História Ponto de vista (Editando) - Fotos

Ponto de vista - Fanfic jikook

Pov Jimin

-o seu tio me mandou pagar a sua mensalidade escolar.

-você não precisa se preocupar com isso, eu ainda estou de férias - digo indo em direção à porta da empresa, tentando ignorar as inúmeras desculpas.

-mas o seu tio disse que era importante não atrasar, já como é seu último ano e não...

-Taemin! - o interrompo, parando bruscamente o meu caminho, o fazendo se assustar - se meu tio mandou, por que está me pedindo permissão?

-desculpe... O senhor está com pressa, não é?

-jura que só percebeu agora? - ironizo - meu namorado está me esperando e você só sabe me atarefar mais!

-desculpe... Namorado?

-sim Taemin - reviro os olhos - namorado!

-mas é que... O senhor Onew está vindo bem ali... - ele aponta para a porta e o vejo vindo em minha direção.

Reviro os olhos e checo a hora em meu relógio de pulso, estou muito mais que atrasado! Ignoro -ou tento - completamente a chegada dele no local e continuo meu caminho, mas como estamos falando do motivo de meus pesadelos, ele segurou em meu braço com força, impossibilitando o fim de meu percurso, travo o meu maxilar e o olho com a pior expressão do mundo, apenas percebendo ali que Taemin ainda me seguia.

-tudo bem Taemin, pode deixar o resto comigo - ele sorri e Taemin se curva, saindo logo em seguida.

-desde quando os empregados fazem o que você manda?

-desde que eu vou meu casar com o sobrinho do chefe deles - rio incrédulo e depois puxo o meu braço para que esse me solte.

-eu já disse que vou impedir isso!

-exatamente Park Jimin, mas até lá, você querendo ou não, nós estamos noivos! Então pode, por favor, não ficar espalhando o seu caso com o Jungkook?

-caso? - questiono – o único “caso” – eu faço aspas com os dedos – é você!... Não! – corrijo-me - nem isso você pode se considerar, já como não tem nada entre a gente – ele suspira.

-não me transforme em um vilão Jimin! – ele levanta suas mãos, a levando em direção a minha bochecha e a acariciando – eu só fiz isso tudo por que eu realmente te amo e queria ajudar a empresa da sua família – seus olhos brilham, denunciando o choro próximo.

Bato em sua mão quebrando aquele contato tão indesejado, ele suspira fechando os seus olhos – logo voltando o contato com os meus – deixando poucas lagrimas acumuladas rolarem por sua bochecha, não irei dizer que não me sensibilizei, afinal eu ainda sou um ser humano, mas eu o conheço e deixaria que ele me enganasse, não de novo!

-se você me amasse me deixaria em paz, o problema da empresa não lhe diz respeito!

-Jimin – mais lágrimas rondaram seu rosto, nada desesperado e dramático, apenas um leve emocionado e fragilizado. Ele segura em minha mão e me puxa em direção ao sofá da recepção – eu quero conversar com você – ele se senta e logo me faz repetir seus atos.

-Onew, eu tenho que ir, o Jungkook está me esperando e... – ele me beija segura em minha nuca e simplesmente corta meus dizeres com os próprios lábios, arregalo os olhos e me encontro sem reação por poucos segundos, mas não tardo em nos separar.

O empurro e me levanto. Passo minha mão por meus lábios, ainda incrédulo com o que acabara de acontecer, beijar outra pessoa quando meu coração pertence à Jungkook, quando eu só quero o Jungkook! Isso me deixou muito mal e com muita raiva, eu sentia meu corpo esquentar e a raiva subir por minhas pernas, logo tomando conta de todo o meu ser, Onew me olhava pensativo, ele fitava o chão com um semblante sereno e pesado.

-eu não acredito que você fez isso – tomo novamente sua atenção – eu não pensei que você fosse capaz disso, não há essa altura do campeonato! Não depois de tudo o que eu disse sentir pelo Jungkook!

-o que você sentiu quando eu te beijei? – seu olhar estava em qualquer lugar que não fosse o meu.

-Absolutamente nada além de surpresa e medo!

-Medo? – me olha curioso.

-medo de você... Isso é doentio! – ele pressiona os olhos e suspira pesado.

-eu não quero que você tenha medo de mim – ele se levanta – eu quero que você me ame.

-Onew...

-eu sei que isso não vai acontecer Jimin – ele me interrompe – bom, agora eu sei disso... – suspira – você nunca vai amar outra pessoa se não aquele garoto... Você nunca amou outra pessoa se não o Jungkook!

-e mesmo assim você pretende me fazer casar com você.

-não Jimin – arregalei os olhos – você está livre – ele se levantou e começou a andar em direção a porta, corri e segurei o seu braço o virando de frente para mim.

-não brinque comigo! – digo com a respiração descompassada.

-não estou brincando – ele suspira – eu não queria te perder, mas eu só percebi, ou aceitei, agora que você nunca me pertenceu...

-Onew...

-não perde tempo aqui Jimin, vai dizer pro Jeon que você está livre – sorri aliviado deixando algumas lágrimas escorrerem por meu rosto, puxei o seu braço e o abracei com toda a força e gratidão do mundo, eu estava tão feliz.

-obrigado... Obrigado mesmo – nos separei juntando nossas testas, meu corpo estava frágil e tremulo.

-cuidado Jiminie, não queremos que você tenha um ataque antes de voltar completamente pra bolacha murcha – rimos.

Separei-nos e sorri triste para o moreno a minha frente, ele olhou tristonho para o chão e andou – sem se virar de costa – um pouco para trás.

-Tchau Jimin...

-Tchau Onew – sorri e se retira do prédio.

Eu permaneço parado no lugar, sem entender muito bem o que estava acontecendo, mas no momento, tudo o que eu queria era correr para os braços de quem eu amo e dizer que tudo tinha acabado, que poderíamos ficar juntos, e sinceramente, eu não estava nem ai para a empresa, eu só queria ser feliz, negócios podem se comprar, mas minha felicidade... Não!

Pego minha pasta que ainda estava encostada no sofá e corro sem ver por aonde ia, atitude precipitada? Sim! Acabei dando de encontro com alguém. Olhei para frente na esperança de me desculpar com a pessoa e acabo percebendo ser Namjoon, sorrio e o abraço sem que o mesmo entenda por que.

-HYUNG!

-nossa, se soubesse que sou tão querido, viria te visitar mais vezes  - riu surpreso.

-o Onew me liberou – disse com lágrimas nos olhos, ele apenas arregala os seus e sorri juto a mim.

-Isso é ótimo! Parabém cara, sério, é muito bom saber que ao menos um de nos conseguiu isso – seu sorriso continua estampado em seu rosto.

-desculpe...

-eu estou melhor com essa história... Não desisti e não pretendo fazer isso, mas estou levando – sorri sem mostrar os dentes.

-isso também é bom... E eu gostei de saber que você veio me visitar – sorri.

- pra falar a verdade, eu só vim por que a Isabela tinha que apresentar um amigo dela para o meu pai, parece que eles têm planos.

-Amigo da Isabela?

-Sim – ele revira os olhos – essa garota é insuportável!

-eu imagi...

-Oppa! – sou cortado por Isabela, que vem saltitante e manhosa atrás de Namjoon, agarrando seu braço com força. Ela me olha dos pés a cabeça e sorri debochada com o canto dos lábios, logo voltando sua atenção a meu hyung – vamos, eu já terminei o que tinha para fazer.

-vamos sim, mas antes – ele puxa seu braço de forma brusca a fazendo se desequilibrar – já disse para não agir como se fossemos um casal! – soltei uma risada alta, ela me olha com uma expressão mortífera, me fazendo forçar uma tosse para tentar disfarçar minha risada, missão falha.

-dane-se, só vamos! Eu ainda tenho algumas fotos para enviar quando eu chegar em casa...

-Eu já vou indo Jimin... – Namjoon ignora completamente a garota dramática ao seu lado – se cuida e conta logo para o kookie, sim? – concordo com a cabeça.

Ambos saem da empresa acompanhada por mim, vou em direção ao ponto de taxis e dou sorte por ter alguns estacionados. Corro em direção aso carros parados e um motorista –super simpático – me guia até o seu veiculo, peço para que ande de presa, pois tinha algo importante a tratar e esse assente me levando direto para a casa do kookie.

Pov Jungkook

                Eu passava minhas mãos por minhas coxas tentando aquecer o frio repentino que subia por minha espinha, deixando-me cada instante mais aflito, as palavras do senhor Park rondavam minha mente e meu estomago ameaçava revirar a qualquer instante.

                Pego de cima da mesa o cartão de visitas do empresário que me ouvira cantar no shopping há alguns meses e fito o numero por longos instantes... Eu queria dar uma resposta definitiva para o mais velho, mas a questão era... Eu não sabia o que responder, eu não sabia que aconteceria e nem se minha situação com Jimin era estável, principalmente depois de minha conversa com o tio dele, mas para ser sincero, eu nem se quer sabia direito sobre essa proposta, eu não quis ouvir mais no instante em que ChaBon  disse que eu teria que ir para o Japão.

                Acabo traindo meus próprios pensamentos e sentimento no momento em que ouço o terceiro toque do telefone ser cortado e a voz animada do agente ecoar em meus ouvidos em um simples “Jungkook! Eu estava esperando sua ligação”. Suspiro pesadamente.

-Sim Hyung...

-então? Se decidiu sobre a proposta? – pergunta esperançoso.

-na verdade... Eu gostaria de saber mais sobre ela – cruzo as pernas e mordo meu lábio. Uma risada divertida ecoa do outro lado da linha me fazendo tencionar meus ombros.

-isso é bom... Quer dizer que está interessado – sorri nervoso – Bom Jungkook, como eu disse antes, quero que você seja meu trainee, quero lhe lançar no mundo da musica como um idol solo, ou se surgir uma futura possibilidade, em um grupo, mas isso você decidirá.

-eu vou ter que cantar e dançar ao mesmo tempo? – arreglo os olhos e mais uma vez ele ri.

-sim, mas não se preocupe você terá os melhores professores de canto e dança, por isso que você passaria um tempo no...

-Japão – o corto.

-Isso – diz animado.

-tudo bem... Eu acho que entendi tudo... – suspiro – quanto tempo eu tenho para pensar nisso hyung?

-o tempo que você quiser, eu sei que essa não é uma decisão fácil, vai mudar de vida, deixar seus amigos e parentes na coreia, ser outra pessoa e trabalhar duro! É realmente algo a ser pensado.

-que bom que entende.

-entendo sim, esperaremos por você afinal, nos queremos você Jungkook! Todos se encantaram com sua voz – sorri.

-obrigado.

-eu que agradeço por estar considerando – sorri sem mostrar os dentes – Jungkook, eu tenho que ir agora, eu tenho uma reunião.

-tudo bem hyung, desculpe atrapalhar seu trabalho.

-imagine! Isso faz parte do meu trabalho e vai por mim, você não atrapalha.

-tudo bem – ri.

-espero sua ligação!

-sim... Eu ligarei.

-até mais kook.

-até.

Encerrei a chamada e me joguei no sofá, apenas esperando o contato macio com as almofadas se chocarem ao meu corpo, suspirei pesado lembrando que ainda teria que ir para a casa do Tae, meu dia realmente ia ser cheio.

O som da campainha me tira de meus pensamentos paranoicos sobre essa situação toda, levanto-me e vou em direção à porta dando de cara com um Jimin sorridente, sem pensar duas vezes, me jogo em seus braços e o abraço com todo o meu amor, esperando que ele retribua e desminta tudo o que fora dito sobre si naquela tarde.

-amor – sussurro – você demorou – ele suspira.

-desculpe... Eu juro que fiz de tudo para sair cedo, mas não consegui, parece que tudo aconteceu hoje...

“ele vai por a culpa no trabalho, que apenas chegou tarde por conta disso”

Balanço a cabeça negando e tentando afasta aquela voz de meus pensamentos, tentando fazer com que isso se torne uma verdade para que eu me sinta bem comigo mesmo, que egoísta você Jungkook!

-tu-tudo bem – sim, eu já estava derramando algumas lágrimas.

-Eu te amo – ele sorri, distancia nossos rostos e segura em meu queixo, erguendo minha cabeça para que nossos olhares se encontrem – eu falei com o Onew hoje.

“mas a verdade é que ele estava com o Onew, eles dois tem passado muito tempo juntos Jungkook, quando estamos na sua frente ele diz que quer acabar com o casamento, mas quando esses dois estão sozinhos ou você não está por perto... Eu acho que ele brinca com vocês dois”.

-Com o Onew? – me seguro para não desabar ali mesmo.

-sim – ele sorri – eu estou livre kookie... Podemos ficar juntos.

“eu não queria dizer isso Jungkook... Mas é um plano, eu não acho certo o meu sobrinho brincar com você dessa forma, por isso eu digo... Tome cuidado”

Deixo meu rosto ser inundado por minhas lágrimas fortes, Jimin passa seus dedos por minha bochecha e beija meus olhos fechados, seu soluçar denuncia que ele também chora. Se realmente é um plano, por que essas lágrimas, por que esses beijos parecem tão reais?

Ele sela nossos lábios em um beijo profundo e – a meu ver – sincero, um beijo apaixonado e intenso onde nossas línguas são amantes e nossos lábios testemunhas dessa historia de amor sofrida. Minhas mãos se perdem em seus fios ruivos e as suas alternam entre pressionar minha cintura e abraçar minha costa colando nossos corpos e repousando minha mão livre sobre seu peitoral.

“mas é claro que você tem a opção de não acreditar em nada do que eu disse, mas eu não lhe aconselharia a fazer isso”.

“e se eu quiser acreditar no Jimin? E se eu quiser acreditar nos nossos sentimentos?”.

“eu iria apenas pedir para você não se magoar tanto quando a verdade vier à tona”.

Eu queria acreditar no Jimin, queria acreditar nos braços que estavam me rodeando, nos lábios que me beijavam, nas mãos que me acolhiam e no ruivo que eu amava, mas eu tinha medo de que não devesse fazer isso, que eu devesse estar tão relaxado assim...

-eu te amo kookie – sussurrou entre o beijo, nem esperando minha resposta para tomar meus lábios mais uma vez para si.

Pov Seokjin

  Desci da moto ajeitando meu cabelo amaçado por conta capacete, retiro o objeto e entrego para o dono que logo alarma sua moto e me acompanha para entrar na casa. Assim que estamos quase tocando a campainha, percebemos que a porta se encontra entre aberta, meus olhos se arregalam quando abrimos o móvel e damos de cara com alguns objetos jogados no chão e revistas espalhadas por todo o lugar.

Me desespero caçando meu celular por meu bolso, mas logo Kidoh segura meus braços e faz sinal de silencio com os dedos encostados em seus lábios, fico completamente paralisado, olhando para aqueles olhos fundos e nossos rostos próximos.

-está ouvindo? – e ele sussurra rindo, me trazendo de volta a terra.

-ou-ouvindo o que?

-escuta – presto atenção no ambiente e contenho uma risada ao ouvir gemidos vindos do corredor, encosto minha testa no ombro do maior –que ainda estava praticamente colado a mim- e continuo rindo por um tempo, sendo acompanhado por ele.

-esses dois tem muito fogo.

-ainda não conheço o Hoseok, mas o Taehyung – riu – ele é um fogão seis bocas – rimos um pouco mais e mais uma vez estávamos nos escarando.

Não é como se eu estivesse gostando dele, alguém que eu acabei de conhecer, era que ele de fato é atraente e divertido, logo o vi com um olhar diferente, senti uma atração por si – absolutamente nada que superasse o dono de meus pensamentos – mas o suficiente para prender o meu olhar no seu e guiar minha cabeça contra a sua, formando um quase beijo.

Sim quase

Quase por que esse fora completamente cortado por um Namjoon entristecido, sua tosse falsa na porta nos fez acordar e separar do abraço que ainda estávamos. Meu peito ardia e minhas pernas tremiam, eu me sentia errado, eu sentia que tinha feito algo errado... Mas eu não tinha.

-Hyung – suga o chama, mas isso não faz com que ele tire os olhos de mim – vamos esperar na sala, vem – o mais baixo puxa a mão de Namjoon em direção ao sofá ambos se sentam e conversam em um tom baixo.

-Aish! – bagunço o meu cabelo e vou a passos longos em direção à cozinha, logo sendo seguido por Kidoh – que merda! – murmuro me apoiando no balcão.

-Jin... O que aconteceu lá? Quem era aquele? – suspirei.

-o piro é que nem eu sei como te dizer quem ele é... Ou era.

Pov Jungkook

Já estávamos todos na casa do Tae, Namjoon inventou uma desculpa estranha e foi o primeiro a ir embora, tenho certeza que algo aconteceu, os olhares que ele trocava com o jin-hyung me preocuparam muito.

 Jimin segurava minha mão e eu olhava para o nada, completamente longe da conversa que se fazia única na sala em que estávamos, em minha mente apenas passava minha conversa com o senhor Park e como tudo o que ele disse havia se encaixado da forma que ele disse que encaixaria.

   -Kookie... Você está bem? – Jimin sussurra chamando minha atenção, eu apenas sorrio em resposta e balanço a cabeça concordando com o mais velho.

 Se realmente foi um plano, por que eu me senti amado? O que ele ganharia com isso? Será que era mais uma vez aquela nossa historia ridícula? Aquele joguinho de provocações?

   -Kookie, você pega pra mim?

     -han? – olho para Jin – Desculpe hyung, eu não ouvi – sorri sem graça e cosei minha nuca.

      -percebi – Jin suspirou – eu pedi para você pegar a jarra de suco em cima do balcão.

      -ah sim, claro – fui até o local indicado, sem conseguir parar de pensar em todo esse reboliço.

Voltei para a sala com a jarra em mãos, olhando meu caminho, mas pare em frente aos meninos quando senti meu celular vibrar em meu bolso, pensando que poderia ser alguma noticia de minha avó, tomei logo meu celular – segurando a jarra com apenas uma mão – abri minhas mensagens, eram fotos, cliquei na setinha indicada para baixar a mídia e assim que a imagem embaçada se tornou nítida,  eu deixei que a jarra caísse ao chão, espalhando todo o seu conteúdo amarelado pelo piso de cerâmica branca.

  -kookie? – Jimin e os meninos se levantaram bruscamente vindo em minha direção, Jimin segurou em meu braço tentando ver se tinha algo... Péssima escolha, ao menos naquele momento.

Minha mão ardia e todos olhavam para Jimin com os seus olhos arregalados – especificamente-  para a coloração avermelhada no lado direito do rosto de Jimin, ele estava de boca aberta, e incrédulo... Minha vista embaçada pelas lágrimas não podiam acreditar que aquilo era real, eu mesmo não conseguia acredita.

-Ya Jungkook! – Seokjin grita.

-Kookie – Jimin diz como se não entendesse o motivo de eu ter lhe batido, como se eu fosse um idiota!

-nunca mais me chame assim! – segurei na gola de sua camisa, o trazendo para perto e olhando no fundo de seus olhos assustados – nunca mais encoste ou dirija a palavra para mim, me ouviu bem?

-Jungkook! – ele segura em meus ombros – me diz o que aconteceu pelo amor de deus!

-Não vou dizer Park Jimin! Vou te mostrar – o soltei e empurrei o meu celular com força contra sua barriga, ele pega o aparelho e todos se juntam atrás dele para ver do que se tratava, sorrio orgulhos quando Jin deu um tapa na cabeça de Jimin enquanto os outros o olhavam incrédulos.

-Jungkook isso não é o que parece.

-Me poupe Jimin! – dei a costa e fui a passos largos até a porta, logo sendo impedido pelas mãos do dono do meu ódio – Jimin me solta!

-não! você vai me escutar!

-Eu não quero te escutar – puxei meu braço com força e me virei de frente para ele – eu já entendi tudo, isso não passou de mais um ódio disfarçado de amor – sorri sem humor.

-Jungkook não! Eu te amo! – ele estava chorando... Quanta hipocrisia.

-eu te odeio Jimin! – corri sem esperar uma resposta ou qualquer lamento que fosse.

Quatro fotos... Quatro fotos que foram o motivo de minha desgraça completa...

Uma caricia na bochecha;

Um abraço;

Testas coladas e...

Um beijo...

Ele estava mesmo beijando o Onew, ele estava usando a mesma roupa... os mesmo sapatos... Os mesmos acessórios e ainda estavam na empresa da família dele...

Eu queria creditar em você, mas como depois disso tudo?