Aos cães do inferno,
Deixo-lhes os ossos
Para que findem o que os vermes não podem;
Às pombas da paz,
Prendo-lhes as pernas com meus cabelos
Para que não mais levem embora a riqueza humana;
E à aquele que me venceu,
Entrego-lhe meu coração
Para que, com ele,
Ame àquela que vos amou.
E assim, tudo domine:
Da terra, o submundo;
Da Terra, os homens
Todos aqueles que ousaram amar,
"Amar e esquecer,
Amar e malamar".
Por fim, lhe entrego também minha vida,
Pois, por um segundo, que fosse,
Eternamente sofreria,
Se antes se encerrasse o Para-Sempre.
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