Tarde da noite era
Quando eu passava por uma ruela
Triste estava e tristeza era o que eu via
Mendigos e moradores de rua
Perdiam suas vidas
Assassinos e estupradores
Pelas ruas livres corriam
Ladrões ocupavam altos cargos
E belos trajes vestiam
A fumaça saia da chaminé
Do castelo que eram as fabricas
Cada empresário era um grande rei tirano
Que explorava seus súditos
–aqueles que trabalhavam por uma fatia de pão
“ò vida injusta!” eu gritava aos céus
Mas a fumaça das fabricas é tão densa
Que já nem som passa por elas
Para que os anjos possam me ouvir
Prostitutas me param nas calçadas
Procurando vender sua dignidade
E suas próprias vidas
A única coisa que ainda tinham
Os miseráveis cantam em coro
Aos céus pedindo socorro
Os poderosos continuam sentados
Apenas esperando os escravos da sociedade
Fazerem com que o mundo gire
E os enriqueça ainda mais
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.