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História Por acaso - Capítulo vinte.


Escrita por: MyloveDurm

Notas do Autor


Desculpa a demora em postar, mas não estava muito crente que o capítulo estava bom e tentei arrumar algumas coisas, espero que tenha ficado aceitável.

Algumas coisas que talvez precisam saber para entender o capítulo:
1º-O folk metal consiste num estilo onde se mescla um estilo de heavy metal (tradicional, black metal, death metal, doom metal, power metal, Thrash Metal etc.) com elementos de alguma espécie de música popular de raiz (celta, eslava, escandinava, védica etc.).
2º Finntroll: é uma banda folk metal, a qual eu sou muito fã e "Ett Norrskensdåd" é uma das músicas deles que eu mais gosto".

Tenham uma boa leitura!!

Capítulo 20 - Capítulo vinte.


Fanfic / Fanfiction Por acaso - Capítulo vinte.

     Entramos em casa juntos, com o tucano quase esmagando minha mão e tanto apertar. Meus pais estavam na sala vendo um filme, quando Erik e eu entramos de mãos dadas, os dois olharam para nós de maneira curiosa. Eu sorrir levemente e olhei para o loiro.

-Mãe, pai, este é o Erik. Meu atual namorado.- Digo olhando fixamente para os meus pais.

-E eu sou o presidente da Suíça. – Meu pai revira os olhos e acaba levando um leve tapa da minha mãe.

-Está falando sério, querida?- Minha mãe não expressa nenhuma reação, apenas observa Durm e eu.

-Sim, mãe.- Aperto a mão do loiro, para incentivá-lo a falar algo.

-Muito prazer em conhecê-los, senhor e senhora Huth.- Durm fala rápido e baixo, mas acho que foi o suficiente para meus pais ouvirem.

-Você não joga no time do Roman?- Meu pai fecha a cara para o Durm e em seguida me encara.

-Sim, também jogo no BVB.- Erik sorrir de nervoso e olha para mim.

-Você confia em jogadores?- Pergunta meu pai olhando para mim.

-Como assim?- Fico um pouco confusa com a pergunta feita pelo meu pai.

-Sabe que jogadores são famosos, ganham muito e gostam e irem em festas e pegar geral. Confia que este ai não é um galinha?- Meu pai aponta para o loiro e sinto o tucano apertar minha mão mais ainda.

-Pai.- Repreendo.

-Nada de me repreender, mocinha. Lhe fiz uma pergunta. Mas e você jovem, quais as suas intenções com a minha filha?- Meu pai se levanta do sofá e caminha na minha direção e na de Durm.

-São as melhores possíveis, senhor. EU respeito a sua filha e gosto muito dela.- Durm estende a mão para cumprimentar meu pai, mas ele apenas olha e dar as costas para o loiro.

-Você sabe no que está se metendo?- Meu pai volta a se virar e encarar nos dois.

-Como assim, senhor?

-Sabe que a Julie é bem rebelde, às vezes descontrolada. Na maioria das vezes ela é impulsiva. Sabe que ela foi parar na Alemanha por causa de um rapaz?- Meu pai começa a andar de um lado para o outro encarando o chão.

-Pai, não é preciso dizer isso.- Digo envergonhada da maneira que meu pai está agindo.

-Ele precisa saber na cilada que está se metendo. Quando criança ela fugiu de escola, no ensino médio botou fogo na lixeira da escola e na adolescência saia de casa as escondidas a noite para ir em festas. – Meu pai para de andar e encara o loiro, com a mão livre eu tampo meu rosto e tanta vergonha do que foi revelado.

-Todos cometem erro, senhor. Acredito que sua filha mudou e para melhor. Ela é responsável agora, é uma estudante esforçada e uma jovem trabalhadora. - Durm olha e relance para mim e sorrir.

-Sabe que não terá nenhuma ajuda financeira, certo?- Meu pai encara friamente o loiro.

-Sem ser ignorante senhor, mas não preciso do seu dinheiro.- Durm encara meu pai por alguns segundos, até meu pai virar as costas.

-Eu fico feliz por ti, filha. Espero que não se decepcione de novo.- Minha mãe se levanta e me abraça e em seguida o loiro.

-Os dois falando assim, ele vai desistir de mim e ir embora.- Gargalho, mas logo calo a boca ao receber um olhar frio do meu pai.

-Porque não leva seu namorado para conhecer a cidade, em quanto seu pai e eu conversamos?- Minha mãe empurra o loiro e eu para fora da sala.

       Em silêncio caminho até o jardim dos fundos da casa e aponto para duas bicicletas próximas a garagem. Pego uma e o tucano outra.

-Vou levar até o centro. Lá é bem bonito. Também vou lhe mostrar o verdadeiro chocolate e o melhor queijo do mundo.- Subo na bicicleta e espero o loiro fazer o mesmo.

-Ouvir dizer que o melhor queijo é de Quebec, Canadá.- Durm sorrir e sobe na bicicleta.

-Por acaso alguma vez já ouviu alguém dizendo queijo canadense. Não, claro que não. Escuta as pessoas dizendo queijo suíço, chocolate suíço, canivete e relógio suíço. Você vai ver como aqui só tem os melhores.- Começo a pedalar na frente e em seguida o tucano me acompanha.

       Andamos um bom pedaço apenas apreciando a beleza da natureza. Passamos por entro do bosque, que nesta época as árvores estão todas floridas, ficando uma bela paisagem. Coisa de filme e Hollywood.

-Julie, tudo aquilo que seu pai disse é verdade?- Durm pedala ao meu lado.

-Pior que é sim. Eu fui muito rebelde quando mais nova. Mas em minha defesa, quando fugir de casa, voltei meia hora depois, porque fiquei com fome.- Sorrio sem graça e ignoro o loiro, olhando apenas para frente.

-Acho que toda criança tinha vontade de fugir de casa. É normal.

-Você já passou por isso?- Pergunto ao tucano.

-Não.- Erik gargalha, o que me faz revirar os olhos.

-Então não é normal, tucano. Eu fui uma criança perturbada. E uma adolescente também. Meu pai não gostava que eu ia em festas, mas a noite quando eles dormiam, eu pulava a janela, pegava a bicicleta e ia para as festas. Quando voltava sempre apanhava dos meus pais, mas continuava a fazer as mesmas coisas. Ás vezes tenho vergonha disso, mas as vezes não, acho que essas experiências me fizeram ser o que sou hoje. De qualquer maneira, vou ter histórias legais para contar aos meus filhos.- Olho para o loiro e dou de ombros antes de cair na gargalhada.

-Você me surpreende cada vez mais, Julie.

-Isso é bom ou ruim?

-Não sei ao certo.

         Continuamos a pedalar até chegarmos no centro da cidade. Mostrei todos os pontos turísticos para o loiro e o levei para experimentar o melhor chocolate do mundo.

-Aqui não chamamos e chocolate suíço, apenas de chocolate.- Pisco para o loiro antes de colocar um pedaço de chocolate na boca.

-Vocês tem muito orgulho disso né?- Durm escolhe um chocolate e coloca na boca.

-Não imagina o quanto. Agora não come muito chocolate, tem que provar o queijo também.- Seguro na mão do loiro e o levo para outro lugar, dessa vez para experimentar os melhores queijos.

                      Eu estava com tantas saudades da comida do meu país, que comi quase tudo que pela frente. Precisava matar a saudades. Afinal aqui o preço é acessível, mas em outros países o preço é um absurdo. Durm comprou alguns relógios para presentar seus familiares entre outras lembrancinhas. Antes de voltamos para casa, levei ele para outros pontos turísticos. Depois fomos a jantar comidas típicas do meu amado país. Deliciei-me com cada prato e até mesmo o Durm gostou das comidas suíças. Depois pegamos as bicicletas e voltamos para a estrada em direção a chácara dos meus pais.

    Estávamos no centro da cidade, quando vejo a concessionária do meu pai e do Bürki pai.

-Está vendo aquela concessionária de carros esportivos?- Aponto para a concessionária.

-Sim, estou. O que tem ela?

-É do meu pai e do pai do Roman.- Volto a pedalar e o loiro me acompanha.

-Estou vendo porque ele tem tanto medo de perder o dinheiro. Aqueles carros são meu salário de dois meses ou mais.- Durm rir e eu apenas reviro os olhos, com a reclamação de gente rica.

-Não pense que meu pai é um cara superficial, ele não é. Apenas começou do zero e tem medo que tudo venha a perder, principalmente por culpa da filha rebelde.- Ignoro o olhar do loiro sobre, mas depois olho para ele e dou um sorrisinho.

-Não fique chateada com isso Julie. Seu pai só quer lhe proteger. E eu não me importo que tenha sido rebelde quando jovem, eu não te conheci naquela época, lhe conheço agora. E o que importa para mim.- Erik para a bicicleta ao lado da minha e me dá um selinho.

-Vamos voltar para casa, vou lhe levar numa festa hoje.- Volto a me sentar na bicicleta e me preparo para pedalar.

-Vamos ter que pular a janela?- Durm pergunta entre risos, eu apenas lhe lanço um olhar mortal, mas logo começo a rir.

-Idiota. – Começo a pedalar antes de ouvir a reclamação do tucano.

               Durm foi direto para a chácara dos meus pais de Roman e eu fui para as dos meus pais. Coloquei as bicicletas aonde estava antes, brinquei um pouco com Eddie e respirei fundo para entrar em casa. A música Angel Of The Morning de Juice Newton ecoava pela casa, a música favorita do meu pai, o que significa que ele está calmo ou tentando se acalmar. Assim que entrou na sala vejo meu pai e minha mãe dançando juntos lentamente. Contemplo a cena por alguns minutos, antes de seguir para o meu quarto, em silêncio.

    Tomei um banho e vestir a roupa mais confortável que eu tinha para ir a festa. Quando voltei a sala, meus pais não estavam mais dançando, estavam apenas conversando.

-Está indo aonde?- Pergunta meu pai ao perceber minha presença.

-Estou indo numa festa, com o Roman, Marco e o Erik.- Respondo indo em direção aos dois.

-Tenha juízo.- Diz meu pai cruzando os braços.

-Prometo tentar, mas não garanto que terei.- Sorrio e logo meu pai não consegue se segurar e sorrir também.

-Desculpa por mais cedo, não deveria ter dito todas aquelas coisas, só a metade.- Ao terminar de falar minha mãe dar um leve tapa no braço do meu pai.

-Meu amorzão, desculpas aceita. Eu sei que só quer meu bem. Um dia, não sei quando, ira falar para todos os seus amigos que tem orgulho de mim. Escreva o que eu digo.- Beijo a bochecha do meu pai e em seguida da minha mãe.

     Logo  escuto vozes e logo três rapazes aparecem na sala.

-Esses jovens de hoje em dia não respeitam mais nada, nem batem mais na porta antes de entrar.- Cruzo os braços sério e seguro o riso.

-Você nunca batia na porta para entrar lá em casa. Você assaltava nossa geladeira e ninguém reclamava.- Diz Marco rindo.

-Ah é mesmo.- Coço a cabeça descontraída.

-Então, vamos? Quero chegar cedo lá.- Diz Roman olhando para as horas no celular.

-Espera, tenho uma surpresa para ti, filha.- Minha mãe se levanta do sofá e vai até a cozinha e volto puxando a mão de uma pessoa.

-Meu presente é isso? Tem como devolver? Ou trocar?- Pergunto quando vejo quem é.

-É isso que trata os amigos né. Só porque mora na Alemanha, ficou metidinha.-  Phillip, meu amigo, revira os olhos e em seguida abre os braços.

       Sem pensar duas vezes corro até ele o abraço e bagunço seus longos cabelos castanhos.

-Ouvi boatos que estava na cidade, tive que vim ter certeza. Não iria me visitar se eu tivesse vindo aqui?- Phillip dar um tapa na minha nuca, mas logo me abraça novamente.

-Mas é claro que ia, ia lhe convidar para ir numa festa comigo hoje.- Separo-me do abraço de Phillip e olho para ele.

-Sei sei.-Phillip me olha desconfiado, mas logo somos interrompidos por uma falsa tosse.

-Ah, Phillip lembra-se dos meus primos né? Roman e Marco, o outro é o Erik.- Apresento todos.

    Phillip pega na mão de todos e acena com a cabeça. Despeço dos meus pais e vamos para o carro de Marco, em direção à festa na cidade. Marco e Roman vão à frente e Erik, Phillip e eu vamos atrás. Durm fez questão de segurar minha mão e não soltava de jeito nenhum. Fui a conversa toda conversando com Phillip, afinal fazia tempo que não o via. Somos amigos de infância, nos conhecemos na escola e desde então somos amigos. Formamos uma banda de Folk Metal, mas logo tivemos que acabar coma banda, quando meu pai ficou me enchendo dizendo que estava perdendo tempo.

    Ao chegarem ao local a festa, rapidamente Roman foi procurar Nastassja que já deve ter chegado, Marco sumiu na multidão, para o meu alivio. Phillip, Durm e eu vamos procurar alguma mesa vazia para se acomodarem.

-Faz muito tempo que não venho a festa do Mandalo, a última foi na sua despedida antes de se mudar. Depois disso, nunca mais. Afinal, nem somos amigos.- Phillip sorrir para mim e em seguida olha ao redor.

-Ouvi dizer que as festas dele ainda são as melhores de Münsingen, menos as músicas.- Dito isso, um rap começa a tocar e quase todos na festa gritam.

-Erik, cara, vem comigo, tenho algo para te mostrar.- Roman aparece rapidamente e puxa o loiro antes que ela possa dizer algo.

     Deixando apenas Phillip e eu na mesa.

-Quem é esse tal de Erik?- Phillip grita para que eu possa ouvi-lo.

-Meu namorado.- Respondo, antes de me levantar e me sentar ao seu lado.

-Ele é bem ciumento pelo jeito, não desgrudou de ti.- Diz Phillip no meu ouvido.

-É o primeiro dia dele aqui, releva.- Retruco próximo a orelha do meu amigo.

-Ele não sabe que sou seu melhor amigo? Há anos?- Indaga Phillip me encarando com a sombracelha erguida.

-Eu não tive tempo de falar de você para ele.- Responde sem graça e coço a orelha.

-Coçou a orelha, é mentira. Teve tempo o suficiente para falar de mim e não o fez.- Phillip cruza os braços e me olha bravo.

-Eu não tive a chance, o assunto simplesmente nunca chegou.- Argumento olhando para o Phillip.

-Você tem é vergonha de mim, por eu ter cabelos grandes. Seu pai ainda acha que sou gay?- Nesse exato momento a música acaba e todos escutam  a parte “que sou gay”, eu começo a rir e o Phillip fica vermelho e vergonha.

-Isso não é verdade, sabe que eu amo esses longos cabelos castanhos.- Passo a mão nos cabelos de Phillip, os bagunçando novamente.

          Alguns minutos algo inusitado acontece, Roman ,Marco e o amigo eles, Daniel aparecem na minha frente apenas de cueca. Eu arregalo os olhos e Phillip fecha os olhos e em seguida tampa meus olhos com suas mãos.

-Mas o que estão fazendo?- Pergunto ainda com os olhos sendo tampados.

-Não leram o convite da festa? É uma festa de roupas íntimas. - Escuto a voz de Daniels me responder.

-Eu não li essa parte, o ratinho omitiu essa parte.- Digo e em seguida tira as mãos de Phillip no meu rosto.

-De qualquer maneira, só fica na festa quem estiver de roupas íntimas. Ou tiram ou vão embora.- Diz Mandalo sorrindo para mim.

-Cadê o Durm?- Olho para Roman.

-Ele não quis ficar apenas de cueca e disse que ia pegar algo para beber antes e ir embora.- Responde Roman olhando para as mulheres que passa por ele.

-Vou atrás ele e depois vou embora.- Me levanto e olho ao redor do único ser vestido, além de Phillip.

-Vou com você, não vou ficar aqui.- Phillip se levanta também.

-A Nastassja veio?- Pergunto antes de ir atrás do Durm.

-Sim, está com umas amigas lá no bar.- Responde o ratinho apontando para a direção do bar.

           Assim que chego ao bar encontro com Nastassja, de roupas íntimas, começo a rir não acreditando que ela teve coragem para tal ato. Conversamos um pouco, logo volto a procura do meu namorado. Assim que encontro, ele, Phillip e eu saímos da festa.

-E agora? Voltamos para casa?- Pergunto já do lado de fora da festa.

-Lembra daquele pub que costumávamos ir?- Phillip me pergunto e assim que assento que sim, ele continua- Ele ainda continua funcionando e ainda está a mesma coisa.

             Fomos caminhando até o pub, que é duas ruas acima da festa do Daniel. Realmente continua a mesma coisa de quando frequentava na adolescência. A mesma decoração, as mesmas mesas e acho que até os mesmo funcionários. Sentamos numa mesa perto da janela e ficamos ouvindo a banda que se apresentava e pedimos cerveja.

-Phillip e eu costumávamos vir aqui toda as sextas-feiras. Tínhamos uma banda, tocávamos cover de bandas e folk metal. Eu na bateria e ele na guitarra e a voz. Tínhamos um baixista também.- Digo olhando para o Durm, que estava bebendo sua cerveja.

-E o que houve com a banda?- Erik olha para mim e depois para o Phillip e volta o olhar para mim.

-Meu pai me obrigou a sair dela, alegou que não tinha futuro. Talvez eu não tinha futuro na música, mas a música em si tem futuro.- Respondo antes de dar um gole na minha cerveja.

-Você é músico?- Durm pergunta olhando para Phillip, que está batendo cabeça ao som da música.

     Dou uma leve cutucada no cabeludo, fazendo-o parar de bater cabeça.

-Oi?- Phillip me olha confusa e em seguida me dar um beliscão.

-Você é músico?- Durm pergunta novamente sem tirar os olhos do castanho.

-Só nos finais de semana. Falando nisso, que tal tocarmos uma música pelos velhos tempo, Julie?- Phillip segura minha mão e com a mão livre mostra o palco equipado com instrumentos musicais.

-Que tal Finntroll?-  Olho para a bateria e sinto ela me chamando.

-Feito. Vou falar com o gerente.- Phillip solta a minha mão e se levanta.

-Julie- Ao ouvir Durm me chamando viro para ele, com um sorriso estampado no rosto.- Por curiosidade, o cabeludo ai sabe que somos namorados?- O tucano cruza os braços e me encara.

-Está com ciúmes, tucano?- Bagunço de leve os cabelos do loiro, antes de lhe dar um selinho.- Pois se for, não precisa ficar com ciúmes. Eu o vejo como um irmão.- Lhe dou outro selinho e abro um sorriso para ele.

-E ele te ver como uma irmã?- Durm ergue uma sobrancelha e eu apenas reviro os olhos.

-Pode ir parando, Erik. Não venha ter um ataque besta de ciúmes.- Me levanto furiosa e caminho até o palco.

    Pego as baquetas e ajeito cada tambor. Espero Phillip afinar a guitarra e começamos a tocar “Ett Norrskensdåd ”. Me sentir novamente uma estrela do rock. Phillip batia a cabeça, tocava guitarra e ainda cantava. Eu cantei o refrão e batia a cabeça completamente animada. Não conseguir segurar o sorriso, sempre gostei muito de tocar bateria e de tocar na banda quando mais jovem e sentir toda a emoção voltando novamente ao subir no palco mais uma vez ao lado e Phillip. Ao final da música fomos aplaudidos, nós dois agradecemos á todos e descemos do palco.

    Phillip foi ao banheiro e eu volte para a mesa, aonde um loiro com afeição de poucos amigos me esperava.

-Coloca uma coisa na sua cabeça. Se fosse para eu me envolver com ele, já teria feito antes, nós conhecemos há anos. Mas estou namorando você, que conheço á alguns meses. Você sempre está rodeado de mulheres e eu não tenho uma crise e ciúmes, porque confio em você, mas e você, não confia em mim?- Sento ao lado do tucano, faço a expressão mais séria que consigo e cruzo os braços.

-Desculpa Julie. É que os dois têm tanto em comum e nós dois não. Poxa você não gosta de futebol e eu sou um jogador e futebol.- Erik sorrir de maneira singela.

-Não gosto realmente de futebol, mas não tenho nada contra os jogadores.- Reviro os olhos e desvio o olhar do rosto do loiro para o palco, agora vazio.

-Se você não ficasse tão grude com ele, me ajudaria a não sentir ciúmes.- Durm solta o ar preso nos pulmões.

-Ele é o meu melhor amigo, não o via a um bom tempo. E em nenhum momento o fiquei abraçando ou pegando nele. Apenas fiquei conversando com ele. Você não tem amigas?- Pergunto tento manter a calma, mas estou a um fio de perder a paciência.

-Tenho sim, poucas, mas tenho. Mas não fico dando mole para elas, porque tenho namorada.- Durm vira uma cerveja sem tirar os olhos de mim.

-Dando mole? Dando mole? Você está insinuando que estou dando mole para o Phillip? É isso mesmo? Erik!- Cruzo os braços e lanço um olhar fulminante para meu  namorado.

-Não estou insinuando nada, estou afirmando, Julie.-  Erik dar outro gole na cerveja.

-Isso foi demais, foi demais. Tenho uma notícia para lhe dar Durm, se vira para achar o caminho de volta para a chácara, porque eu estou indo embora. SEM VOCÊ.- Grito a última parte, pego minha cerveja e me levanto e saio sem olhar para trás.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Gostaria de informar que a fic já está chegando no final, pretendo escrever apenas mais cinco capítulos ou até menos.


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