Pode ser o seu cabelo
Ou o jeito que você anda
Pode ser o seu apelo
Pelos burros de Miranda
Educadamente, quando necessário, a política de injuriarem um ao outro era posta em ação e atuada no estreito entre as costelas do tórax de Jongin. Ele tinha um corpo forte apesar de aparentar desnutrição a dançar junto às roupas que esquadrinhavam contra a pele conforme o fluxo de passageiros do metrô. E Kyungsoo sabia muito bem disso. Jongin o ensinara que a vastidão do mundo ia além de primeiras impressões, entretanto ele não era tão vasto quando grande porcentagem da população de Seul ou do resto dele preferiam prender-se a gente de olhos gordos a gente de ideia fresca na cachola.
Kyungsoo anotava todas as teorias de Jongin num livrete importado dos Estados Unidos porque ele sabia que, algum dia, o menor entre os dois lançaria uma espécie de coletânea abrangente que estaria esgotada nas livrarias dos EUA em uma semana. Kyungsoo não apoiava a tal da supremacia estadunidense, mas se via no direito de almejar a maior produtora de celulose do mundo quando ela lhe proporcionava as folhas de seda. Já Jongin não sabia por que Do engajava-se tão bem na conjuntura americana. Estados Unidos tinha um orgulho tão heterogêneo que Jongin se contentaria em ser best seller na Coreia do Sul, que não chegava a manufaturar toneladas de papel como Brasil e mais alguns daqueles países de IDH moderado e PIB carecente, mas propulsava do seu sangue como os ruídos estáticos do rádio obsoleto da sua sala de estar que, espiritualmente, menos estava em casa do que o próprio dono.
Porque Jongin se chapava.
E era como se os cômodos todos voassem uma eternidade para fora das estacas quando ele e Kyungsoo se atracavam encima do sofá pequeno demais pra tanto dinheiro herdado. De formas e formas, ambos enxergavam através de tudo e realizavam as fodas voyeur longe suficiente de mandatos jurídicos.
Jongin tinha tão esplendorosa imponência que a maconha tinha efeito prolongado não importava o quanto fumasse e, nestes momentos, Kyungsoo não se importava se enrolava o beck com as folhas de seda dos Estados Unidos, China ou Índia, lembrava a textura da pele e da bainha de mielina de Jongin de toda forma.
Apegar-se a quinquilharias fazia do casal mais um daqueles Soft Grunge maconheiros e quebradiços demais para chamarem a própria casa de quebrada.
Se fosse para planificar um dos tantos erros de Jongin, Kyungsoo acharia que aquele seria seu rogo pela genuidade da criação. O tal dos créditos que o palestrante dá ao alguém que penduricou a lógica em mais tese. Já Jongin definiria como os créditos que o palestrante dá a alguém que penduricou as teses em lógica. Lógica da seda, lógica da coca, lógica do blunt e das coisas da civilização. E se Jongin fosse planificar um dos erros de Kyungsoo, esse seria a mania de morder qualquer objeto inanimado e as pontas do cigarro Marlboro quando se estressava. Kyungsoo só fumava Marlboro porque era a única marca de cigarros que ele conhecia. Se fosse para confiar na morte, que o ceifador da vez tenha patrocinadores pentalhonários.
E que Jongin o tenha até depois de pendurar as botas na crista do diabo.
Pode ser o seu tamanho
Ou o jeito que você erra
No momento em que eu te ganho
Ou no barco que te leva
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