Era um oceano salgado e morno do qual em suas gotas eu me afogava.
Esse mar de lágrimas que minha alma inundava com suas tempestades e seus furacões.
Minha alma inquieta sofre com a tormenta, o vento que hora me leva um passo a frente, hora ao passado me retorna.
É como embalar- me no balanço do desespero.
Se eu correr a solidão me pega, seu eu ficar o amor me cega.
A dor transpassada através da vidraça do tempo.
Espantou a doce primavera e os raros raios de luz que se podiam ver aqui de dentro ja não vejo mais.
Só os meus gritos arranhavam os vidros nas manhãs geladas de outono.
E os meus dias agora anoitecem mais cedo.
Me fecho no escuro de mim mesmo e agora sempre é noite aqui dentro.
No meu outono nebulozo e triste despeço -me de mim mesmo deixando tudo que existe.
Me tranco em solidão e nada me fará falta .
Será este meu pedido de trégua ao meu exausto estado de guerra
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