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História Poker - Novos Laços


Escrita por: Laraa777

Notas do Autor


Annyeong!! *-*
Passei do prazo de novo ;-; mas ao mesmo tempo não passei ksks é que estou com o capítulo escrito há mais de uma semana, mas não consegui tempo para postar ;-; enfim, cheguei *-* ksks
To com sono mas to aqui (kkk) então desculpem caso tenha algum erro, amanhã eu reviso novamente pra ficar tudo certinho :3
Boa leitura! ^-^

Capítulo 38 - Novos Laços


Fanfic / Fanfiction Poker - Novos Laços

 

Os lábios do mais novo foram tomados por um sorriso quase que de imediato, conforme a surpresa dava lugar à satisfação. Jungkook juntou sua testa a do Kim, fazendo com que ambos abaixassem seus rostos. Taehyung fechou os olhos. Os braços do mais novo se mantinham presos à sua cintura, proporcionando-lhes um conforto sem igual.

Se dependesse deles, passariam o resto do dia daquela forma, abraçados — apesar de que, este era o plano para aquela tarde de sábado. 

— Eu também te amo, Tae. 

O mais velho sorriu ainda de olhos fechados.  E, ao final de frase, mal teve tempo de abri-los, pois Jungkook já se aproximava, dessa vez não tão devagar como da anterior. 

Taehyung não perdeu tempo em corresponder o beijo iniciado já de forma intensa, e o fez da melhor forma que pôde. Não sabia como descrever ao certo o que sentia pelo mais novo, mas era intenso. 

Jungkook suspirou, desferindo um leve aperto na cintura fina do Kim. 

O moreno findou — ou ao menos tentou — o ósculo. Todavia, Taehyung logo tratou de serpentear os dedos de uma das mãos por entre as madeixas de cabelo escuras do garoto, aproximando-os novamente. 

Desejavam-se, então que mal teria prolongar um pouco mais o beijo?

O mais velho prendeu o lábio inferior de outrem, deixando-o escorregar gradativamente por entre os dentes, soltando-o.

Os cantos dos lábios de Jungkook repuxaram-se em um sorriso malicioso. Taehyung não conteve a própria luxúria ao contemplar o quão pecaminoso fora aquele simples sorrisinho maldoso que ganhara. 

Pressionou a palma das mãos nos ombros do Jeon, descendo-as em uma massagem provocante pelos antebraços do rapaz. Sorriu; sentira os músculos do mais novo contraindo-se sob seus toques. 

— Está provocando — sibilou Jungkook, obtendo um arquejo (teatralmente indignado) de Taehyung. 

— É? — Sibilou, aproximando o rosto da orelha do mais novo. — E o que vai fazer?

Taehyung teve a certeza de que conseguira causar o impacto que desejava com a frase quando o moreno, em um gesto repentino, apertou seu corpo contra o dele.

Ambos possuíam olhares fortes, intercalados entre manter um contato visual direto e a observar a forma com que seus corpos se encaixavam. Àquela altura, Jungkook já tinha em mente outro tipo de encaixe; um mais prazeroso.  

O Kim sorriu arteiro, mordiscando o lábio inferior. A bancada central da cozinha se encontrava a alguns passos para trás, e Taehyung tinha ciência disso. Sua cabeça já se encarregava de criar as imagens: Jungkook lhe deitando sobre o mármore claro e distribuindo selares carinhosos e demorados sobre cada pedacinho exposto de sua pele; O corpo bem talhado e de músculos discretos do Jeon, em contato com o seu; Jeon Jungkook rouco, suado e arfando; as mãos alheias lhe tocando em locais indecentes... Ah, Taehyung o queria. Aqui e agora, por mais que achasse clichê a ideia de transarem na cozinha.

Jungkook deslizou as mãos para baixo e...

— Aish, merda — resmungou Taehyung, ao ouvir o som de batidas descompassadas na porta.

Jungkook suspirou pesadamente e, ao ver que as batidas não cessariam tão cedo, depositou um breve selar na bochecha do mais velho antes de se afastar.

O mais novo abriu a porta com tédio, cogitando se a ideia de mandar quem quer que fosse embora era rude demais. Surpreendeu-se porém, ao ver quem batia à porta. 

— Jimin? 

O rapaz de cabelos ruivos abaixou o rosto, incerto.

— Eu posso entrar? — Perguntou, baixinho.

— Claro — repondeu Jungkook, rápido. 

Não sabia como Taehyung iria reagir, mas não parecia uma boa ideia expulsar Jimin, ainda mais com o semblante confuso que este tinha no rosto.

Deu alguns passos para trás e deixou que o garoto entrasse.

— Oi, Taehyung — cumprimentou ao ver o Kim.

—Oi — replicou, forçando um pequeno sorriso.


[...]

 

— Por isso eu vim. Acho que confiei demais na pessoa errada. Ou eu apenas fingi não ver.

Jimin falava com pesar. O par de olhos castanhos mirava a xícara preenchida com café quente que havia lhe sido servida instantes antes de começar a falar.

— Você não precisa se desculpar — replicou Jungkook. — Esse cara, Jong-Suk, ele enganou você. Qualquer um no seu lugar teria reagido igual, pode ter certeza disso. 

— Eu sei, mas me senti mal porque eu podia ter, de certa forma, evitado que ele fizesse o que fez... — abaixou o rosto. Sua voz parecia sumir conforme se aproximava do final da frase.

— Como assim? — Taehyung demonstrou interesse na fala; não era para menos. 

— Desde que eu o conheci ele era um pouco... estranho, sabe? Fiquei assustado quando descobri que ele tinha uma arma em casa, mas ele sempre me disse que era do falecido pai dele. Dizia que o pai costumava gostar muito dela, então ele a guardou como uma relíquia — bebeu um raso gole do café, então prosseguiu. — Eu entendia o motivo de ele a guardar, mas eu tinha medo de ter uma coisa dessas em casa. Às vezes quando ele saía, eu abria a gaveta onde ele a guardava. Então comecei a perceber que em alguns dias a arma estava lá, e em outros, não estava. Eu poderia ter questionado ele sobre isso, mas preferi fingir que não havia visto nada fora do comum — voltou-se para Taehyung. — Se ele a tivesse levado na noite em que atacou você... tenho até medo de pensar. 

Jungkook passou um dos braços por trás dos ombros do Kim, que agora parecia estar atordoado. Taehyung aconchegou-se no corpo do moreno ao seu lado. 

E se Jong-Suk portasse a arma naquele dia? Decerto o alvo principal seria Jungkook, já que o Jeon era quem havia resolvido bancar o herói. Isso era o que mais incomodava Taehyung. E como incomodava.

— Desculpem, eu não queria preocupar vocês — corrigiu ligeiro, ao ver o casal retraído no sofá.

— Não, não. Tudo bem, foi até bom ter nos contado — replicou Jungkook. 

O moreno acariciava o antebraço de Taehyung com o polegar, passando-lhe confiança.

— Devem me achar muito idiota por ter continuado confiando nele depois disso — comentou, risonho. Um riso amargo. 

Antes que alguém o respondesse, Jimin prosseguiu com a fala.

— Eu não tive um término de relacionamento muito bom. As coisas deveriam ter dado certo entre nós, mas, algo deu errado. Acabamos estragando tudo por causa de nada. Depois disso, nós nos afastamos muito. Então Jong-Suk apareceu. Eu estava carente, então já devem imaginar o que aconteceu. Ele me tratava tão bem, e tinha uma história tão triste... era difícil acreditar que Jong-Suk poderia fazer mal a alguém. Acho que ele era meu jeito de fugir do que sobrou do meu relacionamento antigo, mas acabei gostando dele mais do que gosto de admitir... — passou a língua por entre os lábios, nervoso.

Quando enfim terminou suas divagações, ergueu o olhar diretamente para o casal. A ficha demorou a cair, mas, logo, Jimin se deu conta de que falara demais para aqueles dois, os quais não possuiam laço algum de amizade consigo.

— Aish, eu falo demais! — Reclamou, ao perceber que havia contado parte de sua vida amorosa (ou uma parte quebradiça dela) para aqueles dois rapazes, supostamente ainda desconhecidos por si. — Vou indo, preciso passar na casa de Jong-Suk para pegar minhas coisas e me mudar de volta para o meu antigo apartamento. 

Jimin não esperou resposta alguma para pôr-se de pé. Deixara a xícara de porcelana vazia sobre a mesinha de centro da sala, ao lado das de Taehyung e Jungkook.

Os outros dois levantaram-se do sofá em que estavam e acompanharam Jimin até a porta. O garoto estava agitado; inquieto.

Já do lado de fora do apartamento, o ruivo voltou-se para ambos com a intenção de despedir-se. Jungkook despediu-se com um aperto de mão, mas Taehyung fora quem surpreendeu a todos ao despedir-se do visitante com um abraço apertado.

Jimin podia parecer forte, mas era fácil ver, através de suas palavras, o quanto estava quebrado. Chegava a soar como se estivesse decepcionado consigo mesmo.

E, talvez, o Kim enxergasse esse lado no outro por recordar-se de como era correr para os braços de estranhos buscando conforto.

Após o baque baixo da porta depois que Jungkook a fechou, ambos os garotos se entreolharam. Apesar de um tanto desestabilizados com a conversa recente, o dia teria de continuar, então não havia um porquê para que mantivessem o clima tenso que os cercava.

Jungkook envolveu o corpo esguio do Kim em um abraço, desferindo leves carícias por sobre a blusa que este trajava.

— Bom... Onde estávamos? — Perguntou Jungkook, sorrindo pequeno. 

Taehyung retribuiu o sorriso, porém com um brilho divertido surgindo aos poucos no olhar.

— Fazendo pipocas e pegando os doces que compramos para vermos um filme. 

Jungkook cruzou os braços, brincalhão. Aquela realmente não fora a resposta que esperava, mas, ao ver o quanto Taehyung estava animado com relação ao filme (e particularmente com os doces), resolveu não questionar.

— Não era isso que eu esperava, mas não parece uma má ideia. — Taehyung sorriu. — Mas antes, precisamos fazer o almoço. 

O Kim assentiu, lembrando-se de que ambos ainda não haviam almoçado. 

— Certo, por onde começamos?

 


Notas Finais


Obrigada por ler! ^-^
GENTE, CHEGAMOS EM 500 FAVORITOS ;-; TO EMOTIVA AQUI, ABRAÇO EM GRUPO (>*-*)>KSKS
muito obrigada mesmo :3 eu nem sei mais como agradecer por tudo, cada favorito e comentário :3 (to falando sério, muito obrigada *------* ❤❤❤)
E minha marida linda começou uma fic e eu entrei de co-autora pra ajudar, então caso se interessem, esse é o link *-----*❤❤

https://spiritfanfics.com/historia/only-fools-fall-in-love-8789988

Ps.: eu preciso perguntar: de onde vocês tiraram a ideia de que o sujeito mal era o Hoseok? '-' kkkkkkk fiquei surpresa com a quantidade de pessoas que pensou que era o Hobi ksks


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