Pov. Venellope
Era quase impossível descrever o quanto eu estava nervosa, Hiro ainda estava em cima de mim o que não ajudava em nada em relação ao nervosismo, pelo contrário, o halito dele estava muito próximo do meu rosto e uma de suas pernas estava entre as minhas, e provavelmente eu estava extremamente vermelha (só eu que acho muito fofo quando uma pessoa fica toda vermelha?) (P/H: não) (P/V: CALA A BOCA).
V: Hiro, eu estou falando sério.
H: eu também
V: sai de cima de mim agora
H: não tô afim
V: eu vou gritar
H: claro, alguém vai muito escutar você gritando na parte mais afastada do condomínio.
V: Hiro, por favor, isso não é normal, não deveríamos fazer isso - vi ele se aproximar mais do meu rosto e encaixar sua cabeça no meu pescoço passando o nariz naquela área me fazendo fechar os olhos involuntariamente.
H: o que não é normal?
V: isso que estamos fazendo agora, somos irmão gêmeos.
H: e daí? – ele prendeu uma de suas mãos na minha cintura e a outra estava do lado da minha cabeça apoiando seu peso, ele deu uma leve mordida no meu pescoço e lambendo em seguida, fazendo eu sentir meu rosto queimar ainda mais e arfar de leve.
V: para Hiro
H: por que?
V: por que eu não quero
H: é mesmo? – o infeliz resolveu dar um chupão no meu pescoço, me fazendo gemer.- não parece.
Eu estava m uma situação delicada, o desejo estava competindo com a razão, e estava quase ganhando, então, em situações extremas,medidas extremas, então reuni toda a força que podia e dei uma joelhada nos países baixos dele, o que fez ele cair do sofá arfando de dor e com as duas mãos pressionando o local.
Aproveitei a oportunidade e subi correndo as escadas e entrei rapidamente no meu quarto trancando a porta em seguida me apoiando na porta, ainda sentia meu rosto arder e consegui escutar o Hiro gritando algo como ‘’você não vai escapar de mim’’, okay, acho que vou ter um ataque se eu não me acalmar agora.
Respirei fundo e fui ao banheiro, molhei meu rosto e voltei pro quarto e me joguei de qualquer jeito na cama sentindo minhas costas colidindo com o colchão macio.
Passei muito tempo olhando o teto branco,me levantei e pulei a janela, não queria passar pela sala dessa vez não ia me fazer bem.
Fui para a casa da ,Taffita que era no nosso condomínio, era umas 7 casas de distancia, toquei a campaia escutando um ,’’ já vou’’ esperei um pouco para ser puxada pra dentro pela Taffita
TF:oi
V:eai, posso passar a tarde aqui?
TF: claro mas porque?
V:tive uns problemas com o Hiro
TF:acho que vocês nunca vão mudar
É ,eu não concordaria que nunca iamos mudar Taffita, por que isso não é uma grande verdade, e eu não quero que seja
TF:, então, o que faremos?
V:sei lá, um filme?
TF:pode ser
V :e os seus pais?
TF: foram na casa de um tio meu pegar a minha prima
V: e por que você não foi junto?
TF: por que eu não quis
V:okay, vamos .
Passamos a tarde inteira assistindo filmes de terror e quase se mijando de medo, mas fazer o que né, somos retardadas.
Terminamos 3 filmes e fomos assistir a 4ª temporada de American Horror Story, realmente, em coisas de terror as pessoas tomam as piores decisões possíveis (e olha que você não está em um filme de terror Venellope ) (P/V:não entendi)(P/H:eu entendi muito bem até) (P/T:isso vale pra mim também?)(P/H: não, essa foi a melhor decisão que ela tomou)
Voltei pra casa perto das 18:00, quase pedi pra dormir com a Taffita, mas ia ser abusar demais dela, então voltei pra casa e entrei pela janela, estava tudo escuro,me joguei na cama e fiquei alguns segundos , mas levantei depois indo tomar banho , tirei minha roupa a caminho do banheiro deixando uma trilha no caminho do banheiro e dando um suspiro cansado ao passar pela porta, me olhei no espelho por um pouco tempo e entrei no Box, deixei a água bem quente, suspirei sentindo ela bater contra minhas costas enquanto apoiava minha cabeça no azulejo pensando ‘’ mas que porra aconteceu com a minha vida?’’, peguei o sabonete esfregando no meu corpo, mas do nada a porta do banheiro abriu batendo com força na parede, soltei um grito agudo e tentei tapar meu corpo, já que o imbecil entrou no meu banheiro.
V: HIRO, SAI DAQUI AGORA
H:por que? A visão tá tão boa _ mesmo através do vidro do Box consegui ver o seu sorriso malicioso me deixando com as bochechas vermelhas e quentes de vergonha, que filho da mãe.
V: sai daqui
O que ele fez foi completamente ao contrário,ele começou a tirar a camisa, deu pra perceber que ele esta usando os equipamentos, por que está com o corpo mais definido, senti minhas bochechas queimarem ainda mais por estar olhando pra ele desse jeito, e infelizmente ele percebeu também.
H: parece que eu não sou o único pervertido aqui
Eu não conseguia falar mais, eu travei completamente, e ele continuava a se despir, entrou no Box e ficou cara a cara comigo.
H: eu falei que você não ia escapar de mim Vane.
V: Hiro por favor _ não adiantava, sentia que tudo ao meu redor estava diminuindo, ele se aproximava perigosamente de mim até prensar meu corpo na parede fria fazendo minha pele se arrepiar, ele ainda estava com a calça jeans agora totalmente molhada
Ele pegou minhas Mãos e prendeu na parede em cima da minha cabeça destapando meu corpo, com uma das mãos ele segurava as minhas e outra segurava o meu queixo
H: você não vai mais fugir de mim
Hiro puxou meu queixo chocando nossas bocas iniciando uma batalha que ele comandava
Resolvi parar de resistir e me entreguei ao beijo ainda sentindo minhas bochechas quentes.
Abri meus olhos encarando o teto do meu quarto sentindo meu corpo quente e a cama molhada de suor.
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MAS QUE PORRA FOI ESSA?
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