As 2 da manhã chega em casa, a menina das madrugadas.
Ela corre, desce a escada, não parece estar cansada,
percorre o caminho da porta, e entra dentro de casa.
Martirizada pergunta, por que tudo tem que ser tão difícil?
Antes não tinha isso!
Se o brinquedo quebrava, era só dar um jeitinho.
Sua mãe não lhe ensinou sobre a vida,
cresceu doce como sorvete de baunilha,
linda como uma rosa,
e inocente como uma boa garotinha.
Com o passar do tempo, a vida decidiu
mostrar a realidade, o mundo como uma verdadeira fera,
a turbulência dos dias,
e enfim a doce menina não estava mais como ela era,
seu castelo desabou, um mundo de desilusão,
e por fim, a doce garotinha,
já estava azeda como limão.
Nesse dia, chegada de muita droga e bebida,
achando que isso iria aliviar sua vida,
a doce menina, achou outra solução,
algo que ela não precisava fumar, nem ingerir,
pegou a gilete e no seu braço começou a esculpir,
vários cortes seguidos, o sangue escorria,
mas aquele momento parecia tão bom,
algo que sua dor alivia.
Logo depois sentiu as feridas arderem,
mas aquela sensação parecia tão boa,
e ela ficou impressionada,
como aquilo lhe acalmava,
e de alguma forma lhe ajudava
Agora a doce menina já conhece o mundo,
sabe da vida.
E hoje, auto-mutilação pra ela, virou dia-dia.
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