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História Please, save me tonight! Imagine Kim Taehyung - Capítulo 12


Escrita por: Seungx

Notas do Autor


VOLTEIIIIIIII!

SAUDADES DE VOCÊS<3<3<3<3

Até que enfim consegui terminar o capítulo, estou escrevendo ele desde muito tempo...!


Este capítulo será narrado pelo Taehyung e irá revelar muito sobre seu sentimento na história.

Espero que gostem e boa leitura<3

Capítulo 12 - Capítulo 12


Fanfic / Fanfiction Please, save me tonight! Imagine Kim Taehyung - Capítulo 12


Na verdade eu não sei o que me deu para puxa - la daquele jeito.

Eu só queria continuar a passar o tempo com ela, sem sinal para atrapalhar, mesmo que isso significasse matar aula para fazer tal ação.

Se fosse há algum tempo atrás, eu nunca pensaria em matar aula por uma menina bonita, muito menos tentar a todo custo ficar perto dela.

Mas com a S/n é diferente. Completamente diferente.

Não sei o porquê dela me intrigar tanto. Desde que a vi, quieta e excluída no canto da sala, ela já me deixava inquieto.

Não que eu tenha algum interesse amoroso por ela ou algo do tipo, muito pelo contrário.

O caso é que sempre a mesma me corta, sempre quando tento me aproximar a mesma parece querer fugir. Primeiro pensei que era algo errado comigo, com minha forma de tentar puxar assunto, mas ela mesma já disse o contrário.

Penso agora que algo sério está acontecendo com ela, aquelas marcas em suas bochechas me preocupam.

Será que ela sofre violência dentro de casa?

A mãe pode ser uma louca, maníaca, sei lá!

–Para onde você está me levando? – S/n me pergunta.

Só nesse momento percebo que ainda continuava a puxa - la, o que provavelmente já estava a deixando desconfortável.

Solto sua mão da minha.

–Bom.... Eu ainda não sei! –Digo. Vejo uma expressão de confusão se formando em seu rosto delicado.

Eu realmente não sabia para onde estava indo, nem sabia sequer se ela iria querer me acompanhar.

–Nós temos que voltar, as aulas já vão começar!! –Diz ela, olhando atentamente para a multidão que se dispersava no pátio até os corredores internos.

–Na verdade, nós não vamos para as salas agora!! – Digo.

–"Nós" não vamos? –Pergunta ela.

–Sim, nós não vamos! –Digo, convicto. –Acho que ficar com você vai ser bem mais interessante do que física.

Queria realmente ficar com ela por mais algum tempo já que quase nunca temos chances para ter uma conversa decente.

–Você não parece ser do tipo que mata aula.... –Ela ainda estava um pouco confusa com toda a situação. –Você tem física agora também? Eu realmente tenho que ir, eu não estou entendendo nada da matéria e...

–Já é tarde demais para ir para as salas, as aulas já começaram.

Minto.

Com certeza as aulas não haviam começado ainda e provavelmente ela sabia disso.

–Ainda temos tempo Taehyu...

–Eu vou ter que te carregar para te obrigar a matar aula comigo? – Pergunto não deixando S/n terminar sua frase.

Vejo seu rosto tomar uma coloração vermelha.

Algo normal quando se trata de S/n.

Ela sempre fica vermelha com algumas frases bem aleatórias que digo, o que eu realmente não entendo.

Mas para falar a verdade, eu gosto daquilo. Gosto de vê - la tímida e vergonhosa, ainda mais quando eu provoco tal timidez.

Se me perguntar o porquê de eu gostar eu não saberei responder. Talvez porque ela fique muito fofa nesse estado. Convenhamos que ver uma ocidental bonita como ela ficando fofa, é no mínimo, agradável!

Sorrio ao vê - la sem reação com minha frase. Era óbvio que eu não a forçaria a ir, muito menos a carregaria em meus braços, isso seria babaca demais de minha parte!

–Eu estou brincando! –Digo.

–Eu sei, idiota! –Ela da um tapa fraco em meu ombro. Me permito sorrir, novamente, com tal ação. –Só não entendo porque essa insistência em querer ficar justamente comigo. –Completa.

–Porque gosto de sua companhia. –Respondo. –Acho que você já deveria saber disso.

Já deixei bem claro que gosto de ficar com ela já que insisto tanto em conversar com a mesma. Ela já deveria ter percebido.

S/n volta a ficar vermelha e dessa vez não consegue mais olhar em meus olhos.

Ela fica muito fofa assim.

Decido pegar em sua mão novamente, mas dessa vez não para puxa - la a força.

O gesto foi delicado, meus dedos se entrelaçaram lentamente nos dela e pude sentir sua mão macia e pequena.

Me lembrei de quando fazia o mesmo com minha antiga namorada, na Coréia do Sul.

S/n não hesitou em nenhum momento, apesar de sua timidez aparente.

Logo depois disso, fomos andando juntos de mãos dadas até algum lugar afastado e escondido.

                          ♠

–O terraço da escola? Eu estudo aqui há um tempo considerável e vim aqui, tipo, três vez na minha vida inteira. –S/n dizia enquanto acabava de subir os últimos degraus de uma escada cheia de folhas e terra.

Nós estávamos no ponto mais alto da escola, dali dava para ver todo o terreno em que estávamos. As quadras, o refeitório, o pátio, absolutamente tudo. Além de que em alguns ângulos podia se ver um pouco da cidade também.

Me sento em um banco de frente a tal vista que tínhamos. S/n faz o mesmo, segundos depois.

–Eu venho as vezes, quando quero ficar sozinho, acho que deu para perceber que quase ninguém vem aqui! –Digo.

–Acho que normalmente as pessoas vem aqui quando querem ficar a sós para satisfazem os seus desejos, se é que me entende! –S/n diz em seu maior tom de tranquilidade na voz, mas logo percebe a "gravidade" do que disse. –Aaah... Não que esse seja nosso motivo, eu só quis dizer que os outros alunos, normalmente vem aqui para... Você sabe... Enfim..

Era óbvio que ela não teve a intenção de dizer que estávamos ali para ficar ou algo do tipo, acho que ela é tímida demais para dar ideias diretas desse jeito.

A única coisa que consegui fazer foi bagunçar seus cabelos de forma brincalhona, os deixando completamente desgrenhados.

Era engraçado o jeito como ela tentava se explicar de qualquer maneira, como se tivesse medo que eu pensasse que ela estava se insinuando para mim ou algo do gênero. A coitada não consegue nem me olhar por mais de dois segundos quanto mais me "paquerar".

Vi S/n arrumando seu cabelo enquanto olhava para baixo de forma tímida.

–Como sabe que usam esse local para isso?? Experiência própria? –Pergunto, a provocando.

–Que? Mas é claro que não! –O tom de indignação era nítido em sua voz.

–Ué, se é um lugar afastado, eu não vejo problema nenhum. –Digo.

–Mas eu não consigo beijar um cara em um lugar como a escola, o local onde eu estudo! –Ela diz, ainda meio atordoada.

–Que besteira S/n! E se eu quisesse te beijar agora, o que faria? Fugiria para longe de mim???

S/n fica imediatamente surpresa com minha pergunta.

Parece que qualquer coisa relacionada a mim a deixa muito envergonhada. Isso realmente não é normal.

–Você não quer me beijar Taehyung! –Ela diz, dando ênfase no "não".

Ao momento que ela diz isso, me lembro do acontecido no intervalo.

"Agora se beijem" Dizia a amiga de S/n cujo não me lembro o nome.

Naquele exato momento era bem capaz de eu ter o feito mesmo, caso ela não tivesse gritado aquilo, nos interrompendo.

Eu não sei o que me aconteceu. S/n parecia mais bonita que o normal naquele momento e tudo colaborava para que eu não despregasse os olhos de sua face.

Tudo nela estava quase que perfeito.

Sua boca..... Céus, sua boca estava chamativa demais.

Convidativa demais!

–Sabe.... Eu fico me perguntando se você já teve algum namorado. –Digo, tentando iniciar alguma conversa que não seja relacionada a eu querer beija - la.

–Nossa, é tão impossível eu ter um namorado assim? –Ela pergunta. Parecia raivosa.

–Não foi o que eu quis dizer. –Começo a falar. –Acho bem provável você ter muitos garotos no seu pé. Aquele babaca do time de futebol é um exemplo.

–O cara que tem nome de marca de achocolatado? Aquele garoto não quer namorar comigo, ele é o típico pegador que só fica e não quer nada sério!! –Ela diz. – Quanto a pergunta se eu já tive um namorado, bom... Eu já namorei sim, quando eu ainda morava no Brasil.

–Espera....Brasil? Você já morou no Brasil? –Pergunto.

–Eu sou brasileira!

Como eu não fiquei sabendo disso antes? Hoseok Hyung não me disse isso quando eu descobri que S/n e ele eram amigos.

–Ohhh! –Digo surpreso. –SAMBA! –Falo a primeira coisa que vem a minha cabeça.

De fato, "samba" era a primeira coisa que vinha a minha mente quando se tratava do Brasil. Além, é claro, do futebol e garotas bonitas.

S/n ri com minha reação.

Pensei em perguntar se ela sabia sambar ou já foi no carnaval do Rio de Janeiro, mas fiquei com medo de soar ignorante demais sobre sua cultura.

Resolvi deixar para lá e esclarecer algumas dúvidas que tinham surgido em minha mente naquele momento.

–Por que você veio para Los Angeles? –Pergunto, curioso.

–Eu me mudei para cá quando tinha somente 14 anos, com meus pais. Minha mãe conseguiu estabelecer seu trabalho de advogada aqui nos Estados Unidos, então nos mudamos. Ela sempre visava exercer seu trabalho aqui, desde a faculdade, o que já faz muito tempo, então ela uniu o útil ao agradável, mesmo que tenha demorado um pouco. –Ela disse sem pausas.

–Então você já namorava antes dos 14?

Não era como se eu estivesse julgando a garota ou algo do tipo, embora o tom de minha pergunta dissesse exatamente isso. Era mais uma curiosidade em saber como uma garota tímida como ela pôde ter namorado consideravelmente cedo deste jeito.

–Qual o problema?

–Nenhum pequena. Só acho meio difícil uma menina absolutamente tímida namorar alguém antes dos 14. –Digo.

–Você me chamou de que?

Ela disse em um tom baixo. Com certeza ficou com vergonha pelo "pequena" que soltei referente a ela.

Bagunço seu cabelo outra vez.

–Está vendo? –Digo rindo. –Você ficava vermelha a cada vez que seu namorado te beijava?

Eu não sabia descrever o quanto era divertido irrita - la. Eu só gostava muito de provoca - la na primeira chance que via.

Eu já disse que gosto de vê - la com vergonha não é? Pois então.

–Aff, mas é claro que não! –Disse emburrada.

–Então você só reage assim comigo?

Eu realmente queria irrita - la.

–N-não! –Ela gaguejou. Provavelmente está se crucificando por isso neste exato momento. –Ele era meu namorado, eu não tinha vergonha dele... –S/n ainda sim dizia em tom baixo.

–Então terei que virar seu namorado para não ter essa vergonha toda comigo?

S/n vira seu rosto lentamente e revela um rosto surpreso para mim. Logo depois ela revira os olhos e resmunga algo que não entendi muito bem.

–Quer namorar comigo? –Digo, ainda provocando - a.

A coitada com certeza estava fervilhando de raiva por eu estar agindo assim tão repentinamente.

–Quer parar de fazer isso? Eu hein.

–Quer calar a boca e me beijar?

–Idiota! –S/n dá um tapa forte em meu braço.

–Você ficou forte desde quando? Doeu!

–Besta! –Diz S/n.

–Você ainda não me beijou! –Digo.

Tento convencer a mim mesmo de que eu apenas continuava com aquilo para irrita - la, mas já não tinha tanta certeza disso!

Vejo um sorriso surgir nos lábios de S/n, talvez ela não estivesse tão irritada com eu achei que estivesse.

–Você consegue ser muito irritante quando quer. –S/n ainda sorria, agora seu sorriso era ainda maior.

–Eu já disse que você fica muito bonita sorrindo?

Ela realmente ficava linda quando sorria. Agora, por incrível que pareça, não tive o intuito de deixa - la com vergonha, eu realmente queria dizer aquilo.

–Você já disse sim, uma vez! Quando me encontrou naquela praça.

De fato, eu já havia dito isso a ela.

–É verdade. Você estava muito bonita aquele dia!

–Que mentira! –Ela ri. –Eu estava com a cara toda vermelha por causa dos tapas da minha mãe! –S/n diz inocentemente.

Então a mãe dela havia batido nela?

Mas por quê?

S/n parece se arrepender de ter dito aquilo já que seu sorriso tinha sumido e sua feição agora era de puro transtorno.

Ela pigarreia e olha para baixo com tristeza.

Vê - la assim de novo acabava comigo. Sua insistente​ expressão de tristeza não me agradava em nada.

Por que essa garota me afeta tanto? Por que me preocupo tanto com ela sendo que não nos conhecemos nem a um mês direito?

Aish, maldita ocidental!

Maldita brasileira!

A maldita mais linda que eu já vi!

–S/n... Não seria invasivo demais se eu perguntasse o porquê de sua mãe ter te batido... Seria?

S/n sorri minimamente.

–Eu já disse que você pode confiar em mim né? –Afirmo.

–Isso você já disse também! –S/n agora não estava tão transtornada como estava antes.

Era incrível como seu humor mudava rapidamente.

–Minha mãe me bateu porque ela é mãe e mães fazem isso! –Sua voz carregava um tom de tristeza.

–Por qual motivo ela te bateu? Sinceramente, nada do que você tenha feito justifica ela ter te deixado vermelha daquele jeito. Você fumou maconha por acaso? Matou alguém e escondeu o corpo no armário dela?Eu hein!

Imaginar S/n levando um tapa violento no rosto me deixava inquieto e completamente irritado.

O que diabos ela fez para apanhar daquele jeito, afinal?

–Eu não seria burra ao ponto de esconder o corpo no armário dela né cabeção! –Ela dá um tapa em minha testa. – E é óbvio que não fumo maconha! –Diz.

S/n estava levando aquele assunto na brincadeira! Ela estava descontraída demais... Tranquila demais! E isso tão repentinamente...

O que estava acontecendo?

–Por que ela te bateu? –Fiz a pergunta novamente, agora em um tom mais direto.

S/n volta com sua expressão de transtorno.

O caso é tão sério assim?

–Eu não fiz nada... –S/n dizia triste e cabisbaixa. –Eu realmente não fiz nada! –Seu tom de voz era tão embargado que pensei que ela pudesse chorar a qualquer momento.

Eu não aguentaria vê - la chorando mais uma vez. Aquele dia, quando eu a tirei do pátio depois de brigar com Toddy por ela, já foi tocante demais para mim.

Pego delicadamente em sua mão e começo a acariciar sua pele sensível. Entrelaço nossos dedos e me acomodo no banco, agora mais próximo dela.

–Eu acredito em você! –Digo por fim.

Eu realmente acreditava que ela não havia feito nada de tão errado para receber aquele castigo. Não consigo imaginar S/n fazendo qualquer tipo de coisa que mereça algo assim.

A mãe dela é uma louca e agora eu tenho certeza disso.

–Sua mãe não devia ter feito isso! Você não merece!

S/n fitava nossas mãos entrelaçadas, com certeza aquilo dava a ela uma segurança e a acalmava de algum jeito.

–Obrigada... –Ela diz baixo, quase que num susurro.

Dou um beijo em sua bochecha, antes maltratada por sua mãe. Ela não parece ter ficado desconfortável com minha aproximação repentina.

Começo a acariciar sua bochecha suavemente a olhando nos olhos intensamente.

Ela, felizmente, tinha um olhar doce e nada preocupado.

Nós estávamos muito próximos e tudo colaborava para que eu a beijasse ali mesmo. Novamente seus lábios se tornaram convidativos e dessa vez não teria sinal e nem amiga nenhuma  para atrapalhar.

Pelo menos era o que eu pensava.

Talvez ela não quisesse ser beijada, talvez ela estivesse triste demais para pensar nisso, talvez ela goste de outro menino....

Talvez ela goste de Hoseok assim como Hoseok diz que gosta dela!

Me afasto de seu rosto.

Respiro fundo.

–Você não precisa agradecer! –Digo, finalmente.

Agora, eu não a fitava nos olhos. Não conseguiria olhar para seu rosto sem que a vontade de beija - la retornasse.

Me contive em olhar para a paisagem ao nosso redor, contendo o nosso beijo apenas em meus pensamentos!



Notas Finais


GOSTARAM? Comentem por favor! <3

Acho que o próximo capítulo não demora a sair, fiquem ligados

Até o próximo capítulo!

<3


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