Pov. Rancis.
Abri os olhos, virei à cabeça para a esquerda olhando o despertador, 05h55min, suspirei e sentei na cama e virei meu pescoço pra direita e pra esquerda escutando meus ossos estralarem.
Levantei, por pouco eu não piso no meu gato que estava dormindo na frente do banheiro, peguei minha escova e a pasta de dente começando o meu ritual diário de higienização (escrever isso está me dando sono) sai do banho e vesti a farda, peguei minha mochila que estava jogada perto da minha mesa de computador. Sai do meu quarto andando pelo corredor e passando pela sala e entrei na cozinha encontrando minha mãe e o pirralho do meu irmão mais novo comendo o MEU cereal.
R: mãe, por quê?
P: o que?
R: meu cereal.
P: não deu tempo de tomar café em casa.
A: mamãe quero mais.
R: vai ficar querendo pirralho, é meu. - tirei a caixa de cereal de cima da mesa.
A: mas eu sou seu irmãozinho.
R: não ligo, no meu cereal você não toca mais, nem sei por que vocês estão aqui.
P: vou precisar ir ao medico hoje, você vai levar o seu irmão pra creche e cuidar dele de tarde.
R: mas mãe, eu tenho um trabalho sabia?
P: claro que eu sei, se não tivesse não estaria vivendo sozinho, e você pode levar o seu irmão pro café.
R: não, não e não, não Posso levar essa peste pro meu trabalho.
A: mamãe, ele me chamou de peste.
R: cala boca pirralho.
P: não fale assim com seu irmão Rancis, e por favor, é só hoje – suspirei.
R: tudo bem, mas se esse pirralho me incomodar eu vou deixar ele embaixo da ponte.
A: não, embaixo de pontes tem trolls horríveis.
R: o que ele anda vendo?
P: não me pergunte – minha mãe se despediu e foi para o medico dela, observei o pequeno filhote de demônio na minha frente.
R: okay, quanto você quer pra me deixar em paz?
A: 7000 ienes e eu nem abro a boca mais hoje.
R: 5000 ienes e pronto.
A: fechado, agora me da mais desse cereal aí.
R: toma – coloquei cereal na tigela dele e separei outra tigela pra mim e um suco que tinha na geladeira.
R: onde fica a sua escola?
A: fica há xinco minutoz da xua.
R: e falta de educação falar de boca cheia.
Terminamos de tomar café, peguei minha bicicleta e levei o Asher pra creche onde ele foi direto pra um grupo de meninos brincando com hand- spinners, que modinha mais retardada.
Fui pro colégio ficando embaixo duma árvore lendo ‘’Ponto de impacto’’ até ver o pessoal se reunindo, andei até La calmamente e sentei do lado da Taffita que estava conversando com a Luise e o Turbo, eles nunca percebem que eu estou ali e eu não faço questão de avisar.
Logo a Venellope chega e se joga no meu lado no banco, suspira alto e fecha os olhos.
R: que foi?
V: tivemos um ensaio de fotos ontem, chegamos em casa, fizemos as tarefas e o Hiro me fez passar o resto da tarde fazendo exercícios, tá tudo doendo ( gente, falando sério, uma pessoa sedentária que nem eu quando faz exercícios do nada é como a maior tortura que existe, por que você mal consegue se mexer).
R: hum, que saco hein.
V: o mais estranho era que o Hiro tava toda hora gritando algo como ‘’birl’’.
R: é um meme brasileiro.
V: como você sabe disso? O Brasil é do outro lado do mundo.
R: eu tenho muito tempo livre.
L: Vane, no céu tem pão?
V: que?
TF: só responde
V: sei lá, acho que sim.
L: HA, EU FALEI.
T: eu não conheço vocês - Turbo aos poucos foi trocando de aparência ficando com o cabelo ruivo, olhos verdes e sardas, mudando sua cor para uma mais viva.
V: por que você não guarda isso pro grupo alpha?
T: você consegue guardar o seu QI pro grupo alpha?
V: Touché
~~~~TRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMM~~~~
TF: vem Rancis
R: já vou
Pov. Venellope
Fui pra sala com a Luise, todas as nossas aulas eram juntas, então tava ótimo pra mim.
Sentamos juntas dessa vez
L: pode ir falando
V: o que?
L: ijo, fala logo, onde você tava ontem de tarde, passei o dia todo te mandando mensagem, tinha um evento muito legal ontem, teve até apresentação do Vocaloid, o Ichida tava autografando mangás.
V: eu estava trabalhando
L: você trabalha no que?
V: eu sou modelo
L: QUE?
V: fala baixo, eu e meu irmão recebemos uma proposta de uma agência há mais ou menos um mês.
L: qual é a revista que vocês aparecem? Eu tenho que ver isso.
V: sei lá,não trabalhamos com revistas, é mais para imagem de marcas, esse tipo de coisa, se quiser a gente te leva lá um dia desses.
L: seu irmão parece meio retardado
V: ele só tava meio que muito idiota, mas ele pode ser até mais inteligente que eu.
L: se você tem um QI tão auto por que demorou tanto pra terminar a atividade ontem?
V: desde sempre a minha letra e a do Hiro é uma bosta, pelo que dizem é por que nossos cérebros agem mais rápido que nossos corpos, então a letra sai uma merda, eu tento melhorar isso, o Hiro não.
L: ata
V: depois cê me passa seu endereço
L: tá, te passo por telefone.
Depois disso a aula começou, Luise passou a aula toda cantando a musica do coelhinho assassino, ela pegou a primeira parte de um anime e fez o resto, e não para de cantar mais isso.
L: de olhos vermelhos, de pelos branquinhos.
Vou roubar sua alma, botar num potinho.
Potinho pequeno, apertado e feioso.
Você em desespero.
Pedindo socorro.
Tortura na frente.
Matança atrás.
Eu tenho um machado.
Te bato de mais.
Eu tenho tesouras faquinhas e tudo.
Não estou brincandooooooooooooooooooooooooooooooooooo – minutinho pra pegar fôlego-
Vai ver em um segundo.
? ? : pelo amor de Kami, para de cantar isso, eu tô começando a ficar com medo de coelhos, e a minha irmã mais nova tem um coelho.
L: o problema não é meu, De olhos vermelhos...
~~~~TRRRRRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMM~~~~
? ? : OBRIGADO KAMI – o garoto saiu correndo da sala e esbarrou no professor no caminho.
L: humf, frouxo.
Levantamos e fomos para o refeitório, comemos com o pessoal sem parar de conversar um minuto, levantei e fui para a quadra fazendo o caminho por de baixo da arquibancada encontrando o Will.
V: oi.
WL: oi Vane.
V: como está o seu irmão?
WL: ele melhorou bastante de ontem pra hoje – ele levantou do banquinho -muito obrigada.
V: mas eu não fiz nada.
WL: deu-me mais confiança – disse parando na minha frente segurando meu rosto (P/H: EU JÁ PEDI DESCULPAS PORRA) (quieta o bigode).
V: é isso que os amigos fazem.
WL: claro- ele deu um sorriso fraco pra mim – amigos (FRIEENDZOOONE) (P/TODOS: FRIEENDZOOONE) (P/WL: EU VOU REPROVAR TODOS VOCÊS).
~~~~TRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMM~~~~
V: vamos.
WL: ah, sim, sim, vamos.
Saímos de debaixo da arquibancada e fomos para caminhos diferentes, entrei na sala e deitei a cabeça na banca escutando a aula, depois eu anotaria tudo.
Pov. Rancis
Terminaram as aulas, levantei do meu lugar, teria que sair mais cedo do colégio pra poder pegar o Asher e chegar pontualmente no trabalho, guardei meus livros no armário e fui para a escadaria, pulei os cinco últimos degraus , tirei os sapatos de qualquer jeito e calcei os meus corri pra minha bicicleta e pedalei o mais rápido que pude, peguei a peste na escola e levei pro meu trabalho, expliquei a situação pro meu chefe e ele compreendeu e permitiu que ele ficasse lá, ele até gostou da mascara de bonzinho dele e disse que ele era quase minha cópia, Asher tem o rosto mais gordinho, mas o cabelo castanho escuro levantado em um topete e os olhos quase negros fazem parecer que ele é até meu filho.
Paguei um Milk- shake pra ele e o coloquei numa mesa próxima, eu trabalhava de garçom em um café, o salário não é o bastante pra eu me emancipar, mas como eu ganhei um concurso há algum tempo que era muito dinheiro, deu pra fazer isso na boa, o trabalho era só uma formalidade,e um modo de me fazer ganhar mais uma graninha , o Grupo alpha pode garantir uma bolsa pra mim, então eu guardo o dinheiro pra ser o capital inicial de algum possível negocio.
Eu e meu colega Tyson estávamos atendendo as mesas, o sino da porta tocou, e era minha vez de atender, mas não é muito animador quando a novata que já chega te irritando passa pela porta.
L: oi Rancis, bela fantasia de pinguim, Gothan não fica no Japão que eu saiba. (gay, gay, gay).
Respirei fundo, não podia ser anti- profissional.
R: por favor, me acompanhe, mostrarei sua mesa.
Virei de costas e botei ela numa mesa próxima ao balcão e perguntei qual era o pedido, mas como a vida me ama e o meu irmão também, lá vem ele colar em mim.
A: acabou o Milk- shake.
R: não vou comprar outro, estou trabalhando.
A: você tem que cuidar de mim.
R: cuidar de você, não te mimar ainda mais.
L: deixa que eu pago, qual é seu nome topetudo numero dois?
A: Asher, mas pode me chamar de amor.
R: menos, por favor, beeeeeem menos.
L: vem, senta aqui – Luise afastou a outra cadeira pra ele sentar.
R: então, qual o pedido?
L: um Chocolate ao caramelo e um Milk- shake de...
A: morango
R: o pedido logo estará à mesa.
A: pode ir embora servo.
R: Asher, menos, beeeeeeeeem menos.
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