Não é uma questão de desejo.
Não é pela flor da idade.
Ela é como se fosse um vespeiro
Florescendo minha flor da maldade.
Não é um sentimento passageiro.
É um batimento rotineiro.
Ao som do tambor que me rodeia,
As paredes vibram em ilusões
Das mais tenebrosas sensações
Que em mim gorjeia.
Enquanto as memórias pretendem sumir,
O estranho sussurro transforma minha cidadela;
Vazia e sem iluminação, um medo de existir
E fugir de tudo que há sobre ela.
Como um sonho de primavera.
Uma forasteira que eu talvez nunca entenda;
Algo em seu movimento corporal
E em seu olhar que me desvenda.
Um jeito que me impressiona pela calma.
Não te devoro com os olhos;
Te devoro com minha alma.
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