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História Polaroid - 1. Promete?


Escrita por: spaceasce

Notas do Autor


Oioi gente! Primeiramente aleluia que eu terminei essa fic, mds do céu. Esse plot foi da maior chanyeol fã que vocês conhecem aka Vitória, que jogou lá no EF a décadas atrás, e eu só terminei agora. Com essa onda forte de SeSoo bebezinhos, me animei pra terminar e é isso ai <3. Aproveitem e relevem qualquer erro, pls.
ps: Obrigada pela capa, Kami, posso te chamar assim? q
Ah, e é 18+ por ser yaoi!

Capítulo 1 - 1. Promete?


KyungSoo odiava pessoas não-pontuais. Tinha em mente que tudo, tudinho, deveria ser feito em seu devido horário e seu devido lugar. Basicamente, era necessário limites de horários, pois se não, viveríamos em uma completa bagunça? É, essa era sua concepção.

 

Todos os dias seu relógio apitava em um toque calmo semelhante a florestas encantadas e pássaros cantando, em exatas 5:25 da manhã. Não eram 5:30, eram exatos Vinte e cinco! Seu dia sempre já planejado milimetricamente dês da noite passada, com cada passo já formado para seu dia sair perfeitamente, sem nenhum erro.

 

Kyunsoo não tinha nenhum tipo de TOC ou manias peculiares. Ok. Talvez um pouco, porém era apenas para a garantia do seu dia sair extremamente produtivo. Se não houvesse horários, sua vida seria uma eterna bagunça, e o que Do KyungSoo mais odiava, era bagunça!

 

❥웃

 

 

Na escola em que dava aula, era professor de História. Diferente do que você deve estar pensando, nenhum aluno o odiava, ou o repugnava por suas manias. Pelo contrário, eles a achavam fofas!

 

Seu professor de História ficava tão fofo de óculos redondinhos, realçava seus olhinhos fofos e marcava seus lábios em formato de coração!

 

De fato, outra coisa que o professor odiava, com todas as suas forças! Pois ora, ele não era fofo, e sim um professor de 23 anos, um pouco baixo para a estatura coreana, com olhinhos um tantinho maiores do que o normal... porém ainda sim, o que havia de fofo nisso?!

 

Os alunos mantinham suas posições como alunos. Não exatamente em todas as aulas, mas História era quase sempre uma exceção. Basicamente, fluía como uma simples estória de forma que todos os alunos sentissem a macies da voz de seu professor fofinho e entendessem perfeitamente, da forma mais simples a matéria.

 

Os outros professores sentiam inveja. Em suas aulas, todos os alunos se rebelavam. Sentiam inveja também em como KyungSoo se dava perfeitamente bem com a diretora MinHee sem ao menos puxar seu saco! Era impressionante como a mais velha – com codinome de Bruxa-Velha entre a sala dos professores – mudava seu tom apenas por bater os olhos em Kyungsoo.  Mas novamente, nem a senhora aguentava tamanha fofura e calmaria que era seu melhor professor da escola. Sem preferências, mas ela preferia o Do!

 

Os outros professores de fato eram mais velhos que si. Talvez uns vinte, trinta anos a mais. Mas em nenhum momento deixou de ser um bom dongsaeng e aprender com seus sunbaes. Era respeitoso, e pouco abria a boca na sala dos professores, mas essa era a vantagem de ser o mais fofo, dizia Oh Sehun e inevitavelmente, iria causar rebuliço entre os outros.

 

Ah, o Oh era professor de Artes. Ele era o maknae dentre todos. Só alguns meses mais novo que si, porém mantinha uma posição de garoto mais velho, ao mesmo tempo novo, quase que um aluno daqueles que são realmente desejados pela escola.

 

Apesar de ser um professor, Oh Sehun parecia um colegial modelo. Paparicado de mais. Mas ao contrário de KyungSoo, Sehun havia muitos fãs pela escola, daquelas que toda manhã encontrava cartinhas em sua mesa da sala de aula. Vire e mexe podia-se ouvir as meninas cochichando sobre como o professor Oh é gentil e bonito, ou então entre os meninos de como Sehun-hyung é bonito e causa boas impressões.

 

Suas aulas sempre fluíam bem. Já ouvira do maior que seus alunos eram ótimos ouvintes da história da arte, e não havia como não concordar, em como Sehun mesmo novo, era um ótimo professor.

 

Porém isso não quer dizer que gostava do mesmo.

 

Ok, não era ódio. Até porque a Senhora Do dizia que odiar era um sentimento muito forte. Foram poucas as que conseguiram essa proeza de Do Kyungsoo. No entanto, sentia-se tenso ao lado do mais novo porque Sehun sempre tiraria alguns segundos para dizer como meu hyung está fofo hoje! Diferente de seus alunos, ou da diretora, nenhum o deixava tão sem graça quanto o outro. Um misto de manda-lo calar a boca e apenas sair da sala sempre o tomava nessas horas, porém apenas respirava e buscava a máquina de café, podendo ouvir um risinho baixo em seguida.

 

E veja bem, seria inconveniente da parte de Kyungsoo odiar o mais novo por algumas brincadeirinhas na pausa do almoço. E realmente seria, mas um dia seguido de uma semana, até todos os dias, era o suficiente para que o individuo entrasse pelo menos na listinha dos eu não gosto de Do Kyungsoo.

 

Todo dia era algo como;

 

“ Hey hyung, esse seu suéter aparenta ser do seu avô, mas ele te deixa fofinho deste jeito, então darei um desconto. ”

 

“ Hyung, você faz de propósito não é? Apenas para eu vir aqui e te chamar de fofo novamente. ”

 

“ Meus alunos mencionaram você na aula de mais cedo, hyung, eles disseram que você tem uma mania fofa de estreitar os olhos quando não enxerga de perto, tão bonitinho! ”

 

Sabia que não era de forma ofensiva, Oh Sehun era uma criança, quase um bebê! Mas o tirava dos limites, e hoje não fora diferente.

 

Especialmente neste dia se arrumou mais rápido que o comum e saiu dez minutos mais cedo que o cotidiano. Era um sorteio dos professores antes de saírem de férias, como uma recompensa. Antes dos horários de aula, haveria uma distribuição de números para sorteio. De fato não estava de olho em nada, já que todos os anos eram coisas como, jogo de xícaras, cafeteira, e coisas que realmente não estavam em falta na sua casa. Caso ganhasse sempre enviava a sua mãe.

 

Entretanto tinha algo chamando sua atenção. Era uma câmera polaroid, daquelas bonitinhas e coloridas! Um sonho de consumo para si.

 

Podia parecer careta, mas fotos reveladas na hora eram a coisa mais preciosa que você poderia guardar. Para Kyungsoo, ter a prova “ viva ” de um momento, era como uma lembrança eterna. Quem garante que no outro dia seu celular não pode pifar e sumir com todas as suas fotos?

 

Sentou-se no pequeno sofá que continha na salinha, à espera dos outros professores, não era extremamente sortudo, aliás eram poucas as vezes em que ganhava algo que queria em sorteios ou nos bingos de domingo no clube em que sua avó participava.

 

- Hyung! Você chegou cedo ehin? E então, o que vai querer nesse sorteio? – O Oh depositou sua bolsa no pequeno armário e sentou-se ao lado no pequeno sofá.

 

- Nada em especifico... – Mentiu. Não sabia exatamente o porque, mas diria que omitiu para o mais novo.

 

-  Você está olhando para a polaroid, certo? – Ele sorriu, convencido por talvez ter acertado.

 

- N-Não. Mas se eu ganhar, está de bom tamanho. – Levantou-se involuntariamente indo em direção a seu armário.

 

- Certo. E se não ganhar? – Observava seu hyung mexendo com certos papeis no armário.

 

- Ficarei sem. – Fechou em um banque.

 

- Vamos esperar para ver! – O mais novo sorriu ao ver aquela carranquinha fofa de seu hyung.

 

❥웃

 

Oh Sehun era um maldito sortudo. Seu sorriso de um quase deboche era extremamente visível com sua nova polaroid na mão. Na verdade, Kyungsoo não sentia inveja, de maneira nenhuma, estava apenas decepcionado, talvez cogitara pelo menos uma vez na vida ganhar algo que realmente queria.

 

Havia ganhado um liquidificador, provavelmente daria a sua mãe, ou então venderia no mercado livre. Era sempre assim, pelo menos não havia sido azarado o suficiente como o professor Han que havia pego o kit de tapoer’s.

 

Socou com certa agressividade – não que realmente estivesse bravo com por ter pego o liquidificador – e fechou seu armário dando de cara com o Oh.

 

- Você não ganhou a polaroid. – Encostou-se na madeira.

 

- Sim, você ganhou. – O encarou. Um dos motivos para se sentir tenso perto de Sehun era de fato sua altura um tanto intimidante.

 

- É. Mas você ainda quer ela não é, hyung? – Se aproximou mais do pequeno, rindo internamento de como ele ficava extremamente fofo, seus olhos estranhamente mais abertos que o normal.

 

Ele poderia ler sua alma?

 

- Não. Estou bem com meu Liquidificador. – Foi quase sincero.

 

- Está bem, vamos fazer assim; eu quero muito seu liquidificador hyung. A minha mãe ela.. hm, recentemente quebrou o dela e está perto de seu aniversário, então... – Péssima desculpa.

 

- Como ela o quebrou? – Kyungsoo viu os olhos transparecerem um nervosismo incomum.

 

- Ele.. caiu do armário e quebrou ao meio. – Será que liquidificares quebravam ao meio? Literalmente?

 

- Certo. Trocarei então, sairei no lucro. – Entrosou a chave no fecho para poder trocar seus presentes, porém antes que realmente o fizesse, o sinal tocou indicando o começo das aulas.

 

- Eu tenho que ir agora. Deixarei o liquidificador na mesa caso eu volte mais cedo. Até mais Oh, obrigado por trocar comigo. – Sorriu tímido antes de buscar seu material já retirado do armário na mesa e sair para sua primeira aula.

 

- Até hyung! – Acenou brevemente, se preparando também para sua aula.

 

❥웃

 

Faltava uma aula para bater o sinal do café. Kyungsoo finalmente tivera um tempo de descanso, havia dado duas três aulas seguidas – em salas diferentes – nos primeiros períodos, estava exausto. Era raro se sentir tão indisposto, porém se rendeu ao perceber que faltaria pelo menos uma hora para o sinal, ajeitou suas coisas para as próximas aulas, e acabou se deitando em um dos pequenos sofás. Estava crente e tinha certeza que por hora seus colegas de trabalho estariam em aula, então poderia descansar por alguns minutos sem ser incomodado.

 

Buscou sua blusa de frio pendurada nos cabides se enrolando um tantinho, já que fazia pelo menos dezesseis graus lá fora – e a diretora se recusara a comprar um aquecedor para a sala dos professores – e se cobriu de maneira precária, se deitando depois.

 

Era apenas alguns minutinhos.

 

❥웃

 

Após o termino da última aula antes da pausa, Sehun voltara para a sala dos professores para preparar um café com leite quentinho e comer alguns pãezinhos. No caminho, acabou por esbarrar com alguns de seus hyungs agasalhados, provavelmente saindo.

 

- Hey Oh! Quer nos acompanhar na padaria ao lado? – A professora Jiyo o chamou.

 

- Ah, podem ir vocês, ficarei aqui só com café mesmo. – Riu sem graça, não estava com a mínima vontade de passar frio.

 

- Está certo então! – A mulher e o resto acenaram brevemente antes de voltarem a seu caminho.

 

A sala estava silenciosa, e já era de se esperar já que todos partiram para a padaria, estranhou o fato de não ver KyungSoo entre eles, mas logo deduziu que talvez este ainda estivesse em alguma das salas.

 

Parou para buscar sua Polaroid após perceber que o liquidificador de fato estava na mesa, retirou o mesmo do armário para logo perceber a imagem mais fofa que nunca pensou em ver.

 

Ou talvez, a coisa mais fofa que já viu no mundo.

 

Gatinhos, cachorrinhos, passarinhos, bichinhos, eram de fato fofos, mas por acaso alguém já presenciou Do Kyungsoo dormindo enrolado como uma bolinha em sua blusa?!

 

Sehun podia jurar que havia alguns ursinhos voando em volta do menor que dormia calmamente, de tão fofa a cena! Rapidamente sacou o celular do bolso e sem esperar bateu uma foto silenciosamente, era realmente bom poder capturar certos momentos, eles eram divinos.

 

Riu internamente, era ridículo achar seu hyung tão adorável. Guardou o celular pronto para fazer seu café, quando a caixinha da câmera piscou em sua direção.

 

Não faria mal, certo? Era errado, sabia estar invadindo a privacidade de seu hyung, como já fez, mas, como resistir? Se sentia um tipo de stalker, maníaco talvez? Afastou-se do sofá, jogando esses pensamentos fora, era mais que errado! Sempre tivera a mania de capturar bons momentos, guardar como uma futura boa lembrança.

 

Talvez seu hyung o matasse, mas ele não iria saber, afinal seria apenas para ele, não é?

 

❥웃

 

Não, não fora só para o Oh. Quer dizer, na teoria, sim, mas quem disse que tudo que é bom no papel se torna igual na prática?

Na verdade o professor não imaginara o que daria na sua pequena fotografia. Ok, ela ficou ainda mais fofa, e a quantidade de alunos que antes achava Kyungsoo fofo, se alastrou. Seria um grande problema.

 

Após bater a foto, a guardou em sua carteira, ninguém nunca o descobriria ou a veria lá. Ou quase ninguém. Estava em sua última aula do dia, quando sua mãe o ligou no meio do expediente. Ele se estapearia logo depois por fazer tantas coisas erradas em um dia só – como atender o celular no trabalho e tirar fotos sem a permissão do outro – mas eram raras as vezes em que sua mãe o telefonava, ainda mais por saber ser proibido de atende-lo, eram apenas em caso de emergência.

 

O que de fato era, Vivi havia sido atropelado! O cachorro era quase que um fiel – ou nem tanto – companheiro do mais novo. Era um Poodle fofinho com sua carinha – eram o que diziam sempre que os viam juntos – , de apenas três anos.

 

Sua mãe mencionou que a bola de pelo havia escapado pelo portão e atravessou a rua com um carro logo em seguida o pegando de jeito. Não sabia se era grave ou não, estava no veterinário, e achou melhor contatar o filho antes de tudo.

 

Acabou ficando tenso até o final da aula, e quando o sinal bateu, apenas jogou todas as suas coisas na mochila, inclusive a carteira, e saiu voando sem ao menos perceber o que havia deixado para trás.

 

Aquela foto fofinha era para ser uma recordação, não uma foto viral, como aqueles vídeos de cachorros fofinhos, fazendo fofurices.

 

❥웃

 

O dia amanheceu igual para Kyungsoo. Saiu de casa em seu mesmo horário habitual, e chegou na escola em ponto. Estranhou o fato dos alunos o cumprimentarem tão calorosamente. Normalmente era um “ Oi professor “, “ Bom dia professor “ e coisas básicas. Mas neste dia, sentia uma aura diferente no colégio.

 

E não estava errado. Quando todos os professores se tornaram presentes, seus colegas o abraçaram, e a professora Jiyo até mesmo apertou suas bochechas como “ Bom dia “. Havia algo de errado, e Oh Sehun parecia quieto de mais para seu gosto.

 

Quando se levantou para tirar satisfações, coisas que apenas imaginava ser ligado com o Oh, o sinal bateu.

 

❥웃

 

- Professor, é verdade que você e o Sehun hyung estão juntos? – Essa foi a primeira coisa que deu de cara ao pisar em sua primeira sala na qual daria aula.

 

O que raios esses alunos queriam dizer com “ estar juntos “, seria naquele sentido?

 

- Ah professor, você parece um pinguinzinho naquela foto! Que engraçadinho!

 

Sua cara de espanto era visível, talvez estivesse meio pálido? E que raios de foto era essa?

 

- Professor, está tudo bem? – Uma muvuca se formou ao seu redor.

 

- Q-Que foto? – Estava nervoso, em que situação havia se metido?!

 

- A diretora já recolheu, professor... – A menina parecia decepcionada.

 

Rapidamente saiu correndo em direção a sala da diretora, tiraria algumas satisfações por estar rondando alguma foto sua.

Estava tão inerte e curioso, que acabou esbarrando em alguém, ou melhor naquele alguém.

 

- H-Hyung! Me desculpe eu-

 

O mais novo nem ao menos pode se desculpar pelo esbarro, porém percebeu que coisas boas não veriam depois de ver seu hyung vermelho, quase soltando fumaça pelos ouvidos.

 

Céus, ele havia descoberto? Tão cedo?

 

- KyungSoo! – O chamou, seguindo seu  caminho, fazendo o mesmo parar bruscamente.

 

- Certo, Oh Sehun, você estava mesmo suspeito hoje de manhã, e então hoje estranhamente me falam sobre uma tal foto minha rondando. O que você está escondendo? – Direto como uma flecha.

 

Seria assustador caso seu hyung fosse igual ao seu antigo professor, Kris, que tinha quase dois metros de altura, porém ele era menor que o próprio Oh, chegava a ser novamente... fofo.

 

Mesmo que estivesse meio acanhado pela maneira crua e direta que KyungSoo lhes jogou as palavras, ainda tinha aquela vontadezinha de aperta-lo.

 

Estava sofrendo com fetiches por acaso? Daqueles bizarros?!

 

- Não vai me responder? – Ele pousou as mãos na cintura, impondo pressão. – Certo.

 

Antes que seu hyung fosse para seja lá onde, fora mais rápido em chama-lo.

 

- Hyung! V-Você tem que me prometer... – Sentia como se KyungSoo soubesse de tudo, mas apenas se divertia em vê-lo pressionado.

 

- É sério, Sehun! Não estou de brincadeira! – O mesmo dissera tão alto que passou pela cabeça de Sehun, o outro bater os pés tamanha raiva.

 

- Não é brincadeira. Prometa, hm? Por favor.

 

O menor suspirou em formato de impaciência.

 

- Ok, anda. Seja lá o que for. – Suas feições amenizaram, dando espaço a um sorrisinho sacana no Oh. Discretamente dado, é claro.

 

- Está bem. Eu recentemente, digo, ontem, tirei uma foto sua... – Pode visualizar os olhos duplicarem o tamanho. – M-Mas, não pense que eu sou algum tipo de stalker! É que você parecia muito confortável dormindo enroladinho tipo uma bolinha no sofá! Era realmente muito fofa a cena, eu meio que quis registrar..? É! Registrar. Entretanto... bom, acho que eu deixei a foto cair ontem a tarde quando sai para o veterinário e algum dos alunos da tarde o pegou e o resto você já sabe, né? – Coçou a nuca em sinônimo de nervosismo.

 

Por deus, como poderia ser tão babaca? É claro que seu Hyung além de mata-lo, iria denunciá-lo para a diretora e já estará morto o menino Sehun!

 

Burro, burro, burro.

 

- Por que foi ao veterinário? – KyungSoo sempre lhe surpreendendo nas palavras. Ele não havia entendido que tinha invadido sua privacidade?

 

- Ah, bem, foi pelo Vivi. Ele foi atropelado ontem então eu sai correndo.

 

- Ele está bem? – Seus olhos poderiam triplicar de tamanho?! E por acaso aquilo era preocupação?

 

- Sim, ele apenas quebrou uma patinha, mas está tudo ok. – Sorriu fazendo o gesto com os dedos.

 

O silêncio de repente pareceu se tornar visível, quase palpável, KyungSoo mantinha os olhos em direção aos seus sapatos – pelo menos era o que parecia. – enquanto o Oh, o encarava.

 

Ele não iria mesmo falar nada?

 

- Só tinha 19 papeis fotográficos. – KyungSoo saiu do transe, voltando o olhar para Sehun.

 

- Papeis...?

 

- Sim, vinham 20 papeis fotográficos na Polaroid, mas estranhamente só vieram 19 na caixa. – O mesmo permanecia o encarando, porém agora como um sorrisinho sutil nos lábios.

 

- Hyung, me desculpe! Por favor, olha, eu realmente não quis invadir sua privacidade ou parecer um stalker! S-só não me denuncie para a diretora, por favor! – O maior se aproximou do outro quase que o implorando de joelhos.

 

- Eu prometi, não prometi? – Sua voz suave atingiu em cheio o outro.

 

Certo, Oh Sehun não era burro, muito menos inocente. Talvez meio lerdo por não perceber que todas as vezes esse sentimento de flecha acertando seu estômago era presente na companhia de KyungSoo. E ele sabia exatamente o que era. 

 

- Prometeu o que? – Se fez de rogado, ajeitando a postura quase curvada.

 

- Não te entregar para a diretora, ora. – Era óbvio!

 

- Eu disse não disse isso. – Sorriu de uma forma maliciosa.

 

Oh Sehun era mais novo que si – só uns meses -, ele deveria ser tipo uma criança! Como ele mudava de expressões tão facilmente?!

 

- Então poderei te entregar para a diretora? – Ah se KyungSoo não sabia jogar...

 

- Não! Eu... hm, você prometeu, não é? E eu não disse o que, então, eu posso usar isso contra você! – Estralou os dedos. Não iria deixar uma oportunidade dessas passar.

 

- Ah não, sem chances. – KyungSoo ameaçou a voltar a andar, sem antes de ter seu nome pronunciado pelo o outro.

 

- Soo, você prometeu!

 

Soo?

 

- Ta, que seja! F-Fale logo. – Olhar para aqueles alunos dispersos era extremamente mais confortável do que encarar o mais alto.

 

- Ok, te darei a liberdade de escolher entre duas opções... Você pode querer me dar a permissão de ficar com aquela polaroid, ou aceitar a tomar uma sopa comigo! – Ah... aquela aura convencida de Oh Sehun pairava no ar.

 

- Sem chances, Sehun! Não vou deixar que toque naquela maldita foto de novo.

 

Era muita cara de pau desse menino!

 

- Então isso é um sim para a sopa? Ok, hoje depois da sua última aula. – Bateu palminhas como um verdadeiro bebê que era. – Até mais tarde, Soo!

 

Droga, droga, droga!

 

Porque sentia suas bochechas arderem como um pimentão?!


Notas Finais


yeyeyye! Primeiramente eu não estou muito satisfeita com esse final, mas enfim, se tudo der certo sai extra. Só se der mesmo, idk. Espero que tenham gostado, atézinho.


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