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História Poisonous Love (Scorbus) - Passeio a Hogsmeade


Escrita por: van_wolfe

Notas do Autor


Voltei amores!
Espero que gostem MUITO!

Capítulo 8 - Passeio a Hogsmeade


Chegando no fim do mês de outubro, apareceu um comunicado no quadro de avisos da Sonserina. Falava sobre a visita a Hogsmeade anual do dia das bruxas. O passeio mais esperado pelos alunos todo ano, o único problema para Albus nisso era que Scorpius continuava a muito mal falar com ele, só dizia o necessário e desde aquela noite a alguns dias atrás que Albus nunca teve outra chance de repetir o feito. Ir para Hogsmeade sozinho era a mesma coisa que nada, Clary continuava na enfermaria enfaixada, não poderia ir, então seus dois amigos estavam "ausentes". 
Na noite que aquele aviso apareceu, Albus esperou Scorpius chegar da biblioteca a qual ele ia quase toda noite, ele também notara a aproximação dele e de Rose de repente. Talvez ele estivesse dando um sinal para Albus de quem ele queria. 
Todos foram para o dormitório e pouco tempo depois a entrada para a Masmorra abriu e Scorpius entrou com três livros grossos. Albus se levantou e o ajudou com dois, mesmo com os protestos do outro, mas ele não os levou para o dormitório, os deixou numa mesa próxima para poder parar o amigo. Dando as costas aos livros e ficando de frente para Scorpius, Albus sorriu tentando saber oque iria o falar se até ali não havia pensado em nada. 
-Você muito calado me assusta as vezes. -A voz dele se misturava ao crepitar do fogo na lareira, seus cabelos quase brancos ficavam alaranjados quando perto do fogo, e isso encantava Albus de uma maneira que ele poderia passar muito tempo ali, apenas o olhando. 
-Por favor volte a ser o mesmo comigo. -Albus deixou escapar, um pensamento que guardava no fundo da mente e tentava o encobrir com outros e outros. -Sabe que está sendo óbvio que não estamos bem. 
-E quem liga, ou já ligou se estamos bem ou não, Al? -perguntou Scorpius rindo, sem perceber o apelido. -Pelo menos aqui nessa escola? 
-Não fale como se todos nos odiassem. 
-Ah, talvez então só odeiem a mim. -Scorpius tentou pegar os livros de volta, mas Albus o bloqueou. 
-Ninguém te odeia. -Albus disse revoltado. -Não tem nem motivo. 
-Quer um motivo? Tem ligação com o porque eu não estou falando com você. -Scorpius cruzou os braços e bufou. Não era a primeira vez que Albus o via com raiva, mas era a primeira vez que ele o comparava a um gatinho. A Masmorra era fria e o pijama de Albus não ajudava ao deixá-lo mais quente, porém aquela visão a sua frente ajudava. Parecia ridículo para ele está apaixonado por Scorpius. 
-Eles não te odeiam por Clary. -Albus disse falando baixo. -Então se não quer fazer isso por eles, faça por nós dois. Você fica me evitando o tempo todo e agora, em Hogsmeade, vai me ignorar também. 
-Vai ter o passeio? -Scorpius perguntou olhando para o quadro de avisos ao lado da lareira onde um papel enorme anunciava em letras grandes e roxas o nome "Hogsmeade". 
-Não me enrole. -Albus o segurou pelos braços fazendo-o olhá-lo assustado. -Pelo menos deixe que sejamos amigos de novo. 
Eles ficaram em silencio, o fogo crepitava e pintava suas faces. 
-E esquecemos aquilo? -Scorpius perguntou baixo, mas ouvir aquilo foi como um tiro para Albus. Seu coração doía. 
-Você quer esquecer? -Albus soltou os braços dele e continuou olhando para o chão. -Não acho que devíamos.
-Sabe que já não estou com raiva de você faz um tempo. -Scorpius admitiu deixando o último livro na mesinha também. -Só não sei como falar sobre isso. Desde quando... 
-Não sei. Talvez faça muito tempo e eu não tenha percebido. Talvez eu tenha começado a sentir isso agora. -Albus jogou os ombros, Ainda desviava o olhar para Scorpius. -Se quiser esquecer tudo bem, se voltarmos a ser os mesmos se antes. 
Eles se olharam, a tensão circulando o espaço entre os dois. Não estavam tão próximos assim, mas Albus queria fazer como no Corujal, quebrar a distância, voltar a tê-lo perto de si, saber que ele não iria correr. Enquanto se encaravam, um brinquedo enfeitiçado passou soltando fumaça por eles e os assustando. Scorpius riu olhando o pequeno trem se afastar deles, suspirou e respondeu baixo a Albus. 
-Eu sinceramente não quero esquecer, quero muito menos que voltemos a ser os mesmos. 
Albus franziu a testa e o outro continuou. 
-Eu não vou conseguir esquecer, eu tenho certeza, mesmo que diga que esqueci. -ele deu um passo à frente ficando quase cara a cara com Albus, que sentiu a respiração ficar meio errada. -Podemos parecer os mesmos para os outros, mas nunca vamos ser. 
-Então...
-Então -Scorpius jogou os ombros e riu para surpresa de Albus. -eu sei que não vou conseguir passar mais tempo sem falar com você, podemos só voltar a ser nós mesmos, sem precisar esquecer de nada. 
Albus sorriu, nunca se sentiu tão bem quanto naquele momento. Estava aliviado por Scorpius está bem com ele, e estava mais Ainda por não ter que esquecer os beijos. Não ter Scorpius por aquele tempo era doloroso, o fazia sentir incompleto, mas como ele era ele, conseguia o completar tão rápido quanto. 
-Ser nós mesmos é bom. -Albus olhou para os livros na mesa e franziu a testa. -Pensei que não precisasse estudar mais sobre runas. 
-Rose está me ajudando, tem umas que não entram na minha cabeça. 
Albus fingiu está interessado mesmo não gostando da ideia dele com a prima por muito tempo. 
-Não gosto de estudar. -disse simples fazendo o outro rir enquanto recolhia os livros. 
-Eu sei. 
Eles voltaram para o dormitório, Albus logo deitou, estava cansado pelo tempo de sono perdido por causa de Scorpius, mas havia valido a pena. Quando já estava quase apagando, sua cama afundou um pouco. Acordou num susto e sentiu alguém o acalmando, logo depois um rosto ao lado ao lado do seu para sussurrar no seu ouvido. 
-Desculpe por ter sido idiota nesses dias. -Ele reconheceu a voz de Scorpius e sorriu vendo-o se afastar, esse também sorria. 
-Faz tempo que já está desculpado. 
Scorpius se aproximou de novo, mas dessa vez, surpreendeu Albus o beijando. Sentir a boca dele novamente era reconfortante e ao mesmo tempo era uma sensação de pânico de que alguém no dormitório Ainda estivesse acordado. Quando Scorpius se afastou ele piscou para Albus e voltou para sua cama, deixando o outro quase sem conseguir dormir de novo. 

-X-
Finalmente o passeio a Hogsmeade havia chegado. Aquele lugar sempre encantava a todos os alunos, e pela forma como seu pai falava de lá, mesmo sem querer admitir, Albus sentia do mesmo jeito que o pai descrevia como tudo parecia naturalmente mágico. Ainda não estava nevando nessa época do ano, então puderam ir com roupas mais leves do que as vestes da escola. 
Andando lado a lado, Albus e Scorpius finalmente pareciam ter resolvido seus problemas. Já estavam bem um com o outro, e apesar de tudo, beijos não eram tão frequentes, mas as vezes nenhum dos dois resistia a ir da boa noite ao outro. 
Com os alunos já espalhados pela aldeia, Albus podia ouvir vez ou outra algum professor gritando para que alguém não fizesse alguma coisa. Ele e Scorpius iam em direção às Gemialidades Weasley, aberta a pouco menos de um ano e já era um sucesso entre os alunos. Como todas as lojas eram, sobre sua entrada havia um grande boneco com o rosto dos gêmeos Weasley tirando e colocando uma cartola, de onde surgia e sumia um coelho. Eles entraram e já foram surpreendidos por uma bruxinha que voava enquanto soltava brilho pela vassoura. Eles entraram naquela multidão, sua maior vontade era pegar a mão de Scorpius, mas sabia que não podia. Entre aqueles milhares de alunos fascinados com as novidades da loja, eles dois foram até o caixa onde Jorge Weasley conversava com o filho e com Tiago, os entregando "escondido" um saco, com coisas que renderiam o estresse dos professores até o fim do ano. 
-Albus! -disse abrindo os braços atrás do balcão. Tiago o olhou e depois para Scorpius, revirou os olhos e sumiu com Fred. -Seu irmão vai me falir, não sabe quantas bombas de tipos diferentes ele já me pediu esse ano. 
-Temos ideia. 
-Scorpius, seu pai, incrivelmente, me pediu para lhe entregar uma coisa. -ele se abaixou atras do balcão e pegou uma caixa embrulhada com papel verde. -Ainda não acredito que vocês dois são amigos. -disse rindo e entregando o pacote a Scorpius. 
-Eu também não. - riu Malfoy. 
Então uma cabeleira ruiva apareceu ao lado de Albus, e ele a reconheceu na hora. 
-Tio Jorge! -exclamou Rose correndo para a porta do caixa e a abrindo para o abraçar. 
-Devia me recepcionar assim também Albus. -ele disse fingindo está bravo. -Mas eu tenho uma coisa pra vocês. -ele disse se virando e pegando uma caixa cheia de coisinhas que se mexiam. Albus deu um passo para trás, normalmente as costas que o tio dava ou causavam algum efeito ruim como espinhas no rosto todo ou o atacavam. Scorpius pôs uma mão nas suas costas automaticamente e a deixou lá sem perceber. Jorge deu um mini-pufe rosa para Rose, e pegou mais dois roxos entregando um para Albus e outro para Scorpius. -São um sucesso por aqui, cuidem bem deles. Próximo ano Lily ganha um. 
-Obrigado. -responderam juntos, cada um olhando para o seu bichinho que parecia mais uma bolinha felpuda. -Nós vamos indo, só passamos para da um 'oi'. -disse Albus. 
-Boa sorte por aí e cuidado. -Jorge disse enquanto empilhava mais umas caixas. 
Albus e Scorpius saíram da loja, lá fora estava bem mais calmo do que dentro da loja. Malfoy olhou sorrindo para ele, o mini-pufe já no ombro. 
-Tenho que arranjar um nome para ele. -disse acariciando o bichinho que soltava gritinhos finos de alegria. 
-Acho que o meu vai ser Scorpius. -disse o segurando à frente do rosto. 
-Por que? 
Eles começaram a andar pela rua. 
-Porque -disse baixo. -aí o Scorpius II pode ficar na minha cama. 
Malfoy ruborizou tanto que Albus teve medo dele explodir ou sair correndo. 
-Não diga coisas assim no meio de todo mundo. 
-Não tem ninguém aqui. Vamos, quero ir na casa dos gritos. Apesar de não ter mais gritos por lá. 
-Então qual a graça? -perguntou obtendo sua cor normal de volta. 
-A graça é que não tem ninguém lá. -Albus se virou pra ele e sorriu maliciosamente. 
-Vou voltar para a loja do seu tio. -disse tentando voltar o caminho, mas Albus o segurou pelo braço e o puxou rindo com ele. 
-Scorpius! -alguem os chamou, eles se viraram e lá estava Rose de novo. O sorriso de Albus sumiu imediatamente. -Quero falar com você. 
Potter discretamente apertou o braço de Scorpius e o soltou, Rose sorriu para ele, mas Albus não retribuiu apenas se virou para o caminho da casa dos gritos. Ele os ouviu murmurando algumas coisas, mas não se preocupou em ouvir, já estava entalado de ciúmes mesmo. Quando eles pararam de conversar, Rose foi até ele e Scorpius continuou longe. Ela o puxou pelo cotovelo até perto de um poste, o mini-pufe chiando para ela, e perguntou:
-Está tudo bem? 
-Claro. -respondeu seco. -Por que? 
Ela cerrou os olhos para ele e riu o deixando confuso.
-Isso é ciúme? 
-Por que eu teria ciúme? -ele se fingiu de desentendido. 
-Por causa do Scorpius. -Rose riu ao ver o rosto surpreso do primo. -Ele me contou. 
Albus se virou para ele e arqueou uma sobrancelha, o máximo de Scorpius foi jogar os ombros, depois tirar o mini-pufe e ficar conversando com ele. 
-Então só vim avisar que não precisa ter ciúme. 
-Ok... -ela riu e voltou pela rua. Scorpius se aproximou dele sorrindo. 
-Decidi o nome do meu, Felpudo. 
-Você contou a ela. -disse num tom indignado.
-Claro, e aposto que você também contou a alguém. 
-Lilly e Clary.
-Clary?! Pensei que estivesse interessado nela. 
-Claro que não! 
Felpudo espirrou e estremeceu na mão de Scorpius.
-Acha que ele está mentindo, Felpudo? -perguntou o pondo na frente do rosto. 


Notas Finais


E aí hein? Me digam oque acharam!!!


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