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História Ponte Para Terabítia 2 - O Destino - A Ponte de Árvore


Escrita por: HedaSathurn

Capítulo 1 - A Ponte de Árvore


Fanfic / Fanfiction Ponte Para Terabítia 2 - O Destino - A Ponte de Árvore

{ 3 anos atrás }

~ Leslie

Deitada sobre o colchão macio, olhando pela janela o sol estava forte e então com toda aquela claridade pude ver um terço do que eu queria do lado de fora, o céu estava tão azul e tão vivo que eu pude adormecer mais um pouco.

Acordei por volta das 11h25m AM, normalmente acordo mais cedo, mas ontem dormi tarde por volta das 2h30m AM depois de escrever sobre Terabitía. Tomei o café/almoço da manhã e fui diretamente para meu quarto, sentei na cadeira e abri uma gaveta da escrivaninha tentando encontrar meu livro, o livro que eu a pouco tempo iniciei para guardar informações sobre Terabitía. E ele apenas sumiu. Andei por toda casa e me deparei com a falta dos meus pais e meu cachorro, Terrian. Não havia nenhuma pista de onde econtrar eles, então decidi ir na casa de Jess.

Caminhando pelo gramado, estava tão verde que esse pequeno detalhe me fez sorrir. Chegando na casa de Jess, bati três vezes na porta e então a pequena e fofa Belle ou como ela adora ser chamada de May Belle, me atendeu com um sorriso que me fez pensar em abraça-la.

— Olá, May Belle. Seu irmão está?

— Parece que ele saiu, não avisou onde ia, mas se você quiser pode brincar comigo enquanto espera ele chegar. — O sorriso de May Belle me fez sorrir também, aquele pequenos olhos de Jabuticaba brilhantes me fez explodir por dentro de tanta fofura exposta naquele pequeno ser.

— Queria muito ficar, mas tenho que ir pequena Belle. — Falei sorrindo e dando um beijo leve no topo de sua cabeça, obviamente me abaixei para tentar pegar a altura excelente.

Corri entre a estrada e fui para Terabítia na tentativa de encontrar Jess lá. Entrei na Antiga Floresta e pude observar algo incomum na entrada de Terabítia. Uma árvore estava caída formando uma ponte estreita que poderia passar um por vez, olhei para cima tentando encontrar a corda mas ela estava cortada. Cheguei mais perto e senti um pequeno frio na barriga ao analisar a corda, alguém estava com pressa pelo corte da corta ser desproporcional. Andei quieta sobre a floresta até chegar na Casa da Árvore. E então ouvi latidos do Terrian em minha direção.

— Hey, amigão, o que anda fazendo por aqui sozinho? — Pude ver duas sobras saindo de trás da árvore vindo em minha direção, eram meus pais e estavam com meu livro na mão.

— Oi, Leslie. Precisamos conversar. — Falou minha mãe.

— O quanto sabe sobre Terabitía? — Meu pai teve a iniciativa, com um olhar triste mas ainda sim sério.

— Você fala como... — Fui interrompida pela minha mãe.

— Sim. Nós conhecemos, Leslie. A muito tempo atrás quando eu e seu pai tínhamos alguns meses de namoro, vivemos a mesma aventura... — Ela não estava tão feliz em me contar aquilo, mas mesmo assim continuou.

—  Nos éramos o dono de Terabitía, mas um grave acidente aconteceu, tentamos combater o Homem Das Sombra, mas não deu muito certo, pessoas se machucaram muito com isso, e então ele deu uma chance e deixou a gente ir embora para nunca mais voltar. Eu adorava esse mundo, Leslie, mas detesto o destino que você ira seguir se continuar em frente.

— Precisamos ir embora, Leslie. — Meu pai falhou em dizer essas palavras. — Esta tudo resolvido.

Eu nem ao menos sabia o que dizer, e então eu sentei para relaxar e pensar um pouco. Depois de um certo tempo depois de raciocinar falei:

— Não posso desistir de Terabitía, não posso desistir de Jess. Vocês sabem, se eu tentar ir embora ele pode me impedir, ele pode nunca mais me perdoar. — Na tentativa horrível tentei esconder as lágrimas.

— Filha, temos um plano, não sei se você vai gostar, mas a gente precisa deixar esse lugar de alguma maneira. — Meu pai estava triste por mim, mas ainda sim estava seguro ao fazer essa escolha que para ele seria a certa.

— Qual seria?

— Forjar sua morte. — Essa frase fez com que o meu estomago se contorcer e tudo começou a girar, nunca pensei que ficaria longe de Jess e agora isso é bem provável de acontecer.

— Pra forjar minha morte vocês precisam de um corpo... — Falei ainda chorando por não gostar nenhum pouco da ideia, não suportava isso tudo.

— Nós fizemos a maior parte do trabalho, querida. — Falou minha mãe.

— Como conseguiu cortar a árvore? Ou melhor, derruba-la pela raíz?

— Um velho amigo nos ajudou, o Protetor da Floresta e de Terabitía, não fizemos todo o trabalho sozinho. E o corpo a gente já resolveu, os policiais eram nossos amigos de infância, eles entenderam o caso e está providenciando uma maneira de sua suposta morte acontecer.

— Me explique apenas uma coisa. Se vocês foram ameaçados porque voltar pra esse lugar? — Pensei em mil coisas sobre o que poderia acontecer e ao mesmo tempo eu desejei que nada tivesse acontecido na minha vida.

— O nosso trabalho é escrever sobre tudo e Terabítia não foi diferente. Felizmente tem milhares de pessoas explicando esse incrível lugar e pesquisando sobre o mesmo. Terabítia está em todo lugar, querida. — Meu pai passou as mãos em minha cabeça tentando me dar o máximo de conforto. — Sinto muito por você não ter escolha, Leslie.

   Depois de fazer todo o caminho de volta e chegando em casa, obviamente passando pela porta de trás, olhei para o meus pais e falei:

— Já fiz muito isso, a única coisa que me prende a esse lugar é Jess, sei que vou ter que me adaptar a outros lugares e talvez torcer para que isso acabe um dia. Quero estar em um lugar único e que esse lugar tenha o Jess, mesmo que seja ou não Terabítia. — Minha voz completou todos os cômodos naquela casa, meus pais entenderam o recado mas mesmo assim não aceitou em desistir.  Me virei e subi pela escada e fui direto ao meu quarto.

                               ◈

— Leslie? Você precisa comer algo. — Minha mãe estava ao meu lado com uma bandeja em sua mão e depois de um certo tempo posicionou em cima da cama e não falou nada, apenas ficou ali.

Terminando de comer me deitei olhando pela janela:

— Papai já foi dar a notícia a Sr e Sra Aarons? — Falei, com um tom baixo e calmo.

— Sim, eles estão desesperados achando que Jess também esta morto ou algo do tipo.

— Então Jess não estava lá? — Naquele momento minha voz havia ficado rouca. — Posso ficar sozinha?

Minha mãe saiu do quarto, era exatamente 15h11m PM, eu teria que ficar em casa até minha suposta morte passar. Eu estava tão exausta...

Me levantei e olhei pela janela e então o carro da Miss Edmunds estava estacionado, Jess deceu do carro sorrindo, o sorriso que sempre vai ficar em minha memórias mais simples dele. Eu estava em uma distância da Janela que não dava para ser notada. Não pude ver nenhum sinal de Jess, não pude nem ao menos assistir como ele reagiria a minha morte, mas eu sabia que não seria nada bom ver ele na situação em que eu o imaginava. Então deitei na cama e fiquei em silêncio, com medo e novamento sozinha. Espero que Jess me perdoe. Espero que ele ainda possa gostar de mim e que nunca me esqueça.

Eu estava sentada perto da janela e Jess estava esperando o Ônibus Escolar, olhando para a direção da minha casa, ele sempre foi quieto e observador, sempre, mas hoje ele apenas estava triste e um pouco só, talvez ele merecesse um momento para pensar em como seguir.

Depois de um dia o meu corpo havia chegado em casa para o velório, eu escutei meu pai falando sobre o porque não abrir o caixão, e que eles já haviam sofrido demais e estavam tentando seguir. Minha mãe obviamente começou a chorar. Eu coloquei meu vestido preto e uma peruca um pouco mais longa, eu tinha que passar por aquelas pessoas e entrar no carro como combinado.

   Desci as escadas, observei quem estava lá em baixo, ninguém havia me notado nem ao menos me reconhecido, estava de óculos de sol e uma suéter preto combinando com o vestido longo para esconder meus tênis preto. Passei por tantas pessoas, quis abraçar todas elas, queria dizer que eu ainda estava ali mesmo não podendo. E então eu passei rapidamente entre Jess, eu não olhei diretamente para ele mas eu queria ter olhado pela última vez, eu entrei no carro e foi sem sombra de duvidas a pior coisa que eu fiz em toda minha vida. Eu pensei em deixar Terrian para Jess, mas era a única coisa que me fazia lembrar dele e então decidi levar.

   Fui até ao aeroporto e peguei o avião para New York, com minha tia que havia vindo ao enterro me buscar. E foi uma viagem cansativa. Sonhei com Jess nesse mesmo dia, me segurando pelo braço e com os olhos cheios de lágrimas me falando:

— Se eu soubesse que aquela seria a última vez eu teria ao menos dito para nunca ir. Viver em um mundo onde não tenha você é muito doloroso, Leslie. — Suas lagrimas brilhavam e de repente ele foi desaparecendo, e essa foi a parte mais dolorosa de partir sempre com a intensão de nunca querer ir


Notas Finais


Oi, quanto tempo não? Espera, como assim? É gente, eu voltei e dessa vez voltei com tudo, chega de promessas e de desculpas. Espero que vocês gostem desse "Novo Capítulo", resolvi revisar pra já resolver esse assuntos pendentes. Então é isso amores, boa leitura, volte sempre. ♥


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