História Poisonous Love (Scorbus) - O Primeiro Jogo

 Com a chegada nas três novas escolas, Hogwarts parecia muito mais barulhenta, muito mais cheia e alegre. Os de Durmstrang de uniformes com peles passavam sérios pelos corredores e os garotos e garotas de Beauxbatons com o atenuado sotaque francês pareciam flutuar no piso pela forma delicada que andavam e a postura correta, já os de Ilvermorny eram muito mais relaxados, tantos as meninas como os meninos andavam da forma que queriam, com uniformes não muito diferentes dos que os alunos de Hogwarts usavam, com uma ou duas cores diferentes apenas. Albus não conhecia lá tantas escolas de magia que existiam no mundo, mas aquelas ali eram historicamente conhecidas, duas por participarem do torneio Tribruxo e uma por ter sido a escola de Newt Scarmander, o avô de Lorcan e Lysander. 

 Concentrado em comer durante o café da manhã, Albus mal notou uma menina de Beauxbatons que aparentemente piscara para ele, mas Scorpius se certificou de ficar olhando-a como se a quisesse na frente de um Explosivin adulto. Após alguns minutos Susan reclamou com ele: 

 -Scorpius, você mesmo disse para o Albus se comportar, não foi? Então pare de olhar a menina como se a quisesse morta. -ela o bateu duas vezes no braço e voltou a sua torta. 

 -Pare de ser ciumento. -Albus brincou encostando a cabeça no ombro do namorado emburrado pelo sermão. -Eu nem vi ela. 

 -Eu não sou ciumento. -Scorpius se voltou irritado para o outro, mas foi impedido de continuar pela voz da diretora, então bufou, fez sinal que conversariam depois e se voltou para frente, onde a diretora estava entre Fleur, uma senhora já em seus sessenta anos e mais um homem de aparência bruta, com sobrancelhas não tão grossas porem muito escuras, cabelos amarrados atrás e barba que lhe chegava até o peito, vestido com peles escuras e mantendo uma pose séria e respeitável.

 -Ontem, tivemos nossos times de quadribol liberados do nosso jantar pois o Campeonato se aproxima. -um sorrisinho pairava nos lábios finos da diretora, era essa a época do ano que ela mais se animava. -Porém não pudemos ontem dar todas as notícias que temos. Esse ano temos mais convidados que o normal. Teremos em nossos jogos uma jogadora oficial de quadribol. Ginevra Potter. 

 O salão se encheu de palmas, os únicos que permaneceram paralisados foram os Potter e Scorpius, que não acreditavam na ruiva que subia as escadas em seu uniforme das Harpias. Ao chegar ao lado dos diretores com seu sorriso triunfante, seus olhos percorreram os alunos e acharam os de Albus, logo aumentando o sorriso. Ele não retribuiu por ainda está em choque, apenas abaixou a cabeça e encostou a testa nas costas de Scorpius, sussurando:

 -Está pronto pra conhecer sua sogra? -ele riu ao sentir o outro estremecer. 

  A diretora continuou um pequeno discurso sobre honra por uns vinte minutos e Albus já estava cansado de ficar de cabeça baixa, então encostou-a no ombro do namorado e suspirou, sua mãe lá na frente parecia radiante, sempre contara como sentia falta da escola, mas ele suspeitava que aquilo não era apenas por isso, sua mãe provavelmente fora chamada como uma proteção a mais para o castelo. Se tinha proteção significava que realmente tinha algum perigo, ele suspirou e fechou os olhos. 

 -Não durma ai. -disse uma voz distante perto dele, Albus acordou num sobressalto, por sua sorte o salão já estava vazio, as travessas de comida haviam sumido e apenas seus amigos ocupavam os bancos perto dele e Scorpius o servia de travesseiro, mas a voz não viera de nenhum deles. Virando-se ele encontrou a mãe e ao lado dela, Lily. -Querido, se levante, está quase entortando as costas de Scorpius. 

 Ele olhou para o namorado que continuava de costas para ele e se sentou ainda meio grogue, os amigos seguravam o riso, o único que não estava ali era Kevin, que nunca faltava uma aula por estar no ultimo ano. Ao longe as escadas indicavam a subida dos alunos para diferente andares e aulas, com um suspiro ele se levantou e aceitou o abraço da mãe. 

 -Sua tia Fleur me enviou uma carta ontem, sorte que eu já estava no trem, assim a coruja me entregou mais rápido. -ela disse ainda o apertando nos braços, outra coisa em que ela se parecia muito com a avó de Albus, que só faltava quebrar suas costelas com os abraços fortes e inesperados. Potter arregalou os olhos lembrando da noite anterior e logo empalideceu. -Depois das aulas a tarde podemos conversar no campo. -afirmou soltando-o e sorrindo. -Aliás vocês tem treino hoje a noite, não? -perguntou virando-se para os demais na mesa e eles assentiram, Rick ainda parecia em choque por vê-la. -Ótimo. Scorpius, soube que é o capitão do time agora. 

 -Temporariamente. -ele respondeu sem o minimo de nervosismo passar pelos seus olhos, Albus o via como um grande ator, pois antes estava pálido demais. -Até Simon se recuperar. 

 -Ah, claro. Soube oque aconteceu. -Gina mantinha uma mão nas costas de Albus fazendo-o ficar com a postura excepcionalmente correta de nervoso. -Seu pai mandou lembranças, bem, foi isso que eu entendi antes de ele e Harry quase quebrarem minha cozinha novamente. -ela riu e deixou um beijo sobre os cabelos dos filhos. -Tenho que mandar algumas cartas agora, com licença. -Gina sorriu gentilmente e virou as costas indo pelo corredor em direção ao saguão.

 Albus expirou o ar que prendia e se sentou ao lado de Scorpius que reclamou das costas doidas pelo peso que aguentara por bastante tempo. Lily se juntou a eles na mesa e riu da briguinha entre Susan e Rick sobre qual havia sido o melhor jogo que assistiram em que Gina participara. 

 -O que acha que ela vai dizer? -Albus perguntou virando-se para Scorpius, só então percebendo sua bochecha suja de chocolate, ele ergueu a mão e tirou o rastro perto da sua boca. -Criança. -murmurou limpando as mãos na capa do uniforme. 

 -Acho que ela não vai dizer nada demais. -Scorpius disse jogando os ombros. 

 -Verdade, quando mamãe não está gostando de algo ela fica de cara feia, ela até sorriu para Scorpius. Relaxa irmãozinho, -Lily se levantou e o deu um tapa na cabeça. -Só não se agarrem na frente dela.

 -Acha que somos o que? -ele perguntou tentando alcança-la ainda sentado, mas Lily desviou das suas mãos e saiu correndo na mesma direção da mãe enquanto gritava. 

 -Animais. 

 Eles riram vendo-a sair do Salão, quem deu continuidade ao assunto foi Rick que saíra mais do choque, mas aparentemente ganhara na discussão com Susan. Acima deles as velinhas que sobrevoavam as mesas se chocaram derramando cera quente na mesa, provavelmente uma dica de "caiam fora". 

 -Quer dizer que os pais de vocês se odeiam mesmo? -indagou Rick, enquanto olhava com raiva as velas que quase machucaram seus dedos. 

 -Um pouco. Albus me levou numa missão suicida, eu quase matei ele, quase destruímos o mundo, bem, não ajudamos em nada para isso melhorar. -Scorpius se levantou. -É melhor irmos, ou vamos perder as aulas e vamos levar uma surra dos elfos se continuarmos aqui. 

-X-

Como combinado, assim que as aulas da tarde terminaram, Albus se dirigiu para o campo de Quadribol para encontrar a mãe. Não foi muito dificil de acha-la ali, seus cabelos vermelhos refulgiam com o Sol vermelho que se escondia para a noite. Ele subiu as arquibancadas até estar ao lado dela, que não o olhou por um tempo, apreciando o Sol ir morrendo.

 -Leia. -disse entendendo-o um envelope, suspeitou ser a da tia, suspeitava que ela fosse fazer aquilo, mas não tão cedo. -Em voz alta. 

 -Okay... -ele a abriu e limpou a garganta antes de começar. -"Querida Ginnie, sei que deve estar ocupada com alguma coisa no momento, mas o assunto é um tanto quanto sério. Vi Albus hoje, e estranhei, pois ele veio falar comigo segurando a mão de Scorpius Malfoy, até ai pensei que fosse uma dessas tendências de que nada entendo de adolescentes. Teddy apareceu de repente, não vi de onde ele surgiu, mas o ouvi perguntar; 'Vocês estão namorando?'. Essa pergunta me deixou um pouco confusa, não pensara nessa hipótese ainda e talvez não tão, mas incrivelmente, Albus respondeu que 'sim'. Achei melhor conta-la minha amiga, não quero mais do que a felicidade dos dois, mas espero que compreenda-os e não aja rudemente contra o amor dois dois meninos. Toujours avec vous, Fleur." -ele terminou e dobrou a carta devolvendo-a ao envelope, esperou no silêncio da mãe. 

 -Já percebi que é verdade, Albus, não precisa ficar nervoso como se estivesse fazendo algo contra a lei. -ela riu e o olhou quando o último raio de sol passou pelos cabelos dela. -Não estou dizendo que aprovo completamente, é ainda difícil de... entender, mas sei que não posso impedir em nada e nem quero. -Gina pegou a carta de volta e aguardou no bolso do blazer vermelho que usava, junto a suas calças sociais no mesmo tom e sapatos de salto preto, sempre vestida como um trouxa. -Está feliz com ele, Albus? 

 -Muito. -respondeu sem pensar, sendo sincero consigo mesmo e com ela. -E... é por isso que Rose está fazendo tudo isso, mãe. Porque Scorpius quis a mim e não ela. 

 Gina arregalou os olhos. Albus não esperava contar naquela noite, pois talvez milhares de cartas fossem entregues e ele ainda estava se acostumando com a ideia de assumir o namoro a todo mundo, esperava fazer isso aos poucos, não pelo jornal dos bruxos. 

 -Ela tentou me enganar, e a ele também. Brigamos por causa disso, quase o perdi, voltamos antes de ontem na verdade. -ele admitiu com a cabela baixa. -Não precisa levar isso em conta agora, não é? 

 -Mas Albus... 

 -Mãe, é melhor não agora. Se contar ao ministério ou a alguém que esteja procurando ela, essa informação não vai ajudar em nada e... eu quero ir com calma. -explicou brincando com seus dedos. -Quero que isso de certo.

 Gina sorriu para o filho e pôs o braço sobre seus ombros puxando-o num abraço de lado. Albus no se importou com o abraço da mãe, como muitos faziam, sabia que ela o entenderia e ela ali o apoiando com aquele namoro que surgira de repente era o melhor presente que podia ganhar. Ele respirou fundo o ar noturno, o cheiro de grama nova e ouviu o barulho bem distante das conversas altas no jantar. 

 -James está quase namorando com Clary. -ele soltou de repente, lembrando da amiga que correra para o espancar e dizer como a mãe dele era incrível, e que pelo menos um pouco do talento dela ele tinha que ter puxado. -E acho que Lily já está namorando com Lorcan, mas não avisou. 

 Gina arregalou os olhos para ele fazendo-o rir. 

 -E eu sou a última a saber disso? Meus filhos todos namorando! -fingiu estar irritada. -Lorcan Scarmander? -Albus assentiu. -É, pelo menos não foi Lysander, Lorcan é mais gentil. E essa Clary é a mesma pela qual o senhor e ele estavam se matando num corredor? A filha de Neville?

 Albus ruborizou ao lembrar disso e assentiu. 

 -Não me julgue, eu não podia assumir nada ainda. -reclamou cruzando os braços e franzindo o cenho. Gina riu e bagunçou seu cabelo carinhosamente. 

 -Al! -aquele chamado era conhecido, Albus nunca se enganava. Olhou para a ponta da arquibancada e Scorpius estava lá. -Venha jantar, ou vai desmaiar no meio do treino. -reclamou e Gina voltou a rir. 

 -É, gostei dele. -murmurou antes de impulsionar as costas do filho para que levantasse. Albuns já estava perto do chão quando a ouviu gritar. -Scorpius! -os dois olharam para ela. -Cuida bem dele. 

 -Pode deixar. -Scorpius respondeu confiante enquanto Albus tentava esconder o sorriso que brotava no canto da sua boca.

-X-
 Após uma semana da chegada dos visitantes, a escola já estava cheirando a tinta de rosto, haviam fitas jogadas no chão como rastro de alguém que passou apressado para fazer a decoração da sua Casa, gritos voltavam a encher os corredores como no dia dos testes de quadribol e o sorriso no rosto dos jogadores era contagiante. Albus estava sentado na sua cama, já vestindo as vestes de quadribol verde escura e com S2 e Felpudo no seu colo soltando bufadinhas. Scorpius estava na cama da frente anotando algumas coisas num caderno, os outros jogadores se amontoavam nas camas alheias. 
 -Não devíamos estar no vestiário? Por que sempre usamos o seu dormitório? -Rick perguntou franzindo o nariz para um sweater azul com uma rena tricotada terrivelmente. -Que crime a moda. -murmurou e devolveu a cama.
 -Vamos para lá assim que eu terminar de escrever para Simon oque está acontecendo. -Scorpius disse sem parar a pena. Albus riu da dedicação do namorado e voltou a observar of mini-pufes que pareciam irritados na prisão que era suas pernas entrelaçadas. -E Albus pare de perturbar eles. -repreendeu Malfoy sem nem o olhar.
 -Eles não aceitam que tem que ficar juntos. -Albus reclamou voltando a colocar os animas um frente para o outro. -Mini-pufes reproduzem? 
 -Okay, vamos logo Scorpius, não quero responder os delírios do seu namorado. -reclamou Tessa se levantando e andando até o lado da porta. -Rápido!
 -Calma! -Scorpius adiantou sua escrita para provar que fazia o mais rápido que conseguia. 
 -Vamos lá, vocês ficam gritando debaixo da minha cama seus pervertidos. -Albus reclamou com os mini-pufes os empurrando mais para perto um do outro tentando encostar seus focinhos. 
 -Albus, não chame eles assim. -Susan veio em defesa deles e os tirou dele, colocando-os no chão delicadamente. Logo depois os mini-pufes gritaram em gratidão e rolaram para debaixo da cama de Albus. 
 -Viu? O que vocês tanto fazem aí? -ele tentou sem êxito olhar debaixo da cama. -Saiam daí, não quero netos tão cedo. 
 -Pare de perturbar os bichinhos. -Kevin reclamou, estava jogado na cama de Theodore Sladden, um menino irritadiço que sempre estava lendo em algum ponto da sala comunal, sempre aéreo e só irritado quando lhe despertavam do seu mundo. -Qual o problema eles terem um pouco de diversão? 
 -A diversão deles é transar debaixo da minha cama! -Albus disse pulando para o chão e apontando a varinha para debaixo da cama e murmurando 'lumus' o mais baixo que pode. Assim que a luz alcançou as duas figuras peludas elas se encheram de pelos longos rosa que escondia-os. -Se livraram dessa.
 -Chega, Albus deixe o S2 e o Felpudo, Kevin fique mais animado porque é o nosso primeiro jogo, Susan amarre melhor o cabelo que isso vai lhe atrapalhar no campo. -Scorpius fechou o caderno metendo-o na gaveta da mesinha de cabeceira, então continuou. -Tessa saia de trás da porta antes que alguém lhe acerte, Mark aja como se não estivesse aqui e Rick, solte esse maldito sweater! 
 Todos o obedeçam imediatamente, até Mark que nem era muito enturmado com eles se levantou, pois aprenderam naquela semana que irritar Scorpius não era algo bom, quando Rick não o ajudou a organizar o vestiário dois dias antes daquele, Scorpius ficara com tanta raiva que só Albus conseguiu o impedir de incendiar a sala, pois atirou grande parte dos papéis no fogo. O estresse do menino estava o sobrecarregando demais, Scorpius nunca dava ordens, sempre as seguia e fazer isso pela primeira vez era pesado demais para sua cabeça. 
Todos foram saindo do dormitório, mas Scorpius segurou o braço de Albus antes que esse fosse para a sala, fechou a porta e o encostou na parede ao lado. Sua respiração chocava-se com a do namorado pego pelo susto, ele se inclinou para o ouvido de Albus e sussurrou lentamente: 
 -Não reclame dos mini-pufes transando debaixo da sua cama, eles têm que nos suportar em cima dela. -com um sorriso malicioso ele saiu do dormitório deixando um Albus quase excitado.

-X-
 Já na saída do vestiário, Scorpius olhava a torcida pela brecha da porta e se sentia nervoso, ou com muitas responsabilidades, suas mãos tremiam e isso não era nada bom. Ele se virou para dentro do vestiário e arrastou Albus até a área dos armários tendo que ouvir coisas como; "já vão se agarrar de novo?". Scorpius parou com as mãos a cintura e respirando fundo. 
 -Albus fique no lugar de Simon. -pediu apontando a faixa no seu braço. -Eu não estou aguentando isso, eu fico preocupado demais. 
 -Estamos a poucos minutos do jogo Scorpius, não tem como trocarmos isso de uma hora para outra. 
 -Na verdade tem. -disse Mark que passava carregando a vassoura. -Desculpe, ouvi sem querer a conversa, mas a diretora nunca diz o nome dos capitães. 
 -Viu, Al? -Scorpius o olhou com esperança. -Eu estou me tremendo, eu sei que não devia, mas estou me preocupando adiantado. Você sabe mais dessas coisas que eu, foi um acaso eu estar aqui. 
 Aquilo realmente devia estar o abalando, e Albus se compadeceu disso, suspirou e assentiu ao pedido do namorado pegando a faixa que ele já o estendia e colocando-a no braço. Eles voltaram para a entrada com um Scorpius mais relaxado. 
 -Ei, que mudança é essa? Sem nem consultar a gente? -reclamou Rick tentando atiçar a raiva de Scorpius. 
 -Nem comece. -Malfoy resmungou quase abraçado a vassoura. -Me deixe em paz. 
 -Certo, mãe. 
 Se não fosse por Susan, Rick teria levado um sapato no rosto, mas o jeito doce da menina conseguiu acalmar Scorpius e o fazer virar para frente. Os gritos lá fora cessaram e a inegável voz da diretora foi amplificada em um breve discurso sobre os campeonatos de quadribol.
 -Enfim, vamos começar! -os alunos gritaram em resposta. -Lufa-Lufa. -ela disse animada e a torcida da Lufa-lufa foi ouvida gritando junto a algumas vaias. -Sonserina. 
Eles saíram do vestiário já montados em suas vassouras, subindo bem alto no ar e voltando ao chão junto aos gritos de torcida.
 -Capitães, apertem as mãos. -disse a professora Rolanda Hooch. Albus andou até o meio do campo onde uma Goles jazia, do outro lado vinha a Capitã da lufa-lufa que ele não lembrava o nome. -Temos algumas mudanças hoje não? 
 Albus ouviu um "eu disse" longe vindo provavelmente de Rick e as outras reclamações eram de tapas de Scorpius. Potter apertou a mão da garota loira que piscou para ele e na mesma hora ele pensou como ela agora seria mira dos balaços de Malfoy. A professora apitou e eles voltaram para perto dos seus times, o sol esquentava suas cabeças e os excitavam mais para começar o jogo com o calor, Albus parou perto de Scorpius e sorriu para ele que antes do apito da Sra. Hooch soar novamente no campo, resmungou:
 -Eu vi a piscadinha. -e então todos decolaram para os seus postos no ar.