1. Spirit Fanfics >
  2. Poison - Paulicia >
  3. Capítulo Único

História Poison - Paulicia - Capítulo Único


Escrita por: signofscorpius

Notas do Autor


Heeeey. Essa é a minha primeira fanfic (a primeira que eu posto né) e eu gostaria de agradecer antecipadamente pra você que resolveu ler.
Espero que gostem, Xx.
ps: eu escrevi pelo celular e acabei não revisando ele.
Leiam as notas finais!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Balançava meu corpo no ritmo da música alta que tocava, virei meu copo sentindo minha garganta arder enquanto o liquido ambar descia. Eu ja sentia o alcóol fazer efeito em mim, mas não me importei, a única coisa que eu queria era esquecer de tudo. Todos os meus problemas, a faculdade, meus pais, meus amigos, meu emprego e ele. Principalmente ele. Eu não sei o que ele fez comigo, que feitiço ele me jogou, por que minha vida desandou desde que ele entrou nela. Ele é a causa dos meus problemas com meus pais. Eles não admitiam nosso envolvimento e mesmo depois de um ano sem vê-lo ainda me criticam. Mas não posso me impedir de pensar nele, ele criou raizes no meu coração e elas foram tão profundamente que não consigo arranca-las.
Caminhei em direção ao bar ignorando o rumo dos meus pensamentos, eu vim aqui pra beber e esquecer afinal. Mas acho que o destino gosta de bricar comigo porque foi só eu me sentar em uma das banquetas do bar que eu senti mãos grandes rodearem minha cintura, o perfume dele entrou pelas minhas narinas me deixando mais embriagada que o wisky que eu tomava. Meu corpo ficou tenso quando sua boca encostou na minha orelha.
-Eu reconheceria você em qualquer lugar, Lilica. A propósito, adorei o que fez no cabelo.
Sua voz rouca fez um arrepio correr meu corpo e eu fechar os olhos. Respirei fundo me recuperando dos efeitos dele e me virei, mas fui novamente traída pelo meu corpo quando o encarei. Céus, como ele pode mexer tanto assim comigo?!
-De todas as boates de São Paulo é claro que a minha má sorte me traria pra a que você estivesse. - falei finalmente - E não me chame mais assim, Guerra.
-Achei que gostasse quando eu te chamava assim, principalmente na cama. - Seu sorriso fez meu corpo esquentar, então resolvi voltar pra a pista antes que meu corpo me traísse mais ainda.
Levantei tentando parecer calma e me afastei dele, ia em direção as pessoas dançando quando senti sua mão puxar a minha.
-Vamos lá, Lilica. Não sentiu minha falta? - falou prensando seu corpo no meu e arrastando os lábios no meu pescoço.
-N-não. - Droga, Alicia! Isso é hora de gaguejar? Senti seu sorriso na curva do meu pescoço e logo ele levantou a cabeça.
-Acho que seu corpo não pensa o mesmo. - sussurou.
-Paulo, por favor, me deixa em paz.
Consegui me soltar do seu aperto e fui em direção a saída, pra mim ja deu, a noite acabou. Eu não sabia se ele havia me seguido mas também não olhei pra confirmar, eu só conseguia pensar em pegar um taxi e ir pra minha casa. Só foi eu colocar os pés fora da boate que eu senti ele me segurar de novo, isso ja está começando a me irritar.
-O que você quer agora, garoto? Por que não vai embora de novo e me esquece!
-Alicia, me escuta. Eu nunca quis nada daquilo, eu não queria ir embora, mas não tive escolha. - olhei para ele franzindo a testa. Do que ele estava falando? Ao ver meu olhar de confusão ele respondeu. -Vamos só dar uma volta, prometo não ultrapassar os limites. Iremos só conversar. - olhei pra ele desconfiada antes de afirmar com a cabeça.

Arregalei os olhos vendo o portão abrir e ele passar com carro, aquela era nossa casa. Bem, não exatamente. Planejavamos compra-la depois que eu terminasse a faculdade, então iríamos morar oficialmente juntos. Senti o olhar dele em mim e ignorei, descendo do carro. Segui-o até a entrada e observei a sala quando ele abriu a porta. Era tudo como eu falava. O que ele quer com isso? Me trazendo aqui, na casa que planejamos, depois de um ano sem nenhuma noticia.
-Acho que você reconhece não é? - assenti, sem ter forças pra falar. - Por algum tempo eu foquei só na casa, confesso que muitas vezes eu sentava aqui e olhava pra porta esperando você passar por ela, mas percebi que isso não ia acontecer.
-Foi você que sumiu do mapa. - olhei acusatóriamente.
-Me desculpa. - olhei pra ele sem entender. - Não peço que acredite em mim, mas eu vou te contar o que houve. Eu quis voltar no momento em que parti, mas eu não podia. Seus pais, eles acabariam comigo se me vissem de novo. Mas depois de um ano eu não consegui mais ficar te observando de longe, eu tinha que me aproximar.
-Meus pais? O que eles tem haver com isso?
-Sim, eles me chantagearam pra ficar longe de você. Foi mais uma ameaça silenciosa, eles disseram que eu fazia mal a você e que você ficaria melhor sem mim, que se casaria com um homem direito, terminaria a faculdade... e então eu vi quando o Jorge te beijou - olhei pra ele assustada - Aí eu pensei que se eu fosse embora você ficaria com ele e as brigas com seus pais parariam. Sua vida voltaria ao normal sem a minha bagunça.
-Mas tudo só piorou. - falei com a voz embargada - Eu quase não falo mais com meus pais, eles só sabem me criticar. O Jorge ainda é meu amigo, mas ele nunca quis nada comigo e nem eu com ele. - soltei uma risada alta. - O que é uma vida normal, afinal? Eu preferia mil vezes sua bagunça.
Levantei do sofá e caminhei pelo cômodo, em cima da mesinha tinha um porta retratos nosso e alguns com nossos amigos.
-Quando você foi embora, eu fiquei desesperada. A Marce disse que não sabia de você, mas no fundo eu sabia que era mentira. Eu me sentia sem rumo, ela era a única que conseguia me convencer de alguma coisa, eu quase perdi três cadeiras na faculdade.
-Eu queria voltar antes - falou segurando minhas mãos - mas eu tinha que me resolver. Termino minha faculdade no próximo mês e lembrei que também faríamos três anos no mês que vem. Eu tinha que te ver.
Levantei minha mão acariciando seu rosto, como eu senti falta dele. Colei nossos lábios iniciando um beijo calmo, cheio de sentimentos e saudades.
O que começou lento foi ficando rápido e quente, quando percebi eu ja estava com as pernas envolta da sua cintura. Ele desceu os beijos pro meu pescoço, mordendo o local e me fazendo arfar.
-Quarto - falei entre outro beijo e ele entendeu o recado. Me soltou calmamente e segurou minha mão, me puxando escada acima. Gargalhei quando ele me jogou na cama e puxou minha blusa sem nenhuma paciencia, esse era o meu Lito.
Nossos corpos se encaixavam como se tivessem sido feitos um pro outro, a sincronia entre nós dois era perfeita. As únicas coisas que se ouviam no quarto eram nossos gemidos e os sons dos corpos batendo enquanto faziamos amor. Sim, amor. Porque não importa quanto tempo passe, eu sempre vou ama-lo.

Acordei com o sol no meu rosto, me virei na cama e sorri. Sempre gostei de vê-lo dormir, parece um anjo. Completamente o contrário de quando ele está acordado.
-Sabe, você poderia tirar uma foto que duraria mais. - ele falou baixo abrindo os olhos. Soltei uma risada leve e levantei da cama procurando minhas roupas, elas estavam por todos os lados, gargalhei quando achei meu sutiã preso na maçaneta da porta do banheiro.
-Você é linda. - ouvi-o falar atrás de mim - Eu não me canso de te observar.
-Você sempre gostou mesmo. O que você acha de eu fazer aquelas panquecas que você gosta?
-Hmmm, eu adoraria.
-Então vamos. - ele levantou e vestiu uma cueca, descendo atrás de mim, eu resolvi vestir só minha calcinha e a camiseta dele mesmo. - Lito, eu não quero ir embora e nunca mais te ver.
-Então não vá. - desliguei o liquidificador e olhei para ele, ele se aproximou de mim com uma caixinha que eu não tinha visto antes. - Eu guardo isso desde que eu fui embora, eu ia falar contigo naquele dia, mas... Bem, acho que agora é a hora. - senti meus olhos encherem de lágrimas. - Lilica, você enfrentaria seus pais mais uma vez pra casar comigo?
-Eu escolhi meu veneno e ele é você, por você eu esqueço tudo. É claro que eu caso.
Deixei ele colocar o anel no meu dedo e o beijei. Finalmente aquele vácuo que estava no meu coração foi preenchido novamente, afinal era ele que faltava.
-Eu te amo, Paulo Guerra.
-Eu te amo, Alicia Gusman.


Notas Finais


O que acharam?
Eu estou pensando em talvez depois fazer um capitulo bônus, não sei...
Confesso que estou aflita em postar isso, só consigo ouvir uma voz na minha cabeça dizendo "Isso ta uma bosta, apaga logo". Falando igual a minha irmã: Postei e corri.
ps: eu to escrevendo outra Paulicia, mas dessa vez não uma one. Ela ainda não tem muitos capitulos então não quero postar agora, se gostarem dessa talvez eu adiante algumas coisas.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...