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História Poeira em alto mar - Um simples passeio, ou nem tanto.


Escrita por: seriessexual

Notas do Autor


Então galero,
Eu refiz o final desse capitulo pq aquele tava muito mal explicado as coisa tudo.
Espero que esse tenha ficado melhor, e bem...a fic ja se aproxima de sua reta final.
Boa leitura

Capítulo 14 - Um simples passeio, ou nem tanto.


            Jo(Pov)
 
 Henry desvia o olhar de mim e se dirige à Hanson.
 -Acho que já estava na hora...-Diz dando de ombros.
 -Ele mal acordou e já está querendo andar por ai. -Digo lhe acusando.
 -Vá com calma Doc. ta certo que você é meio estranho mas ainda não é nenhum super-homem. -Diz Hanson meio debochado.
 -Eu só quero tomar um pouco de ar... -Henry já começa a se dirigir para a porta.
 -Tem certeza que consegue andar sem ajuda? -Pergunta Hanson.
 -Estou bem. -Responde Henry saindo da sala.
 -Ele é teimoso. -Sussurro para Hanson.
 -Realmente. -Concorda. -Tenho que ir para a delegacia. Vai ter uma reunião ou algo do tipo, então passei aqui só para ver como estavam as coisas.
 -Um pouco cansativas. -Digo. -Acho melhor eu ir atrás dele antes que vá embora sem ninguém perceber. 
 -Boa sorte com esse ai. -Diz Hanson indo embora após sairmos da sala.
 -Irei precisar. -Digo para mim mesma.

               Henry(Pov)

 Estou andando lentamente em um dos corredores em direção a recepção quando percebo que há algumas pessoas alteradas ali.
 -É uma emergência! -Grita uma senhora.
 -Sinto muito mas estamos com falta de médicos... -Se desculpa a recepcionista.
 -Mas ele precisa de atendimento urgente! Não dá pra chamar alguem? -Pergunta um jovem de aparentemente uns 20 anos que julgo ser filho da senhora.
  -Infelizmente os médicos que temos no recinto já estão em cirurgia, vocês terão de esperar... -Diz a recepcionista.
 -Se me permitem a intromissão, o que houve? -Pergunto me aproximando dos dois.
 -Meu pai foi baleado perto do peito e está em estado grave. Precisamos que ele faça uma cirurgia urgente mas, não querem atende-lo! -Responde o jovem rapaz alterado.
 -Nós estamos sem médicos disponíveis. -Se defende a recepcionista.
 -Mas isso é um hospital! Tem de ter alguém. -Diz indignada a senhora.
 -E onde ele estaria? -Pergunto.
 -Por aqui. -Diz o jovem me indicando para segui-lo.
 o acompanho até o outro lado da recepção onde havia uma maca e um senhor estava deitado sobre ela.
 -Vê?! Ele precisa de atendimento urgênte! Ele perdeu muito sangue. 
 -Acho que eu posso ajudá-lo. -Digo.
 -Sério?! Como? -Pergunta o jovem ansioso.
 -Bom...eu sou médico. -Digo já me encaminhando para a recepcionista.
 -E o que estamos esperando então?! -Diz o Jovem impaciente me seguindo.
 -Você teria alguma sala de cirurgia disponível? -Pergunto para a moça ignorando meu seguidor.
 -Temos uma mas, só pessoas autorizadas podem entrar lá.
 -Eu sou médico e isso é uma emergência!
 -Mas são regras do Hospital senhor...Infelizmente não pode entrar lá a menos que trabalhe aqui.
 -A senhora não está entendendo...Aquele senhor está perdendo muito sangue e cada segundo que estamos discutindo sobre regras é um minuto a menos que ele tem de vida. Então a senhora quer ser responsável pela morte de um pessoa só para poder comprir uma regra tola?! -Digo com todo meu poder de perssuasão.
 -Droga... -Diz a moça enquanto morde o canto da boca. -Tudo bem, pode ir. Mas...Sejam discretos e tentem não ser vistos. Qualquer coisa vocês passaram por mim sem que eu os visse. 
 -Pode deixar. -Digo lhe lançando um sorriso de agradecimento. -Traga a maca. -Digo para o jovem enquanto sigo para a sala de cirurgia.
 
               Jo(Pov)
 
 Caminho a procura de Henry pelos corredores. Já estou quase convencida de que ele fugiu quando o avisto vindo apressadamente em minha direção.
 -Você sabe onde fica as salas de cirurgia por aqui? -Pergunta ofegante.
 -Por que?
 -Eu preciso achar uma logo,  depois eu explico. -Diz impaciente.
 -Por aqui. -Digo virando em um corredor a esquerda.
 -depressa. -Diz Henry para um jovem que está logo atrás empurrando uma maca.
 -O que você vai fazer? -Pergunto enquanto seguimos para a sala.
 -Esse senhor foi baleado e precisa remover a bala urgênte e como eles não tinham cirurgiões disponíveis... -Responde Henry andando o mais depressa que conseguia e se apoiando nas paredes.
 -Eu achei que você só sabia abrir corpos quando eles já estão sem vida... -Digo levantando uma sobrancelha.
 -Eu sei fazer muitas coisas. 
 Eu logo iria perguntar onde ele havia aprendido a fazer tal coisa quando avisto a sala cirurgica que está aberta.
 -Ali. -Aponto.
 -Ótimo. -Diz fazendo sinal para o jovem entrar primeiro com a maca.
 -Se nós tentarmos colocá-lo na mesa de cirurgia é perigoso acontecer mais perda de sangue então, teremos de fazer isso na maca mesmo. -Diz Henry já lavando as mãos.
 -Sem problema. Apenas salve ele. -Diz o jovem ofegante.
 -Qual seu nome? -Pergunta Henry.
 -Mark. 
 -Então Mark...Acho que seria melhor você esperar lá fora por enquanto. -Diz Henry enquanto pegava alguns instrumentos.
 -O quê?! E como vou saber se você sabe o que está fazendo? -Responde Mark indignado.
 -Eu sou sua única esperança. Você confiou em mim até agora então, terá de confiar mais um pouco se quiser vê-lo bem... -Diz Henry parando o que estava fazendo para olhar para o jovem rapaz.
 -Okay...-Responde o jovem passando a mão pelo rosto. -Salve-o por favor... -Diz antes de sair da sala e fechar a porta.
 
               Henry(Pov)

 -Pronto...-Digo após ter ajeitado os instrumentos precisos. -Agora, você poderia me dar uma ajuda? -Pergunto à Jo.
 -Eu?! -Pergunta apontando para si.
 -Sim... Apenas preciso que você me dê os instrumentos quando eu lhe pedir e administre o oxigênio dele.
 -Tudo bem... -Concorda Jo um pouco relutante.
 -Vamos lá. -Digo já abrindo a camisa do senhor.
*
*
*
 Após uma meia hora a cirurgia já estava quase completa, só falta a ferida ser custurada e finalmente eu poderia descançar um pouco. Talvez eu realmente estivesse me esforçando demais pois, durante o procedimento eu senti algumas pontadas no meu ferimento de bala mas, que eu logo tratei de disfarçar.
 -Está quase lá...-Digo fazendo à última parte da custura.
 -Não sabia que você também era cirurgião... -Diz Jo ao meu lado.
 -Eu fui médico por algum tempo. -Digo concentrado no que estava fazendo.
 -E por que não colocou isso na sua ficha?
 -Achei que não fosse relevante. -Digo dando de ombros.
 -E ser coveiro é algo muito relevante não é mesmo?! -Ironiza Jo.
 -Pronto. -Digo ignorando o último comentário.
 -Ele ficará bem?
 -Só saberemos quando ele acordar. Mesmo a bala tendo atingido um de seus órgão internos e eu ter demorado mais do que devia para remove-la, creio que ele sobreviverá. -Digo já descartando as luvas.
 -Então quer dizer que você já teve muitas profissões?! Você terá de me contá-las um dia. -Diz Jo humorada.
 -Pode deixar senhorita Jo. -Digo sorrindo. -Agora se você não se importar, poderia chamar uma enfermeira? Ele precisa ser levado para um quarto. -Digo à Jo.
 -Claro. -Diz se virando e indo em direção a porta. Ela para antes de alcançar a maçaneta e se vira para mim. -Você não vem? -Diz levantando uma sobrancelha.
 -Daqui a pouco. Eu preciso organizar algumas coisas antes. -Digo dando um leve sorriso.
 -Ja volto. -Diz Jo ao sair.
 
            Narradora(Pov)
 
 Após alguns instantes a porta é aberta novamente e Jo com a enfermeira entram no recinto.
 -Ai está. -Diz Henry apontando para o paciente.
 A enfermeira apenas cachoalha a  cabeça em confirmação e começa a levá-lo para um um dos quartos.
 -E então? -Pergunta Jo.
 -O que? -Pergunta Henry confuso.
 -Acho melhor voltarmos para o quarto, chega de passeios por hoje. -Diz Jo autoritária.
 -Você realmente vai me obrigar a voltar para lá?! -Responde Henry divertido.
 -Sim senhor, e sem reclamações. -Jo da um leve sorriso enquanto abre caminho para Henry passar.
 Henry começa a caminhar lentamente para a porta quando Jo se aproxima dele e coloca as mãos em sua cintura.
 -Agora coloque seu braço sobre meu ombro. -Diz Jo ao perceber a reação de Henry.
 -Não precisa, eu consigo andar sozinho. -Diz Henry após alguns segundos tentando entender o que ela queria.
 -Vamos, pare de ser teimoso. 
 -É serio, eu realmente.... -Henry tenta dizer mas Jo já havia passado seu braço sobre o pescoço dela.
 Andaram assim por alguns corredores. Silêncio se instala sobre os dois. Jo pensa em o quão perto estão agora, chega a ser um pouco constrangedor. Ela olha para cima e Henry parece concentrado e sua respiração está um pouco ofegante.
 -Está tudo bem? -Pergunta Jo um pouco preocupada.
 -Sim....eu acho. -Responde Henry sem olhar para ela.
 Ao chegarem no quarto, as pernas de Henry não conseguem mais segurá-lo por tanto tempo o fazendo desabar parcialmente. Jo logo o ampara e o leva para a cama.
   
              Henry(Pov)

 -Vá com calma. -Diz Jo em seu tom preocupado. -Quer que eu chame uma enfermeira?
 -Não precisa. Eu vou ficar bem. -Respondo me ajeitando na cama.
 -Tem certeza? -Insiste Jo.
 Antes que eu pudesse responder, sinto uma forte pontada no ferimento como se eu estivesse levando um tiro novamente o que  me faz contorcer de dor. Sinto uma leve sensação de que a morte estava vindo.
 -Okay. Chame a enfermeira! -Digo com urgência e Jo nem espera eu terminar a frase para sair da sala.
 Eu não podia morrer. Pelo menos não aqui, e muito menos perto de Jo.


Notas Finais


Espero que esse final tenha ficado melhor.
Me desculpem não ter postado capitulo novo mas é que eu precisava mudar esse.
Até breve


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