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História Poisonous Love (Scorbus) - Um Automato de Amor


Escrita por: van_wolfe

Notas do Autor


GENTE MEU ORGULHO POR ESSE CAPÍTULO ESTÁ ENORMEEE
E ai bebês, tentaram a indireta do último capítulo?
NÃO SEI COMO EU FIZ ESSE CAPÍTULO DEPOIS DE ARRUMAR MEU QUARTO, SÓ VOCÊS MESMO VIU?!
Espero não decepcionar meu filhos (vocês), não me matem, ok?
Sei que vocês amam a Rose.... KKKKKKK

UM FELIZ NATAL AOS MEUS BEBES LINDOS QUE COMENTAM E QUE VÃO TRAZER OS AMIGUINHOS E OS NAMORADINHOS PARA LER A FANFIC NÉ?

Vamos ver quem consegue ver a referencia ao título...

Capítulo 17 - Um Automato de Amor


 

Minerva encontrava-se na sua sala, inclinada sobre três cartas, seus olhos felinos analisando cada palavra que escrevera para aquelas três famílias. Convencida de que estavam suficientemente boas, a diretora se recostou em sua cadeira de espaldar alto, retirou os óculos e os pôs longe dos pergaminhos que tinham a tinta secando. Ela estava cansada, quase não dormira por causa do ataque ao jogo, ou melhor, a Albus Potter. Junto aos professores procurara Rose Weasley em cada sala escura, cada canto poeirento e em cada ponto fora do castelo, e infelizmente não encontraram-na. Sua mente estava uma confusão de ideias e de suposições dos professores, sobre o porquê da garota ter feito isso e a mais aceita entre eles foi que ela devia ter tido um momento de fúria por Albus está crescendo na escola, enquanto ela continuava quieta demais. Minerva massageou as têmporas, respirou fundo contando até cinco e expirou continuando a contagem até dez. Contemplou sua sala, a qual ela ainda negava a chamar de sua, pois nunca se acostumara que Albus Dumbledore não continuasse ali. Em um dos milhares de quadros sob sua cabeça, encontrava-se a imagem do antigo diretor, dormindo em sua cadeira que não aparentava ser nada confortável. Ele, mesmo que sendo a pintura de um quadro, era o único a lhe dá conselhos, os outros apenas dormiam e passeavam pelos outros quadros, conversando e normalmente visitando as Damas do Chá, donzelas pintadas numa sala de jantar que sempre comiam e comentavam a vida dos alunos que observavam, às vezes até aconselhando-os.  Voltou a olhar as cartas, já estavam prontas para serem enviadas, alcançando os envelopes presos sob uma pedra de ônix, ela escreveu os nomes dos destinatários; Harry e Gina Potter, Ronald e Hermione Weasley, Draco Malfoy. Depois dobrou as cartas e as colocou em seus respectivos envelopes, os olhando sobre sua mesa não pode evitar de rir, mesmo com as pálpebras pesadas de sono. 

-Do que está rindo, Minerva? -perguntou a imagem de Dumbledore num quadro vazio sobre a porta de entrada, o qual ele sempre ocupava quando queria ver a diretora. Ele sorria gentilmente enquanto sentava-se na cadeira de outro ex-diretor. -Algo realmente bom? 

-Infelizmente não, diretor. -ela disse derramando cera vermelha para fechar o envelope. -Apenas me surpreendendo de novo com como essa turma, mesmo que indiretamente vivem arranjando problemas.

-Ouvi sua conversa com os professores, soube do ocorrido. -disse assumindo uma expressão séria de repente. -Rony e Hermione ficarão arrasados, a garota sempre tentou seguir o exemplo da mãe, acho que houve uma recaída quanto a isso. 

-Os professores acham que... -ela iniciou, porém, Dumbledore limpou a garganta interrompendo-a. 

-Desculpe diretora, sei oque disseram e creio que estejam errados. -ele suspirou e passou as mãos em suas vestes azul-marinho como se a desamassasse. -Ando mais por esses corredores do que pensa, Minerva, e... vi coisas que você também não viu.

-Do que está falando Albus? 

-Eu sempre disse que o amor é algo complicado e sim, realmente é. Eu mesmo me apaixonei e uma única vez foi o suficiente para me fazer encarar o mundo com outros olhos. Somos todos alvos iminentes para a paixão, e quando nos acertam dói de certa forma, mas nos acostumamos. Algumas vezes a flecha que nos atiraram errou o alvo, e então o seu dono vai lá e a tira de você, só para que logo depois você seja atingido novamente. -ele riu. -Pode ser a certa, ou não, só mais uma que será retirada de você. 

-Diz que Rose está apaixonada? -a diretora perguntou surpresa, nunca chegara a conclusão de algo ao menos parecido. -Não faz sentido, ela atacou Albus Potter e você diz que foi por paixão? 

-Não por ele, vi quando Scorpius Malfoy a convidou, quando beijou-o na escada, pois eu estava lá para conversar com Sir Cadogan, continua louco como sempre, enfim, também vi quando Potter subiu as escadas estranhamente irritado. -ele sorriu para o anel de prata que adornava seu dedo. Minerva acompanhava a explicação do diretor, com os olhos arregalados e inconscientemente transfigurando-se a uma gata, os bigodes começavam a saltar-lhe no rosto. -Entende Minerva? 

-Não está dizendo oque estou pensando, não é Albus? -ela perguntou voltando a ser a comum diretora, a possibilidade do que Dumbledore sugeria para ela era inimaginável, porém não impossível.  Minerva se levantou com as três cartas em mãos, dirigiu-se a varanda onde três corujas esperavam pacientemente, ela pensou enquanto amarrava uma carta na perna de cada uma delas. Quando voltou para dentro, após ver as corujas sumirem no horizonte claro, o diretor continuava no mesmo lugar. -Está sugerindo isso apenas por Potter ter saído irritado? 

-Não, como eu disse, vi coisas que você não viu e ouvi noticias, confio nas Damas do Chá. -ele riu levantando-se e acenou com a cabeça para a diretora. -Não tome medidas precipitadas Minerva e se me der licença, tenho que me encontrar com a Mulher Gorda em algum quadro por aí. 

A diretora acenou para ele e voltou a se sentar na cadeira, agora o cansaço parecia ter aumentado dez vezes.

-X-

 Desde que saíra do dormitório com Scorpius que a manhã de Albus estava sendo repleta de tapinhas nas costas e palavras de incentivo. Inclusive James viera falar com ele, mas foi breve e quase não o olhou no rosto, mas foi suficiente para Albus, já Lily correu para ele quase o derrubando e encheu-o de beijos como sua mãe faria e Lorcan amarrou uma bandeira da Sonserina nas suas costas, que após virar uma esquina ele tirou e guardou-a. 

Scorpius andava ao seu lado quase exalando orgulho, o prendera numa sala vazia duas vezes antes de chegarem ao Salão Principal para tomar café. Comparado ao de Scorpius, seu café da manhã fora rápido, quando Albus terminou de comer, teve que esperar e ver Malfoy terminar de devorar um pudim enorme. Como sempre, observá-lo comer não era uma boa ideia, pois o outro sabia que ele o observava e ficava tentando-o enquanto levava colheradas e colheradas de pudim à boca. Eles estavam sentados de frente para dois alunos do primeiro ano que as vezes lhe lançavam olhares fascinados como se eles fossem realmente jogadores de quadribol profissionais, mas depois de alguns minutos se perderam em comentários sobre a Nimbus 2017, aos lados deles todos estavam em suas próprias conversas, o momento perfeito de distração. Albus levou sua mão despreocupadamente até o banco e de lá até a coxa de Scorpius que tirou a atenção do pudim por um minuto para olha-lo. 

-O que está fazendo? -perguntou com o canto da boca sujo, oque Albus encarava igualmente como provocação. -Tire a mão. -disse baixo, mas enrubesceu quando Potter sorriu maliciosamente e começou a passar a mão pela sua perna. 

-Essa é minha vingança por me seduzir com uma colher. -Albus sussurrou perto dele, foi então que ele ficou ainda mais vermelho do que os doces gummy bears de morango num pote logo a sua frente. -Achou que ia fazer isso todo dia sem sofrer nenhuma consequência? 

-Bem, eu não esperava que as consequências fossem ser aqui. -ele respondeu baixo fazendo o outro rir. 

Albus dirigiu sua mão mais para o meio das calças de Malfoy, passando-a por toda parte interna da sua coxa, com movimentos premeditados e discretos por estarem em um lugar público demais. Sua conclusões estavam certas, mesmo antes de toca-lo de verdade, Scorpius estava exitado e sua expressão não estava sendo muito discreta. 

-Você é idiota. -murmurrava com os cotovelos sobre a mesa e escondendo o rosto. -Você é um tarado. 

-Cale a boca. -reclamou Albus segurando seu membro ouvindo-o gemer baixo logo em seguida. -Você que é idiota e eu o proíbo de comer pudim, sorvete ou qualquer coisa assim na minha frente. 

-Não manda em mim. -respondeu abafado, segurando o pulso de Albus, como se isso o parasse de toca-lo. -P-pare. -tentou observar disfarçadamente o céu que estava limpo e bonito, oque poderia ser um ato comum, se ele não estivesse mordendo o lábios para segurar um gemido e seu rosto não estivesse vermelho. 

-Eu acho que eu mando. -Albus sussurrou baixo e desafiando-o a negar, oque ele não fez, pois o arrepio que correu pela sua nuca o fez abaixar o rosto para o quarto do pudim no seu prato. Potter se divertia com a vulnerabilidade de Scorpius, apesar de querer leva-lo imediatamente para o dormitório, não o deixaria pensar que desistira da sua vingança tão cedo, ou por pena. -Não acha que eu mando, Scorpius? -o ouviu dizer algo baixo e indecifrável. -Mais alto, babe. 

-É, v-você manda. D-desgraçado. 

Albus não conseguiu segurar o riso, mas uma voz chamando-o no incio do corredor entre as mesas de duas das casas, o fez se afastar de Scorpius, foi então que pode ver que ele estava ofegante e quase suado. Malfoy enxugou a testa e tentou acalmar a respiração antes que Tessa chegasse a eles. Com um sorriso enorme e os cabelos curtos voando atrás de si enquanto corria, a mecha verde ainda no cabelo, ela parou perto deles e olhou desconfiada. 

-Você está bem Scorpius? -perguntou rindo maliciosamente para os dois. -Não me parece bem.

-Estou ótimo, Tessa. -respondeu bebendo um grande gole d'água e olhando para o lado oposto a ela, escondendo o rosto vermelho. 

-Ok... a diretora nos liberou das aulas da manhã, todos os times. -assim que terminou de falar, vários alunos que ouviram-na, começaram a se revoltar em suas mesas. Ela viu o problema que causou e os chamou com as mãos depressa enquanto voltava a correr. 

Albus e Scorpius praticamente pularam dos bancos e a seguiram para fora dali, como se os alunos fossem os obrigar a ir com eles para as aulas. Potter notava o jeito estranho que o outro corria, mas foi soltar um risinho que Malfoy o estapeou até a entrada do corredor para o subterrâneo. 

-X-

Finalmente entre os amigos, Albus se largou num dos sofás assim como os outros, contemplando o fogo na lareira que assim como no vestiário era verde e encantador, as línguas de chamas verdes dançavam e lambiam as paredes de tijolo escuro ao seu redor, era bonito e perigoso ao mesmo tempo, hipnotizante. 

-Albus! -chamou Rick que estava deitado no sofá a sua frente, com a cabeça no colo de Tessa enquanto essa o fazia uma trança sem ele perceber. -Estava viajando legal, hein? Perguntei se a diretora já falou com você, sobre ontem. 

-Ah, não. -respondeu finalmente fora do seu devaneio, naquela manhã a diretora não comparecera ao café, talvez estivesse resolvendo alguns problemas ou só estivesse indisposta, mas Albus sabia que essa conversa já estava marcada na agenda dela. -Talvez esteja dando um tempo para pensar melhor, para mandar cartas aos meus pais e aos meu tios. Acho que para o seu pai também. -disse catucando Scorpius levemente sobre as costelas, esse estava ao seu lado, com a cabeça no ombro de Albus e as vezes o beliscando com as pontas dos dedos.

-Vamos sair do assunto Rose, por favor. -disse Kevin revirando os olhos com um suspiro. -Não que não seja importante, mas temos uma manhã livre de aulas gente. 

-Ok, assunto bom, animados para o Baile de Inverno? -Susan subiu os óculos quadrados que ela normalmente não usava no quadribol e os olhou ansiosa, fechando as mãos no colo e quase caindo do sofá que dividia com Kevin. - Apesar de eu não ter sido convidada ainda, eu quero ver a decoração, vai ser lindo!

-Não estou animada, sabe, tirando vocês, o resto dessa escola me enoja. -Tessa disse com uma careta, era claro que ela não gostava dos outros, nunca permitia que ninguém chegasse a ser mais próxima a ela do que o suficiente. -E vocês dois vão juntos não é? -perguntou indicando Albus e Scorpius com o queixo. 

-Bem, -começou Albus. -Se eu conseguir juntar Clary e James até o Baile, então isso pode acontecer. -ele encontrou a mão de Scorpius e entrelaçou seus dedos. 

-Você ia com a Rose. -disse Susan lembrando-se do nada, ela afinal era completamente diferente de Tessa e era sua única melhor amiga, Susan brincava com todos, era amiga de todos e sorria com tudo, mas no momento estava séria. -Desculpe, vamos voltar ao assunto bom. 

Isso deixou Scorpius meio cabisbaixo pois tinha para si que a queda que Albus poderia ter levado seria sua culpa, pois aquilo tinha-se dado por ciúmes. Ele se apoiou mais em Potter, com o rosto colado ao seu ombro. Os outros voltaram a conversar normalmente, mas assim como em Scorpius um sentimento ruim havia se instalado, Albus tinha algo incomodando-o e isso era a carta na sua gaveta, que não contara a ninguém e que também não lera. Com a desculpa de que tinha que escrever para o pai explicando algumas coisas para que não ficasse tão preocupado, ele se retirou da sala, deixando Scorpius por lá. Assim que se viu sozinho no dormitório, o coração disparou no peito, ele correu para o criado-mudo, abriu a primeira gaveta e tirou a carta intacta de Rose. Ele a abriu sem precisar descolar cera nenhuma, aparentemente havia sido feita as pressas, se sentou na cama e respirou fundo antes de começar a ler.

"Querido Albus, 

  Creio que esteja bem, ou talvez não, pode ter caído e essa carta está sendo lida por outra pessoa, Scorpius provavelmente, se assim for, me desculpe por ter derrubado-o da vassoura, sabe que as vezes as pessoas são fracas demais e não suportam uma dor incomoda como essa que carrego no peito, com o nome de amor.  

 Bem, Albus, não me arrependo do que fiz, infelizmente não e me sinto grata por pelo menos uma vez eu ter me rebelado como nunca pude, apesar de no momento eu ser uma fugitiva. Me perguntou naquela noite o porque de eu tanto comprar poção do amor, eu desmenti aquilo com ódio, mas foi tudo parte de uma cena teatral. Eu comprei, sim, muitas, para várias tentativas. De início usei-a ao meu favor, para saber se algo em quem eu amei era correspondido, quando vi que não eu te odiei como nunca, pois só aguçou um sentimento de amizade que ele tinha por você, e isso começou muito antes da sua escapada para Godric Hollows com a filha do Lorde das Trevas, pela qual você se apaixonou por um curto tempo, estou certa? Depois disso, percebi que eu poderia envenena-lo mais com aquilo, ouvi dizer que muita poção enlouquecia, pois amor é um veneno. Então o dei em tempos em tempos, dando uma pausa para que ele recuperasse a consciência comum, para me convidar, para agir como apenas mais um garoto, que é isso oque ele é.  Era o momento perfeito para lhe machucar, Albus, então continuei, o dei a poção até que ele estivesse louco por você, e antes que se pergunte como, eu lhe respondo; Sorvete, pudim, doces vermelhos, quem disse que aquilo era calda, ou doces de morango? 

 Com isso deixo a dúvida na sua cabeça Albus, será que ele realmente o ama, será que eu continuo o envenenando, será que você não está envenenado? 

                                                                                                                                                              Com muito amor, 

                                                                                                                                                                           Rose."

Albus estava sem palavras, se tremia inteiro e após ler a carta novamente decorando cada pedacinho, com os olhos cheios de lágrimas, a carta se desfez em pó, sem o deixar nenhuma prova que existira um dia. Ele se deitou na cama, e chorou como se o mundo estivesse desabando sobre si, e se realmente tudo que Scorpius dizia que sentia fosse falso? Ele sabia que não estava sendo falso e isso doía ainda mais, pois talvez tivesse se declarado para alguém que não era o seu Scorpius, e sim a um tipo automato manipulado por Rose. 


Notas Finais


Desculpa meus bebês, deixei a dúvida né? Será? Será que eu sou a vilã dessa história? Também.
Enfim, FELIZ NATAL, comam muito, muito mesmo, porra brother aqui vai ter torta doce e salgada, tem mais felicidade pra mim do que isso? NÃO.
Talvez uns 300 favoritos no futuro, mas ok.
Como o nosso poeta, Lucas Ferchmfdfr, conhecido como Luba, diz: Um beijo para quem quiser!


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