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História Pleasure House - Banheiro


Escrita por: Adaptacion

Notas do Autor


Ainda tem alguém lendo isso aqui?
Por favor, não desistam, sou uma pessoa muito ocupada. Mas estou tentando o possível para me organizar com as atualizações.

Capítulo 3 - Banheiro


Fanfic / Fanfiction Pleasure House - Banheiro

Point Of View Camila

Olhei para Veronica adormecida ao meu lado, linda, seus cabelos negros espalhados no travesseiro, totalmente nua depois de fazermos amor. Eu não conseguia dormir, pensamentos tomavam conta da minha mente, deixando-me sufocada. Fechar os olhos era um grande tormento, por isso, ficar acordada me pareceu bem mais atrativo.

Eu não conseguia entender, muito menos aceitar! Toda aquela situação era ridícula, algo fora do comum. Eu me sentia uma louca pervertida e depravada, falsa e traidora, por estar deitada ao lado da mulher que me amava incondicionalmente, enquanto pensava em outra.

Uma prostituta. Uma prostituta linda, sexy, gostosa, insuportavelmente cheirosa, que estava desafiando a minha mente. Aquilo era loucura, algo sem cabimento, mas era um desejo tão palpável que, pela primeira vez, eu não me vi satisfeita ao fazer amor com a minha futura esposa.

Como meu corpo poderia reagir de uma maneira tão descontrolada por uma mulher que eu vi apenas uma vez? Tudo bem, não foi uma primeira vez convencional, foi algo marcante, ela estava sexy como o inferno, dançando daquela maneira sensual, mas uma mulher em sã consciência jamais ficaria assim. Então, por que aquilo estava acontecendo comigo? Justamente comigo? Por que diabos toda vez que eu fechava os olhos, era ela quem eu via? Era seu olhar penetrante, seu sorriso safado, sua sensualidade esmagadora que estava pressionando minha mente ou seria a lasciva desenfreadora que meu corpo se negava a não experimentar?

Pela primeira vez em toda a minha vida adulta, eu me vi de mãos atadas. Entretanto, eu não seria fraca. Não agiria como a porra de uma adolescente virgem, que de acordo com a minha condição, pensaria só com a cabeça de baixo. Eu sou uma mulher muito bem resolvida da vida. Seguiria em frente, pisaria naquele desejo ridículo e ponto final.

Com aquilo em mente, puxei Veronica para meus braços e beijei sua cabeça, pedindo desculpas pela milésima vez naquele dia. Ela não merecia aquilo, não merecia uma traição, mesmo que fossem em pensamentos. Cheirei seus cabelos, procurando conforto e fechei meus olhos, cansada de lutar contra aquela mulher que estava me massacrando por todos os dias.

[-------]

A semana correu tranquilamente e eu me senti mais forte, no controle de tudo novamente. Comandei algumas reuniões, conversei particularmente com alguns investidores, tomei decisões junto com meus amigos e sócios e Lauren passou a ser algo insignificante para mim, junto com sua dança sedutora.

– O que foi? – Indagou, colocando a escova em cima da cômoda.

– Você está linda. – Falei, verdadeira, observando como aquele vestido preto caía bem em seu corpo, destacando sua pele bronzeada.

Ela se virou para mim, um pouco encolhida e tímida. Sempre era assim quando recebia elogios, mesmo sendo uma modelo de sucesso, tendo estampado várias capas de revistas famosas. Me levantei, abraçando-a pela cintura.

– Eu sou uma filha da puta muito sortuda por ter uma noiva como você, Veronica.

– Hey, não xinga a minha sogra! – Ela riu, passando os braços pelo meu pescoço. Eu que sou muito sortuda, meu amor. Não sei o que faria se não tivesse você na minha vida.

Seus olhos brilharam com algumas lágrimas contidas, me fazendo perceber que eu tinha uma mulher linda, mas muito frágil ao meu lado. Os pais de Veronica tinham morrido quando ela ainda era uma criança, e foi criada por uma tia que sempre morou em Nova York. Sua tia morreu quando ela tinha dezoito anos e, com toda garra e coragem que sempre carregou consigo, começou a fazer bicos como modelo, até que uma grife famosa a chamou para desfilar. Desde então, sua carreira estourou, mas ela era sozinha, só tinha a mim e minha família, sua única amiga era aminha irmã, Sofia.

Por isso eu me sentia na obrigação de cuidar dela, de amá-la com tudo o que eu tinha, porque ela me amava também, demonstrava isso em cada toque, cada olhar, cada gemido quando eu estava dentro do seu corpo. Era naturalmente doce e romântica e isso sempre me encantou. Não era agora que iria mudar.

– Eu sempre estarei na sua vida, ficaremos juntos até ficarmos velhinhas. – Murmurei, dando um beijo doce em seus lábios.

– Eu sei disso, mas enquanto essa idade não chega para gente, vamos aproveitar a nossa juventude e sair para jantar com nossos amigos. – Ela piscou para mim, se afastando. – Estou faminta!

Pegou sua bolsa e agarrou minha mão. Logo estávamos no meu carro, conversando sobre banalidades, enquanto eu dirigia para um restaurante badalado no centro de NY. Entreguei a chave para o manobrista, observando como ele olhava para o meu Fisker Karma prateado, meu brinquedinho predileto. Com um sorriso bobo no rosto, ele entrou no carro e Veronica e eu fomos acompanhadas pelo maitre até a mesa onde Shawn, Austin, Ariana e Normani estavam sentados. Ao lado de Normani, uma mulher de cabelos loiros estava ao seu lado, sorrindo alegremente para ela, e eu me espantei ao chegar mais perto e perceber que era a garçonete da Pleasure House.

Olhei em volta discretamente, um sentimento amedrontador de que Lauren pudesse estar ali, me golpeou em cheio. Mas fiquei aliviada ao perceber que não havia nem sinal dela. Cumprimentamos a todos e nos sentamos, e eu comecei a rezar para que Normani não mencionasse que eu já conhecia aquela mulher, principalmente em que lugar eu a conheci.

– Deixa eu apresentar minha garota para vocês. – Ela disse, sorrindo abertamente. – Veronica, Camila, essa aqui é Dinah, minha garota. – Olhou para ela, que sorriu languidamente a mesma. – Querida, esses são Veronica e Camila, minhas amigas e irmãs de coração.

– É um prazer. – Ela disse, voltando seu olhar para nós duas.

Normani me olhou e balançou a cabeça discretamente, deixando claro que não falaria nada sobre nossa visita àquela boate, uma visita que eu me arrependia muito de ter feito. E então, a noite seguiu leve e perfeita para uma sexta-feira.

Bebemos um pouco, comemos, rimos, brincamos. Ariana, Shawn, Austin e eu zoávamos Normani que não parava de babar sobre a tal Dinah, Veronica e ela começaram a conversar, algo sobre casamentos, coisa que eu não quis me meter muito. Tudo estava perfeito, como tinha que ser.

Até que eu a vi.

Usava um vestido azul claro até a altura dos joelhos, seus cabelos castanhos estavam soltos, suas pernas longas e torneadas, um sapato preto de solado vermelho a deixando sexy. Sua maquiagem era leve, destacando aqueles olhos que estava em um tom mais esverdeado naquela noite e ela sorriu abertamente pra um homem que deveria ter o dobro da idade dela, porém, era alto, imponente e... Elegante, digamos assim.

 O maitre os levou a uma mesa a frente da nossa e o cara arrastou a cadeira pra que Lauren se sentasse, deixando-a de frente para mim e se sentou na frente dela, deixando-me ver somente suas costas no terno preto. Obriguei-me a voltar a respirar, tomando um gole do meu vinho, enquanto observava Lauren sorrir para ele, pousando a mão sobre a sua, como se fosse uma namorada perfeita.

Mas eu sabia que ela não era. Sabia muito bem o que ela estava fazendo com aquele homem no restaurante e o que iria fazer depois, quando saísse dali. Assim como eu sabia que não tinha o direito de ficar encarando-os, que estava com a minha noiva e meus amigos e que ela não iria me desestabilizar de novo.

Voltei meu olhar para todos na minha mesa e fingi interessante na conversa, ouvindo parcamente o que diziam, lutando para manter meu olhar longe da mesa mais à frente. Senti os dedos de Veronica acariciando meus cabelos, enquanto ela prestava atenção no que Dinah falava e tentei relaxar sob o carinho, sentindo-me novamente uma traidora por me importar com aquela mulher que mexia tanto com meus sentidos.

– Hey, o que foi, amor? – Ela perguntou baixinho ao meu ouvido, olhando-me com atenção.

– Nada. – Murmurei, pegando seu rosto entre minhas mãos, beijando seus lábios com carinho. – Estava pensando em você. Pensando que quero ficar sozinha com você... Que tal irmos embora?

Aquilo estava longe do que eu iria dizer, tinha prometido que não iria me abalar com a presença de Lauren ali, mas me ouvi perguntando aquilo antes de pensar. Veronica me olhou e sorriu abertamente.

– Sua tarada! Não podemos sair assim, amor, vamos esperar mais um pouco... Prometo recompensar cada minuto.

Obriguei-me a sorrir e beijei seus lábios de novo, decidida a voltar a aproveitar a noite. Veronica aprofundou um pouco mais o beijo, sua língua acariciando a minha em um movimento suave e eu retribuir com carinho, mas parei abruptamente ao ouvir a voz que perturbava minha mente.

– Dinah! Querida, como vai?

Veronica e eu nos afastamos e foi impossível não olhar para Lauren, quando ela tinha tomado à atenção de todos. Dinah se levantou, sorrindo e abraçou a amiga.

– Estou bem, querida e você? – Perguntou.

– Ótima! Como sou mal-educada, me perdoem. – Ela disse, olhando para todas rapidamente. – Boa Noite.

Respondemos quase em uníssono e seu olhar pousou sobre Veronica e eu, nossas mãos entrelaçadas sobre a mesa. Um sorriso se abriu em seus lábios e ela deu dois beijos no rosto de Dinah.

– Só vim aqui para cumprimentar você, Dinah, precisamos colocar o assunto em dia.

– Sim, eu te ligo.

– Ótimo. – Nos encaramos novamente, sexy como o inferno. – Tenham um bom jantar, pessoal.

E então saiu, sua bunda redonda bem acomodada naquele vestido, suas pernas torneadas fazendo-me remexer desconfortável na cadeira, um início de ereção querendo me pegar. De repente, me senti claustrofóbica ali e segui Lauren com o olhar, vendo-a ir em direção ao corredor onde ficava os banheiros. Sem conseguir pensar direito no que estava fazendo, pedi licença e disse que precisava ir ao toalete. Quando me dei conta, estava no corredor estreito, iluminado parcamente. Lauren estava preste a abrir a porta do banheiro feminino quando tomei a frente dela e abri a porta, empurrando-a para dentro.

Ela não disse nada, como se esperasse aquela reação da minha parte. Rapidamente, conferi todas as cabines, vendo que o banheiro estava totalmente vazio, para minha sorte. Fui até a porta e a tranquei, enquanto ela me observava com um sorriso malditamente cínico.

– Que porra você acha que está fazendo? – Me ouvi perguntar em um tom rouco, praticamente rugindo, baixo.

– Oi para você também, Camila.

– Eu não sei o que tem na sua mente, mas eu quero que pare com essa ideia, agora! Qual é a sua? Como sabia que eu estaria aqui?

– Eu não sabia, não tinha como saber, Camila. Não perco meu tempo correndo atrás das pessoas, na verdade, são elas que correm atrás de mim. – Ela sorriu, olhando-me de cima a baixo. – Assim como você fez agora.

Engoli em seco, sentindo como se tivesse sido atingido no estômago. Estava perdendo o controle sobre minhas ações e pensamentos, nada coerente e correto vinha na minha cabeça quando via aquela mulher, e não precisei de mais que dois encontros com ela para saber disso.

– O que Dinah está fazendo aqui? Por um acaso é algo armado para você conseguir me encontrar? – Perguntei em um tom mais baixo daquela vez, tentando entender.

Aquilo não poderia ser uma simples coincidência! Não podia ser destino, simplesmente não podia.

– Pelo visto, Dinah está saindo com aquela sua amiga, Normani. – Ela disse, dando de ombros. – Eu sei tanto quanto você, foi uma surpresa para mim vê-la aqui, com ela.

– Não me venha com essa, garota! Para de mentir para mim!

– Para que eu mentiria para você, Camila? – Perguntou, andando em minha direção, aquele maldito sorriso brincando em seus lábios. – Por um acaso você acha mesmo que eu perderia meu tempo correndo atrás de você, quando, na verdade, é você que está totalmente afetada por mim? Você não é o centro do universo, apesar de ser muito linda e gostosa. – Seus olhos saíram de mim e foram em direção a porta. – Agora que você já sabe que eu não estou atrás de nenhum plano maligno para te conquistar, será que poderia sair da porta? Ryan está me esperando e seria muito deselegante se eu demorasse mais do que o necessário no banheiro.

Olhei para ela, vendo que continuva naquela pose altiva, nariz e queixo empinados para mim, um sorriso brincando no canto dos seus lábios. Puta merda, por que ela tinha que ser tão fodidamente linda? Qualquer pessoa lamberia os pés dela, faria o que ela quisesse, correria atrás dela, como eu tinha acabado de fazer.

– Você vai dormir com ele? – Me ouvi perguntar, me arrependendo logo depois.

A porra do filtro que ficava entre meu cérebro e minha boca estavam desligados, só poderia ser.

– Sim. – Ela disse, abrindo a boca em um “O” perfeito logo em seguida. – Merda, havia esquecido o que ele tinha me mandado fazer! Está vendo, Camila, você está atrapalhando meu trabalho.

E então, como se eu não estivesse ali, ela levou as mãos para dentro do vestido e sua calcinha caiu no chão, entre suas pernas. Meu membro se retorceu miseravelmente nas calças, acordando em toda sua fúria. Ela deu um passo para trás, saindo de sua calcinha e se abaixou, pegando-a. Colocou o pedaço do pano rendado dentro da bolsa e voltou seu olhar para mim.

– E então, pode sair da frente da porta ou eu vou ter que gritar por socorro? – Se aproximou a passos lentos, até parar na minha frente. – E acho melhor você se resolver antes de sair assim – Olhou para minha ereção que marcava explicitamente minha calça –, ou sua noivinha vai ficar alarmada quando a ver de pau duro, logo depois de sair do banheiro. Pior ainda, já pensou se alguém nos ver saindo juntas? Com você nesse estado? Aí sim o caso seria bem trágico e...

 Não a ouvi mais, substituindo o som da sua voz pelo baque surdo do seu corpo contra parede e seu suspiro engolindo pela minha boca, que a atacou com fome. Uma fome que eu queria muito saciar, e depois nunca mais sentir novamente. Quando minha língua tocou a sua em uma dança excitante, um mundo de prazer e tesão tomou conta de cada célula do meu corpo, me fazendo pressionar meu membro duro em seu ventre, minhas mãos percorreram seu corpo delicioso, em uma carícia intensa.

Ela gemeu, enfiando as mãos em meus cabelos, puxando-me para si, toda sedenta. Eu tinha certeza absoluta que ela estava com a boceta toda melada, pronta para mim, para que eu satisfizesse todo aquele desejo insano que insistia tomar conta do meu corpo. Eu não sabia mais onde estava ou quem eu era, existia apenas eu, Lauren e toda aquela fome desenfreada que tomava conta de minha mente.

Esfreguei meu membro por seu ventre, descendo os quadris até coloca-lo no meio das suas pernas, sua boceta quente roçando meu pau, aqueles malditos panos nos separando. Queria penetrá-la, comê-la até a exaustão, chupar seu clitóris como estava chupando sua língua, sentir aquela boca quente em volta de meu membro. Queria tudo o que ela poderia me dar, até poder olhá-la e não sentir mais aquele desejo.

Seu gemido se tornou mais alto e eu larguei sua boca, descendo meus lábios pelo seu pescoço, deixando minha mão apertar seu seio, moldando o mamilo duro entre meus dedos. Porra, ela estava sem calcinha e sutiã, eu precisava apenas livra-la daquele vestido e a teria nua para mim, pronta para que eu a comesse de forma suja e depravada naquele banheiro.

Mas, então, uma parte sensata e minúscula do meu cérebro, me lembrou exatamente de onde eu estava. No banheiro de um restaurante, onde minha noiva linda e inocente me esperava na mesa com meus amigos, sem nem imaginar que eu a estava traindo ali, praticamente do seu lado. Foi essa parte sensata e pequena que fez com que eu me afastasse de supetão, olhando para Lauren ofegante e vermelha a minha frente, que me encarava com os olhos arregalados, de longe parecendo aquela Lauren sedutora e confiante que conheci naquela semana.

Então, ela mordeu o lábio e sorriu, seus olhos verdes-azulados me encarando de modo sexy.

– Nossa, Camila... Estou sem palavras. – Falou, quase ronronando, fazendo meu membro se contorcer ainda mais.

Tesão puro tomava conta do meu corpo, mas respirei fundo e me controlei.

– Esqueça o que aconteceu aqui. – Falei, tentando parecer a mais convicta possível. – Entendeu, Lauren?

– Entendi, mas esquecer... Não sei se será possível, Camila. – Ela sorriu, indo em direção à porta. – Sua noiva é uma mulher de sorte, mas confesso que tudo o que mais quero agora é ajuda-la a colocar um belo par de chifres na cabeça dela. – Destrancou a porta ainda olhando para mim e piscou. – Se você precisar de mim, já tem meu cartão. Sabe como me encontrar.

E, novamente, ela me deixou sozinha, confusa, quente e excitada. Não saberia nem por onde  começar, se sentia raiva ou desejo por aquela prostituta linda e maligna, que sabia exatamente onde mexer comigo.


Notas Finais


QUE COMECE A PUTARIA!
Quer dizer... Ah, vocês entenderam, kk.

Leiam minha outra adaptação: https://spiritfanfics.com/historia/doctor-and-patient-8854874


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