O que era aquela dor em minha garganta?
Que sentimento era aquele que me consumia como labaredas de chamas?
Que órgão era aquele que me machuva tanto e tão profundamente?
Seria meu coração?
Que fincadas eram aquelas que insistiam em perseguir-me por minutos à fio?
Que som era aquele que escapava por entre os lábios secos, rachados?
Que murmúrio era aquele que repetia-se em minha mente como um mantra de natureza dolorosa?
O que era aquilo que deslizava pelas minhas bochechas, desenhando um caminho até que caísse, inconsequentemente, em direção à morte certa?
Ah, seriam, aquelas, as minhas próprias lágrimas?
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