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História Pokémon: Into the Void - 01: Vs Piplup.


Escrita por: Calcab

Capítulo 1 - 01: Vs Piplup.


SFX: BOOOOOOOOM!!

O som ecoava por todos os corredores metálicos do laboratório. Faíscas eram disparadas e a luz oscilava em uma velocidade constante e frenética, até apagar completamente. A explosão no reator poderia ensurdecer qualquer um que estivesse dentro da mesma sala. De repente, pedaços de metal, concreto e outros tipos de entulho eram atirados para longe da sala e uma única luz emergia do meio de toda aquela escuridão.

— Faz isso parar! — Gritava uma voz feminina às preces e em um tom que colocaria o mais frio ser humano em desespero — Pelo amor de Deus! Faz isso p-

De repente, a única máquina capaz de monitorar e manter a vida da garota viva se apagava. Das trevas, um Pokémon tão assustador quanto o próprio medo brotava, coberto quase completamente pela cor negra. De repente, a lua começou a brilhar mais forte e quase todos os remanescentes do laboratório caíram num sono profundo e jamais foram vistos outra vez.

Darkrai emergia dos sonhos da garota cujo último propósito em vida foi trazer aquele Pokémon até à outrora sede da equipe Galactic, que tinha sido completamente dizimada naquele mesmo dia pela própria ambição.

Dois anos se passaram desde então.

~

As labaredas de fogo eram atiradas da boca do Pokémon chimpanzé em média escala, uma fumaça acinzentada num misto de poeira e vapor erguia-se no momento que a brasa se chocava contra bolhas de água formadas pelo pinguim. Ambos os Pokémon denotavam sinal de cansaço, mas ainda determinados a irem até o fim.

— Chimp, use o Fury Swipes! — Ordenava Clyde num tom autoritário. O Pokémon sem delongas começava a atacar repetidas vezes o antagonista do embate. Os olhos de Chimchar focavam apenas seu alvo, sem notar mais nada ali perto. Ao fim dos consecutivos golpes, o adversário caía no chão, nocauteado.

— Piplup... — articulava o outro treinador presente no embate. O Pokémon nocauteado era envolto então num feixe vermelho de luz, retornando para sua própria Poké Ball imediatamente. A mesma ação era repetida pela Poké Ball que armazenava Chimchar numa fração de segundo depois, e então o menino dava as costas para o oponente.

— Nós nos encontramos por aí — Disse, esboçando um sorriso confiante e erguendo as mãos, andando em passos lentos até desaparecer no horizonte.

Oreburgh era sem dúvidas uma cidade grande que cresceu devido à forte indústria mineradora existente na região. Alguns Pokémon do tipo rocha moviam-se de um lado para o outro na entrada das minas, executando trabalhos braçais que seriam inviáveis para um humano comum. Roark saía da parte mais profunda da mina, a destra ajeitava o capacete avermelhado.

— Clyde, é bom vê-lo novamente. Já faz um tempo que você chegou em Oreburgh, não pretende desafiar o ginásio?

— Chimchar e eu ainda não estamos prontos, embora eu sinta que nossos treinamentos estejam surtindo algum resultado — respondeu, com um sorriso animado no rosto. Clyde havia chegado em Oreburgh há quase uma semana, embora tenha usado todo esse tempo apenas para desafiar os treinadores que chegavam para enfrentar Roark. Não queria correr qualquer risco de perder sua batalha, e, portanto, tinha decidido não o enfrentar até sentir-se completamente preparado — Roark, há algo com que eu possa ajudá-lo? Ainda é cedo e eu preferi poupar Chimchar um pouco, temos pegado bastante pesado nos últimos dias.

— O trabalho nas minas acabou — iniciava, removendo as luvas, unindo-as e colocando-as dentro do bolso — Mas eu preciso fazer algumas pesquisas no museu, talvez você possa me ajudar a terminar mais rápido.

Roark era um amigo de infância do pai de Roark, e embora a última vez que ambos tinham se encontrado antes de Clyde chegar à Oreburgh tenha sido há meia década, Clyde ainda o considerava o mesmo tio que ele tinha representado durante sua infância. A proximidade dos dois era bem explicada devido a isso, além do respeito de Clyde por Roark devido à sua liderança no ginásio tipo Rock.

— O museu? Hm... — Conjecturou por alguns segundos, antes de assentir com a cabeça num ato célere. Não muito foi falado até que os dois chegassem no destino.

— O museu de Oreburgh está conduzindo algumas pesquisas para colaborar com o centro de pesquisa da cidade de Celestic. Há dois anos atrás, uma enorme explosão tomou conta do então HQ da equipe Galactic, você deve ter ouvido falar nos jornais..., entretanto, a causa da explosão e da morte de todos ali ainda é um mistério, mas pesquisas recentes revelaram que talvez a própria equipe Galactic estivesse conduzindo um experimento para tomar controle de um Pokémon lendário. Claro que não passam de especulações, mas talvez as pesquisas das pedras que temos nesse museu possam revelar alguma coisa.

— Roark... Você acredita que a causa para tudo isso foi realmente a aparição de um Pokémon lendário?

— Eu não posso tirar conclusões precipitadas. Assim como as rochas levam tempo para se formar, casos levam tempo para se concluir, e até lá eu prefiro não acreditar em nada — respondeu, enquanto subia as escadas para o segundo piso do museu, onde as pedras que tinham sido recuperadas dos entulhos da explosão ficavam expostas — Preciso que você pegue as pedras do canto enquanto eu avalio essas.

— Certo — respondeu Clyde prontamente.

— Esse equipamento foi enviado do centro de pesquisa de Celestic, ele vai nos revelar se existe algum tipo de material diferente nessas pedras. Apenas deixe-me vê-las, sim? — Disse Clyde, colocando as pedras numa base de um equipamento que se assemelhava a um microscópio, mas de proporções muito maiores. Ele analisava destroço a destroço, até parar em um, assustado — Talvez eu precise de um outro favor, Clyde.

— Hm?

— Preciso que leve essas pedras até Celestic para estudo, elas contêm matéria negra, e de acordo com as instruções que eu recebi...

— Há um...?

— Um Pokémon lendário, sim — Uma voz mais grave era levantada, e então, subindo às escadas, um homem trajado completamente com o uniforme da equipe Galactic surgia.



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