isso em algum lugar público, e tudo que eu queria, era virar um avestruz e enfiar minha cabeça no chão. Tem também as famosas "crises de ciúmes". Jimin quase matou uma beta, que estava devorando o seu alfa com o olhar. É sério, ele literalmente pegou a cabeça dela e começou a bater na parede. E o Yoongi em vez de o parar, ficou gritando: "Acaba com ela, querido!" "Esse é o meu ômega!" e coisas desse tipo. Naquele dia, eu e o Taehyung estávamos fazendo o trabalho de ciências na biblioteca e só depois nós vimos a briga que foi gravada pelo Jhope (que também não fez nada pra ajudar a pobre coitada). Eles tiveram sorte  que tudo aqui gira em torno de dinheiro e o Jimin não foi suspenso.


        Nesse exato momento, os dois devem estar por aí, transando pelos cantos. Era pra ser proibido esse tipo de coisa na faculdade, mas eles mandaram um grande "foda-se" pra tudo. Também, Jimin entrou no cio e realmente está difícil de apagar o fogo desse menino. Será que eu vou ser assim, quando o meu chegar também ? Tomara que não, pelo amor dos deuses sagrados. E como eu estava me sentindo uma pessoa muito solitária, eu resolvi chamar o Taehyung para ver um filme no meu quarto. Na verdade, isso era só de fachada. Eu queria perguntar sobre algumas dúvidas que eu tinha. E sim, nós nem nos importamos mais com as regras desse lugar. Ninguém obedece mesmo (como vocês podem ver, estou  ficando cada vez mais rebelde também). 


        – Tae – chamei o alfa, enquanto comia minha pipoca amanteigada, esparramado pelo sofá.


        – Uhm? – respondeu o mesmo, muito concentrado no filme para olhar na minha direção.


       – Eu sou atraente para você? – eu perguntei meio chateado. As pessoas sempre diziam que meu cheiro era doce demais(mesmo sem ter tido um cio), ou que eu era muito "inocente" para tentar alguma coisa. Isso me deixava meio triste, porque apesar de não querer muito, era bom se sentir desejado.


       Taehyung começou a rir diante da minha pergunta, o que fez um bico involuntário surgir em meu lábios.


       – Eu estou falando sério. – falei dando um tapa em seu braço.


        – Você é o ômega mais fofo, bonito, inteligente e atraente que eu já vi na vida, Jungkook. É até engraçado você perguntar isso. Por que está assim tão carente? – disse, fazendo um carinho na minha bochecha.


        – Eu não estou carente. Eu só queria saber mesmo. – eu disse olhando para os meus próprios dedos, corado. 


        – E o que você acha de mim, princesa? – ele perguntou me puxando para o seu colo.


        Revirei meus olhos com aquele apelido. Apesar de eu estar acostumado com o mesmo, ainda era estranho.


        – Você é bem legal. – disse para irrita-lo.


        – Só isso? – ele exclamou, emburrado.


        Foi a minha vez de rir da cara dele. Mas depois logo completei:


        – Você também é o alfa mais fofo, bonito, inteligente e atraente que eu já vinha vida, hyung. – falei sorrindo.


        – Nós estamos parecendo namoradinhos agora. – Tae disse acariciando meus cabelos.


         Tive que concordar. Aquilo estava mais meloso que água com açúcar.


          – Jungkook... posso te fazer uma pergunta meio pessoal? – Tae perguntou sério, depois de longos minutos de silêncio.


          Acenei positivamente.


          – Por que você tem essas marquinha aqui? – falou, pegando no meu pulso machucado e distribuindo beijos sobre minha cicatriz, coberta de base.


          – Uhm... é... 


          – Não precisa dizer, se você não quiser. 


          – Eu quero. – disse convicto. – Sabe, eu não tenho uma boa relação em casa. Meus pais não ligam pra mim, são insensíveis... A primeira vez que eu me cortei já faz muito tempo, foi bem superficial. Mas ao longo do tempo, foi aumentando... e eu não conseguia mais parar. 


          – Já está bom, Kookie. Você não precisa mais falar nada. – Tae falou, quando percebeu que minha voz estava começando a falhar.


           – Não, tá tudo bem, eu vou terminar. Essa cicatriz aqui... foi no dia que eu descobri, que todos ao meu redor eram pagos para serem legais comigo. Foi um xoque... eu não estava preparado. E naquele dia, eu quis morrer de verdade, e quase morri mesmo. Mas eu não faço mais isso... percebi que não vale a pena. – consegui controlar minhas lágrimas e apenas minha voz soou bastante chorosa.


          Taehyung me envolveu em um abraço caloroso, que me fez sentir estranhamente aconchegado.


          – Eu estou aqui para te proteger agora. Você pode confiar em mim, tá ? 


           A voz dele era tão carinhosa, que eu senti como se ele realmente pudesse me proteger do mundo. E apesar de uma parte de mim gritar para eu não ceder aos encantos daquele alfa, eu sentia como se meu coração já estavam e suas mãos faz tempo.


          – Biscoito, na verdade eu tenho que te contar uma coisa também. – disse, enquanto fazia uma massagem nas minhas costas.


           – O que é? – perguntei, extremamente manhoso.


           – Eu te conheço faz muito tempo. Tipo desde que nos éramos crianças.


          – Sério? Eu não me lembro de você. – falei, concentrado demais no carinho que recebia. Taehyung pode ser massageador profissional, juro.


          – É porque eu nunca falei contigo. Eu só te observava de longe, eu era meio stalker, sabe? E naquela época... meio que eu... gostava de você, ainda gosto na verdade... Jungkook?


          – Eu também gosto de você Tae. – falei sentindo minhas pálpebras pesarem.


          – É, mas meio que mais como...


          A voz do alfa foi ficando cada vez mais baixa, até eu não conseguir mais ouvi-lo. Do que ele estava falando mesmo? 


AUTORA P.O.V 


          Enquanto isso, no quarto de Sugar, o alfa e Jimin se encontravam em beijos afobados e mãos ansiosas acariciando os corpos alheios. O ambiente já estava cheirando a sexo, deixando-os ainda mais excitados. Yoongi pressionou o corpo do pequeno contra a parede, fazendo que o mesmo soltasse um gemido abafado. Direcionou suas mãos grandes até as coxas fartas e a cintura fina, apertando com força desmedida. Com certeza ficariam bem marcadas e Sugar sorriu com isso. Adorava pintar e marcar a pele alheia com as mais diversas  cores.


          Jimin também pensava do mesmo modo. Arranhava as costas largas do outro, que já se encontrava sem camiseta, com brutalidade. Toda aquela tensão sexual estava o matando. Ele já se encontrava extremamente necessitado e muito selvagem. Seu membro já pulsava dolorido dentro das calças justas, pedindo por atenção, e ele sentia a lubrificação natural saindo em rios de sua entrada. Mal podia esperar para que seu alfa o jogasse naquela cama, sofá, chão, até naquela parede mesmo, e o fodesse com força. Porcaria de cios que o deixam com tanto tesão assim.


          – Seu cheiro baby... ele é completamente delicioso. – Sugar disse, distribuindo chupões e mordidas pelo pescoço do mais novo, lambendo com cuidado a "mordida" ali já presente. – Como você pode ser assim tão gostoso?


          Não houveram respostas, apenas gemidos. A voz rouca e extremamente sexy do maior, mexia de um jeito que Jimin não conseguia explicar. Juntaram os lábios novamente, uma briga por espaço entre as duas línguas rosadas. O ômega afundou seus dedos pequenos nos cabelos macios de  Yoongi, enquanto este levantava suas pernas e as circulavam em sua própria cintura. Andaram às cegas até o grande sofá de couro, sem desgrudarem as bocas. Não era necessário afinal.


          Park tirou rapidamente a camiseta grande de seu corpo e Sugar observou sedento todo aquele abdômen definido. Logo passando a lamber e chupar toda aquela área, dando atenção especial aos mamilos eriçados. Mordeu e chupou o esquerdo, enquanto acariciava o direito, em seguida trocando. Jimin apenas conseguia gemer e apreciar todo aquele prazer que era lhe dado. Mas ele queria mais, muito mais. Quando os botões já se encontravam rubros e maltratados, Yoongi desceu as carícias até a parte de baixo. Retirou as calças coladas, e a cueca vermelha de uma vez só. Então ele pode finalmente admirar aquele corpo perfeito, porque era isso que Jimin era para ele, perfeito. 


          Cravou seus dentes pontiagudos nas coxas branquinhas, se deliciando com a maciez presente e os suspiros doces, que saiam dos lábios inchados do outro. E depois de deixar muitas marcas, que provavelmente estariam roxas no dia seguinte, finalmente se dirigiu ao membro necessitado do menor. Lambeu a glande vermelha, e logo depois toda a extensão, observando os olhos do omega se revirarem de prazer e os dentinhos brancos morderem os lábios vermelhos, contendo os gemidos manhosos. "Não vai conseguir segura-los por muito tempo, bebê", foi tudo que Yoongi pensou, antes de engolir o membro inteiro, iniciando os movimentos clichês de vai e vem com maestria, raspando os dentes uma vez ou outra. E bingo, os gemidos aveludados de Jimin, já ecoavam pelo quarto fora de controle,  deixando Sugar ainda mais excitado. O menor tentou forçar a cabeça do outro para seguir seu ritmo, mas foi facilmente incapacitado.


         – Eu que mando agora, baby. Mas se você pedir com jeitinho, quem sabe eu não realize seu desejo. – ele falou sedutoramente, olhando para as orbes castanhos completas de luxuria.


          – H-hyung... mais... r-rapido... – o menor pediu em meio a gemidos. Afinal, era difícil falar algo coerente, quando se tem a  língua deliciosa de seu hyung, brincando com seus testículos.


          – Eu não entendi direito. – falou sorrindo maliciosamente.


          – Mais rápido! – pediu manhoso.


          – Bom garoto. – falou, dando um tapa em sua coxa direita e iniciando os movimentos, dessa vez, mais intensos.


          Sugar sentiu as pernas do ômega tremerem e não demorou muito para o mesmo gozar em sua boca. Soltando junto um gemido mais alto que os outros, mais sexy e longo, que fez o membro do alfa pulsar dolorosamente. E aquela visão... puta que pariu! Os lábios inchados, vermelhos e entreabertos, tentando sugar o oxigênio que parecia escasso para o outro. O peito cheio de chupões, subindo e descendo, enquanto o suor já presente, escorria por todo o corpo do outro. Os olhos semi-abertos, o encarando...


          – Delicioso. –Yoongi sussurrou, em seguida mordendo o lóbulo de sua orelha.


          Iniciaram outro ósculo. Dessa vez, um pouco mais romântico, mas ainda muito obsceno. As línguas dançavam com perfeição, enquanto as bocas estavam completamente conectadas, como um quebra cabeça. Se separaram depois de longos minutos, como sempre, por falta de ar. Sempre reclamando dos malditoso pulmões que necessitam de oxigênio. 


           – Acho que é a minha vez de dar prazer. – Jimin sussurrou, sorrindo maliciosamente.


          Park não era o tipo "inocente" e muito mesmo "inexperiente". Ele gostava de jogar, brincar... Levar seu parceiro para o caminho da perdição, instigar seu lado mais selvagem e sedutor. E era exatamente isso, que o de cabelos avermelhados iria fazer, enlouquece-lo. Empurrou o corpo do mais velho e o fez sentar no sofá. Saiu do acolchoado e engatinhou lentamente até as pernas abertas, não quebrando o contato visual entre os dois. As orbes se encontravam nubladas, imersas na luxuria que o quarto transbordava. Retirou as calças e a cueca samba-canção com pressa, logo se deliciando com a visão do membro ereto do outro. Jimin sentiu uma pontada no ventre, apenas de imaginar aquele mastro dentro de si. Sugar  fodia como ninguém, o alfa não o fazia ver estrelas, e sim galáxias inteiras.


          Passou a língua por todas as veias saltadas e distribui beijos molhados pela extensão, ouvindo como resposta, gemidos roucos. A verdade era que Yoongi, poderia gozar apenas com a visão pecaminosa que era, o menor no meio de suas pernas, o chupando. E o Park sabia e abusava disso. Ele se direcionou para os testículos, lambendo e lambuzando cada um deles. Quando eles já se encontravam cobertos de saliva, se dirigiu a cabeça e passou a lambê-la. Os gemidos se Yoongi eram uma massagem no ego do Park e o ômega já se sentia duro de novo. Rapidamente direcionou a própria mão, para se aliviar. 


          – Quem disse que eu deixei você se masturbar? – Sugar perguntou, sacana, retirando os fios de cabelos suados de sua testa.


          – Quem disse que eu preciso da sua aprovação? – Jimin respondeu no mesmo tom, levantando uma de suas sobrancelhas, mas não parando seus movimentos.


          – Você é um ômega tão desobediente, Jimin. E sabe o que eu faço com babys assim ? – disse, puxando os cabelos avermelhados e forçando um contato visual entre eles.


           – Eu queria dizer não, mas eu sei sim. – falou do jeito mais inocente possível.


           – E o que é? – perguntou, puxando os pulsos magros e os perdendo com apenas uma mão.


          – Você os pune. Mas sabe de uma coisa, hyung? Eu não costumo me arrepender de meus atos.– sussurrou manhoso. – Nem mesmo com punições.


          Yoongi não aguentou mais, sua visão já era banhada em carmesim. Puxou agressivamente a cabeça do menor, com a mão livre, em direção ao seu membro necessitado, forçando-o a engoli-lo. Jimin sentiu a ponta batendo com força em seu pescoço, fazendo o mesmo se engasgar e tossir incômodo. Não podia reclamar, afinal essa era a parte favorita do alfa no boquete. Mas como o ômega disse, ele não se arrependia pelos seus atos. Adorava quando Sugar ficava irritado, ele parecia um predador prestes a devora-lo e aquilo o excitava, e muito.


          O maior já soltava gemidos graves e obscenos incontroláveis. A cavidade bucal de Jimin era quente, apertada, molhadíssima, completamente perfeita. Espasmos já se espalhavam pelo seu corpo e ele retirou seu membro, recebendo um gemido insatisfeito do outro. 


          – De quarto, agora. – exigiu o alfa.


          Jimin atendeu a ordem prontamente, subindo no sofá e ficando na posição desejada. Empinou a bunda com vontade, enquanto lambia os lábios com antecipação.


           Sugar salivava com a visão da entrada rosa e pulsante. A lubrificação natural já saia em excesso e ele agradeceu mentalmente por isso. Não estava com paciência para prepará-lo, mas não queria que o ômega sentisse dor ao ser penetrado. Apesar que ele estava merecendo sofrer um pouco, depois de tudo que o mesmo falou. Deu um tapa estalado na nádega pálida e recebeu como resposta um gritinho agudo. Deu vários outros, apreciando as marcas vermelhas que ali permaneceram.


          Pegou a camisinha que estava no bolso da calça no chão, e rapidamente colocou-a em seu membro ereto. Não deu nenhum sinal, apenas penetrou o corpo do menor com força, ouvindo um gemido sôfrego. Yoongi passou a distribuir beijos molhados nas costas suadas de Jimin, estocando lentamente apenas para irritar o mais novo. Sentiu seu membro ser esmagado pelas paredes internas do outro e não conseguiu conter um gemido alto. Porque puta merda, o interior do menor já era extremamente apertado, imagina se ele contraísse mais ainda? 


          – Não brinque com fogo Jimin, desse jeito você não vai andar por um mês. – ele falou dando uma estocada mais forte, a qual o ômega adorou.


          – E isso é uma coisa ruim? – ele perguntou, virando o rosto e sorrindo malicioso. Ele nunca iria parar de provocar o  mais velho, era uma coisa normal entre eles no fim das contas.


         – Depende do seu ponto de vista. – Sugar respondeu sorrindo também. Não ia mais se segurar, foi o ômega pediu por aquilo. E sinceramente não era ele que ia se segurar.


          Aumentou a velocidade das estocadas, surrando a próstata e o interior do outro. O quarto já era preenchido pelos gemidos descontrolados dos dois e os corpos se chocando com violência, formando uma sinfonia estranhamente sexy. Os braços de Jimin já se encontravam bambos, tamanha era a força que Yoongi usava, e rapidamente cederam, o deixando de cara no estofado. O Park mordia o tecido a sua frente, abafando os sons que rasgavam a sua garganta. Seus gemidos eram altos demais e ele queria muito ouvir os roucos do outro.


           Sugar percebeu isso, e mudou de posição para impedi-lo. Virou o corpo de Jimin para cima e agarrou a perna esquerda, trazendo-a para seu ombro, enquanto abria mais a direita. Agora o alfa conseguia ver as facetas de prazer do outro e impedir o mesmo de soltar aqueles sons maravilhosos. Direcionou sua mão para o membro esquecido do outro, e passou a bombea-lo com a mesma intensidade que entrava e saía da entrada pulsante.


           Jimin sentiu espasmos de prazer percorrerem seu corpo, e não demorou muito para ele vir, sujando os abdomens com o esperma clarinho e soltando o gemido mais satisfeito daquela noite. Yoongi veio logo depois, dando mais algumas estocadas para prolongar o prazer, gemendo também. Ele retirou a camisinha e deu um nó, jogando-a em cima da mesinha que se localizava do lado do sofá. Estava sem forças para caminhar até o banheiro e acabou caindo exausto no sofá de couro. Jimin fez a mesma coisa e abraçou o alfa, ignorando o suor e semen ali presentes.


           – Sugar, quando você vai me pedir em namoro? – o ômega perguntou, sem vergonha nenhuma. A verdade é que ele queria assumir logo um relacionamento fixo e esquecer da época "amigos com benefícios".


          – Como assim Jimin? Nós já somos casados. – Yoongi respondeu sorrindo, acariciando a bochecha ainda corada do outro.


          – Aquele casamento no meu quintal com anéis de papel não conta! – bufou irritado, lembrando a época onde ele eram  duas crianças de sete anos.


          – Como assim não conta?! – ele perguntou, fazendo um biquinho irritado. Na verdade, o alfa tinha clara noção daquilo, mas ele queria fazer um momento totalmente especial para aquele pedido.


          – Eu não vou insistir, porque eu sei que está planejando alguma coisa. – disse, dando um selinho demorado nos lábios alheios.


           – Nós podemos dormir agora? Eu estou exausto. – falou, sentindo as pálpebras pesaram.


           – Claro que não, eu estou no cio lembra? Preciso de mais sexo. 


          – Meus deus Jimin, você é insaciável. – Sugar exclamou, sentindo o menor já acariciando seu membro. – Mas não que isso seja algo ruim.


          Nem preciso dizer que os dois passaram o resto do dia naquele quarto, certo? E apesar deles receberem um monte de "denúncias" dos barulhos inapropriados e do cheiro de acasalamento que inundou o corredor, estavam pouco se fudendo pro mundo. Eles se amavam e era isso que importava.