História Podia ser nós dois. - Mas foi na hora da raiva!

— Estávamos na piscina, quando os amigos e amigas da bruna chegaram. Ela saiu da piscina e foi recepcioná-los e logo nos enturmamos e ficamos todos conversando, uns na piscina e outros fora dela. Logo Luan chegou até o local que estávamos, com uma cara não muito boa.

—Oi,Meu Amor! -fui até ele, que me tratou friamente.

—O que você está fazendo aqui, Maria Eduarda? Cadê o Luíz?

—Eu quis ficar um pouco com a Bruna -o olhei séria, já imaginando o porquê desse auê todoe E Luiz quis ficar com sua mãe. Eu vou até sair de perto de você, já por imaginar que você esteja assim por estar com ciúmes desnecessários -virei as costas pra ele e fui pra perto da Bruna e ele sentou-se em uma área não tão perto da onde estávamos, mas dava pra ter uma visão ampla do local que eu estava. Eu estava conversando com Bruna, até que veio um Homem que aparentava os seus 23 anos e se apresentou para mim, já que Bruna já o conhecia.

—Oi, Moça! Prazer, Marco -estendeu a mão para mim.

—Oi! Prazer, Maria Eduarda! -o mesmo me puxou para um abraço, o que já me deixou um pouco desconfortável e já sabendo que Luan falaria disso.

—Posso ficar aqui com vocês, Bruninha? -o mesmo havia me soltado e agora estava olhando pra Bruna tentando fazer uma cara fofa, o que ficava ridículo para ele, já que parecia um ogro de forte.

—Fica,Marco! Mas sem gracinhas por favor -o olhou séria.

—Magina Bruninha -sorriu- Eu sei que as duas estão comprometidas- Então, Maria Eduarda, qual sua profissão? -me olhou e bebeu um pouco do seu drink.

—Faço faculdade de Medicina, mas por enquanto sou recepcionista em um hotel da minha cidade.

—An? Você não é daqui? És de onde?

—Sou de ... -sou interrompida por ele.

—É do céu ou caiu de lá? -pegou em meu queixo- Porque não é possível que com essa beleza, seja daqui..

—Sou de salvador. Licença, vou ver como tá o meu sobrinho -me levantei depressa e ouvi ele falar algo que não entendi direito, entrei logo em casa.

—Que Baiana,hein! -gritou.

....

—Cheguei na cozinha e estava dona Marizete, seu Amarildo e Luiz, sentados no chão da cozinha brincando. Dei risada da cena, mas logo desdiz o riso por Luan ter entrando na cozinha e assim que me viu, saiu!

—Meus amores, eu vou dar uma subidinha e já já venho pra cá - digo e eles respondem que sim com a cabeça. Subo e quando chego no quarto,procuro Luan e só encontro ele no banheiro na frente do espelho, o abraço por trás e dou um beijo em seu ombro.

—Será que você pode me soltar por favor? -respondeu ríspido- e tirou os meus braços dele.

—Por que essa grosseria toda, Rafael? -perguntei já sabendo a resposta.

—Vai dizer que você não sabe? -Soltou um sorriso irônico.

—Não, não sei -olho para ele- Será que você poderia me explicar?

—Ué, não fui eu que estava se jogado pra cima de homem lá embaixo..

—Eu estava me jogando pra cima de homem -suspirei e apertei os olhos - Você não falou isso, não mesmo! -Abro o olho e ele já não estava em minha frente. Entrei no chuveiro de biquíni e tudo.E junto com a água do chuveiro minhas lágrimas caíam no mesmo ritmo, não por tristeza pelo que ele falou, mas sim de raiva pelas palavras que acabei de ouvir. Sai do banheiro e procurei uma roupa, coloquei a primeira que vi em minha frente,me deitei na cama, esperando ele para falar tudo o que estava engasgado.. Depois de uns minutos, ele entra no quarto e vai pegar uma roupa para provavelmente tomar um banho.

—Por que diabos você falou aquilo? -levantei e parei em sua frente e já com o tom de voz um pouco alto.

—Eu não quero brigar com você, saia da minha frente! —falou calmo e sério.

—Você vai ficar assim por causa de um ciúmes desnecessário? -eu sabia que ele não tava errado, mas falar que eu estava me jogando foi demais.

— CIÚMES DESNECESSÁRIO, MARIA EDUARDA? EU VEJO AQUILO E VOCÊ QUER QUE EU FIQUE CALMO? -Ele já havia perdido o controle e eu estava tentando me controlar..

—Eu achei desnecessário você falar o que falou,converse civilizadamente que é como conversamos com pessoas - tentava manter a calma de todas as formas.

— DESNECESSÁRIO? EU TENHO A PORRA DO MEDO DE TE PERDER, PORQUE VOCÊ FOI A MINHA CURA, QUANDO EU ACHAVA QUE NÃO TINHA MAIS REMÉDIO PRA MINHA SOLIDÃO E EU TENHO SIM, A PORRA DO MEDO DE TE PERDER!- gritou e entrou no banheiro com os olhos marejados..

—Dei um tempo pra ele e entrei no chuveiro junto com ele com roupa e tudo, o abracei por trás

—Eu te amo tanto, Meu Rafael! -Beijei as costas do mesmo que permanecia com os olhos fechados- Você foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida, eu não sei o que seria de mim, sem você!

—Eu também te amo, e esse amor é a minha maior fraqueza -se virou pra mim, e me beijou- Ele me deixa a mercê desse ciúme incontrolável, eu sinto um medo insuportável de te perder -Derramou um lágrima- você curou a dor e o vazio que pareciam não ter cura.Você foi,é,e tá sendo a melhor coisa que me aconteceu nesses últimos meses -começou a beijar-me e eu senti que naquele momento iria acontecer o que estávamos esperando há alguns dias.

...

Ele me tocava com uma delicadeza enorme, eu tentava sentir cada parte do corpo dele. Já tínhamos chegado na cama e parecia que alí estava acontecendo a minha primeira vez, a primeira vez que me entreguei a um homem.. Ele é realmente surpreendente, já estávamos completos um pelo outro, em um encaixe perfeito. Ficamos assim, sentindo o calor de dois corpos que pareciam estar em transe, fomos um só durante toda tarde e até o comecinho da noite...