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História Por acaso - Capítulo dois.


Escrita por: MyloveDurm

Capítulo 2 - Capítulo dois.


Fanfic / Fanfiction Por acaso - Capítulo dois.

    Eu estou sentada na mesa batendo os dedos freneticamente sobre a madeira escura, esperando Erik voltar com os pedidos. Nós dois caminhamos até uma lanchonete perto do centro treinamento do time. Essa tarde de Dortmund está um clima agradável, nem frio e nem quente, está na temperatura certa.

-Um milkshake de morango para você e um de chocolate para mim. - Erik colocando os copos sobre as mesas

-Obrigada narigudo. – Digo sorrindo

              Durm revira os olhos devido ao meu comentário, mas logo solta uma risada fraca. Em quanto cada um saboreava seu milkshaike em silêncio, eu aproveitava para admirar a lanchonete, não conseguia acreditar como uma simples lanchonete pode ter um ar simples e sotisficado ao mesmo tempo, além de passar uma certa tranqüilidade. Talvez seja as paredes de cor rosa bebê, as mesas de madeira escura, com as cadeiras também de madeira na cor escura e almofada rosa bebê. O balcão da atendente é completamente feito de vidro, toda a lanchonete é iluminada por poucas luzes e de cor azul. Todo o conjunto dar um ar perfeito para a lanchonete. Olho para o Durm e ele está concentrado em seu milkshaike, como se fosse a única coisa do mundo.

- O que tanto pensa jogador? - Pergunto em quanto tomo mais um gole do meu  milkshake

-Eu um assunto interessante para conversamos...senhora... - Erik me olha, de maneira educada esperando que eu diga no que eu trabalho.

-Não vai querer saber a minha profissão.- Digo desviando o olhar e focando para o outro lado da lanchonete, aonde uma mulher lia um livro, em quanto a mão livre mexia uma pequena colher em seu café.

-E por que não? Você é uma stripper? - Durm começa gargalhar, e sua risada é tão contagiante que me viro para olhá-lo.

-Não sou uma stripper. – Respondo sorrindo, desvio o olhar do loiro e balanço meu copo de milkshaike

-Então, não vou importa-me com sua profissão. – Erik usa uma voz tão firme, que parece ter pelo menos 50 anos na cara, o que faz eu sorrir involuntariamente.

-Eu sou garçonete em uma lanchonete de terceira. - Digo olhando para meu copo pela metade.

-Porque achou que eu importar-me-ia com  seu trabalho? -  Durm faz um barulho engraçado ao beber o resto de seu milkshaike pelo canudo.

-Sei lá, você é um jogador de futebol, extremamente rico e eu entrego sanduíches e cafés o dia todo. - Respondo dando de ombros e olhando para a janela, aonde uma rua movimentada estava cada vez mais silenciosa.

-Eu não sou uma pessoa mesquinha, Julie. -  Erik pega em minha  mão, o que faz eu rapidamente voltar a atenção para ele e me sentir envergonhada com o tal ato do jogador.

                Assim que terminamos de tomar os nossos milkshakes, voltamos caminhando em silêncio até aonde estava estacionado o carro do loiro. Dentro do automóvel, sem perder tempo, eu já começo a vasculhar o porta-luvas a procura de um cd.

-Você precisa de uns CDs melhores, lembre-me de lhe dar uns CDs de presente. - Digo ainda vasculhando o porta-luvas do carro.

-Esse cd preto é muito bom. Coloque ele. - Durm aponta para o cd preto

             Eu o encaro de uma maneira engraçada o loiro, tentando perceber em sua voz se ele usou ironia ou se realmente falou sério sobre o cd, então até que coloco o cd no aparelho de som do carro. Assim que a música começa a tocar, Erik começa a bater com as mãos no volante do carro e quando paramos em um sinal vermelho, o jogador começa a dublar a música, não consigo segurar a risada e começo a rir descontroladamente.

-Já pode se candidatar para entra para os Blackstreets boys. – Digo em quanto tento parar de rir.

-Será que eu consigo entrar para a boy band? -  Durm faz uma cara pensativa, como se realmente tivesse pensando em entrar numa banda de jovens.

-Eles seriam loucos senão lhe aceitasse. – Respondo dando uma leve batida no ombro do loiro, naquela velha mania de tentar animar alguém.

-Agora que me dei conta que não sei aonde você mora. -  Erik para o carro no acostamento e se vira para mim.

-Eu também não sei o endereço, só sei ir, calma ai, vou ligar para o Bürki. – Pego meu celular no bolso da minha calça e disco o número do meu primo.

          Depois de uns minutos no celular e ouvir uma leve bronca de Roman por estar voltando tarde até em casa, ele passa o endereço por mensagem. Mostro para Durm que volta a dirigir.

          Assim que Erik estaciona o carro em frente ao duplex de Bürki, saimos do carro.

-Você quer entrar? - Pergunto por educação e também porque ele é amigo do Roman.

-Gostaria de entrar, mas seu “pai” é muito ciumento. - Erik faz aspas com os dedos e começa a gargalhar  ao seu referir ao Roman como meu pai.

-Você ainda não viu nada. - Digo com uma das mãos na cintura.

-Bom, foi um ótimo fim de tarde, eu espero ter outros momentos assim. - Durm coloca as mãos dentro do bolso da calça.

-Nos veremos por ai, fofinho. - Dou  um rápido beijo na bochecha do loiro

            Eu espero Erik entrar no carro e dar partida e assim que entro na casa, dou de cara com Marco, irmão de Roman. Ele está sentado de costas par Amim, mexendo em algo, provável que seja seu celular. De maneira presunçosa, seus pés está em cima da poltrona de frente ao sofá no qual está sentado. Seu perfume é tão forte, que de longe já estou sentindo o cheiro enjoado de seu exagerado perfume. Penso em contornar a sala em silêncio e me esconder no quarto de hospedes, mas não posso perder a chance de irritar um pouco do meu primo.

-Logo agora que meu dia estava bom. - Digo passando em frente a Marco.

-Boa noite Julie, é bom lhe ver também, estava com saudades. -  Marco coloca o celular de lado e me olha com um sorriso sacana no rosto.

-Boa noite Marco, que bom lhe ver, quando vai embora? - Pergunto cruzando os braços e olhando de maneira séria.

-Calma priminha querida, vou ficar por apenas dois dias. -  Marco responde e me olha esperando minha patada , como sempre.

-ROMAN EU VOU SAIR POR DOIS DIAS. - Grito mesmo sem saber se ele está em casa ou não.

             Marco olha para mim e sorrir de lado, mandou um beijo para ele e logo em seguida sigo para o quarto pelo longo corredor e o deixo sozinho na enorme sala do Roman.

             Depois de uma maravilhosa noite de sono, acordo me sentindo rejuvenescida, caminho pela casa mas não encontro ninguém, me sinto em um filme adolescente, aonde a patricinha fica sozinha em casa e faz uma enorme festa com todos da escola. Olhando para a enorme área de lazer de Bürki, começo a imaginar como seria dar uma festa aqui. O excelente espaço para várias pessoas, a grama verde para sentar e conversar, algumas cadeiras acolchoadas espalhada pelo jardim. Realmente, é um ótimo local para fazer uma festa ou apenas ficar pensando na vida.

.         Ao chegar na cozinha, fico bastante feliz em achaar um pedaço de torta na geladeira e um café quentinho no bule. A manha passou voando, devo ter assistido uns 3 filmes seguidos. Pelo período da tarde, vou até o porão e procuro por alguma bicicleta disponível.

-Ninguém anda de bicicleta por aqui? -  Pergunto para mim mesmo, depois de já está frustada.

             Fico mais algum tempo mexendo nas várias caixas jogadas pelo porão, lá no fundo do porão, finalmente encontro uma bicicleta completamente empoeirada, assim que me aproximo da bicicleta, tenho uma crise de espirros, depois de conseguir controlar meus espirros, ou quase isso, com muitas dificuldades eu consigo retirar a bicicleta do porão e levar até os fundos da casa, vasculho novamente a casa de Bürki e depois de achar um balde e sabão, levo até o jardim e lavo toda a bicicleta.

-Agora sim está pronta para o uso. - Digo para mim mesmo, depois de ficar orgulhosa de meu feito.

            Não conheço muito bem Dortmund, mas como diz aquele velho ditado: “ Quem tem boca, vai a Roma”.  Passei por diversos pontos turísticos, tirei inúmeras fotos em vários lugares lindos e exuberantes, assim que encontro um parque, resolvo parar para descansar e admirar um pouco a beleza natural da cidade.

           Em quanto aproveito a refrescante sombra debaixo de uma árvore,  fico reparando as pessoas que estão passando pelo parque. Acho um ótimo passa- tempo ficar olhando as pessoas e tentar imaginar sua vida apenas pelo seu jeito de ser e até pelo jeito de andar. Aquela ruiva aparenta ser bem rica, só pelo modo que está vestida; aquele moreno anda de maneira engraçada, deve ser completamente desinibido com tudo. Não sei quanto tempo fiquei sentada em baixo daquela árvore imaginando a vida dos estranhos.

             Logo pego a bicicleta e volto a pedalar de volta para a casa do Roman. Deixo a bicicleta no fundo da casa, vou para a sala e encontro com Roman, todo esparramado sobre um tapete no chão da sala.

-Hey Bürki.

-Hey Huth.

-Cadê a Nastassja? - Pergunto antes de me jogar no sofá

-Ainda está no trabalho, e você aonde estava? - Roman se levanta do chão e se senta ao meu lado no sofá.

-Conhecendo Dortmund, logo terei que voltar para Leipzig. - Respondo e logo em seguida cruzo as pernas sobre o sofá e me viro para meu primo.

-Eu lhe levaria para sair, mas não gosta de futebol. – Bürki me cutuca freneticamente.

-Eu não gosto de futebol, mas não tenho nada contra os jogadores. - Digo dando uma piscadinha para o Roman.

-Eu estou de olho em você, mocinha. -  Roman tenta parecer sério mas logo começa a rir.

-Prometo comportar-me papai. - Digo e logo aperto as bochechas de Bürki

-Eu não sou um ser tão feio para ser seu pai. – Bürki retira minhas mãos de seus bochechas e tenta segurar o riso.

-Pelo menos eu não pareço um ratinho, vai um queijo ai? – Uso um antigo apelido dele, apenas para irritá-lo um pouquinho.

-Vai ser assim?Okay, vou mandar uma mensagem para o Erik contando como minha querida prima acorda todos os dias. -  Roman nunca foi muito fã desse apelido, já que ele nunca se achou parecido com um ratinho, ele pega seu celular e começa a discar um número.

-Não faça isso, sabe que eu te amo tanto. - Faço uma carinha fofa na tentativa de fazer ele desistir dessa idéia maluca.

-Você não tem mais 10 anos para conseguir as coisas com essa carinha. – Bürki olha rapidamente para mim e em seguida mostra a tela do seu celular com o nome Erik em relevo.

            Olho assustada para ele, e fico sem reação, não imaginava que ele teria coragem de fazer isso, mas talvez tenha, nunca se sabe. Depois de muita conversa e muito drama, consigo convencê-lo a desistir dessa idéia maluca de ligar para o Durm . Em seguida volto para o quarto e depois de um banho relaxante, deito na cama e rapidamente pego no sono.    

          Meu celular começa a tocar e olho para a tela, era um número desconhecido. Meu coração palpita só de imaginar que Bürki deu meu número para o Erik e ele está ligando para zombar de mim, depois de respirar firme, resolvo atender o telefone.

-Alô!


Notas Finais


Eu agradeço de todo coração pelos favoritos! Eu estou extremamente feliz <3333
Obrigada por lerem!


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