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História Por acaso - Capítulo onze.


Escrita por: MyloveDurm

Notas do Autor


Me desculpe a demora em atualizar a fic, eu fiquei sem criatividade, mas ai está um capítulo quetinho, vou tentar não demorar mais.

Capítulo 11 - Capítulo onze.


Fanfic / Fanfiction Por acaso - Capítulo onze.

       A semana passou bastante rápido e eu fico feliz por isso. Eu estou na estação de trem, segurando um copo grande chocolate quente, esperando que Nastassja apareça, para que tenhamos um final de semana apenas nosso. Ás 10 horas em ponto da manha de sábado, o trem de Dortmund para na estação e poucos minutos depois vejo Nastassja puxando uma enorme mala de rodinhas em minha direção, reviro os olhos com tanta coisa que ela carrega, já que vai ficar pouquíssimo tempo aqui.

 -Diga-me que tem mais chocolate quente ai. -Diz Nastassja ao me cumprimentar.

-Na lanchonete da esquina, tem. -Digo sorrindo.

-Trouxe uma lembrança de Roman. -Diz Nastassja caminhando em direção a lanchonete, eu a sigo.

    Eu estou extremamente curiosa para saber o que Bürki enviou para mim, sempre é bom ganhar presentes. Assim que Nastassja pega seu chocolate quente, seguimos a pé em direção a minha casa. Assim que entramos, rapidamente Nastassja retira um pequeno embrulho de sua mala de rodinhas e me entrega. Sem pensar duas vezes, pego o embrulho e o abro com calma.          Encontro uma pequena caixa de veludo vermelha e com cuidado o abro. Um pequeno pingente de prata brilha dentro da caixa, com cuidado eu pego.

-É uma meia lua.- Digo encantada segurando o pingente em minha mão.

   Retiro minha corretinha do pescoço e coloco meu novo pingente. Admiro por um tempo, mas logo sou tirada de meus devaneios, quando Nastassja retira uma pequena bolsa de sua mala.

-Final de semana de garotas, pede algo a altura.- Diz Nastassja abrindo a bolsa e me mostrando produtos de beleza.

   Aos poucos, ela retira máscara para o rosto, esmalte, diversos tipos de creme e até mesmo um pequeno kit de maquiagem.  Claro que não reclamo, afinal sou uma mulher tenho lá minhas vaidades.  Pego meus DVDs de vídeo-clipes e coloco no parelho de DVD, nós duas nos sentamos no chão da sala e começamos nosso ritual de beleza. Em quanto, Nastassja prepara a máscara de cremes para o rosto, eu escolho qual esmalte usar.

    Alguns minutos depois, Nastassja e eu estamos com creme capilar no rosto, com as unhas pintadas e frescas e assistindo um filme de romance.  Logo em seguida tiramos o creme dos rostos e fazemos pipoca, em quanto conversamos sobre qualquer coisa que venha a mente.

   Acabamos pegando no sono na sala mesmo. Acordo primeiro que Nastassja e vou até a cozinha preparar alguma coisa para comermos. Mas logo me lembro que Nastassja vive fazendo regimes e não tenho nada que possa ser considerado saudável por ela. Depois de tanto fuçar a geladeira, encontro algumas frutas e coloco sobre a mesa. Mas como não sou tão psicótica pelo meu peso, faço um delicioso sanduíche, mas antes que eu possa me deliciar, a campanhia toca.

-Bom dia senhora Huth. -Diz o carteiro e logo em seguida me entrega a prancheta para que eu assine.

-Bom dia Paul, já tomou café?- Pergunto, em quanto assino meu nome no local indicado.

-Já sim. Isso e isso é seu. Tenha um  bom dia. -O carteiro segue em direção a outra casa e eu entro na minha.

  Coloco os dois envelopes médios em cima da mesa da cozinha e abro aleatóriamente. O primeiro é uma revista, na qual não me lembro de ter pedido. Mas ao folhear rapidamente, vejo algo que me chama atenção.

 Numa das páginas da revista, tem uma foto minha com o Bürki e o Durm, até ai tudo okay, mas o que me chama a atenção é o nome da reportagem: “ E a empregada ataca novamente”. Já furiosa, leio rapidamente a reportagem, aonde o jornalista trocou todas as minhas palavras dadas na entrevista alguns dias atrás, como volta a insinuar que eu estou tendo uma caso com Erik Durm e que talvez queira dar em cima de Roman Bürki também. Jogo a revista pela janela a fora e volto minha atenção para o outro envelope.

  Ainda estou furiosa ao abrir o envelope, mas logo que reconheço o carimbo no envelope, meu coração se acelera, é da universidade de Karlsruhe, sem perder tempo abro a carta e meu coração explode de felicidade ao ver que fui aceita na faculdade. Começo a pular freneticamente na cozinha e logo vou em direção a sala aonde me jogo em cima da Nastassja, que acorda assustada.

-Eu fui aceita, eu fui aceita.- Digo pulando animadamente na sala.

-Aceita no que? Pergunta Nastassja coçando os olhos e bocejando.

-Eu fui aceita na faculdade, vou estudar Astronomia, eu estou muito feliz. -Digo ainda pulando de felicidade.

-Nem sabia que tinha se escrito na faculdade. Diz Nastassja aparentemente com sono.

-Eu não quis contar para não dar azar, mas agora que já fui aceita, não tem problema. Preciso contar para o Bürki.- Digo correndo em direção ao meu quarto.

     Pego meu celular, e mesmo sabendo que provavelmente ele vai estar dormindo, ligo para o seu número. Tive que tentar três vezes, até que finalmente uma voz sonolenta me atende.

-Eu passei ratinho eu não consigo me conter de felicidade, eu passei.- Digo animada no celular.

-Passou no que? Poxa, Julie, são 8 horas da manha, não grite no meu ouvido.- Diz Roman bocejando.

-Seu sono não é importante, mas o que eu tenho é.

-Fale Julie. Diz Bürki voltando a bocejar.

-Eu passei na faculdade, eu vou estudar Astronomia, eu vou realizar meu sonho. -Digo ainda mais animada que antes.

-Parabéns Julie, em que faculdade passou?- Pergunta Roman parecendo estar interessado na conversa agora.

-Na faculdade de Karlsruhe. Irei começar em março, eu estou tão feliz. -Digo não conseguindo conter meus sorrisos.

-Eu estou orgulhoso de você Julie, mesmo, devemos comemorar qualquer hora, mas agora preciso ir dormir, tive um jogo ontem, estou cansado.

-Tudo bem, até mais tarde. -Desligo a ligação e volto para sala.

 Assim que Nastassja termina seu café da manha, colocamos nossas roupas mais quentes para agüentar o frio de -3 graus do lado de fora e partimos para a rua de Leipzig. Tivemos um domingo maravilhoso, regado a muito chocolate quente e compras. Nastassja comprava quase tudo que via pela frente e eu apenas dava a minha opinião sobre as roupas que ela experimentava.

  No final da tarde, levo Nastassja até a estação de trem e a faço companhia até que ela embarque. Volto para casa e pego meu notebook para que eu comece a pesquisar sobre a cidade de Karlsruhe, afinal terei que me mudar para lá.

     É impossível nãos e apaixonar pela cidade, ela é incrivelmente linda, mas claro, que não se compara a minha cidade natal, Münsingen. Mentalmente começo a traça um plano em minha cabeça, preciso ir para Karlsruhe antes que elas comecem para que eu alugue uma casa e também consiga um emprego e logo em seguida posso me despedir da lanchonete de Leipizg e também devolver a casa em qual eu moro para os donos.

 Vou até a cozinha pegar um copo de água e acabo esbarrando na revista que tinha jogado pela janela, já tinha em esquecido dela, pego a revista e jogo na lata de lixo, não vou me deixar isso estragar a minha alegria de hoje.

     No dia seguinte, vou até a lanchonete e antes que meu chefe peça para que eu comece a trabalhar, lhe explico que irei precisar de uma folga maior essa semana. Como sempre fui uma boa funcionária eu consigo quatro dias de folga contado a partir de amanha. Vou para o fundo da lanchonete e visto meu uniforme e começo a trabalhar com um sorriso enorme estampado no rosto.

  Assim  que volto para casa, ligo para Bürki e lhe conto meus planos e ele me conta que machucou o pulso e ficará duas semanas sem jogar e se oferece para me acompanhar até Karlsruhe, obviamente que aceito sua companhia.

 Na terça-feira, pego minha mochila e embarco no trem em direção a Dortmund aonde vou me encontrar com o ratinho e dá lá ir em direção a cidade de Karlsruhe. A viagem é rápida e assim que desço do trem, encontro Bürki rodeado de fãs e tirando fotos com ele. Assim que ela me ver, um enorme sorriso se forma em seu rosto e ele pede um segundo, eu aceno com a cabeça e espero que ele termine com os fãs e venha me cumprimentar. Assim que o ratinho se aproxima de mim, em pulo em seu braço e encho sua bochecha de beijos.

-Cuidado com meu pulso, Julie. Você tem uma séria mania de sempre piorar meus machucados.- Diz Roman me mostrando seu pulso enfaixado.

-Hey isso é mentira, eu apenas sou um pouco desastrada. -Digo revirando os olhos.

-E esqueceu de dizer que é implicante.- Diz Bürki cruzando os braços.

-Como ousa insinuar isso? Seu cara de rato.- Digo fingindo estar indignada com seu comentário.

-Você é uma graça, Julie. Agora vamos sair daqui, tenho que passar em casa antes de irmos para Karlsruhe.- Diz Roman me guiando até o estacionamento.

   No carro tivemos uma leve discussão sobre qual emissora de rádio devíamos ouvir, Roman queria ouvir música eletrônica e eu rock, mas o ratinho acabou ganhando e eu fui obrigada a ouvir uns tuts tuts até a sua mansão.

-Porque tivemos que vir aqui mesmo?- Pergunto me jogando no sofá de sua sala.

-Erik vai vir buscar alguns jogos, vou entregar e assim poderemos ir.- Diz Roman selecionando alguns jogos de vídeo-game.

-Viraram amigos? -Pergunto antes de colocar meus pés em cima da mesinha de centro.

-Ele é um cara legal. -Diz Bürki sem tirar os olhos dos jogos.

-Amizade engraçada. Uma rato e um tucano.- Começo a rir da minha comparação e acabo levando uma almofada no rosto.

-Porque gosta de implicar comigo e com o Durm? -Pergunta Roman sentando ao meu lado e me encarando.

-É divertido e suas afeições de indignação são as melhores.  -Respondo dando de ombros.

   Antes que Roman possa dizer algo, a campanhia toca e ele vai atender, poucos segundos depois, Durm entra na casa.

-Oi tucano.

-Oi Bürki fêmea. -Diz Erik sorrindo de leve para mim.

-Errado, eu não sou uma Bürki e por sorte não tenho cara de rata. -Digo começando a rir e vendo Roman me olhar feio.

-Mas se é prima do Roman, não devia ser uma Bürki?- Pergunta Durm sentando na poltrona longe de mim.

-Sou prima por parte de mãe, meu pai é Huth e o pai de Roman é Bürki.- Explico e Erik apenas assente que entendeu coma cabeça.

      Bürki entrega os  jogos para Durm que rapidamente se prontifica a ficar em pé e caminha em direção a porta da casa de Roman.

-Não vai se despedir?- Pergunto indo em sua direção.

-Ah...sim. ..desculpa...tchau Julie.- Diz Erik sem olhar para mim.

-Hey loirinho, o que houve? Você está estranho. – Fico ao lado de Durm e cruzo os braços séria.

-Não é nada Julie, eu realmente preciso ir. Diz Erik me empurrando de leve e saindo da mansão de Roman.

-HEY, se eu fiz uma brincadeira que não gostou, me desculpa, não fiz por mal, mas também não precisa me tratar tão frio assim.- Digo indo novamente atrás do loiro e segurando ele pelo pulso.

-Não dificulta, garota. –Durm puxa seu braço fortemente e entra no seu carro.

   Volto para dentro da casa de Roman e o vejo pegando se celular e a chave de casa, vamos para o seu carro em silêncio, Bürki coloca um cd de músicas antigas, que só consigo prestar atenção na primeira música, pois logo meu pensamento volta para Durm e a maneira de como ele em tratou na casa de Roman, não consigo entender porque ele me tratou tão mal, não consigo lembrar de nada de errado ou de algum comentário maldoso que eu possa ter feito para magoar o loiro.

-Porque está tão calada, Julie? – Pergunta Roman me olhando rapidamente.

-Bürki, o que houve com o Erik?- Pergunto olhando para meu primo, que não tira os olhos da estrada.

-Como assim? Do que está dizendo?- Pergunta B%urki olhando rapidamente para mim e logo voltando atenção para a estrada.

-Ele está estranho, me tratou tão mal hoje na sua casa, não lembro de ter feito nada errado para ele me tratar tão friamente.- Digo olhando para fora da janela.

-Julie, eu não sei como dizer isso, mas Durm está com um problema meio pessoal. Diz Roman calmamente.

-Poxa, todos temos problemas, isso não justifica ele tratar mal as pessoas que não tem anda a ver com isso. –Cruzo os braços e olho para Bürki, que balança a cabeça negativamente e me lança um meio sorriso.

-Você tem tudo a ver com isso. – Diz Roman balançando meu ombro de leve.

-Do que está dizendo? Seja mais especifico. – Tento manter o foco em Bürki, mas ele só está me deixando cada vez mais confusa.

-Não sei se devo lhe contar, talvez fosse melhor não saber ou ele lhe contar. – Diz Roman parando no sinal vermelho.

-Agora que começou, termine de falar, Bürki.- Olho brava para Bürki e vejo ele coçar a orelha, sua velha mania que sempre aparece quando ele estar nervoso.

-Durm....ele.....está....proibido.... de falar.... com você.

        As palavras do meu primo me deixam bastante confusa e desnorteada. Não sei quanto tempo fico paralisada com o que Roman disse, suas palavras não fazem sentido para mim, mas fico bastante chocada e triste ao ouvir que Durm não pode falar comigo e eu nem ao menos sei o motivo. Quando me dou contou, Bürki estacionou o carro e está me olhando fixamente. Tento formular algo para falar, mas minha mente continua bastante confusa. Roman pega em meu braço e eu volto a si. Finalmente consigo formular uma pergunta e olho diretamente nos olhos castanhos de Roman para enfim pode fazer a minha pergunta.


Notas Finais


Eu espero que tenham gostado!!!


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