Olá, sou eu aqui... Estava a procura de uns poemas para ler e lembrei-me singelamente desses, que há tempos não comento, é verdade. Peço desculpas, há um ano e meio mais ou menos tudo está muito corrido, mas consegui, em meio a esses atuais momentos, tirar algum para ler uns poemas.
E, cá estou para comentar este. Achei o ideal perfeito incrivelmente descrito. Uma ideia de perfeição quase inalcançável, do tipo que só existe no "mundo das ideias", um ideal que você mesma descreve como "impossível". É intrigante e instigadora a forma como, ao decorrer do poema, você preenche em versos ritmados essa análise da perfeição. Chego até a achar que é exatamente isso que se trata o poema, de perfeição, materializada numa forma masculina, mas que assume gênero etéreo, além de qualidades cruas.
Eu vejo isso assumir uma realidade, contudo, quando, nos sonhos, esse ser existe. No mundo dentro de nosso subconsciente, esse ideal existe e, de certa forma, é a partir dali que queremos tirar dele a capacidade que torna esse ideal em real. Uma passagem de conotação para denotação, uma verdade abstrata se tornando em concreto.
Enfim, acho que me prolonguei... Poema primoroso o seu, bem construído e disposto através desses versos sincronizados. Gostei bastante!