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História Please, stay. - Hayffie - Is it too late now to say sorry?


Escrita por: EvilPanda23

Notas do Autor


Gente eu tive que dividir o capítulo se não ele ficar enorme, mas a próxima parte só sai próxima semana, eu não tive tempo por conta dos estudos. Boa leitura!!

Capítulo 13 - Is it too late now to say sorry?


Effie perdeu a conta de quanto tempo ficara isolada no quarto, pensando  sobre não só o que tinha acontecido entre ela e o Ex-mentor, mas também sobre o que iria fazer, ou melhor, o que poderia fazer. Nada, um grande vazio foi a resposta que lhe veio a cabeça, a única que conseguiu encontrar.

  Trinket levantou-se da cama, caminhou até as janelas estreitas do quarto e abriu uma fresta da cortina, raios de sol encheram o cômodo. Ela esfregou os olhos e piscou um pouco, tentando se adaptar a iluminação; quando conferiu o relógio, tomou um susto, já passara de oito da manhã. Effie balançou a cabeça, descrente de que dormira tanto.

  Sentiu uma pontada de culpa a invadir junto com o arrependimento, ela fizera do dia anterior uma total perda de tempo, atrapalhando a si própria e a todos que tentaram ajuda-la. Seu coração deu pulo ao fazer um cálculo rápido e concluir que a equipe de preparação estava terrivelmente atrasada. Há àquela hora Effie já devia estar na reunião.  A velha mulher que costumava ser teria um ataque de nervos só de pensar naquela tamanha falta de organização e pontualidade, pela primeira vez na história, o fantasma da velha escolta dos jogos vorazes tinha razão.

  Effie correu até o banheiro, não podia perder mais nenhum segundo se quer, fez sua higiene matinal e vestiu-se o mais rápido possível. A manhã estava ensolarada, Trinket foi surpreendida pelos raios de sol que banhavam o corredor do vagão, era como se depois de semanas o frio o céu nublado tivessem ido embora, deixando espaço para uma vaga ilusão de verão. Effie correu pelos corredores em direção à sala de reuniões, mas ao passar pelo vagão cozinha Peeta a surpreendeu.

   “Hey, para onde vai com tanta pressa?”, perguntou ele. Ela já ia abrir a boca para responder, mas o vitorioso continuou falando. “Nem pense que você vai pra reunião alguma sem ao menos comer alguma coisa.”

   Trinket tentou protestar, porém a assim que olhou para mesa repleta de comida, sentiu seu estomago roncar. Ela não havia comido quase nada no dia anterior. Vencida pela fome, Effie sentou-se a mesa junto aos outros vitoriosos, alegando a Peeta que ficaria por pouquíssimo tempo. Naquele exato momento, Katnnis apareceu. Assim que percebeu a presença de Effie, a vitoriosa fez questão de dar seu sermão.

  “Estávamos todos preocupados com você, que ideia foi aquela de ficar o dia todo sem comer?”, Trinket abaixou a cabeça, há aquela altura todos da mesa estavam olhando para ela e acompanhando a confusão, todavia isso não impediu Everdeen de continuar. “Até que enfim você apareceu, trate de comer tudo que tem nesse prato! Você já é praticamente desnutrida de tão magra, e ainda fica sem comer, só pode estar querendo ter um treco mesmo.”

  “Obrigada pela preocupação.”, murmurou Effie, afundando-se na cadeira. Para sua sorte, Katnnis não fez questão de responder.

  A partir dai, o café da manhã tornou-se silencioso, Trinket fez de tudo para comer tudo que tinha no prato. Mesmo estando com pressa, a ultima coisa que queria era levar outro sermão de Katnnis. Ela devorou as panquecas, o café expresso e as frutas, parando apenas para usar o guardanapo. Por fim, sacudiu o vestido e levantou-se da mesa, assim que fez a menção de sair do vagão, Johanna comentou:

  “Vê se não faz outra besteira pequena Effie, desse jeito você deixa a mamãe Katnnis preocupada”, ela imitou uma voz melosa. Todos da mesa riram, até mesmo a própria Katnnis, que mesmo com todos os esforços, não conseguiu se segurar.

  “É mesmo! E olhe por onde anda amorzinho”, Enobaria completou.

   Effie revirou os olhos e deixou o cômodo com o rosto ardendo, ela odiava ser o centro das atenções. Trinket acelerou o passo até a sala de reuniões, já eram quase nove horas, ela estava dez minutos atrasada. A mesma suspirou e abriu a porta, para sua sorte, a reunião ainda não começara; Octavia e Portia arrumavam os papeis e Flavius organizava os slides, o resto já se encontrava sentado, como se tivessem a sua espera.

   Assim que a viu, Octavia abriu um sorriso e indicou seu lugar. Por mais que todos quisessem bombardear Effie de perguntas, eles não o fizeram, a maioria estava ciente de que aquele não era o momento. Ao ver que todos a fitavam, Effie decidiu se pronunciar.

  “Por motivos pessoais eu não consegui estar presente nos eventos de ontem, mas eu lhes asseguro de que a situação não vai se repetir.”, ela esboçou um sorriso, lidar com reuniões formais virara sua especialidade com anos de experiência nos jogos. Assim que a atenção dos outros membros se dispersou, Effie se aproximou de Flavius e sussurrou: “O que foi que eu perdi?”

  Ele deu de ombros e respondeu:

  “Basicamente nada, não se preocupe, nós não estamos tão atrasados assim.”, ele fez uma careta. “Quer dizer, talvez um pouquinho, mas já temos um plano para cobrir o atraso. Depois dessa chatice de reunião eu te explico.”

  Trinket assentiu e sussurrou um pedido de desculpas pelo dia anterior, Flavius sorriu e disse que a entendia perfeitamente. Ela suspirou, aliviada, aquele era um dos motivos pelos quais ela amava seu time: eles nunca a deixavam na mão, sempre dando todo o suporte e ajuda necessária.

  Ela caminhou até o seu lugar na bancada, assim que sentou, a reunião teve inicio. Em grande parte, foram ditas as mesmas coisas de sempre, Effie já tinha aquele discurso decorado; isto é, as mesmas orientações, regras e os propósitos que sempre eram citados. Na maior parte do tempo Trinket ficou desconcentrada, perdida em seus próprios pensamentos. O que será que ele está fazendo agora? Será que ele ficou tão perturbado quanto eu, ou já esqueceu tudo? ; Perguntava-se Effie, em uma mistura de inquietação e inconformismo.

  Quando a reunião chegou ao fim ela foi a primeira a levantar-se e sair, parando apenas para esperar por Flavius e Octavia. Logo que os viu, Effie fez um sinal para que fossem para um lugar mais reservado, entendendo o que ela quisera dizer, eles a seguiram até um vagão vazio.

  “Então, qual é o plano?”, perguntou Effie.          

  Flavius e Octavia trocaram um olhar, para Trinket, o gesto foi no mínimo, suspeito. Ela olhou para eles, desesperada por uma explicação.

   “Bora gente, vão ficar fazendo mistério logo agora? Não podemos perder tempo !”, ela gesticulou, andando de um lado para o outro.

  Ao ver a ansiedade a amiga, Octavia riu, nunca tinha visto Effie tão descontrolada.

  “Calma ai, essas emoções que você passou doze mexeram com a sua cabeça miga”, ela riu ainda mais ao ver a reação Trinket, que a olhava como se estivesse prestes a mata-la. “Tá bom, já parei. O plano é o seguinte: a gente tá atrasado na parte das roupas, temos que arranjar algo decente para os vitoriosos vestirem na chegada á Capital, mas o prazo final foi até ontem. Então eu Flavius ficamos sabendo que o trem vai dar uma parada no distrito sete hoje á tarde, eu conheço uma costureira muito boa que mora lá. Nós já mandamos as medidas para ela, para nossa sorte, a mulher separou algumas coisas bem legais e mandou a gente ir até lá e dar uma olhada. Nós desembarcamos, pegamos as roupas e fica tudo certo.”

  Trinket pensou um pouco consigo mesma, ponderando a proposta.

  “É um pouco perigoso, não acha?”

  “Mas é nossa única chance, além do mais, todo mundo concordou em sair para dar um passeio. As coisas mudaram, quem sabe a gente não encontra o lugar legal e fica para comer alguma coisa? Você tá precisando se divertir um pouco, não seja pessimista.” , Flavius olhou para Effie, esperando sua resposta final.

  Vencida pelo cansaço e falta de opções, Trinket concordou.

  “Tá ok, mas eu não estou de acordo com essa ideia de sair para comer alguma coisa.”, declarou ela. Quando estava prestes a sair do vagão, Octavia gritou. “Mas você não tem escolha, você vai sim senhora! Esteja pronta ás três.”

  Effie suspirou, de fato, ela não tinha escolha. Nunca teve.

                                      ********************************

  Não muito longe dali, Haymitch estava á caminho do distrito sete, ele falava algo no telefone enquanto dirigia pela estrada deserta do distrito seis.

  “Tá bom Katnnis, eu já entendi”, ele revirou os olhos. “Não sei se vou conseguir chegar a tempo, distraíam-na para mim”

  “Eu não sei como que eu vou fazer isso!”, respondeu Katnnis do outro lado da linha. “Ela não quer nem sair do trem, quanto mais se distrair. Aff, sempre sobra tudo para mim, por que você nunca pede nada ao Peeta?”

  Haymitch dobrou a esquina, pegando um atalho. Faltavam apenas 100km, tinha que dar tempo. Precisava dar tudo certo.

  “Você é a minha garota de confiança, o garoto do pão é muito lerdo para tarefa”

  “Mas ele é melhor com as pessoas!”, rebateu a vitoriosa.

  O Ex-mentor suspirou, buscando forças para não perder a paciência, não podia estragar tudo novamente. Se tudo desse certo teria Effie de volta, só dependia dele ou pelo menos era nisso que ele queria acreditar.

  “Não se faça de insensível queridinha, eu sei que você é uma das únicas pessoas que ainda se importa, por mais que não demonstre. Sempre esteve mais do que evidente para mim que você se importa com as pessoas. Eu vou chegar ai e concertar as coisas, só preciso de mais tempo”

  “Eu espero que você consiga Hay, eu realmente espero. Vou ver o que posso fazer, tenho que ir.”, antes que ele pudesse responder, a ligação caiu.

  Haymitch fitou a carta de Effie que deixara sob o banco, decidiu leva-la consigo assim que saiu de casa, era o único vestígio de esperança que lhe restara. Abernathy acelerou, naquela noite, era tudo ou nada.

     


Notas Finais


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