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História Poderes Elementais - Prólogo


Escrita por: NaomiNao

Notas do Autor


Oi, Oi, Brigadeiros!! Tudo bom?
Como tinha dito, eu reescrevi o capítulo e vou fazer o mesmo com o resto da história. Não estranhem as mudanças ;u;
Boa leitura!!

Capítulo 2 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Poderes Elementais - Prólogo

Primavera. O clima está fresco e o ar traz consigo aromas de diversas plantas e flores. As violetas já devem ter florescido. Pensava, enquanto desenhava as formosas pétalas de uma rosa. Suspiro.

“Por que não posso sair?”

“É primavera”

“Por isso mesmo quero ir lá fora! Você sabe o quão eu sou apaixonada pela natureza.”

“Apaixonada? É mais obsessão do que paixão. Não pensa em mais nada a não ser na natureza. Está começando a ficar doida!”

- Eu estou ficando doida? – minhas palavras desaparecem no ar, mas minha dúvida não.

Coloco meu caderno, juntamente com lápis e borracha, em cima da cama e me deito. Fecho meus olhos por 5 segundos, mas, sem me conter, os abro para analisar a pequena pintura no teto. Uma rosa. Minha avó a pintou com a tinta mais vermelha que pode encontrar. É só uma flor, mas ela me faz acreditar que, um dia, vou poder dizer: Finalmente, não estou mais sozinha. Loucura, mas fico feliz com esse pensamento.

Meu momento de reflexão logo se acaba, com o barulho de batidas na minha porta.

- Flora? – minha avó entra em passos lentos. – não vai vir tomar café?

- Minha mãe está?

- Sim.

- Então eu não vou. – minha voz saiu mais fria do que esperava.

Me viro de costas para faze-la ir embora, mas, ao invés disso, ela se aproximou e se sentou na cama. Deu para sentir o colchão afundar com seu peso.

- Flora – começou, passando a mão na minha cabeça. – eu sei que sua mãe “pensa mais nela do que em você”.

Havia dito essa frase antes.

- Mas não se deixe ficar abalada com o que ela faz. – sorriu, afetuosamente. – assim, você só vai estar dando a ela o que ela quer.

- Está tudo bem? –  me virei, com um sorriso irônico. – você costuma defender minha mãe, não falar que o que ela quer é me deixar abalada.

- Ás vezes, falar a verdade é mais que preciso.

Ri. Mesmo sendo uma velhinha de 78 anos, ainda conseguia conversar com a adolescente rebelde de 17, Eu.

Me levantei a abracei aquele pequeno corpinho enrugado.

- Obrigada, vovó.

- Estou sempre aqui para você, mas – ela se afasta. – vá logo comer, se não vai ter anemia!

- OK, OK!

Uma avó sempre será uma avó.

Desci as escadas e fui em direção á cozinha. Está tudo bem, está tudo bem, está tudo bem.

- Finalmente desceu! – Minha mãe falou com arrogância. – ficou emburrada porque não vai sair na primavera?

- É mesmo seu tipinho. – acrescentou meu pai.

Em silencio, apenas sentei e comecei a comer.

- Claro! – reclamou minha mãe. – o gato come sua língua quando falamos com você.

- Já não está grande o suficiente para isso?

E assim seguiu todo o café da manhã. Meus pais reclamando de mim, bem na minha cara. Está tudo bem, está tudo bem, está tudo bem. Não aproveitar a primavera. Está tudo bem. Isto é só o começo de mais frases horríveis. Está tudo bem. Todos me odeiam. Está tudo bem. A semana acabou de começar.  Não está tudo bem!

.

.

.

Mas eu tenho que fingir que está.


Notas Finais


Eu sei, ficou pequeno comparado ao antigo, mas não se preocupem! Os próximos capítulos serão mais grandes e eu vou tentar postar com frequência.
Só isso que queria falar.
Bye, Bye!


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