História Polos opostos - A comida da minha mãe

- Bem mãe eu acho que ele tem mais o que fazer do que fica aqui - digo, ela não vai cai nessa, mas não custa tenta.

- Filha eu sei que você não gosta dele, mas não precisa expulsa-lo - eu não disse que ela não iria cai - e me desculpe Marcos nem sempre a minha filha é assim.

- E como ela deveria ser? - pergunta ele.

- Ela era tão sociável antes de ser mete com esses amigos - disse a minha mãe - eles são uma má influência pra ela.

- Mãe - reclamo - os meus amigos não tem nada a ver com o jeito que me comporto.

- A não? Então a senhorita pode me explica como o doce de filha que eu tinha ser transtornou nesse ser mau humorado? - pergunta dona Lorena.

- Mãe a gente tem visita dá pra deixamos esse assunto pra quando não estive ninguém olhando? - perso, depois perguntam por que não temho namorado, imagina só a cena se eu trouxesse um.

- Tudo bem, mas vamos fala desse assunto depois - disse a minha mãe - agora Marcos não gostaria de almoçar aqui em casa?

- Último aviso saia daqui antes que você morra por causa da comida da minha mãe - digo pra ele rezando pra que aceitasse.

- Filha - chama dona Lorena.

- Sim? - pergunto usando o tom mais inocente e desentendido que conseguir.

- Não esta falando mau da minha comida ou esta? - pergunta ela.

- Não eu nunca faria isso - digo com um sorriso - a sua comida é um manja dos deuses.

- É bom mesmo porque já estou começando a desconfiar que é por isso que nenhum amigo seu vem janta aqui em casa - disse minha mãe não imaginando o quanto estava certa ao dizer aquilo.

- Imagina mãe eles só não comem aqui porque são muito ocupados - digo sorrindo o mais inocentemente que pudia.

- Pro seu bem espero que seja verdade - disse ela antes de se retirá para a cozinha.

- Você não devia menti assim pra sua mãe - disse Marcos.

- Cara você esta aqui pra me dá aula não pra me dá lição de moral - digo, não me levem a mau sou grossa por natureza.

- Eu até perguntaria se a sua mãe não te deu educação, mas ela é educada de mais pra não ter feito isso com a própria filha - disse ele - então a questão aqui é como um ser tão mau educado veio de uma pessoa tão educada.

- Pra sua informação eu sou educada sim - digo - só que estou sem um pingo de vontade de ser agora.

- Deu pra percebe, acredite - disse Marcos.

- Ei se não interrompo o almoço já esta na mesa - disse a minha mãe - então, por favor, não demorem.

- Já estamos indo mãe não se preocupe ele não fugiu - digo indo até a mesa, mas paro no meio do caminho e vou até o armário sem que a minha mãe note e pego um remédio pra estômago para só então ir para a mesa.

- Por que pegou o remédio? - pergunta ele se sentando ao meu lado.

- Pra lhe dar depois que termina de come - digo - e acredite você vai precisa.

- Não deve ser tão ruim - disse Marcos vendo a minha mãe vim da cozinha com os pratos.

É impressionante a rapidez que a pessoa muda de ideia sobre a comida da minha mãe logo na primeira colherada, eu tive que me segura ao máximo possível para não rir do esforço que o Marcos fazia para não fazer careta enquanto comia na presença da minha mãe:

- Então ainda acha que não é tão ruim? - pergunto depois de me aproxima sem chama a atenção da cozinheira.

- Sem comentários - disse ele começando a perde um pouco a pose.

- Espere ela sai que eu dou o remédio - digo me afastando deixando o meu sorriso aparece.

- Filha esta rindo do que? - pergunta minha mãe quando o meu sorriso ser transtornou numa gargalhada.

- Digamos que eu lembrei de uma piada muito engraçada - digo - e não consigo mais para de rir.

- Filha se a piada é tão engraçada assim por que não conta ela pra rimos também? - pergunta ela.

- Desculpa mãe a piada perde a graça quando eu conto - digo começando a me recompor.

- Tudo bem - disse minha mãe - então já posso tira a mesa?

- Com certeza - digo com o tom mais serio que eu tinha - se quiser eu posso ajuda.

- Não precisa eu posso fazer isso sozinha - disse ela se levantando e pegando os pratos e copos da mesa saindo em seguida.

- Cem comigo pro banheiro - digo me levantando - ela não pode nem sonha que eu estou lhe dando o remédio.

Continua…