História Por Draco - Princesa Nott

    Hermione encarou os dois meninos a sua frente.

    “Dwaco! Feodore!” Ela bateu os pequenos pés, fazendo eles a encararem. “Não podem voar nas bassouras!” Os meninos se olharam e reviraram os olhos, segurando firmemente as vassouras proibidas nas mãos gordas.

    “Papai não vai saber.” Theodore rebateu.

    “É Hermykne.” Draco franziu o cenho. “Her-my-ne.” Satisfeito com a segunda tentativa de falar o difícil nome da melhor amiga.

A menina de 4 anos, um pouco mais velha que ambos meninos, levou as mãozinhas ao ar e deu as costas a eles.

“Quando vocês caírem eu não vou beijar o dodói.” Ameaçou.  

O irmão mais novo não se importou, porém a criança dos cabelos platinados parou na hora.

“Não?” Draco perguntou, encarando a criança.

A verdade, e que nem mesmo o melhor amigo de Draco sabia, era que ele gostava de fazer coisas perigosas, justamente porque se ele se machucasse Hermione sempre beijava os machucados.

“Não!” Ela fez um beicinho. E os olhos encheram de lágrimas. Outra verdade, que ninguém sabia, era que Hermione adorava cuidar dos meninos, mas principalmente de Draco, que parecia ficar feliz com a menina envolta. Ele inclusive era o único motivo de Theo não a expulsar das brincadeiras.

“Ah!” O pequeno pareceu avaliar as opções, a vassoura vibrava em sua mão, mas o coração dele, que ainda não entendia conceitos tão complicados como amor, não queria machucar os sentimentos de Hermione.

“Tudo bem.” Ele largou a vassoura. Theo o encarou perplexo. “Vamos jogar com meu tapete de kadribol.” O outro garoto suspirou e também soltou a vassoura, seguindo o melhor amigo. “Você pode pedir para o Dobby ler para você Her-my-ke.”

Ela sorriu e pegou a mão dele o puxando para dentro da casa, Theo logo atrás, sem entender nada do que havia acontecido.

Dentro da grande cozinha dos Malfoys, Narcissa e Druella encaravam as crianças, um sorriso no rosto de ambas.

“Desde cedo…” A loira mais elegante de ambas suspirou. “Ela tem um poder enorme sobre ele, e um ótimo também, porque Draco é meio destrutivo.”

“Ela é uma ótima criança.” A mãe da garota disse cheia de orgulho. “E ele também muito poder sobre ela. Ontem ela pediu um vestido verde para vim hoje, porque era a cor favorita de Draco, e ela só tinha vestidos azuis ou rosas.” Druella deu uma risadinha, lembrando da explicação ‘lógica’ que a filha tentou usar para conseguir o vestido novo, como se fosse necessário, se ela pedisse o mundo o pai a daria.

“A ligação deles é maravilhosa. Você está fazendo um trabalho magnífico com sua filha Druella, ela é uma princesa.”

“Sim. Ela é.”

“E Draco vai transformar ela numa rainha.” Sra. Malfoy estufou o peito, um sorriso enorme no rosto. “Ao futuro.”

“Ao futuro.” Elas brindaram suas taças de vinho, e sorriram novamente quando viram as crianças entrar na casa tão distraídas entre si que não perceberam as duas senhoras ali.