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História Pokémon Adventures: Rumo a Liga Pokémon de Kanto! - Preparações para a festa


Escrita por: Valerei

Notas do Autor


Bom pessoal, depois de muito tempo eu voltei para as minhas fanfics.
O caso é que a faculdade apertou muito, e está cada vez mais difícil conciliar as coisas, tipo, ano que vêm eu já começo a fazer meu TCC :v
Desculpa se alguém pensou que eu tinha desistido da fic, nunca tinha ficado mais que um mês sem atualizar essa aqui (que é de longe me xodó), mas agora eu voltei. Peço que não desistam da leitura, e saibam que eu posso acabar demorando um mês ou dois pra postar um capitulo.
Bom, eu achei que o capitulo está bem monótomo e parado, acho que porque tivemos muita ação no ultimo arco e nesse arco não vamos sair do lugar no quesito jornada, então fiquem a vontade para fazer criticas sobre o ritmo da fanfic. Eu estou revisando todos os capítulos, colocando travessão (—) ao invés de hífen (-) nas falas e arrumando outros erros, então logo vou estar postando capítulos com travessão que é o certo, aguardem.
A capa está meio nada haver, eu não tinha o que colocar mesmo. Então, boa leitura e espero que gostem :3

Capítulo 38 - Preparações para a festa


Fanfic / Fanfiction Pokémon Adventures: Rumo a Liga Pokémon de Kanto! - Preparações para a festa

< Por Blue >

Ingro e Cristofer tomaram distancia, ficando um de frente para o outro e abrindo espaço no imenso jardim a beira da piscina, onde seria realizada a batalha.

— Eu gostaria muito de poder ver a batalha de vocês – começou a dizer Red. – Mas como amanhã vamos ter um dia cheio por causa da festa, decidi desafiar Erika hoje. Então, vou agora e volto mais tarde.

— Tudo bem – sorriu Ingro. – Boa sorte na sua batalha.

— Na sua também – respondeu Red, que já estava se dirigindo a um dos jardins laterais da mansão, mas antes de sumir de vista, ele se virou e nos encarou, seus olhos pararam em Yellow antes de perguntar. – Quer vir comigo?

Ela sorriu e assentiu, correndo até ele. Então os dois sumiram de vista pela passagem lateral, sobrando no jardim só eu, Green, Ingro e Cris que estavam postos para batalhar.

Green encarava os dois garotos que estavam a postos, com certo ar de tédio. Como ele parecia que não ia se oferecer...

— Vou ser a juíza – falei, me colocando entre os dois. Green se sentou no banco de madeira em frente a casa. – Quantos Pokémons cada um de vocês vai usar?

Eles ficaram em silencio, enquanto pensavam e foi Cristofer quem respondeu.

— Acho que 1x1 está bom, né? – perguntou a Ingro. – Assim terminamos rápido, é só uma batalha de treino mesmo...

— Pode ser... – Ingro deu de ombros.

— Muito bem – limpei a garganta. Era a primeira vez que eu seria juíza de uma batalha. – Vai ser uma batalha de treinamento 1x1 e sem limite de tempo. Podem começar!

— Saia! – Ingro fora o primeiro a lança a Pokébola, que revelou um Pokémon siri com um imenso cogumelo nas costas que tinha cerca de um metro de altura.

— Seu Paras evoluiu? – perguntou Green, que estava sentado numa cadeira junto à mesa de madeira da varanda. Puxou a Pokédex e apontou para o Pokémon.

“Parasect, o Pokémon Cogumelo. É a forma evoluída do Paras quando este atinge o nível 24. Parasect é controlado pelo cogumelo que cresceu em suas costas. Graças a ele, vive em locais úmidos e escuros. Ele solta esporos venenosos por onde passa.”

— Evolui sim, na minha luta contra Surge – explicou Ingro. – Se quer me conhecer melhor... – voltou a falar encarando Cristofer. – precisa saber que eu só treino Pokémons do tipo Inseto, pois quero me tornar o maior Mestre desse tipo.

— Interessante – Cris se permitiu sorrir para o garoto. – Eu poderia vencer seu Parasect facilmente com o meu Pokémon mais forte que tem vantagem dupla na tipagem, mas assim não tem graça, né? Vai ser melhor se for uma batalha equilibrada... – então o garoto ruivo puxou uma Pokébola bem estranha do bolso. A parte de cima da bola era pintada com um misto de cores marrom, bege e tons de verde, como se fosse um retalho de um uniforme de um soldado do exercito. – Tauros, eu escolho você! – Cristofer lançou sua Pokébola entusiasmado e dela saiu um touro, com três caudas.

— Hum? – Ingro puxou sua Pokédex e apontou para o grande Pokémon a sua frente, que bufava ansioso para a luta.

“Tauros, o Pokémon Touro Selvagem. Ele tem uma natureza violenta. Chicoteia a si mesmo usando suas três caudas, para se incentivar a batalhar. Quando corre junto com uma manada de Tauros, sua fúria aumenta, e este não para de correr até colidir com algo.”

— Ele parece muito agressivo – falei um tanto apreensiva ao ver aquele touro imenso perto de mim.

— A gente dá conta! – exclamou Ingro, recebendo uma concordância de Parasect.

— Prontos? – ambos os treinadores assentiram a minha pergunta. – Comecem!

— Tauros, comece com a Investida! – o touro pisou na terra, levantando poeira e disparou em direção a Parasect. Tauros podia ser grande e pesado, mas corria muito rápido.

-— Evasiva! – bradou Ingro, quando parecia que o siri iria conseguir fugir do ataque inimigo, Cristofer bradou outro ataque para Tauros.

— ATAQUE DE CHIFRE! – o par de chifres do touro começaram a brilhar e atingiram Parasect com força, fazendo-o rodar pelo gramado.

— Levante e use Corte Fúria – ordenou Ingro, e o Parasect se posicionou e começou a desferir diversos cortes com suas patas em Tauros. A cada corte, o dano do corte seguinte aumentava, algo característico desse movimento. Os cortes surgiram na pele do imenso touro, que estava sendo afastado de modo que o siri ganhava espaço.

— Não deixe ele te encurralar, empurre-o para longe e use o Terremoto! – Tauros, a mando de Cris, afastou Paras para longe com os chifres. O imenso touro ficou nas em pé nas patas traseiras, se empinando para cima, e bateu as patas dianteiras com tudo no gramado, o chão tremeu, a água dentro da piscina começou a balançar de um lado para outro, Green teve que se segurar para não cair da cadeira, Ingro e eu mal conseguíamos nos manter em pé e só a enorme mansão parecia inabalável e maciça diante daquele ataque extremamente poderoso.

Parasect podia ter dupla resistência a ataques do tipo Terra, mas mesmo assim sentiu o tremor. Cristofer aproveitou que o siri e seu treinador estavam instáveis para dar mais uma ordem a Tauros.

— INVESTIDA! – o touro voltou a investir contra Parasect, abaixando sua cabeça com seus afiados chifres apontados para frente.

— RECUPERE-SE E AGARRE OS CHIFRES DELE COM SUAS PINÇAS! – bradou Ingro para o siri, ao ver Tauros se aproximando. Parasect foi rápido, se colocou de pé e agarrou ambos os chifres do touro com as pinças que eram suas patas frontais, mesmo assim o siri fora arrastado pelo gramado, afinal era nítido qual dos dois possuía mais força física, mas mesmo assim Ingro parecia satisfeito com a cena. – PÓ VENENOSO!

Mesmo sendo arrastado, o siri começou a soltar um pó roxo de seu imenso cogumelo.

— LIVRE-SE DELE! – bradou Cristofer. Tauros ergueu Parasect no ar, e começou a sacudir a cabeça de um lado para o outro. O touro podia ser forte, mas o siri não parecia que daria o braço a torcer e continuo a segurar firme nos chifres. O pó venenoso começou a tomar conta do corpo de Tauros e este já estava sentido o efeito do veneno. – Use o Raiva para tirar ele daí! – o touro bufou e começou a se sacudir mais violentamente, dando golpes no ar com toda a força, pulava, sacudia, chutava e urrava e logo fora difícil de mais para Parasect se manter preso em seus chifres. O siri fora lançado para o alto, e Tauros, como o seu golpe final, acertou-o com um poderoso Ataque de Chifres. Parasect caiu dentro da piscina, batendo em sua borda antes de afundar.

— PARASECT! – gritou Ingro, quando viu seu Pokémon surgir boiando na água, completamente desacordado.

— Parasect está fora de combate, Tauros vence! A vitória vai para Cristofer! – exclamei, um tanto empolgada com o fato de realmente estar sendo a juíza.

— Você aguentou firme contra um Pokémon extremamente forte, parabéns! – disse Ingro, enquanto recolhia seu Pokémon. Cristofer se aproximou dele com um belo sorriso, enquanto recolhia Tauros para a Pokébola.

— Faz tempo que não tenho uma batalha empolgante dessa! Meu Tauros tem muito poder de ataque, dificilmente um Pokémon consegue se manter firme depois de levar dois golpes dele, mas você realmente foi ótimo!

— Obrigado – respondeu Ingro para ele. – Realmente me surpreendeu seu poder de ataque. Onde foi que você capturou esse Tauros? – perguntou-lhe, enquanto nós três nos dirigíamos até a mesa em que Green estava sentado.

— No Safari em Fuchsia – respondeu Cris, e então nós três nos sentamos juntamente a Green e ele começou a responder todas as nossas perguntas sobre o Safari.

< Por Yellow >

— Eu achei que você soubesse onde fica o ginásio – falou Red pela quinta vez.

— Eu sei, ok? É que eu fiz o caminho até ele apenas uma vez e estava sendo guiada pelo Ingro, me de alguns minutos para me lembrar – respondi carrancuda.

— Fala sério, Yellow! Estamos totalmente perdidos! – bradou ele. Andávamos lado a lado em uma das diversas calçadas de Celadon.

— Não estamos não! Eu sei onde estamos – respondi.

— Onde? – perguntou.

— Em algum lugar de Celadon.

— Nossa, jura? – ele me perguntou sarcástico, enquanto parava e cruzava os braços.

— OK! Talvez eu tenha desviado um pouco da rota. Podemos parar e pedir informações.

— Tudo bem – ele ainda tinha um pouco de raiva na voz.

Só então eu me dei conta de que estávamos passando ao lado do que parecia ser um prédio em construção. Havia pilhas de areia, tijolos e vigas em um terreno de terra. Homens trabalhavam arduamente, misturando o cimento, carregando coisas com ajuda de Machokes e controlando escavadeiras, guindastes e tratores. Algumas vigas já estavam erguidas, e os tijolos começavam a serem postos em seus lugares.

— Nossa! – exclamei, maravilhada com o quão amplo era o terreno em que ocorria a alta construção. – O que será que vai ser isso aqui?

— Você não sabe? – perguntou Red ao meu lado. – Estão construindo uma estação de trem aqui e outra em Goldenrod em Johto. Em breve vamos poder ir de Kanto para Johto de trem em algumas horas! Vai ser ótimo ter as duas maiores cidades de ambos as continentes ligadas uma a outra. A construção está prevista para ficar pronta em 2 anos. Passou na TV, você não viu?

— Não... – comecei um tanto constrangida. – Eu... meio que não tenho TV em casa.

— Ah... – ele olhou de mim para a enorme construção, e nós ficamos em silencio, enquanto observávamos os pedreiros trabalharem. Senti algo encostar na minha mão, olhei para baixo assustada, até perceber que era só a mão do Red, olhei de nossas mãos para o seu rosto que estava bem corado.

Eu o encarei por um tempo, enquanto sorria. Agora estávamos novamente de mãos dadas e por um momento aquelas duvidas e inseguranças que vinham rondando a minha mente desde ontem à noite sumiram. Red realmente sentia algo por mim.

Fomos tirados de nossa distração por um barulho alto muito perto de nós. Ao olharmos assustados, vimos que era apenas um dos trabalhadores que controlava uma escavadeira para levar a areia de um lugar a outro.

— COM LICENÇA SENHOR! – gritou Red por causa do barulho. O homem que dirigia a maquina tinha uma barriga grande que estava espremida contra o volante e um volumoso bigode preto entre o nariz e os lábios. Ele olhou para o lado, e desligou a maquina assim que nos viu.

— Posso ajudar em alguma coisa? – perguntou um tanto a contra gosto.

— Hãm... sim. Estamos meio que perdidos. Sabe nos dizer pra que lado fica o ginásio da cidade? – perguntei.

— Basta seguir até o final da rua... – apontou ele, para o caminho de onde tínhamos vindo. – E virar à direita, depois de uns minutos caminhando avistarão o ginásio.

— Obrigada – agradeci. Ele apenas voltou a ligar a maquina e recomeçou a trabalhar.

— Acho que ele ficou um pouco bravo por termos interrompido seu trabalho – falou Red, depois de nos afastarmos do cara, enquanto seguimos pela rua que tínhamos vindo.

— É... ele pareceu meio irritado – conclui pensativa. – Mas ao menos ele nos ajudou, agora já estamos a caminho do ginásio – respondi sorrindo para ele, ao olhar para nossas mãos entrelaçadas. Eu sentia que nada poderia estragar aquele momento.

< Por Green >

O sol já estava se pondo e pintava o céu de um laranja escuro, quando Yellow e Red surgiram por uma das laterais dos jardins. Estavam de mãos dadas, e ele esboçava um sorriso enorme e nos contou como foi sua batalha contra a Erika, e como havia ganhado sua insígnia.

Era incrível como o tempo estava demorando para passar. Desde ontem nós não fazíamos nada, não batalhávamos, não treinávamos e só ficávamos aqui jogando conversa fora e jogando vídeo games, como se isso fosse uma colônia de férias ou algo assim. Comecei a imaginar se os outros não estavam traumatizados depois do que passamos na mão da Equipe Rocket, talvez por isso quisessem dar um tempo? Não sei dizer.

Quando a noite caiu, alguns empregados tomaram conta do jardim. Elizabeth disse que eles tinham sido contratados para ajudar na preparação da festa de Cristofer e trabalhar durante ela. Eu e os outros cinco começamos a observar as pessoas trabalharem no jardim, ainda sentados a mesa de madeira na varanda. Elizabeth dava ordens de como queria que fosse a decoração, parando vez ou outra pra perguntar ao filho o que ele achava, Cristofer se limitava a dizer que tudo estava bom, ele realmente não parecia ligar muito para o próprio aniversario. Yellow e Red não se desgrudavam um minuto, sempre de mãos dadas, sempre trocando olhares longos e sempre sorrindo um para o outro. Se eu fosse amigo de Red, ou se eu me importasse, talvez eu ousasse perguntar o que estava rolando entre os dois.

Os dois Eevees corriam pelo jardim, acompanhados de perto pelo irmão menor, que ainda apresentava dificuldades para andar. Pelo cheiro que vinha da cozinha, Will devia estar preparando a janta.

Quando ele nos chamou para comer, deixamos as pessoas trabalhando no jardim e entramos na cozinha. Durante o jantar só se falava da festa, Elizabeth disse que quando terminássemos de comer podíamos subir para o quarto do Cristofer e experimentar alguns de seus ternos, e as meninas podiam escolher seus vestidos.

Os ternos do Cristofer ficaram largos, porque ele era muito mais alto do que qualquer um de nós.

— Nada que dobrar as mangas do paletó e fazer a barra da calça não resolva – cantarolou Elizabeth, enquanto ajeitava os ternos do filho em nós. As meninas estavam no quarto dela, escolhendo os vestidos. Todos pareciam animados, Red esboçava um enorme sorriso enquanto via seu reflexo no espelho.

Eu já estava completamente de saco cheio de tudo aquilo, mas eu sabia que há essa altura era melhor aceitar e esperar passar. Talvez depois de amanhã há essa hora, nós já estaríamos no Centro Pokémon de Fuchsia. Respirei fundo e tentei manter a calma.

Muitas trocas de roupas depois, fomos cada um para seu quarto. Red insistiu para ver as meninas usando os vestidos, mas Elizabeth disse que devia ser uma surpresa para festa. Nos despedimos a porta dos quartos, mas Red e Yellow permaneceram no corredor por mais alguns minutos. Entrei no quarto e bati a porta enquanto me jogava na macia cama, fiquei encarando o teto com os braços atrás da cabeça. Só mais um dia Green, e logo você vai estar dando o fora daqui.

Red adentrou o quarto alguns minutos depois, com um sorriso bobo no rosto. Já disse que gente apaixonada é um saco? Pois é. Ele entrou no banheiro e começou a tomar banho. Saiu alguns minutos depois com uma toalha enrolada na cintura, e foi até sua cama escolher algumas roupas para dormir.

— O que está havendo com você? – perguntou de costas para mim, ainda olhando as roupas.

— Nada – respondi seco.

— Está mais mal humorado do que o normal – se virou para me olhar rapidamente, antes de voltar para o banheiro.

— Eu quero ir embora o quanto antes, não aguento mais ficar hospedado aqui. Não quero saber dessa festa e de nada disso – expliquei.

— Mas, depois de tudo o que a gente passou, merecíamos uns dois dias de folga não é? – ele saiu do banheiro já trocado, com o cabelo preto molhado. Sentou-se na sua cama e ficou olhando para mim. Eu não conseguia acreditar que estávamos mesmo conversando.

— Estamos em uma jornada, parar em um lugar por um dia ou dois, sem motivos importantes, sempre será uma grande perda de tempo pra mim.

— Ah Green, não é tão ruim assim. Estamos em uma casa legal, confortável, comendo de graça... A festa vai ser legal, vamos poder ouvir uma musica, e relaxar em um ambiente diferente dos quais temos estado nesses últimos dias de viagens. Todo treinador merece um descanso. Eu também estou ansioso para prosseguir, mas ainda faltam meses para a Liga Pokémon, então temos tempo. Só relaxa e aproveita um pouco, nunca sabemos quando a Equipe Rocket vai tentar nos atacar novamente.

Eu apenas bufei e continuei a encarar o teto. Ficamos em silencio enquanto ele arrumava sua cama para dormir. Apesar de eu não me importar muito, e não ser muito fã de conversar com quase ninguém, sentia que devia dar prosseguimento a conversa.

— Red... você e a Yellow, estão... tipo... namorando? – eu continuava olhando para o teto, e podia sentir o olhar surpreso dele sobre mim.

— Bom... Não? – ele estava totalmente sem graça. – Acho que nós só gostamos um do outro, mas não estamos tipo namorando. Não conversamos ainda sobre isso, só estamos... como é mesmo que se diz?

— Deixando rolar?

— Isso! Na verdade, acho que eu deveria pedi-la em namoro, mas ainda é tudo muito novo e... eu não tenho exatamente certeza das coisas. Ela é quem tomou a atitude de me beijar, ela sempre toma as atitudes, sempre fico muito nervoso e não sei o que fazer direito, então melhor esperar, não é?

— Você é um desastre no amor e nas batalhas Pokémon – eu soltei uma risada e ele pareceu ficar extremamente ofendido. Eu simplesmente não conseguia perder uma oportunidade de tirar onda com a cara dele, mas estávamos tendo uma conversa séria e ele estava confiando em mim para me contar essas coisas, então era melhor eu fazer jus a nossa trégua. – Mas se você está realmente querendo a minha opinião, acho que devia esperar o máximo que puder, não é legal ir tomando atitudes por impulso, seja em um relacionamento ou em uma batalha. Só deixa rolar mesmo.

— Obrigado, eu acho... – ele perecia refletir sobre o que eu tinha dito. – Bom, agora eu vou dormir. Teremos um dia cheio amanhã.

— Infelizmente – lamentei, enquanto ele se levantava, apagava a luz e voltava a se deitar na cama.

Demorei um bocado para pegar no sono, Red começou a roncar suavemente em alguns minutos. Eu só queria acordar amanhã longe dali, mas a minha conversa com ele tinha diminuído um pouco minha ansiedade. Só me restava dormir e esperar pra ver como seria o dia de amanhã. Virei-me e forcei meu corpo a relaxar. Toda essa conversa de gostar e de se relacionar acabou levando meus pensamentos para a Blue. Esse tempo todo eu achava que Red gostava dela, e isso me irritava um pouco, talvez fosse por isso que ele ainda estivesse em duvida em relação à Yellow, mas vai saber né... Eu no fundo torcia para que Red e Yellow ficassem juntos. Acabei pegando no sono e sonhei que Blue e eu batalhávamos um contra o outro, na final da Liga Pokémon de Kanto, eu queria muito ganhar dela, mas por algum motivo não conseguia atacar seus Pokémons. Ela vestia um vestido azul brilhante, e lutava ferozmente, eu estava perdendo feio, mas não parecia ligar para a batalha, pois só tinha olhos para ela.


Notas Finais


Bom pessoal, foi isso. Desculpem mesmo a demora e o capitulo chato. Espero que isso não desmotivem vocês a lerem, e principalmente a comentarem, viu?
Muito obrigada por lerem até aqui e até o próximo capitulo.


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