História Poliamor - Capítulo 8

Minha cintura foi abraçada pelo braço direito do ruivo enquanto caminhávamos pelas ruas de Seoul em direção ao seu apartamento, meu coração estava acelerado e a ansiedade me consumia em silêncio, não nego que estava com medo, afinal nunca havia avançado tanto com alguém ate aquele momento.

- Está tudo bem? - Ele perguntou quando percebeu que eu estava calado demais.

- Está sim…Só que eu nunca fui para a casa de alguém fazer o que faremos…- Respondi enquanto entravamos no hall de seu prédio.

- Entendo, Chang não faremos nada que você não quiser. Se está com medo ou inseguro, podemos ficar apenas assistindo filme, ou jogando.

Sorri quando o senti beijar minha bochecha antes de entrarmos no elevador, o ruivo apertou o botão de número cinco e logo voltou a me abraçar, o apertei contra meu corpo enquanto sentia seu cheiro, tão familiar já. Ficamos por algum tempo apenas abraçados enquanto sentíamos subir até o andar de seu apartamento. Meu coração e corpo pareciam mais calmos agora, nossos dedos entrelaçaram enquanto andávamos pelo corredor até chegar de frente a última porta, o ruivo digitou a senha e a porta destrancou.

Seu apartamento era pequeno e confortável, todos os cômodos eram de cor clara e bem arrumado, mas o seu quarto era o que mais expressava o jeito do ruivo, a parede atrás de sua cama tinha grafites que deixavam ainda mais a marca do ruivo ali, além de muito bonecos de animes e pôsteres de rappers famosos.

- Gostaria de beber ou comer algo?- Ele perguntou quando deixei minha mochila ao lado da sua e sentei em sua cama.

- Oh por enquanto não, obrigado.

O ruivo sorriu enquanto aproximava, sentou ao meu lado e não demorou muito para que sua mão começasse a acariciar minha bochecha, fazendo meu rosto virar ficando bem de frente ao seu. Nossos olhares se encontraram e aos poucos fomos aproximando até que nossos lábios se encontrassem mais uma vez naquele dia. Meu corpo tremia com tamanha tensão por saber onde aquilo tudo iria parar, meus dedos passeavam por seu cabelo, os puxando a cada vez que minha língua era sugada com vontade pelo outro.

Meu corpo foi deitado com extremo cuidado, como se Jooheon tivesse medo que eu me quebrasse. Ele sorriu mais uma vez e foi inevitável não tocar suas covinhas com meus dedos, o fazendo rir, antes de começar a tirar minha camisa, deixando meu tronco exposto, e livre para que o mais velho pudesse distribuir beijos, mordidas e chupões. A cada gemido que escapava de meus lábios, mais eu sentia que o outro estava ficando excitado. Logo todas as nossas peças de roupas se encontravam no chão bem longe de nossos corpos, o ruivo encarava todo meu corpo como se quisesse gravar em sua mente cada vez e eu não estava muito diferente dele, mas minha principal atenção era para seu membro, roliço, pulsante e grande.

- Oppa..- Sussurrei, o vendo rolar os olhos como se escutar aquilo fosse um dos melhores prazeres.

- OMG…Isso soa tão indecente saindo da sua boca.- Ele respondeu antes de sugar meu mamilo direito.

- Oppa…- Chamei novamente, o vendo gemer manhoso. Ri baixo antes de voltar a falar.- Eu nunca fiz isso…

Vi o mesmo parar por um momento enquanto me encarava, parecia um tanto quanto indeciso antes de sentar em meu quadril, fazendo nossas ereções roçarem arrancando gemidos.

- Ohh…Chang…Podemos parar aqui se achar melhor. Não quero forçar nada.- O ruivo respondeu parecendo um pouco perdido.-

- Eu quero…Eu confio em você.

Sorri invertendo nossas posições, o deitando sobre os lençóis escuros enquanto rebolava sobre seu membro, minhas mãos subiam e desciam por todo seu tronco deixando arranhões, querendo o marcar como meu. Aquele ruivo de bochechas fofas e covinhas altamente gostosas me pertencia e eu não o dividiria com ninguém….Talvez…Só talvez com o Wonho.

Gemi surpreso quando o outro começou a movimentar sua cintura contra e sua mão segurou com vontade meu membro, o masturbando de forma lenta e torturante. Mordi meu lábio, inclinando meu corpo por cima do seu, distribuindo beijos e mordidas em seu pescoço, sorrindo vitorioso vendo que aquelas marcas vermelhas ficariam roxas no dia seguinte. Aparentemente Joo gostava daquilo, afinal gemia pedindo por mais enquanto distribuia com uma mão tapas em minhas nádegas, me incentivando a ir cada vez mais.

- Cuide bem do seu oppa.

Lee comentou quando segurei firme seu membro com minhas mãos e de forma quase tímida, colocava toda sua extensão dentro da boca, o movimento de vai e vem começou devagar, me fazendo acostumar com aquela invasão, aumentei os movimentos quando me senti confiante, quando seus dedos seguraram meus cabelos e ditaram o ritmo. Por vezes passava os dentes, arranhando de leve só para ouvir mais um gemido alto do mais velho que parecia estar imerso em prazer.

- O que foi oppa? - Perguntei quando ele me empurrou na cama.

- Não quero gozar ainda, quero dentro de você.

Ele respondeu, afastando minhas pernas,  me deixando completamente exposto ao seu olhar. Sentia minha entrada se contrair, desejando que fosse logo invadida. Naquele momento toda a minha timidez de menino virgem havia sumido, eu gemia cada vez mais alto, eu implorava para que fosse logo fodido pelo ruivo. Sua boca passeou por todo meu corpo, deixando mordidas, me fazendo arrepiar cada vez mais, sentia minha ereção doer, e foi impossível não puxar os lençóis quando o mais velha invadiu minha entrada com sua língua, era dolorido afinal era um corpo desconhecido invadindo e meu corpo por defesa tentava expulsar. 

- Omgg oppa.- Gemi como uma menininha quando relaxei e senti sua língua movimentar com mais liberdade.

Sua mão masturbava meu membro que já estava melado do pré-gozo, meu baixo ventre formigava de ansiedade. Sentia o suor descer de minha testa, passando pelo meu rosto, descendo pelo meu pescoço até cair na cama, enquanto aquela língua desinibida me invadia sem vergonha alguma.

- Meu amor…Isso vai doer…Mas confie no oppa.

Lee comentou assim que arqueou o corpo novamente, segurando minhas pernas, ele começava a me invadir finalmente com seu membro duro. Fechei os olhos com força, sentindo o ardor daquela invasão, temia que meu corpo não acomodasse todo o seu membro e precisou de muitos minutos para que me acostumasse e que pudesse dar permissão para o outro movimentar. 

Nossos movimentos aos poucos ficavam de forma sincronizada, nossos corpos se chocavam e o barulho que produziam por isso me deixava cada vez mais excitado. Minhas unhas curtas desciam por toda a lateral do seu corpo o arranhando, enquanto gemia em seu ouvido, pedindo por mais. O vai e vem de Jooheon agora era mais forte e mais rápido, tocando finalmente em meu ponto fraco, me fazendo rolar os olhos e gemer alto seu nome. O vi sorrir e voltar a estocar naquele lugar tão mágico, me fazendo gemer cada vez mais alto, não me importando com seus vizinhos. Giramos na cama, me deixando ficar em cima do seu colo novamente, quicava com força como se não houvesse o amanhã, sentia meu membro bater contra sua barriga, e não demorou para que nossos gemidos fossem ouvidos pelo apartamento enquanto gozávamos juntos.

- Não acredito que brincaram e não me chamaram.- Meu coração parou quando ouvi a voz de Wonho.