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História Poisonous Love (Scorbus) - Clary


Escrita por: van_wolfe

Notas do Autor


😏😏😏
Vou dizer mais nada, essa carinha você entende!

Capítulo 9 - Clary


Fora da vista dos outros que continuavam ocupados nos pubs e lojas do vilarejo, Albus conseguiu convencer Scorpius de ir a casa dos gritos. Aquele lugar era um marco histórico agora e apesar de todos saberem que não havia mais nada por lá, ninguém ia por boa vontade. Só Albus, ele tinha objetivos. Chegando a entrada do casarão sem porta,   Albus pegou na mão de Scorpius que estremeceu com o toque. Eles foram entrando pelos escombros, pulando vigas caídas do teto e móveis que antes ficavam nas paredes. Eles chegaram a sala, havia uma janela aberta e a luz lá de fora deixava o espaço bem claro, Albus tirou S2(que era a abreviação de Scorpius II) e o pôs numa mesinha enquanto ia checar para onde essa janela dava e descobriu que ali era um jardim seco e nada mais. Ele sorriu e se virou para Scorpius que olhava um abajur velho. 
-Perfeito, não? -Potter perguntou abrindo os braços. 
-Ah, sim, um belo monte de poeira. -Scorpius fez uma careta quando olhou o chão. -Seu tio morava aqui? 
-Padrinho do meu pai, não era bem meu tio, mas sim. -ele se sentou no sofá e ficou encarando a janela. -Você ficou com ciúme? 
-O que? -Malfoy se virou, finalmente prestando atenção em outra coisa que não fosse a poeira. 
-Se ficou com ciúme. Sabe, quando olha para a Clary parece que quer esgana-la. 
Scorpius riu e se sentou ao lado dele. Parou um tempo olhando para as próprias mãos para depois responder. 
-É estranho, mas é, eu fiquei com ciúme. -Scorpius se virou para o amigo e o viu sorrindo. -E você gosta disso. 
-Um pouco, saber que eu não era o único é bom. -eles riram, Albus suspirou e encostou a cabeça no ombro do outro, olhando o jardim morto. -E não é tão estranho. 
-Não? 
-É só uma amizade mais... interessante. 
Scorpius riu. 
-Lily aceitou bem? 
-Disse que a minha felicidade era a dela. -Albus sorriu e virou o rosto encostando o queixo no ombro do amigo. -Eu quero o seu travesseiro de volta. 
-Pra que Ainda quer ele? Eu estou aqui. 
-Como eu disse, você Ainda não pode dormir na minha cama. 
Malfoy riu, e Albus se esticou um pouco para dá um beijo logo abaixo da mandíbula. Viu a pele pálida do outro se arrepiar e aquilo era um convite e tanto. Virando o rosto dele, ele o beijou, aproximando mais seus corpos pondo a mão na nuca do amigo. Os cabelos macios de Scorpius deslizaram por entre seus dedos, a quanto tempo que queria fazer isso. Provavelmente Scorpius assim como ele estava agindo por impulso e Albus estava adorando isso, principalmente quando Malfoy jogou uma perna para o outro lado dele ficando no seu colo. Quando se afastaram e perceberam como estavam, não foi um problema, foi até melhor. Scorpius beijou o canto da boca de Albus, depois a bochecha, desceu pela garganta, até o morder na curva do pescoço. Potter segurava um gemido, tinha medo disso soar estranho para Scorpius, mas sua vontade o fez inconscientemente deslizar as mãos pelas laterais do outro e entrarem por baixo da camisa dele. Novamente Malfoy se arrepiava pelo toque de Albus. Voltando a se beijar, os dois não tinham noção mais do que faziam, anestesiados pelo momento, pelas vontades reprimidas. Scorpius voltou a beija-lo, as mãos segurando o rosto de Albus enquanto esse ia puxando aos poucos a camisa dele para cima. Estava indo tudo num ritmo bom, então Malfoy mordeu o lábio de Albus e sem conseguir conter a vontade, esse o virou de lado no sofá ficando por cima dele. Ouvir o gemido baixo do amigo fez Potter exitar pela primeira vez desde que tudo aquilo começara.
-Continua interessante para você? -Scorpius perguntou sorrindo, passando as mãos livres para dentro da camisa do outro e o arranhando de vez em quando. -Ou já achou outra palavra? 
-Exitante, está bom pra você?Ainda não acho estranho. 
Scorpius riu e o puxou pela camisa para baixo, o beijando lentamente, puxando a camisa de Albus para cima, esse teve que se erguer um momento para terminar de tirá-la. Ele tinha uma perna entre as do outro, os braços o apoiando sobre ele, os olhos decorando o rosto de Scorpius. Só não percebeu que a mão do loiro ia descendo, da sua barriga para suas calças, para dentro delas. Quando ele o tocou, Albus gemeu baixinho, seus braços tremularam um pouco e ele deixou o rosto encostar no ombro do loiro. Scorpius continuava a massagear seu membro devagar, queria o deixar louco, pensava Albus.
-Troque de lugar comigo. -sussurrou Malfoy e um arrepio correu todo o corpo de Potter. Eles trocaram de lugar, Albus por baixo agora, sentindo os beijos do outro pelo pescoço, tronco, até está próximo as suas calças, lá ele parou e as desabotoou. Aquilo surpreendeu Albus, não esperava que ele fosse fazer isso, ele suspirou e fechou os olhos enquanto o amigo voltava a lhe tocar. Primeiro com as mãos, depois com a boca. Sentia a língua quente e o calor da boca de Scorpius por ele, realmente aquilo não podia ser chamado de estranho, talvez perfeito. Os gemidos escapavam dele que agora não tentava os impedir. Sinceramente nunca tinha imaginado aquilo com Scorpius, antes lhe soava errado, talvez porque achava que o outro não correspondia de tais pensamentos. Não entendia oque de repente o fizera gostar tanto dele, provavelmente antes ele e Rose não fossem próximos. Mas a paixão de Scorpius por ela sempre fora de mentira? Por todos aqueles quatro anos, ele ficara numa tentativa de algo que não queria? Deixaria para pensar isso depois. Aquilo não seria quebrado por Rose. 
Teve um momento que a respiração de Albus acelerou, os gemidos saíram mais confusos que antes e sua mente entrou em êxtase, não sentia o cheiro de poeira do lugar, nem mesmo conseguia manter os olhos abertos direito quando chegou ao clímax. Ele suspirou, Ainda de olhos fechados, os lábios se encontrando aos de Scorpius, um beijo compartilhando o sabor da mesma vontade. 
-Você é louco. -Albus disse e o outro riu. -Achei outra palavra, insanidade. 
-Algumas pessoas acreditam que a loucura é a porta de emergência quando não se está aguentando o mundo. 
-Somos loucos. -ele voltou a beija-lo e estava pronto para avançar mais quando os minipufes começaram a rolar no chão os avisando que vinha gente, oque não era nem preciso dizer, os passos no corredor denunciavam. Scorpius se levantou e vestiu sua camisa, pegou o presente do pai e os minipufes, e Albus voltou a se vestir o mais rápido que pode. Eles olharam ao redor, só restava o jardim seco e foi por lá onde eles pularam. 
Se agacharam sob a janela, ouvindo quem estava na casa,  não demorou muito para que se anunciassem. 
-Ninguém me chamou para o baile ainda. -disse Jane Courcy, amiga de Rose, Albus reconheceu imediatamente, ninguém confundiria alguém com a voz tão irritante quanto ela. -Rose vai com Malfoy. Você vai com o Ted, e ninguém me convidou Ainda. 
-Não tem que esperar que te convidem. -Disse Victoire Weasley, prima de Albus. -Convide quem você quiser. 
-Potter? -sugeriu Jane. Ao lado de Albus, Scorpius bufou e franziu a testa, uma cena que ele novamente pode ser comparado a um gatinho. -Não soube de ninguém que vá com ele. 
-Lembre-se que a muito tempo que 'Potter' não significa só um. Albus ou James? 
-Acho que Albus. -ela bateu em alguma coisa e quebrou no chão, provavelmente o abajur que Scorpius estava mexendo antes. 
-Albus aparentemente vai com Clary. James até agora não vai com ninguém. -sugeriu Victoire. 
-Vou tentar amanhã. -Um barulho de folha chamou a atenção de Albus, ele olhou para o lado e viu Scorpius pegando uma pedra no chão. 
-Oque está fazendo? -sussurrou Albus segurando o braço dele. 
-Vou tentar chamar a atenção delas para outro canto. Acha oque? Que vou atirar nela? -respondeu no mesmo tom.
-Acho. 
-Vou tentar não acertar. -disse sorrindo maldosamente. 
Eles tinham que sair dali, mas os passos nas folhas secas iam chamar atenção e se explicar era difícil. Scorpius jogou a pedra, ela passou pelas meninas e bateu numa das paredes, elas podiam ter visto, mas estavam absortas na conversa sobre o baile. 
Elas olharam confusas para o barulho e Jane fez sinal para Victoire.
-Vamos atras da Rose, ou ela vai comprar muita poção do amor. -disse como uma desculpa para um fantasma. Então saíram tensas e caladas.
-Ainda bem. -suspirou Scorpius se encostando. -Com a Clary eu ainda aceito. Jane, nunca. 
-Vamos, temos que voltar para o vilarejo. -Albus segurou o queixo dele e o beijou. Depois saíram sorrateiramente da casa, como se nada tivesse acontecido. 

-X- 
Naquela noite, Albus tinha que terminar alguns trabalhos para o outro dia, então foi para a biblioteca com Scorpius, mas quando esse ficou cansado e foi para o dormitório, Albus continuou lá para terminar, entre prateleiras e livros voadoras. Então para sua surpresa alguém sentou do seu lado e quando olhou, Clary sorria para ele. Ela deu um gritinho e o abraçou, a bibliotecária mandando-a calar a boca. 
-Madame Pomfrey cuidou de mim, estou ótima. -disse esticando a mão e mostrando onde antes estava queimado. -Não pude ir hoje de tarde, injustiça. 
-Bem se tivesse ido ia ficar de vela. 
Clary arregalou os olhos e o encheu de tapas. 
-O que você não me contou seu idiota?! -ela tentou parecer furiosa, mas o sorriso não sumia do seu rosto e a curiosidade. 
Albus fechou o livro e se virou para ela para sussurrar. 
-Eu sei que pode parecer insensível, mas eu beijei o Scorpius no dia do seu acidente, depois da gente brigar. 
-Tudo bem, continue. -Albus podia compará-la a Lily quando mais nova, ansiosa para ouvir tudo sobre Hogwarts. 
-Ele passou uns dias sem falar comigo, aí teve uma noite que eu fui falar com ele, mas ele continuou emburrado e eu beijei ele de novo. -Clary bateu palmas baixinho. -Antes do passeio a gente se acertou, só que hoje, na casa dos gritos, aconteceu mais do que só beijos. 
Ela arregalou os olhos e ele riu, Clary o puxou pelas vestes e o sacudiu. 
-Me conte tudo se não quiser virar meu saco de pancadas.
-Não vou lhe contar oque aconteceu! -disse voltando a abrir o livro. 
-Foi pesado assim? -pelo sorriso dele ela soube que foi. -Seus safados. Onde? 
-Onde oque? 
-Onde se pegaram?!
-No sofá. 
-Vocês são horríveis. -ela disse rindo. 


Notas Finais


Adorooooo
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