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História Por que não? - Madrinha de honra


Escrita por: buymeadrink

Notas do Autor


Yes, i`m back. Finalmente com uns dias livres e uma ideias novas!
p.s. Espero que alguém ainda lembre dessa historia.
Em itálico -> flashbacks.

Capítulo 20 - Madrinha de honra


Fanfic / Fanfiction Por que não? - Madrinha de honra

Apenas respire!

Tranco as portas do meu apartamento às pressas com um medo terrível de alguém ter me visto correndo. Eu estava desesperada, tentando esconder o erro que acabei de cometer.

Um campo esverdeado, um vestido amarelo esvoaçante cobrindo o meu corpo, minhas pernas se movimentando com agilidade parecendo fugir de algo, um céu azul sem nenhuma nuvem. Eu tinha certeza que estava em um sonho. E nada acontecia além daquela movimentação constante, até que um riacho apareceu de repente no meio do caminho. Agora tudo que existia era uma sensação molhada.

E aquela sensação não estava tão longe da realidade. Porém, o molhado estava exclusivamente no meio das minhas pernas.

Assim que recupero totalmente a consciência, minhas mãos se encaixam nos cabelos macios de Luke numa tentativa de estimulá-lo a continuar naquelas investidas maravilhosas. Sua língua passeava por toda minha fenda e fazia uma pressão extra quando chegava ao clitóris. Ao lado das minhas pernas, eu conseguia sentir seus movimentos brutais no colchão tentando, desta forma, aliviar o seu próprio desejo.

Abro as pernas com o intuito de facilitar o trabalho quando suas mãos impulsionam minhas coxas para o lado e as investidas se tornam mais frequentes. Quando os tremores involuntários começam a acontecer. Luke se posiciona mais para cima e enfia todo o seu comprimento pela minha entrada escorregadia, ele esta desesperado apertando meus seios com suas mãos grandes e passando a língua por todo o meu pescoço.

Sem dizer uma palavra, nossos ritmos cardíacos aceleram enquanto a penetração se torna cada vez mais profunda. O quadril ossudo dele batendo no meu e os gemidos quietos sendo disfarçados pelo encontro de nossas línguas.  E foi assim, sem nenhuma palavra, que depois de uma última estocada chegamos ao clímax mais uma vez.

Minhas coisas estão jogadas exatamente da mesma forma que deixei. Sinal que ninguém tinha inventado de aparecer enquanto estive fora. Começo a apanhar o emaranhado de roupas que eu tinha largado no sofá, dobrando e posicionando devidamente no armário. Em pouco tempo, já tinha conseguido dar uma ajeitada superficial, que me permitiu, ao mínimo, deitar e assistir qualquer coisa que estivesse passando na televisão.

Tento desviar meus pensamentos para longe da noite passada, entretanto meus esforços são em vão.

O que eu fiz?

O quarto do hotel estava escuro e a única luz que entrava era a da lua, iluminando a pele branca do meu companheiro recente de sexo. Sua respiração estava ofegante enquanto dormia. A culpa se espalhava por todo o meu corpo, tornando impossível fechar meus olhos e descansar.

São quase duas horas da manha quando decido ir embora. Pego com cuidado todas as minhas coisas e saio o mais devagar que consigo. Quando sento no banco do meu carro, percebo o meu celular descarregado jogado no porta-luvas, dou um murro no ar e torço para conseguir em casa sem a instrução do GPS.

Já estou dormindo a algumas horas quando o ringtone do meu celular começa a tocar. Depois de piscar desorientada por alguns segundos, consigo ler o nome da minha melhor amiga no centro da tela.

- FINALMENTE! – grita ela depois que atendo com um oi – porque nunca atende essa porcaria? Vou acabar te inscrevendo num curso de como lidar com a tecnologia.

- Esqueci o carregador em casa – explico sem muito entusiasmo – cheguei de viagem hoje de manhã.

- Mal posso esperar pra saber de todos os acontecimentos, contudo – muda o tom de forma dramática- está lembrada da prova do vestido, não é?

Não, eu não estava. Tudo que tinha acontecido recentemente havia tomado um grande espaço da minha memoria, o que me faz uma péssima amiga e uma madrinha de honra pior ainda.

- Claro que estou – minto – só estou procurando minha carteira.

- Então acelera. Já está praticamente todo mundo por aqui.

- Estou chegando em dez minutinhos.

Chego em vinte minutos, depois de uma luta sem precedentes contra o amontanhado de peças no meu guarda-roupa. Estou vestindo um macacão jeans com uma regata preta simples por baixo. Com plena consciência do meu estado desengonçado, de nada me assustam os olhares críticos de todas as outras garotas que se encontram naquele salão, todas são amigas ou primas de Liz.

- O que aconteceu? – pergunta minha amiga assim que me vê – toma esse elástico para prender teu cabelo.

- Semana corrida – respondo sem obter mais nenhum questionamento.

Depois de alguns goles de champanhe, todas as convidadas começam a interagir mais e, aos poucos, vão surgindo historias sobre como são as aventuras sexuais de todas que estão nessa sala.  Eu, no entanto, preferi ficar longe do álcool por ainda estar sentido o gosto da bebida de ontem se espalhar pelo meu estômago.

- Da última vez que ele apareceu de fantasia, quase que eu chamo a verdadeira polícia – diz uma das colegas de classe arrastando risadas de todas as outras.

- No meu caso, a situação foi bem parecida – completa a outra – só que quem estava fantasiada era eu e quem levou o susto foi ele.

A prova efetiva do vestido apenas aconteceu perto das seis horas da noite.

 Assim que termino de ajustar ao meu corpo, percebo que ficou perfeito. O tecido era dourado com uma gola alta e detalhes costurados a mão espalhados perto da cauda esvoaçante. Dou alguns rodopios para observar o movimento leve da roupa, sentindo-me dentro de um conto de fadas.

A cortina do provador se abre de repente.

- Okay, acabou a festa Cinderela – diz Liz e completa com semblante aliviado – todos os vestidos estão perfeitos, mais uma etapa concluída.

- O vestido é maravilhoso – falo com sinceridade – uma amiga com bom gosto é essencial nesses momentos, por não ter que encontrar babados excessivos em sua peça de roupa obrigatória. 

- Me respeita, garota – seu tom é de brincadeira – a única com autorização para chamar atenção sou eu.

Seguimos rindo ao lembrar-se dos vestidos espalhafatosos que nossas mães nos obrigavam a usar em reuniões familiares.

- Não acredito que o jantar já é próxima semana. Devo me preocupar com o seu discurso?

- Deixe Comigo – digo lhe dando um abraço e um beijo no rosto – vai dar tudo certo.

Chego novamente ao meu apartamento, porém, segurando uma caixa branca enorme entre as mãos. Desta vez, contudo, o lugar não se encontra da forma que eu deixei ao sair. Uma figura conhecida está esparramada no sofá jogando videogame.



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