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História Hogwarts - Uma História Pokémon - Livro Um - Capítulo 06 - Compras no Beco Diagonal


Escrita por: mathpassos

Notas do Autor


Bem vindos a mais um capítulo do nosso crossover favorito. Vamos nessa? Boa leitura.

Capítulo 6 - Livro Um - Capítulo 06 - Compras no Beco Diagonal


Fanfic / Fanfiction Hogwarts - Uma História Pokémon - Livro Um - Capítulo 06 - Compras no Beco Diagonal

Harry e Hagrid estavam do lado de fora de Gringotes novamente. 

— Caramba Hagrid, nunca imaginei que houvesse lugares assim em Londres. 

— Você só viu uma parte amigão. 

— Para onde vamos agora? 

— Vamos até a Madame Malkin, onde você vai comprar seu jogo de uniforme. Enquanto isso eu posso ir comprando o resto do seu material.

Harry passou a lista e o dinheiro que tinha para Hagrid. O letreiro da loja "Madame Malkin: Roupas para todas as ocasiões" se aproximava enquanto caminhavam.

— Me espere aqui que eu já volto. – E então Hagrid seguiu pelo Beco, enquanto Harry entrou na loja.

Por dentro a loja era um pouco abafada e um cheiro de tecido subia no ar. Inúmeros rolos com tecidos diferentes, com estampa e sem estampa, estava ao redor. Pokémons voadores saiam por uma janela para fazer entrega. Não demorou muito e uma senhora bem vestida e com cara de avó veio em direção a Harry lhe atender.

— Hogwarts querido? 

— Sim. 

— Então me acompanhe para que eu tire suas medidas. Essa época do ano é muito comum estudantes de Hogwarts aparecerem na loja. Tanto que acabei de tirar as medidas de um garoto agora. Pode ficar sobre o banquinho ao lado dele. Harry olhou na direção que ela apontava. Havia um garoto de pé sobre um banquinho. Seus cabelos eram puxados para trás e de tão loiros quase pareciam brancos. Ele usava uma roupa comum preta. Harry seguiu até o banco, onde subiu e ficou aguardando. 

— Hogwarts também? – perguntou o garoto e sua voz parecia de desdém, o que já fez Harry imaginar que não curtiria a conversa.

— Sim.

— Já sabe pra qual casa vai?

— Não. – "Casa? O que é isso?", pensou Harry. 

— Eu já sei para qual eu vou. Vou para a Sonserina. Todas as gerações de minha família vão para ela. Mas até que a Corvinal não é ruim. Eu teria vergonha mesmo é de cair em uma casa como a Grifinória, ou pior, a Lufa-Lufa. Já pensou? – o garoto soltou um risinho. – Já tem um Pokémon? 

— Não. – respondeu Harry.

O garoto o olhou. Analisando-o.

— Bom, você pode comprar um agora aqui no Beco. Minha família tem muitos. Disseram que eu poderia escolher qualquer um. Eu queria logo um Charizard. Mas tem que começar com um pokémon em sua primeira forma, então não sei ainda. 

Uma funcionária da Madame Malkin voltou trazendo nos braços o uniforme do garoto e Harry agradeceu mentalmente. 

— Agora vou indo. Nos vemos em Hogwarts. – e dizendo isso o garoto loiro saiu da loja.

A própria Madame Malkin começou a tirar as medidas de Harry. Algum tempo depois ela voltou com um saco com todos os uniformes que Harry precisaria no ano letivo. Houve uma batida do lado de fora da vitrine. Era Hagrid. Ele acenava contente para Harry sair. 

Após pagar Madame Malkin, Harry saiu e notou que Hagrid havia comprado uma grande mala para guardar suas coisas. Quando abriu a mala para guardar os uniformes, já havia lá dentro um caldeirão, alguns frascos de poções, os livros que ele usaria, algumas pokébolas vazias, e o aparelho vermelho que se chamava Pokédex.

— E o melhor, Harry, está aqui no meu bolso. – Disse Hagrid sorrindo. – Tomei a liberdade de escolher por você pois sei que você não conhece muito bem os Pokémons ainda. – Do bolso ele tirou uma Pokébola, e entregou para Harry. – Vamos, aperte o botão do meio.

Com frio na barriga, Harry segurou seu primeiro Pokémon. 

Apertou o botão do meio, que emitiu uma luz vermelha no ar, onde se materializou...uma coruja. Uma coruja pequena e redonda, ela era cor de bege e branca, com duas folhas no pescoço que formavam uma gravatinha borboleta. Harry ficou boquiaberto, e a coruja parecia feliz, voando em volta do seu novo dono e se esfregando no rosto dele num gesto de carinho.

— Ela gosta de você. Um pokémon voador do tipo grama. Se chama Rowlet, mas é fêmea e você pode dar um nome a ela.

— Edwiges. – sussurrou Harry. Viu esse nome num livro da escola há muito tempo e sempre gostou dele. – SE CHAMARÁ EDWIGES. – Sorriu ele abraçando o pokémon. Hagrid sorriu satisfeito. 

— Só falta irmos em mais um lugar Harry. Um muito importante onde você mesmo deve ir. O Olivaras. Você comprará sua varinha de comando. Um item muito importante para os Treinadores.

Harry assentiu com a cabeça e seguiu Hagrid para uma loja no final do Beco. Edwiges voava atrás deles.

— Edwiges, volte. 

A coruja voou em direção a pokébola na mão de Harry. 

— Eu vou ficar aqui fora Harry, pode ir sozinho. Deve ir sozinho.

Harry sentiu um frio na barriga. Mas não estava mais sozinho. Tinha uma amiga agora. Edwiges iria sempre no seu bolso.

Ele entrou na loja que parecia vazia. Mas de trás de umas prateleiras saiu um senhor.

— Olá. 

— Olá. – respondeu Harry. 

— Há alguns anos que espero sua vinda, Sr Potter. 

— Como sabe quem eu sou?

— Sua cicatriz te denúncia. Você é conhecido por ela. Parece que foi ontem que eu vendi a primeira varinha de seus pais. – Harry ficou ouvindo com atenção. Os Dursley falavam pouco de seus pais. – A de Lilian era de azevinho com o núcleo de néctar de um Vileplume. Vinte centímetros. Uma varinha tão doce quanto ela. – Harry sorriu. Enquanto falava o senhor Olivaras, que era magro e tinha o cabelo bastante grisalho, procurava em suas prateleiras uma varinha para Harry. – A de seu pai era de azevinho também. Mas seu núcleo era de fibra de Dragão. De um  Flygon para ser mais exato. Vinte e oito centímetros. AH...aqui. experimente essa.

Da prateleira Olivaras retirou uma varinha e entregou a Harry. Que ficou parado.

— Ande. Faça algo. Há alguns Pokémons Selvagens no fundo da loja que guardo para testes. Uma varinha de comando não é uma varinha mágica. É uma varinha que une mais os Treinadores a seus Pokémons. Quando a varinha e seu dono são muito poderosos até mesmo Pokémons Selvagens acabam lhes obedecendo. Então dê alguma ordem. Faça-os vir até aqui.

Harry com toda sua determinação gritou. 

— POKÉMONS, VENHAM AQUI.

Mas nada aconteceu. Olivaras pegou a varinha de volta. Deu mais algumas olhadas na prateleira e entregou a Harry que novamente estava determinado mas de nada adiantou. Olivaras pegou a varinha novamente e balançou a cabeça. Passou mais alguns minutos fora de vista atrás de prateleiras e soltou um sussurro audível até na entrada da loja.

— Quem sabe...

Dessa vez ele voltou com uma varinha marrom escuro. Harry tocou nela e sentiu uma vibração em seu corpo. Antes de dar a ordem, a Edwiges e os pokémons selvagens do fundo da loja (um psyduck, um mankey e um bellsprout) vieram e se colocaram em volta de Harry, provavelmente aguardando mais ordens.

— Curioso. Muito curioso. 

Harry meio abobado segurando a varinha, enquanto Edwiges pousava em seu ombro, perguntou.:

— Desculpe. Mas o que é curioso? 

Olivaras sacou sua própria varinha e fez com que os pokémons selvagens voltassem para o fundo da loja.

— O curioso é, que a sua varinha tem o núcleo composto por uma pena de um pokémon lendário. Esse mesmo pokémon lendário soltou outra pena. Só mais uma. E essa outra varinha composta por essa pena, ou seja, irmã gêmea da sua, foi a responsável por lhe causar essa cicatriz. Acho que podemos esperar grandes feitos do senhor, Sr. Potter. Pois aquele que te causou isso fez grandes coisas. Terríveis sim. Mas grandes.

* * *

Harry encontrou Hagrid novamente do lado de fora do Beco. Já entardecia e Harry estava com fome e curioso. Tinha uma dúvida...onde ficaria até o início das aulas? Era o seu aniversário. Trinta e um de julho. As aulas começariam em setembro apenas. E os Dursley não o aceitariam assim rapidamente após o ocorrido. Eles caminharam de volta ao Caldeirão Furado. Harry carregando sua mala cheia de materiais. A coruja bege e branca acompanhava voando em círculos em volta de Harry. 

— Vamos jantar no Caldeirão Harry. E provavelmente você precise passar o resto do mês lá também. Lá funciona uma hospedaria. Quando for ter início o ano letivo eu venho para levá-lo até a estação de Londres. De onde partirá o expresso para Hogwarts.

Os dois entraram no caldeirão e se dirigiram a uma das mesas. Logo foram servidos e Harry matou a fome que estava lhe matando. Finalmente iria poder conversar e tirar suas dúvidas com Hagrid.

— Hagrid. Por que eu sou famoso? É por causa da pessoa que me fez essa cicatriz? 

— Shiiiu. – Hagrid teve calafrios. – Como você sabe disso? Bom. Não importa. É por causa disso sim. Mas não saia falando dessas coisas Harry. 

— Mas me explique por favor.

— Certo. Há...Certos treinadores Harry, que vão para o lado do mal. Um deles ficou tão mal... tão mal, que uniu seguidores e ameaçou toda a comunidade de treinadores. Ninguém resistia se ele decidisse matar. – Hagrid engoliu em seco. – Ninguém, exceto você Harry. E ninguém sabe porque. Por isso você é tão famoso. Depois de tentar te matar ele sumiu. Muitos acham que ele morreu. Bobagem na minha opinião. Ele deve estar fraco demais pra continuar. 

— Como era o nome dele?

— Nós não costumamos dizer.

— Então escreva.

— Não sei como se escreve. Tá bom. Vou falar. - Ele parecia desconfortável. - O nome dele era...Era Voldemort. 

— Voldemort? 

— Shiiiu. – Hagrid olhou para os lados. – É esse o nome. Ele sumiu nesses dez anos. E espero que continue assim. Com licença Harry. Vou falar com o dono do Caldeirão Furado sobre você passar uns dias aqui. 

Hagrid voltou dizendo que acertou tudo com o dono do Caldeirão e que Harry poderia se hospedar em um quarto até primeiro de setembro. Harry agradeceu muito a Hagrid e seguiu com suas coisas para o quarto. Ainda tinha dinheiro para se alimentar o resto do mês.

* * *

O mês passou com Harry indo até o Beco, onde costumava tomar sorvete, admirar os pokemons dos clientes que iam comprar suas mercadorias, ou as vezes permanecia no quarto lendo seus livros da escola, mesmo que não entendesse muita coisa. Pela necessidade de alimentar Edwiges, conheceu alguns tipos de ração específicos para pokémons voadores. Sua Rowlet nunca parecerá tão vivaz e feliz. Mas a loja que ele mais gostava continuava sendo a de esporte. O tal quadribol devia ser fascinante. Nunca chegou a entrar na loja, por isso não sabia como funcionava, mas os equipamentos da vitrine eram suficientes para fazê-lo imaginar.

Quando chegou o dia primeiro de setembro Harry já conhecia cada canto do Caldeirão, e fizera uma amizade bem bacana com o proprietário, que se chamava Tom. Sentiria um pouco de falta deste lugar onde ele pôde ser ele mesmo sem medo pela primeira vez.

Hagrid chegou bem cedo aquele dia, Harry tomava café da manhã e já tinha as malas prontas. 

— Olá Tom. Olá Harry. Bom ver vocês de novo. Pronto para a viagem de trem até a escola Harry? Hoje vou apenas levá-lo a estação. 

— Esta tudo pronto Hagrid. – disse Harry. Pegando a mala pela mão esquerda e estendendo a direita para Tom. – Muito obrigado por tudo. Nos veremos novamente Tom. 

— Eu é que agradeço Harry. Até mais.

— Então vamos Harry. Temos que ir de metrô. E ainda não decorei nada sobre isso.

— Um dia você aprende Hagrid. 

E os dois juntos saíram para as ruas de Londres. 


Notas Finais


E aí, curtiram o pokemon do Harry? Era pra dar um ar atual também a fic, e aumentar o número de opções até Alola, porém vou evitar usar golpes e tudo mais destes pokemons antes de sair o jogo para saber com exatidão o nome dos golpes e esse tipo de coisa. Enfim, próximo capítulo é a viagem até Hogwarts! Podem imaginar quantos personagens aparecerão? :D Até mais.


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