A lua estava lá, brilhando mais do qualquer coisa. Meus olhos eram os únicos a apreciar aquela beleza, pois todos que estavam a minha volta estavam apenas se divertindo, conversando e bebendo mais do que deveriam, talvez.
Nesse momento, nem meu cigarro era mais interessante que a lua, em minha cabeça, algumas cenas do que eu havia passado com Raul, me deixava com muita saudade, mas eu estava ali para esquecer.
"Eu não entendo o motivo, por simplesmente não poder nunca mais ter você aqui comigo, pois eu sei que você sempre irá preferir ela, apenas ela e sempre ela.", pensei.
Uma mensagem chegou no meu celular, neste momento olhei para baixo, apertei o botão home do celular que segurava na mesma mão em que o cigarro estava, e logo comecei a ler a mensagem que chegara através de um número que eu odiava mais do que tudo:
Caio, graças a Deus meu filho encontrou alguém de verdade, uma mulher, pelo menos agora não ficarei mais preocupada ou com vergonha, em ralação a dizer que ele se relaciona com homens, pois ele está com uma mulher. Por favor, esquece ele!
Aquelas palavras eram de minha ex-sogra.
– Mulher asquerosa! – Gritei no meio do povo, ninguém percebeu o que eu acabara de falar. – O que ela pensa que está falando? E quem ela pensa que eu sou?
Sai dali correndo, de meus olhos, lágrimas caiam, todas elas com sinais e essências de tristezas. – Aquela rua escura me dava medo.
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