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História Por acaso - Capítulo nove.


Escrita por: MyloveDurm

Notas do Autor


Antes de tudo chegou até mim que essa fic foi indicada no twitter, como não tenho twitter, vou agradecer por aqui mesmo!!
Muito obrigada a @FutFics por divulgar minha singela fic!!! Estou muito grata.
Serviu como aquele empurrãozinho para não desistir da fic!!

Desejo a todos um feliz 2017, que coisas muito boas aconteçam com vocês!!!

Capítulo 9 - Capítulo nove.


Fanfic / Fanfiction Por acaso - Capítulo nove.

  Acordo bem cedo na segunda-feira e ao contrário da maioria das pessoas que acordam indipostas na segunda, eu acordei com a empolgação a mil.

     Vou até a cozinha e tomo meu café-da-manhã. Depois vou para o quarto e tiro meu pijama, visto uma roupa que eu acho que seja apropriado para entrevistas. Pego minha mochila pequena, com apenas escova de dente, pasta de dente, perfume, creme de pele e um par de roupas e a chave de casa. Antes de sair por completo do meu lar, eu sorrio para mim mesmo e fecho a porta e a tranco.

     Dou passos largos até a estação de trem e consigo, por sorte, um bilhete para o primeiro trem para Munique. Em menos de cinco minutos, já embarguei e fico olhando as paisagens passarem pelo lado de fora de janela.

    Foram 4 horas e meia de viagem. Cheguei em Munique as 10:30 da manhã. Procurei o endereço da faculdade em meu bolso da calça e parei um táxi, pedindo para que o taxista me levasse para aquele endereço.

    Depois que paguei pela corrida e peguei meu troco, me  viro e fico alguns minutos encantada com a beleza da faculdade. Parece mais um castelo, com direito a tudo que vemos nos filmes medievais. Coloco minha mochila nas costas e caminho em direção a porta principal da faculdade.

-Oi, com lincença. Pode me dizer aonde encontro o reitor da faculdade?

-Siga esse corredor até o final, a sala dele é a última a esquerda. Uma estudante, eu presumo que seja, me diz o caminho, sem tirar o sorriso da boca.

     Agradeço a garota e faço o trajeto que ela me indicou. Parei em frente a porta, e bati na porta, antes que eu perdesse a coragem. Logo um senhor, não muito velho, mas também não muito novo, abre a porta com um enorme sorriso estampado no rosto.

-O que deseja, senhorita?

-Bom dia, eu me chamo Julie Huth, vim fazer uma entrevista. Digo sorrindo de maneira nervosa.

-Claro, entre. O reitor me dar espaço para entrar em sua sala.

      Coloco minha pequena mochila ao lado da porta e me sento na cadeira indicada pelo reitor. Ele de senta na minha frente e me oferece um copo com café, a qual eu nego educadamente.

-Senhorita Huth, porque escolheu a minha faculdade para se tornar uma profissional? Pergunta o reitor me olhando de maneira amigável.

-É para ser sincera? Pergunto sorrindo amarelo.

-Com toda certeza. O reitor coloca sua xícara de café sobre a mesa e cruza seus braços.

-Na Alemanha, tem poucas faculdades com o curso de Astronomia, e a sua faculdade é uma dessas. Respondo.

-Você é a primeira pessoa que realmente responde com sinceridade. Os outros sempre elogiam tudo na faculdade, até o teto dizem que são magníficos. O Reitor começa a rir e eu apenas dou um leve sorriso.

      O reitor me fez no total de dez perguntas e em todas eu respondi com toda a sinceridade. Ao final da entrevistam, demos um aperto de mão formal e ele me disse que em três dias me ligaria para contar o resultado.

     Saio da faculdade com um enorme sorriso no rosto, não acho que fui muito mal na entrevista. Mas não tenho muito tempo para aproveitar Munique, pois marquei uma entrevista na faculdade de Heidelberg,  pego o primeiro táxi que vejo e peço que me deixe na estação de trem.

      Novamente, estou dentro do trem, numa viagem, que agora vai durar seis horas. Em minha pequena mochila, pego um livro e me entreto durante toda a viagem. Assim que o trem para na estação, pego minha mochila e vou na lanchonete mais perto e compro uma garrafa de água.

     Sinto meu celular vibrar no bolso da minha calça e quando o pego levo um susto ao ver as horas, já são cinco horas da tarde e eu tenho apenas  meia hora para chegar na faculdade para a entrevista, e não faço a mínima idéia se a faculdade se encontra muito longe da estação de trem.

     Para o meu azar, demoro conseguir um táxi. Mas assim que um táxi aparece, praticamente me jogo dentro do mesmo.

-Para a faculdade pública, por favor. Se possível, faz igual aos filmes e usa o nitro. Somos os velozes e furiosos de táxi. Digo assim que entro no táxi e coloco o cinto de segurança.

-Quem dera se eu fosse um participante de corridas. O táxista olha para mim e começa a rir.

     Não acredito que eu falei sério e ele pensou que eu estava brincando. Tudo bem que eu tenho, de vez em quando, algumas idéias bem loucas. Mas sei falar sério também. A cada segundo eu olhava as horas em meu celular e cada vez que faço isso, fico mais nervosa e quase começo a roer as unhas.

      Já são 5:23 e ainda estou dentro do táxi, não conseguir mais ser forte e comecei a roer as unhas.

-Ainda estamos longe? Pergunto al taxista.

-Chegaremos em 5 minutos, se dá nada a atrapalhar. O taxista me olha pelo retrovisor e sorrir.

    Cinco minutos, daqui cinco minutos será 5:28. Terei que praticamente correr para dentro da faculdade e procurar desesperadamente pelo reitor, e torcer para que ele não se importe
com um leve atraso.

      Assim que o táxi, vira a esquina, damos de cara com um engarrafamento.

-Só pode ser brincadeira. Olho para   fora do táxi e vejo uma fila enorme de carros.

-Não se preocupe senhorita, já estamos próximos da faculdade, é logo depois daquele edíficio. O taxista aponta para um alto prédio verde, logo no final da rua.

      Olho novamente para as horas em meu celular e já são 5:30. Brigo mentalmente comigo por ter marcado duas entrevistas para o mesmo dia.

-Quanto deu a corrida? Pergunto em quanto abro minha carteira.

-17,50. Responde o taxista.

       Pago a corrida, pego minha pequena mochila e saio apressadamente pela rua. Sem querer esbarro em um rapaz, pelo desculpas e continuo a andar com passos largos.

       Assim que chego em frente a faculdade, penso em contemplar a arquitetura da mesma. Mas não tenho tempo para isso, procuro pelos corredores a sala do reitor ou alguém que possa me guiar. Mas não encontro ninguém. Volto a olhar as horas e vejo que já são 5:37.

      Em quanto procuro a sala do reitor, volto a roer as unhas e um alivio bate em mim, quando finalmente acho a sala do reitor. Dou uma arrumada em minhas roupas e em meu cabelo e bato na porta. Uma mulher abre a porta com um sorriso no rosto.

-Acredito que você seja Julie Kuth. Diz a mulher estendendo sua mão para mim.

-É Huth, senhora. Digo apertando a mão da mulher.

-Oh, desculpa-me. Diz a mulher ajeitando seus óculos em seu rosto.

-Sem problemas. Digo sorrindo de maneira carismática.

-Vamos, entre. Você está um pouco atrasada. Mas vou relevar. Diz a mulher me dando espaço para entrar em sua sala.

       As perguntas foram as mesmas, apenas mudou a forma de perguntar. Alterei algumas de minhas respostas. E a reitora pareceu gostar de todas elas. 

      Quando a entrevista acabou, fui dar uma volta pela faculdade . Fiquei encantada com cada pequeno detalhe. Assim que estou saindo da faculdade, sinto minha barriga roncar e lembro que nem tinha almoçado. Passei o dia todo apenas com biscoito de café no estômago.

     Vou caminhando pelas ruas de Heidelberg, maravilhada com a beleza do lugar. Típico de cidade do interior, mas uma cidade do interior bastante desenvolvida, mas que não perdeu o charme antigo.

     Encontro uma lanchonete aberta, me sento na mesa do lado de fora da lanchonete. E espero que meu pedido seja entregue.

     Em quanto isso, pego meu celular e ligo minha internet, mas como sempre, tem apenas uma mensagem para mim e do Bürki. O respondo e em menos de um minuto, meu celular apita novamente. Leio o que Roman digitou e depois espero ele terminar de digitar.

      Logo meu pedaço de bolo e um copo de suco são entregues. Fiquei algum tempo conversando com meu primo, mas não o disse aonde estava e o que estava fazendo. Quero primeiro ter certeza que conseguir uma vaga, para depois contar vitória.

       Pago pelo o que consumir, coloco meu celular no bolso e pego minha mochila e ando novamente até a estação de trem.

      Espero alguns minutos para pegar o último trem do dia. Me aconchego em uma poltrona, e logo pego no sono nos trilhos para a cidade de Karlsruhe, para mais uma entrevista em uma faculdade.

    


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!!


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