Sentado no canto,
Me vejo mandingando,
Doses de vida, doses de amor.
Ei tempo, me dê um tempo?
Eu morri o vendo correr tão apressado.
Sente aqui! Aceita um café?
Juro não demorar, só lhe peço pra ficar.
Fique por um segundo, e prolongue por um minuto.
Eu morri o vendo passar!
Em um desencontro comigo mesmo,
Me achei em meio aos cacos.
Em caminhos vagos,
Cai no meu próprio buraco,
Esse vazio que me acabo.
Tempo me espere, aceite um cigarro!
Não me deixe no escuro.
Muitos me disseram que você era amigo e que tudo se curava a sua chegada.
Hoje o vejo como inimigo,
Um inimigo que se fez de amigo.
Antes você era símbolo de vida,
O único capaz de curar uma ferida.
Hoje você parou e junto contigo meu coração,
que tão cansado da solidão
Se repousou no teu colo e adormeceu em seus braços.
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