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História Por que não? - Sonhos


Escrita por: buymeadrink

Notas do Autor


Música: How can i, Marion

Capítulo 19 - Sonhos


Fanfic / Fanfiction Por que não? - Sonhos

 

Assim que o vejo, pego seus olhos assustados me encarando. Ele está com as mãos levantas numa altura média como se estivesse prestes a bater na porta. O cabelo se encontra molhado e, agora, Luke não veste mais que uma cueca samba-canção e uma camiseta.

Seu cheiro estava tão perto novamente, aquele aroma de hortelã que nunca tinha saído da minha cabeça.

- Não consegui dormir – ele começa a falar depois de cruzar seus olhos em mim e na camisola fina que cobre meu corpo – então eu pensei e pensei para acabar chegando à conclusão que você não me devia desculpas porra nenhuma. Sou eu que continuo estragando tudo que atravessa de bom na minha vida e eu sou a única pessoa que deveria implorar por perdão.

Respiro fundo. Não consigo arrumar estratégias para parar de encara-lo. Meu sangue ferve com os resquícios de álcool que continuam a circular dentro de mim. 

- Para com is... – tento dizer, mas sou rapidamente interrompida.

- E queria dizer que é muito bom ver que encontrou uma vocação e que... – mas então ele para de falar e engole seco muitas vezes antes de virar em outra direção novamente.

   Apenas observo a cena sem saber o que fazer ou o que falar. Em um segundo vejo Luke virar de costas para mim e em outro ele está me encarando confuso.

- Desculpa por isso - diz por fim enquanto fecha a porta atrás de si.

São três passos até seus lábios encontrarem os meus. O gosto do whisky estava nítido e agora queimava na minha língua.

Nosso beijo é frenético, inacreditável. Uma parte do meu cérebro ordena a minha fuga, a outra me manda permanecer e curtir.  Abro os lábios e aprecio a interação. Ele me enlaça pela cintura,  meus pés não estão mais sentindo o  chão então a única coisa que faço é puxá-lo para perto e envolver minhas pernas em sua cintura. Seu cabelo macio passa leve pelas pontas dos meus dedos. 

Meu corpo é virado e apoiado na porta, já suas mãos descem até parte da minha bunda que agora está descoberta devido ao tecido da roupa que subiu sem piedade.

 -Não sabe... - Luke se afasta e sussurra.

Mas antes que ele possa continuar qualquer sentença, coloco meus lábios sobre os seus novamente.

Não fale.

Não pense.

Apenas sinta.

Interrompo toda a ação para deixá-lo arrancar a camiseta, sua pele quente me agarra firmemente e, pouco tempo depois, estou sendo derrubada na maciez inconfundível da cama do hotel. Ele aparece em cima de mim e acomoda beijos por todo meu pescoço, meu ombro, ate que sua boca começa a descer e acariciar todo meu braço para então conseguir chegar à parte interna das minhas coxas.

Não demora para que suas mãos deslizem a peça de roupa que cobre meu corpo. Luke vai arrastando o tecido sem dificuldade até conseguir retirá-lo pela parte superior. Minha respiração sai com dificuldade, meus mamilos estão rígidos devido aocontato exterior que os atinge.

 - Caralho, você é incrível - ele comenta com seus olhos perdidos em mim.

Os arrepios só pioram quando seus lábios cobrem meus seios e sua língua faz movimentos circulares no bico rígido. Minhas pernas estão abertas permitindo que ele acomode entre elas. O tecido da minha calcinha está úmido  e é nítido que Luke percebeu isso, porque logo seu volume está pressionado diretamente no meu clitóris.

Estou perdida, estimulando sua boca a continuar nos meus seios. Logo,  minhs bunda levanta-se involuntariamente da cama procurando estabelecer um melhor encontro com o seu volume.

 - Sim - escutá-lo gemer apenas me estimula mais.

 Não foi difícil gozar apenas assim, com nossos movimentos impulsionando para o prazer. Seus quadris imersos exatamente no lugar onde estávamos precisando.

 - Estou perto - digo com dificuldade.

 O calor espalha por todo o meu organismo,  tudo ao meu redor se tornou um grande borrão e a minha única concentração estava no foco pulsante entre as minhas pernas. Eu queria rasgar nossas roupas íntimas,  mas o momento retirou todas as minhas forças me fazendo apenas esperar o clímax. Quando  gozo, os movimentos de Luke se tornam mais brutais,  muitas estocadas até finalmente conseguir aliviar toda a sua excitação.

Depois que nossas respirações se estabilizam,  seu corpo permanece em cima do meu, os cotovelos impedindo que seu peso caia sobre mim.

 - Porque não fizemos isso antes? - pergunta com um sorriso explícito dominando seu rosto.

A resposta não chega a minha cabeça. 

- Não sei - admito.

Nunca tinha me sentido tão perdida, mas ao mesmo tempo meu corpo transparecia um alívio de quem finalmente tinha sido achada.

O próximo round começa de imediato, de alguma forma meu desejo ainda continua bastante vivo. Quando nos beijamos, nossos sorrisos se encontram.  Ele desce e sua atenção vai diretamente para meu centro pulsante, em um tiro, minha calcinha é arrancada me deixando completamente vulnerável. 

Quando sua respiração chega onde mais preciso, sinto meu coração pulsar acelerado.  Ele abre a boca e começa a me chupar com vontade, satisfazendo meu prazer com facilidade.

 - Oh - gemo.

Tão bom. Minha cabeça cai pra trás e minhas pernas se afastam como incentivo para que ele continue. Nunca tinha me sentido tão selvagem e aberta ao sexo, minhas relações sempre foram muito discretas e sempre acabavam depois do primeiro gozo.

As súplicas que saem da minha boca fazem seu movimento ganhar ritmo. Estou novamente com os quadris levantados, fodendo sua boca inconsciente. Visando aliviar tudo que estava detido.

Antes que meu desejo se concretize, Luke volta pra mim e com os olhos ele me pede permissão para o que estar por vir. Ele se ajoelha apenas para retirar a cueca e revelar sua protuberância. Seu pênis é exatamente como imaginava, agora sua ponta alcançava o meio da barriga e todo membro brilhava excitado.

Assim que seu  corpo volta para cima,  seu rosto se acomoda entre o meu pescoço e o meu ombro. Esse momento se torna dependente de apenas um movimento, e quando finalmente acontece, o mundo para.

 - Me guie - pede impaciente.

Apesar de tudo, arranjo controle pra segurar sua ponta e deslizar por todo o meu clitóris, fazendo nós dois suspirar de desejo. Ficamos nesse vai-e-vem por alguns segundos até o seu corpo fazer um movimento para frente, e deslizar devagar pela minha entrada.

Os arrepios se espalham mais um vez, seu pênis permanece sentindo o calor dentro de mim. Então, com nosso suor se encontrando, pele com pele, ele retira e impulsiona seu pau novamente.

Seus lábios sobem para minha orelha, depositando mordidas leves. 

-Está tudo bem? - questiona depois  de encostar sua boca na minha bochecha.

Apenas balanço a cabeça confirmando que sim. Quando Luke capta minha resposta,  seus braços se apoiam no colchão e ele me penetra sem piedade.

O prazer se espalha sem discrição me fazendo questionar a razão de nunca ter sentido isso na minha vida. Provavelmente, há dois anos atrás nada disso teria acontecido, mas não por falta de vontade e sim, coragem. Quando pego o tom rosado da sua boca e a forma que ele parece estar tão perdido quanto eu, sinto um profundo alívio por não ser a única com aquela sensação.

A tensão encontra-se presente, entretanto nada chega aos pés do alívio que essa situação roporciona. Os lençóis bagunçados abaixo de nós, minhas mãos em sua bunda contribuindo para um ritmo cada vez mais rápido. 

Nossas línguas ocasionalmente se tocam fazendo com que um gemido escape de mim. Esse ato de alguma forma contribui para que ele entre com mais força, seu membro duro me fazendo perder o fôlego e implorar por mais.

O barulho de nossas coxas se batendo dominam o ambiente, meus joelhos agora estão inclinados proporcionando uma melhor posição. É assim que meu corpo é dominado mais uma vez por um calor profundo que enfraquece minhas pernas. O orgasmo é violento e gostoso.

Nenhuma palavra sai da minha boca, apenas um suspiro de alívio. Luke percebe meu desmoronamento e acelera até a velocidade que ele considera necessário para alcançar seu prazer.

- Isso, isso, isso- clama com seu rosto enfiado no meu pescoço.

Saio da cama e o auxílio nessa busca por alívio. De alguma forma, meu corpo é virado e, agora, minha bunda está diretamente em seu campo de visão. Ele continua com suas investidas rápidas, com seus joelhos na cama e seus braços me segurando pela cintura.

O orgasmo é arrebatador, o calor atinge e nos desfaz. Seu corpo cai em cima do meu e demora até que seu pênis seja retirado de mim. Apenas fico curtindo a sensação boa de sentir seu beijo da parte de trás do meu pescoço.

O momento se prolonga sem muitas palavras. A noite se torna curta e incansavelmente deliciosa.

Quando meus olhos se abrem no meio da madrugada, a primeira coisa que consigo ouvir é o seu suspiro. Seus braços envolvem minha cintura mesmo em meio a um sono profundo.

É doloroso quando me retiro do seu abraço e saio com delicadeza pela porta depois de arrumar todas as minhas coisas.

Mesmo dos sonhos mais bons, somos obrigados a acordar

 


Notas Finais


Não tenho muita facilidade com esse capítulos mais hots, sempre acho que ficam repetitivos demais. Espero que não achem tão ruim haha Até o próximo 👋


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