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História Popstar - Prólogo


Escrita por: wolfistar

Notas do Autor


Olaaaaaaaar! Tudo bem?

Eu deveria estar atualizando minhas outras fanfics? Deveria. Estou? Não. Por quê? Porque a ideia dessa fanfic aqui apareceu e eu simplesmente não consegui resistir.

Estou muito empolgada com isso, sério! Espero que vocês gostem e se divirtam tanto quanto eu ao lerem essa fanfic ❤

Popstar é uma mistura de muitas músicas pop chicletes, muitas citações de filmes, muitos palavrões, muitos surtos e, é claro, muita comédia romântica.

Ela vai ser numa vibe FGLY embora, talvez, um pouco mais adulta.

Boa leitura, amores ❤❤

Capítulo 1 - Prólogo


[PRÓLOGO]

 

[APARTAMENTO UNIVERSITÁRIO 512 | DOMINGO - 1º DE OUTUBRO, 2017]

— LILY EVANS! — O grito de Marlene veio como um caminhão desgovernado, acertando sua cabeça (já totalmente dolorida da maldita ressaca) com força enquanto a garota irrompia pela porta do quarto, um maço de papéis na mão e a expressão de “estou-prestes-a-enfartar-e-a-culpa-é-sua” estampada em sua face.

— Que merda-? — Lily começou a perguntar, a voz rouca pelo desuso (e também pelo alto teor alcóolico ainda presente em sua corrente sanguínea, mas ela podia ignorar essa parte e fingir que nunca existiu), enquanto tentava se desenrolar das cobertas que eram uma bagunça à sua volta.

— QUE MERDA? QUE MERDA? EU QUE PERGUNTO, SUA IDIOTA! — Por alguns instantes, Lily perguntou-se se Marlene estava prestes a entrar no Guinness Book pelos altos decibéis de sua voz. Provavelmente. Era algo preocupante, na verdade, principalmente porque era para ela que todo aquele som estava sendo direcionado. — OLHE ISSO!

— O que- — Mas então os papéis que Marlene segurava, os quais Lily percebeu se tratarem de várias revistas de fofocas, voaram diretamente para o seu rosto, batendo com força e fazendo-a ofegar.

— APENAS PEGUE ESSA MERDA E OLHE! EU NÃO POSSO ACREDITAR! VOCÊ DISSE QUE NÃO GOSTAVA- VOCÊ JUROU QUE IRIA PARA CASA! VOCÊ- EU NÃO ACHO QUE POSSO CONFIAR EM VOCÊ NOVAMENTE! VOCÊ É UMA FARSA! — Descontrolada não era nem perto do que Marlene parecia. Ela estava lívida. Suas bochechas estavam coradas e seus olhos azuis estavam brilhantes e ela parecia perto de cometer um assassinato em massa (exceto que a única pessoa naquela sala além de Marlene era Lily, o que apenas tornava tudo mais assustador).

Lily gemeu.

Era apenas surto demais para que ela suportasse àquela hora da manhã – ou seja lá qual fosse a maldita hora (era cedo para ela de qualquer forma) – com uma ressaca gigantesca, olhos doloridos e garganta parecendo cheia de cascalhos. Ela queria dormir, pelo amor de Deus! Será que era tão difícil de entender?

— Marley... estou vendo que você está furiosa e tudo o mais e imagino que tenha algo a ver comigo, mas é cedo e eu estou com essa fodida dor de cabeça e eu gostaria muito de aproveitar meu dia de folga e- — Desta vez foi a chinela de Marlene que cruzou voando em direção à cabeça de Lily e somente por um reflexo ágil que ela conseguiu se esquivar (ela certamente teria de agradecer tais habilidades à sua mãe por aquelas aulas de dança que ela insistiu para Lily participar no quinto ano). — Mas que mer-?

— Lily Evans. Leia. Essa. Merda. Agora! — E a expressão de Marlene deixava bastante claro que ela continuaria atirando coisas até que Lily fizesse o que ela estava pedindo.

Com um suspiro estrangulado - um pouco exagerado apenas para mostrar quão desgostosa ela estava com toda aquela situação para Marlene - Lily puxou uma das revistas. Era uma edição do Profeta Diário e, abaixo do título (o qual Lily sequer se preocupou em ler porque, honestamente, qualquer coisa escrita por aquela revista tinha de vir com um carimbo de “MENTIRA” estampado em todas as páginas) o nome de Rita Skeeter estava escrito.

Lily rolou os olhos.

— Você sabe que não deveria ler o que essa mulher escreve, Marlene! — Bufou e ergueu o olhar para a amiga que continuava no modo “prestes-a-te-matar”.

— O título! Leia o maldito título! — Marlene resmungou, entredentes.

— Mas por que- — Lily não prosseguiu com a indagação, pois, no instante em que voltou os olhos para a revista, uma imagem granulada chamou sua atenção, fazendo-a ofegar.

Ela reconhecia aquele casaco, assim como reconhecia aquela calça jeans rasgada e os cabelos extremamente ruivos que estavam amarrados em um coque no alto da cabeça. Era uma foto dela na noite anterior e, apesar dos grânulos da foto, ela seria uma idiota se não se reconhecesse. O que Lily não reconhecia era a pessoa que estava praticamente engolindo o seu rosto na foto. A pessoa que segurava seus cabelos com força - ou, bem, era o que a imagem dava a entender, porque ele não parecia estar sendo muito gentil. Não. A imagem era muito mais sensual o que, bem. A pessoa que a tinha prensada contra a parede do clube que Lily tinha quase 70% de certeza de que estivera na noite anterior - os outros 30% podem ter sido causados pelo álcool, talvez ela ainda estivesse extremamente bêbada, tanto que estava alucinando, o que explicaria certamente o fato de Marlene continuar encarando-a como um búfalo parada perto da porta como um maldito pesadelo.

— Quem é-? — A voz de Lily saiu em um sussurro rouco, o choque certamente fazendo caminho através de seu estupor alcoólico.

— James Fucking Potter. Você. Aos. Beijos. Com. James. Potter. James Potter do The Marauders. James Potter, o maldito integrante da maldita maior boyband existente no planeta que também é a minha banda favorita. James Potter, o cara que até ontem você se referia como “garoto que parece que levou um choque durante o parto, porque, Marlene, você já viu os cabelos dele?”. — Marlene parecia muito perto de ter um ataque cardíaco.

Lily também.

— O que diabos? Como diabos eu beijei James Potter? Eu sequer lembro disso! — Ela arregalou os olhos para Marlene sem conseguir compreender.

Era apenas… ela nem sequer conhecia as músicas desse cara, exceto aquela sobre garotas inseguras que Lily só sabia porque Marlene ficara uma semana inteira cantando e ouvindo no replay pelo apartamento que elas dividiam. Lily somente sabia o nome dos integrantes porque o Tumblr de Marlene era cheio de coisas com a tag “wolfstar” e “Day 1900: Wolfstar has not come out yet” porque ela jurava que os caras, Sirius e Remus, mantinham um relacionamento secreto e porque seu feed sempre estava cheio de gifs do Peter onde ele e o maldito James Potter estavam fazendo qualquer coisa estúpida que recebia novecentas mil notas apenas porque sim.

Nada fazia sentido.

E aquela maldita revista em seu colo com aquelas malditas fotos e o maldito título - o qual Lily finalmente se dignou a ler - fazia ainda menos sentido do que todo o resto.

Porque, por algum motivo desconhecido para Lily - que certamente deveria ser considerado como um dos maiores mistérios conhecidos pelo homem - ela estava beijando James Potter de forma tão atordoada que sequer percebera que havia um paparazzi por perto.

E ela nem sequer lembrava de fazer tal coisa.

Em letras garrafais e gritantes, estampadas em seu colo, redigidas pela maldita Rita Skeeter, lia-se: JAMES POTTER (FINALMENTE) COM UM NOVO INTERESSE ROMÂNTICO?

Bem, Lily certamente não era um bom interesse romântico naquele momento.

Não enquanto olhava para Marlene com terror estampado em sua face.

Não quando ela sentia suas entranhas se revoltarem como se quisessem rasgar sua pele e atirarem-se no chão.

Não quando ela não podia lembrar do maldito James Potter nem para salvar a própria vida - aliás, que diabos? James Potter? Sério? Lily sempre havia achado o tal de Peter muito mais legal (aparentemente o seu eu bêbado discordava piamente de tal coisa).

E não quando ela, definitivamente, estava prestes a ser assassinada por sua melhor amiga (Potter seria desmembrado de seu interesse romântico antes de sequer ser lembrado por ela).

— Meu Deus, eu quero morrer. — Ela conseguiu resmungar antes de atirar as cobertas para longe e correr para o banheiro, quase sem tempo de dobrar-se sobre o vaso sanitário e jogar todo o seu peso em vômito pelo ralo.

Aparentemente um de seus desejos seria atendido.


Notas Finais


DISCLAIMER:
Personagens principais pertencentes à J.K. Rowling.

Existirão muitas referências às tendências pop atuais, assim como muita inspiração nas músicas do One Direction, Taylor Swift e Ed Sheeran.


Estrelando The Marauders como uma versão sem irlandeses do 1D;
Frank Longbottom como uma versão não ruiva do Ed Sheeran;
Emmeline como uma versão mais falsa da Taylor Swift (sem ofensas porque eu realmente gosto das músicas da TS);
Lily Evans como a nova Adele (não que as pessoas saibam, é claro);
Marlene e Alice como as maiores fangirls que você respeita;
Sirius e Remus como Larry;
E Peter, bem. Ele é a versão 2.0 do Peter de Fangirl-ily. Só que melhor.

Capa feita pela maravilhosa @ahlupin

Meu twitter: @wolfistar

Comentários são muito bem vindos e motivam muito a continuar <3


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