"Falso!" gritam eles
Até perderem a voz
Acusando o coitado
Sem lembrar que eles mesmos
Cometeram muitos pecados
"Hipócrita!" com raiva esbrabejam
Ao pobre rapaz que dizia o que pensa
E que era mais moral que todos eles
Mas que eles viram apenas a aparência
"Demônio do inferno"
Sua própria mãe apelidou-lhe
O quanto isso o magoou
Só o garoto diria
Ele nem fez por querer
Não queria estragar a mobilha
"Idiota maldito,
Deve ser um drogado
Passa o dia todo versando
Na cama deitado"
Dizem eles ao poeta, ao filosofo
Ao artista, ao gênio que é rejeitado
"Imprestável!" eles continuam gritando
Não vêem o quanto machuca
Não vêem o verdadeiro eu
De quem estão machucando
Vêem apenas suas falhas
Por não serem quem eles
Gostariam que ele fosse
E por isso continuam julgando
Por não entender
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