1. Spirit Fanfics >
  2. Por acaso >
  3. Capítulo treze.

História Por acaso - Capítulo treze.


Escrita por: MyloveDurm

Notas do Autor


Eu fiquei chateada que no capítulo passado o gif do Bürki não se mexeu, espero que esse se mexa, rsrs.
Agradeço aos recentes favoritos<3333

Capítulo 13 - Capítulo treze.


Fanfic / Fanfiction Por acaso - Capítulo treze.

-Nastassja? O que faz aqui? -Cruzo os braços e encaro a morena na minha frente.

-Eu estou chateada com você. Como ousa não me convidar para vir junto para a sua nova moradia? -Nastassja começa a gesticular de maneira absurda e usar uma voz bastante mimada, a qual ela usa apenas para torrar a minha paciência.

-Bürki é um fofoqueiro. - Começo a rir e logo em seguida puxo Nastassja para dentro do meu quarto e fecho a porta.

-Ele é pior que site de fofoca.-Nastassja volta a usar sua voz normal e eu agradeço mentalmente a isso.

-Por isso que só falei da faculdade depois que recebi a reposta. - Digo gargalhandp e em seguida me jogando na cama.

      Ficamos até tarde da noite acordadas conversando sobre a minha nova vida e com Nastassja me atualizando de seu novo emprego como modelo de lingerie, a qual meu primo ainda não sabe.

      Acabamos ficando com sono na alta madrugada, cada uma se aconchegou em um lado da cama e dormimos como pedra. Se é que pedra dorme.

    Acordo com Nastassja abrindo as cortinas do quarto e deixando o pouco sol entrar. Olho no visor do celular e vejo que ainda é bastante cedo.

-São 6 horas das manhã, fecha essa cortina. - Jogo um travesseiro em Nastassja, mas erro e acerto o abajur, que cai e se quebra.

      Nastassja e eu levamos a mão à boca no mesmo instante. O abajur se parte em três pedaços, mas a lampâda se espedaço em vários pedacinhos.

-Não acredito que quebrou o abajur, Nast- Cruzo os braços e balanço a cabeça negativamente.

-Eu? Eu? -Nastassja começa a gargalhar e joga o travesseiro de volta, mas me acertando no rosto.

-Olha se alguém perguntar, já estava assim quando eu cheguei. - Levanto da cama e sigo em direção ao banheiro.

-Para de fazer tempestade em copo de água. É algo tão simples de se resolver. -Escuto Nastassja pegar o telefone do quarto e fazer uma ligação.

      Alguns minutos depois saio do banheiro e me deparo com Nastassja se alogando, usando roupas  de lycra.

-Você acordou cedo para isso? E me acordou cedo para isso?

-Tenho que manter a forma, vamos fazer um cooper, Roman vai também. -Nastassja começa a fazer alguns polichinelos na mesma hora que alguém bate na porta do quarto.

-Eu não tenho que manter a forma, você e o Roman que tem. -Abro a porta e um faixineiro pede licença e entra.

     O faixineiro entra de cabeça baixa e começa a catar os cacos da lâmpada.

-Desculpa-me, mesmo. Não tive a intenção de quebrar nada.- Me abaixo e ajudo o faixineiro a catar os cacos, mesmo que ele diz para eu não o ajudar. -Hey, eu quebrei, nada mais justo eu ajudar.-Sorrio

     Logo depois que o faixineiro sai do quarto e Bürki invade o mesmo, todo empolgado e com roupa própria para fazer exercício físico.

-Como consegue ficar empolgados a 6:25 da manha?- Me sento na poltrona em quanto faço uma careta ao ver os dois darem um selinho no outro.

-É porque não somos sedentários como você. - Roman sorrir para mim e logo começa a se esquentar.

-Ser sedentário é vida. - Coloco a mão no coração em quanto falo, o que faz os dois rirem de leve.

-Vamos com a gente?- Nastassja calça seu tênis, em quanto Bürki bebe um pouco de água.

-Querem mesmo que eu fique de vela? E que eu faço exercício físico ao mesmo tempo? Não, obrigada. Vou ficar aqui e ver televisão. - Pego o controle da televisão e coloco no canal de desenho.

-Vai trocar seu primo e sua melhor amiga por um desenho qualquer?- Pergunta Bürki revirando os olhos.

-Não é qualquer desenho, é o Scooby-Doo, seu insolente. - Aumento o volume da televisão.

     Roman bagunça meu cabelo e em seguida sai do quarto de mãos dadas com Nastassja.

     Duas horas depois, os dois voltam para o meu quarto, suados e rindo muito. Depois que eles tomam seus banhos, cada um em um quarto. Descemos até a recepção para tomar o café da manha.

    Em quanto Nastassja e Roman comem apenas frutas. Eu pego um pouco de cada comida que tinha a disposição.

     Ficamos mais algum tempo pela cidade e depois pegamos a estrada de volta a Dortmund. E de lá peguei o trem para Leipzig.

Duas semana depois:

      Hoje é o meu último dia em Leipzig, já arrumei todas as minhas coisas que irei levar para minha nova moradia. Irei pegar o trem para Dortmund e de lá pegarei um para.... Mas antes terei meu último dia de trabalho na lanchonete.

     Como sempre, o gerente me fez ficar até tarde na lanchonete. Mesmo eu dizendo que irei perder o trem. Depois de limpar todas as mesas e limpar o balcão. Junto as louças numa enorme bacia e vou para os fundos da lanchonente, aonde é a cozinha. Assim que empurro a porta, as luzes da cozinha se acendem.

-SURPRESA.

-Isso, me matem do coração. - Começo a rir, mas logo fico emocionada ao ver que tem uma faixa com meu nome pendurada no teto.

      Droga, como odeio ser emotiva. Coloco a bacia sobre a pia, e abraço um a um dos meus amigos de trabalho. Sempre achei que ninguém se importaria comigo quando eu fosse embora, mas na verdade, fizeram uma pequena comemoração para mim, simples mais repleta de sentimentos. Quando me dou conta, já estou chorando. Me sinto uma boba em estar me desmanchando em lágrimas, mas não consigo me conter. Tiro muitas fotos, converso com todos e comemos os salgados que estava na mesa. Ao avistar o gerente, mentalmente peço desculpas por achar que ela estava aproveitando de mim para trabalhar, em quanto ele estava apenas me segurando para a surpresa.

     Depois de ajudar a arrumar a bagunça, abraço todos novamente e me despeço de um a um. A caminhada de volta para casa, foi solitária e tive muito tempo livre com meus pensamentos. Assim que cheguei em casa, peguei minha duas malas que estavam perto da porta, tranquei a casa e deixei a chave na vizinha. Andei tranquilamente até a estação de trem e observei cada bela paisagem de Leipzig, que sem dúvida é uma cidade muito bonita, claro não tanto quanto Münsingen.

     Tive muita sorte ao chegar na estação de trem, pois o trem já estava partindo, quando dei um berro escandaloso e o maquinista ouviu e esperou que eu embarcasse.

   Já dentro do trem, peguei meu celular e respondir as poucas memsagens que eu tinha e em seguida guardei meu celular e encostei minha cabeça na janela do trem e peguei no sono.
  
   Fui acordada com o maquinista balançando meu ombros, avisando que já aviamos chegado em Dortmund. Agradeço a ele e em seguida pego minhas duas malas e desço do trem, ando pela estação e procuro por Bürki, que disse que ia me buscar na estação. Mando uma mensagem avisando já cheguei e que estou esperando ele na lanchonente.

    Alguns minutos e nada de Roman ver minha mensagem, ligo para ele cinco vezes e nenhuma vez ele me atende. Desisto de esperar e pego um táxi em direção a sua casa.  Assim que chego em frente a sua mansão, toco a campanhia incessamente. Um Bürki descabelado, de olhos vermelhos e sonolento abre a porta de sua casa e eu jogo uma de minhas malas em seu peito.

-Primo perfeito você.-Digo cutucando o ombro de Roman.

-Desculpa, Julie. Eu tive um dia cansativo. - Bürki coloca minha mala no chão e a arrasta até o quarto de hospedes.

     Depois de tomar um banho e arrumar minha cama, volto a dormir. Tem três coisas que eu faço bem: Dormir, comer e torrar a paciência dos outros.

     Não sei por quanto tempo dormir, mas ao sair do quarto, escuto duas vozes bastante animada vindo da sala. Pego minhas malas e as puxo para deixar na sala.

-Sabe Bürki, eu acho que seria legal se eu conseguisse achar outra universitária e dividir o aluguel, as contas e até.....-Paro de falar ao ver quem era o segundo dono da voz que eu ouvi ao sair do quarto.

      Erik Durm está sentado na poltrona, virado em minha direção, me encarando com aqueles lindos olhos azuis. Roman Bürki está de costas para mim, mas acho que ele está prestando toda a atenção no que está acontecendo.

-Oi Julie. -Erik força um sorriso, vejo seus lábios se tremerem levemente.

     Apenas balanço a cabeça e sigo em direção a cozinha. Poucos minutos depois, Durm entra na cozinha e me encara em silêncio por um tempo.

-Acho que você já sabe o que está acontecendo.- Durm cruza os braços e continua me encarando.

-Tuca...Erik, eu sei o que houve, só não consigo acreditar que você acatou essa idéia maluca, depois de dizer que não se importava em eu ser garçonete. Poxa, Durm, podia ter falando antes que isso era um problema para você, eu teria evitado problemas e evitado pagar mico ao força a amizade com você. Não sabe quanto fiquei chateada a saber disso pela boca do Roman, pelo menos fosse homem ao bastante para me dizer que não sou digna de ser amiga da realeza, porque sou uma mera artesã, que não merece ser respeitada pelo alto clero. Deve ter lavado a boca com desifetante depois do beijo que demos um tempo atrás....- Não consigo terminar a minha fala, porque os lábios de Durm tocam nos meus.

     Eu queria continuar o beijo, mas pela primeira vez na vida, a razão fala mais alto que os sentimentos. Reuno todas as minhas forças e empurro o loiro para longe de mim e antes que ele possa dizer algo, desfiro um tapa forte em seu rosto, que ecoa um forte estalo.

-Acha que pode simplesmente me beijar depois de tudo que aconteceu? Aqui não é uma novela é a vida real. E eu juro, se fazer isso novamente, eu irei quebrar seu nariz enorme e vai passar três dias no hospital, seu idiota medito a besta. -Desabafo em canto cutuco o peito de Erik furiosamente.

-Calma Julie, deixa eu me explicar.-Durm segura minha mão, que eu faço questão de soltá-la logo em seguida.

-Explicar o que? Acho que está bem claro sobre o que acha da minha profissão. -Cruzo os braços e ergo a sombracelha.

-Não seja dramática. -Diz Erik revirando os olhos.

-Dramática? Eu devia era quebrar seu joelho nesse exato momento. -Dou um pisão no pé de Durm, que segura para não fazer careta.

-Será que pode me ouvir antes de me quebrar todo?- Durm se abaixa e massagea seu pé por cima do tênis.

-Você tem três minutos, depois disso, se continuar na minha frente, eu irei passar por cima de ti, como se eu fosse um caminhão carregado de cimento. -Me sento na cadeira perto do balcão e espero que Erik comece a se explicar.


Notas Finais


Acharam que era o Erik na porta né??
Ahhh, enganei vocês, rsrs.
Mas no final ele apareceu, apanhou um pouco, mas apareceu, rsrs
Eu espero que estejam gostando da fic!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...