A felicidade com a classificação heroica para as finais era indescritível. O time daquela cidadezinha estava fazendo história. Nunca tinha visto a torcida vibrando tanto. O time pequeno de uma cidade no interior de Santa Catarina e que há uma década não estava nem na Série D do Campeonato Brasileiro fazia história e se classificava para uma final internacional.
O Leicester brasileiro, diziam. A história da Chape conquistou a simpatia de um país inteiro e os unia na mesma torcida por esse time que cada vez nos surpreendia mais. Quando Danilo fez aquela defesa histórica todos comemoravam como um gol e vibravam com a conquista da Chape como se fosse seu próprio time.
A expectativa para final era enorme.
Mas ninguém poderia esperar para o que viria naquela madrugada.
Era para ser um momento só de felicidade. A felicidade que só o futebol trás.
Só quem ama esse esporte é capaz de entender o que ele significa. As vezes o futebol é a única alegria na vida de alguém.
Acordamos com a noticia que chocou o mundo. O choque. A tristeza generalizada.
Por que isso teve que acontecer?
Por que tantas vidas foram ceifadas?
Por que pessoas que trabalhavam trazendo alegria aos outros morreriam tão jovens e tragicamente?
Por que?
Não é preciso gostar de futebol para se comover com o que aconteceu.
A dor ainda é grande. A ferida está aberta e vai demorar a cicatrizar.
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